terça-feira, 24 de novembro de 2015

Conversas de Fim de Tarde: "Big Data: Big Opportunity? Big Trouble?"



O Centro Nacional de Cibersegurança, em conjunto com a APDSI e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, promove, no dia 30 de novembro, mais uma edição das Conversas de Fim de Tarde, desta vez dedicada ao tema "Big Data: Big Opportunity? Big Trouble?".

O evento vai contar com as as intervenções de João Mendes Moreira, da Faculdade de Engenharia UP, de Wilson Lucas, do Instituto de Informática, e de João Albergaria Resende, da WeDo Technologies.

A sessão vai decorrer no Anfiteatro Nobre da FEUP, entre as 15h30 e as 17h30. A participação no encontro é gratuita e não está sujeita a qualquer inscrição prévia.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Conferência "Privacidade e Segurança na Sociedade da Informação - Lições Aprendidas 2015"



A APDSI vai realizar a conferência "Privacidade e Segurança na Sociedade da Informação - Lições Aprendidas 2015" na quarta-feira, 16 de dezembro, entre as 9h15 e as 13h00, no Auditório da Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa.

O encontro é organizado pelo Grupo Segurança na Sociedade da Informação (GSSI) da Associação que pretende promover, junto dos decisores e cidadãos em geral, a necessidade de atualização de informação relativa à realidade vivida e observada nos domínios de Privacidade e Cibersegurança no último ano, quer em Portugal quer na União Europeia, e debater acontecimentos e ações que vários intervenientes perspetivam relativamente ao futuro neste domínio.
  
Em debate vão estar questões como a privacidade, proteção de dados pessoais, segurança da informação, cibersegurança e consciencialização de cidadania, cobrindo a atualidade, o que surgiu de novo, o que emergiu e as tendências que se evidenciam ou que despontam. Para que esta discussão seja representativa é fundamental ter-se em conta as diferentes perspetivas de várias entidades e organizações que vão marcar presença na conferência.

Consulte o programa já disponível aqui.

Entretanto já pode garantir a sua presença no próximo dia 16. A participação na conferência é gratuita. Todas as inscrições estão sujeitas a inscrição prévia aqui e ficarão condicionadas à disponibilidade de lugares do auditório.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Workshop "Geocompetitivo 2015 - Partilha de SIG em Serviços de Utilidade Pública"



A APDSI realizou, a 18 de novembro, o workshop "Geocompetitivo 2015 - Partilha de SIG em Serviços de Utilidade Pública", sob a coordenação do Prof. Mário Rui Gomes.

O workshop serviu para debater a atual partilha de informação geográfica, como atitude potenciadora do retorno dos investimentos feitos pelas diferentes organizações que dela necessitam e que estabelece, à partida, boas práticas colaborativas entre os operadores. Ainda sem uma estratégia devidamente prevista na lei, a partilha no Sistema de Informação Geográfica (SIG) foi unanimemente considerada uma espécie de "fórmula mágica".

Ana Isaías, da Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM), começou por apresentar o SIC - Sistema de Informação Centralizada - através do qual diz que a Autoridade «espera que haja informação correta sobre o que existe em cada sítio, minimizando, assim, os custos». O SIC assenta num princípio de partilha de informação e reciprocidade, e podem aceder ao sistema as entidades «que assegurem o cumprimento das obrigações de informação que o integram», uma vez que o SIC é, segundo a responsável, «desejavelmente onde está a informação mais eficiente sobre cadastro e alojamento de redes e comunicações eletrónicas, por exemplo».

O SIC é a plataforma web de referência no acesso à informação, por parte de todas as empresas de comunicações eletrónicas, sobre as infraestruturas aptas ao alojamento das respetivas redes em conformidade com o previsto no Decreto-Lei n.º 123/2009, de 21 de maio, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 47/2013, de 10 de julho.

O cadastro contém informação completa e georreferenciada sobre os procedimentos e condições aplicáveis ao acesso e utilização das infraestruturas aptas, informações dos anúncios de construção de novas condutas e informação sobre os procedimentos e condições de que depende a atribuição de direitos de passagem para a construção das tais infraestruturas aptas. «Existe um período de tempo em que entidades concorrentes podem manifestar interesse num anúncio de construção», esclarece Ana Isaías.

A apresentação de Ana Maltez, da PT Portugal, começou por situar na história a ferramenta de georreferenciação de cadastro que «começou em 2000 em Mapguide da Autodesk. Inicialmente tinha uma cartografia só vetorial». Daqui, a ORAC - Oferta Regulada de Acesso a Condutas, surge como uma das propostas de maior sucesso, uma vez que integra diferentes componentes do serviço que permite aos operadores acederem a informação que lhes é crucial. As ofertas de acesso à infraestrutura da MEO foram consideradas pela Comissão Europeia um caso de sucesso ao nível europeu.

