quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

XIII Encontro Público PASC - "Um modelo de ensino profissional para Portugal"




A PASC está a promover o seu XIII Encontro Público, intitulado "Um modelo de ensino profissional para Portugal".

O encontro terá lugar no dia 7 de março, na Ordem dos Engenheiros, na Av. António Augusto Aguiar - 3º Dto., em Lisboa, e pretende alertar para os aspetos considerados essenciais ao sucesso da implementação deste modelo de ensino profissional para Portugal. Eis os pontos principais em debate:

- O  Ensino Profissional tem que ser valorizado socialmente;
- A implementação do modelo de Ensino Profissional tem que ter em conta a visão e a experiência das empresas que operam no país;
- A experiência acumulada pelos antecedentes de ensino técnico-profissional do Instituto dos Pupilos do Exército, o seu impacto nas Indústrias para a defesa e pólos tecnológicos das Forças Armadas e de Segurança e o seu potencial no âmbito da cooperação no espaço lusófono. A APDSI é uma das Associações que integra a PASC.

Veja aqui o programa do evento.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

6º Seminário Tecnológico da Quidgest



A Quidgest está a organizar o 6º Seminário Tecnológico que irá decorrer no dia 5 de março de 2013, entre as 09h00 e as 13h00, no auditório do INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, em Lisboa.

A equipa de I&D da Quidgest vai apresentar a plataforma de geração automática de código Genio e mostrar o quanto pode ser útil na resposta a algumas questões relevantes.

Haverá ainda espaço para um debate dinâmico e interativo, para o qual todos os participantes poderão trazer as suas dúvidas, ideias, sugestões e desafios.

O seminário tecnológico destina-se a responsáveis tecnológicos de clientes e parceiros Quidgest, engenheiros de software, engenheiros do conhecimento, professores universitários na área da engenharia do software, consultores tecnológicos e a quem acompanha de a evolução tecnológica ou é responsável pela adoção de tecnologias.

Saiba mais aqui.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Outras notícias: XX Semana Informática do Instituto Superior Técnico


Os alunos do curso de Engenharia de Informática e de Computadores do Instituto Superior Técnico estão a preparar a XX Semana Informática do Instituto Superior Técnico (SINFO), a realizar-se na semana de 25 de fevereiro a 1 de março de 2013, em Lisboa, no Campus da Alameda da Faculdade. Este é um evento de entrada livre.


Este evento compreende uma série de apresentações por parte de individualidades de renome nacional e internacional e de empresas de destaque na área.

Confirmadas estão já as participações de Rick Falkvinge (fundador do Partido Pirata Sueco), Rob Bishop (developer, engenheiro de produção e evangelista da Fundação Raspberry-Pi), Ray Muzyka (fundador da Bioware), Joel Spolsky (fundador do Stack Overflow) e Kevin Warwick (professor de Cibernética na Universidade de Reading),

Cada dia desta semana será dedicado ao seu próprio tema dentro da área da informática. São eles:
- 2ª-feira, 25 de Fevereiro: Digital Entertainment
- 3ª feira, 26 de Fevereiro: File Sharing and Piracy
- 4ª-feira, 27 de Fevereiro: Software Engineering
- 5ª-feira, 28 de Fevereiro: Cybernetics & Bioengineering
- 6ª-feira, 01 de Março: Path/to/Success

Assim, em cada dia da SINFO haverá apresentações temáticas, palestras individuais, painéis de discussão, workshops e ainda uma exposição tecnológica, promovendo o contacto direto entre empresas e visitantes. A XX Semana Informática também vai incluir uma exposição de tecnologia na qual as empresas vão dar a conhecer aos alunos os seus serviços, projetos e oportunidades de emprego.


Este evento é organizado exclusivamente por estudantes e não tem fins lucrativos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

I Congresso da Cidadania Lusófona



O I Congresso da Cidadania Lusófona vai realizar-se na Sociedade de Geografia, em Lisboa, nos dias 2 e 3 Abril.

Subordinado ao tema "A Afirmação da Sociedade Civil", o congresso vai juntar Associações da Sociedade Civil de todo o Espaço Lusófono (que congrega não só os países da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, como também as diversas regiões com ligações históricas a esta Comunidade, e ainda as diversas Diásporas lusófonas).