A ORAC é um portal que permite aceder a plantas de abrangência nacional e informação detalhada sobre condutas, explica Ana Maltez: «É uma oferta estruturada, com informação muito técnica, que outros operadores podem utilizar além do setor das telecomunicações».

Todo o sistema SIG tem que estar em constante atualização porque é a base de todo o trabalho; os ficheiros têm de ser sempre publicados em todas as fases de estudo. Isso fez com que fossem criados mecanismos internos com a possibilidade dos prestadores de serviços também poderem atualizar informação, esclareceu Bruno Abrantes, da NOS Comunicações. Sobre a partilha, o representante da NOS considera que devia haver «uma plataforma acessível que permitisse que o processo fosse mais célere. A rede só é expandida quando se conseguem conciliar autorizações». A marca cruza informação com a ORAC e reconhece que ao fazê-lo consegue ser mais assertiva nas propostas que apresenta ao mercado. «Sobre a partilha de informação, o mesmo operador tem que fazer um levantamento das infraestruturas que vai usar, registá-las e só depois perceber da viabilidade das suas intenções. O pior é que qualquer outro operador tem de fazer o mesmo trabalho», lamenta.

Álvaro Oliveira, da Vodafone Portugal, segue a mesma linha de pensamento e considera que a ORAC é a «mais bem definida oferta de referência». As ferramentas de Serviço de Informação Centralizada na Vodafone começaram a ser desenvolvidas em 2007 mas só tiveram maior impacto na empresa quando começou o projeto de fibra. Nessa altura foi necessário saber exatamente onde estão as infraestruturas. «O SIC permite ter uma melhor estratégia. Facilmente consigo ter acesso ao mapa e distribuir o esforço de maneira mais assertiva, ter um maior controlo de qualidade e é ainda uma ferramenta importante para as estatísticas, permitindo tomar decisões mais rapidamente e mais esclarecidas, com mais conhecimento de causa. O fenómeno base é de competição mas também de cooperação», descreve o responsável da Vodafone.

Já no painel de SIG dedicado à partilha das Águas, Energia e Mobilidade, Luís Alexandre Correia, da Infraestruturas de Portugal, assegura que 90% da informação rodoviária já está centralizada numa base de dados, com 26 mil quilómetros de rede representada geograficamente, e sublinha que a partilha só é possível se a organização tiver confiança e uma boa referência das suas informações. «Os conteúdos geográficos foram integrados e há uma tendência evolutiva, nomeadamente entre os colaboradores da Refer nos acessos ao sistema SIG», afirma Luís Alexandre Correia. As soluções SIG Móvel são outra aposta da Infraestruturas de Portugal para o futuro onde quer continuar a privilegiar as permutas.

Jorge Lopes, da Brisa Auto-Estradas de Portugal, reconhece que o Sistema de Informação Geográfica «alavanca as operações de patrulha que estão assentes no centro de coordenação operacional». A Brisa, para operar e manter a rede, dispõe de um conjunto de sistemas de informação que usam um spatial reference data único e serviços de informação geográfica. Atualmente a Brisa não partilha qualquer SIG (dados ou serviços) para o domínio da mobilidade ou outro setor.

À semelhança do que acontece na Brisa Auto-Estradas de Portugal com o tráfego, também há muitas infraestruturas de tratamento e bombagem de condutas de água, geograficamente distribuídas, e cujo cadastro e ferramentas de gestão são essenciais à atividade que a Aquasis / AdP - Águas de Portugal desenvolve. Segundo José António Pestana, o grupo investiu mais de sete mil milhões de euros para ter níveis elevados de qualidade no país. Para tal, o SIG tem um importante papel no garantir da permanente atualização do cadastro com base naquilo que os empreiteiros vão produzindo e, posteriormente, a garantir o acesso à informação por parte de todos os colaboradores, nomeadamente através da Intranet. «Os ganhos são vários quer na componente ambiental, social ou económica», assegura José António Pestana.

Na apresentação de Jorge Mendes Santos, da EDP Distribuição, percebemos que o SIG da EDP será dos mais antigos, já que data de 1976, tendo todos esses registos iniciais começado num arquivo em papel. O SIG da EDP tem informação técnica e geográfica sobre os seis milhões de clientes que a empresa serve, bem como informação sobre as Redes Energéticas Nacionais (REN) e autarquias, «o que resulta em bases de dados que vão além dos quatro terabytes mas, para isso, trabalhámos afincadamente no SIG. Boas práticas a reter? Selecionar informação e filtrar a que é mais importante», aconselha o responsável, que admite que a EDP tem muitas vantagens ao estabelecer sinergias, como a rapidez na troca de informação e rigor na sua apresentação.