Entre os objetivos do congresso está a promoção do conceito de "Cidadania Lusófona" num diagnóstico sobre o estado da Sociedade Civil em todos os países e regiões do Espaço Lusófono, tendo em conta os diversos fatores que condicionam a sua devida afirmação (relação com o Estado, representação política, liberdade económica, associativismo cultural e cívico, bem como a presença na comunicação social).

Nestes dois dias a organização pretende também promover a criação de uma Plataforma de Associações Lusófonas (PALUS), que congregue Associações da Sociedade Civil de todo o Espaço Lusófono através de plataformas setoriais, que agreguem as Associações da Sociedade Civil de todo o Espaço Lusófono conforme a área de interesse de cada uma delas.

O "I Congresso Internacional da Cidadania Lusófona" está aberto a todas as Associações da Sociedade Civil do Espaço Lusófono.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Fomentar as TIC traz ganhos de produtividade



A APDSI concluiu, na edição de quarta-feira, 6 de fevereiro, do Observatório da Economia da Informação em Portugal, dedicado ao tema "Investimento em TIC", que fomentar as Tecnologias de Informação e Comunicação traz significativos ganhos de produtividade.

Esta conclusão é sustentada pelo documento elaborado por Joaquim Alves Lavado, um dos membros do Grupo de Alto Nível da APDSI, que reflete a observação feita sobre o investimento nas TIC em Portugal e noutros países, bem como a sua importância no mercado de trabalho nacional, onde predominam as pequenas e médias empresas.

No documento apresentado, cujos dados estatísticos remontam ao período correspondente a 2000-2009, conclui-se que o investimento nas TIC oscila com o comportamento da economia mas tem um grande efeito sobre a produtividade. A crise dot.com, caracterizada pelo declínio da Internet comercial, é apontada como a responsável pelo abrandamento do investimento neste setor em 2003.

Hoje em dia, para Joaquim Alves Lavado é necessário haver um equilíbrio entre investimento, oferta e consumo: "Para aumentar a produtividade das empresas tem de se fazer um investimento em TIC mas tem de ser feito em software e só depois em computação e telecomunicações e Portugal não faz isso, faz exatamente o contrário; em Portugal investe-se na informática de consumo", observou.

Portugal é, também, o país que menos investe em capital de risco para otimizar as TIC, só com uma percentagem entre os 5 e os 6%.

De entre as várias recomendações apontadas pela APDSI ao nível nacional, resultantes da análise dos indicadores, destacam-se o fomento do investimento em TIC mais centrado no software, a priorização das políticas de banda larga e o recurso ao capital de risco. "Capital humano, capital físico e progresso técnico são os três vetores nos quais assenta a evolução das indústrias", disse Joaquim Alves Lavado, na sessão da APDSI, onde acrescentou que a gestão de empresas e as indústrias de cultura e informação são as que fazem um maior investimento em TIC (entre os países da OCDE).

A apresentação desta sessão, cujas conclusões e recomendações foram apresentadas na sede da APDSI, já está disponível online no sítio na Web da Associação.

A primeira parte desta sessão sobre "Mercados dos Produtos e Serviços da Informação" foi apresentada em julho do ano passado.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Europa 2020 - Uma oportunidade para o desenvolvimento da Sociedade da Informação em Portugal


Portugal está a viver tempos muito difíceis do ponto de vista económico e social e o processo de ajustamento que se está a atravessar terá que assegurar obrigatoriamente uma maior coesão, combatendo fatores desagregadores da economia e da sociedade, como o desemprego, a desertificação do interior e a erosão progressiva da classe média, com as consequentes assimetrias na sociedade e o empobrecimento generalizado do país.

Paradoxalmente as tecnologias da informação e comunicação (TIC) podem por um lado ser geradoras de assimetrias sociais ao poderem contribuir para o agravamento do desemprego a curto prazo e a acumulação rápida de riqueza devido a aumentos significativos de produtividade, mas ao mesmo tempo podem dar respostas que ajudem ao aumento de qualificações profissionais e a preservar o tecido empresarial através da melhoria dos processos de trabalho e do aumento da produtividade, criando mais valor e novas necessidades na economia e gerando novas e melhores oportunidades profissionais.

Existe ainda um enorme potencial de modernização através da introdução das TIC nas cadeias de valor das pequenas e médias empresas, que constituem a grande maioria do tecido empresarial do nosso país. Qualquer estratégia de crescimento da economia em Portugal terá de ter particular atenção a este grupo de empresas capaz de inovar e gerar emprego qualificado. É importante encontrar respostas que atuem ao nível dos principais desafios enfrentados por estas empresas, como a racionalização de custos e procura de eficiência e a inovação, nomeadamente no que se refere à criação de novos produtos e serviços, assim como novos processos de gestão mais participativos, globalizados e em rede.

Portugal comparativamente com  a maioria dos países mais desenvolvidos dispõe de tecnologia e infraestruturas suficientemente avançadas para sustentar o desenvolvimento mais acelerado da sociedade da informação, mas falta desenvolver a capacidade para aplicar esses recursos e a lucidez política para encarar as TIC como parte da solução em direção a processos mais inteligentes e produtivos e não apenas como um problema ou um centro de despesa a ser cortado de forma indiscriminada no curto prazo.

A APDSI encara o Europa 2020 como uma oportunidade para se mobilizarem esforços radicais de transformação do Estado e da economia portuguesa, através da utilização cada vez mais generalizada e inteligente de sistemas e tecnologias da informação capazes de melhorar a qualidade de vida dos portugueses e reforçar a sua coesão social.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Estatísticas relacionadas com a Sociedade da Informação no mundo em 2012


Está já disponível mais uma edição do manual "Measuring the Information Society", da responsabilidade da Internacional Telecommunication Union - ITU - para o ano de 2012.

É a quarta edição desta publicação que se propõe, anualmente, a monitorizar o desenvolvimento da Sociedade da Informação socorrendo-se, para tal, de dados estatísticos da OCDE, da UNESCO e das Nações Unidas entre outras entidades de abrangência internacional.

Este ano são apresentados no manual um conjunto de dados e análises sobre a receita e os investimentos no sector das TIC, e é proposta uma nova metodologia para medir o limite da capacidade mundial de telecomunicações.

Em jeito de balanço e comparativamente ao ano passado, a publicação constata, em 2012, a quase universal utilização das TIC. Grande parte dessa conectividade é atribuída ao crescimento da banda larga móvel e dos seus dispositivos.

No entanto, nem tudo é perfeito: "Na verdade, as disparidades de desenvolvimento das TIC entre países continuam a ser substanciais, com valores que são, em média, duas vezes superiores nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento", nota Brahima Sanou, diretor do Telecommunication Development Bureau (BDT) da International Telecommunication Union.

Pode descarregar aqui, gratuitamente, o livro de 2012 e recordar aqui as compilações do ano passado.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Petição Pública da PASC


Está disponível a petição pública "Contra o Uso Abusivo do Termo Sociedade Civil pelo Governo da República" para assinatura, na sequência da Carta Aberta enviada pela PASC - Plataforma Activa da Sociedade Civil - ao Primeiro-Ministro de Portugal.

A PASC - Plataforma Ativa da Sociedade CIVIL repudia a utilização "abusiva" da designação "Sociedade Civil" pelo Governo da República.

"Em 15 de janeiro o Primeiro-Ministro de Portugal manifestamente incapaz de diálogo político e social, incapaz de comunicar com a sociedade portuguesa cada vez mais "cegamente" isolado, decretou que Sociedade Civil se reduz a meia dúzia de secretários de estado, uns quantos antigos ex-governantes e deputados e alguns cidadãos mais próximos, tudo num total de cerca de trinta pessoas. O senhor Primeiro - Ministro promoveu esta reunião porque pensou, erradamente, que bastaria este exercício para legitimar, através da utilização indevida da designação "Sociedade Civil", o seu exercício de "Refundação do Estado" este, que por sua vez, serve de slogan para justificar mais cortes discricionários, por agora mais quatro mil milhões de euros. Este facto não se pode repetir», descreve a PASC na apresentação do manifesto que antecedeu a petição pública "Contra o Uso Abusivo do Termo Sociedade Civil pelo Governo da República".

Por isso a PASC - Plataforma Ativa da Sociedade Civil manifestou junto do Primeiro Ministro a sua posição, com a legitimidade de quem, como muitos outros portugueses, se preocupa com Causa de uma cidadania activa e participativa em Portugal. A APDSI é uma das Associações que integra a PASC.

Pode assinar a petição aqui.