Por oposição, na Galp Energia o SIG só nasceu há cerca de cinco anos e hoje integra-se com o sistema comercial e o sistema de gestão de ativos, como o apoio à manutenção. «A identificação de ramais afetados e válvulas a fechar nessa circunstância é um dos resultados mais práticos do recurso ao SIG», diz José Catela Pequeno. A Galp Energia também partilha a sua informação, através do seu sítio na web ou, em maior pormenor, sob registo a quem necessitar de outros dados e funcionalidades.

"Partilha da Informação: presente e futuro" foi o painel que encerrou o workshop e que contou com os seguintes oradores: Nuno Santos, da CGI TI Portugal, Nuno Leite, da ESRI Portugal, Victor Ferreira, da Associação OSGeo Portugal, Hugo Dias, da PH Informática e Nuno Xavier, da Câmara Municipal de Lisboa. Uma das principais conclusões a que o grupo chegou é que o SIC só tem utilidade pública se estiver atualizado e se puder ser contextualizado. Afinal, o desenvolvimento da Sociedade da Informação deve ser o mote e a inspiração para a partilha de dados, uma vez que os custos têm sempre consequências no preço dos serviços para o consumidor final.

O encontro decorreu em Lisboa, no Auditório da Escola Profissional Gustave Eiffel, no Campus Académico do Lumiar, e teve o coffee-break servido pelos alunos de "Técnica de Restauração e Bar" da Escola Gustave Eiffel.

Veja aqui as apresentações dos oradores.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Fórum para a Sociedade da Informação - Acessibilidade Web 2015



A APDSI e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., realizam, a 3 de dezembro, o Fórum para a Sociedade da Informação - Acessibilidade Web 2015. O encontro realiza-se na Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa, entre as 14h30 e as 18h00.

O Fórum da Acessibilidade Web pretende lançar um amplo debate sobre as necessidades de acessibilidade específicas que os cidadãos com alguma deficiência ou incapacidade têm e quais as ideias, medidas e projetos que estão a ser discutidos e implementados atualmente para colmatar a situação.

De salientar que, na edição de 2015, vai ser feita a entrega de prémios de “Boas Práticas em Acessibilidade Web” que visa premiar os sites que melhor cumprem as regras de acessibilidade.

De acordo com dados da Comissão Europeia, existem cerca de 50 milhões de cidadãos europeus com deficiências que necessitam de ter acesso a conteúdos web (UE 2010). Segundo fonte da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD 2010), um milhão desses potenciais utilizadores estão em Portugal o que inspira a APDSI e a FCT a colocarem o tema entre as prioridades dos responsáveis pelos sítios na web de empresas e instituições.

A acessibilidade web pode ser analisada em várias dimensões: ética no que respeita aos direitos à igualdade de acesso, social tendo em conta o envelhecimento da população mas também económica tendo por base o potencial económico de todas as pessoas envolvidas.

Recorde-se que, no ano passado, foi apresentado o estudo “Acessibilidade Web - Ponto de situação nas empresas portuguesas 2014”, da autoria de alunos e professores da UTAD (Universidade de Trás os Montes e Alto Douro), e membros do Grupo de Negócio Eletrónico (GNE) da APDSI, além de terem sido dadas dicas para os programadores informáticos melhorarem a acessibilidade dos sites que constroem. 

A inscrição é gratuita mas obrigatória. Todas as inscrições estão sujeitas a inscrição prévia aqui e ficarão condicionadas à disponibilidade de lugares do auditório.

Consulte o programa completo já disponível no sítio na web da APDSI.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

ESPAP organiza Conferência Anual de Serviços Partilhados e Compras Públicas - Desafios de Futuro



​A eSPap promove, no dia 2 de dezembro, a segunda edição da Conferência Anual de Serviços Partilhados e Compras Públicas - Desafios de Futuro, no Centro de Congressos de Lisboa, Junqueira.

Tal como na primeira edição, a conferência vai contar com intervenções de reputados especialistas nacionais e internacionais.

Em debate vão estar temas como ​"Os desafios das Compras Públicas", "Mais valor nas TIC do Estado", "A nova visão financeira do Estado" e "Reinventar o Papel dos Recursos Humanos". Nas sessões plenárias vão ser abordados os temas "Serviços Partilhados: A Inovação em Rede" e "Serviços Partilhados: Novas soluções para melhores organizações".

Aceda ao formulário online de inscrição e submeta o seu pedido de registo.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Nomeados para o Prémio de Boas Práticas em Saúde | 9.ª Edição



Já está disponível a lista dos projetos nomeados para a edição de 2015 do Prémio de Boas Práticas em Saúde (PBPS) e Melhor Poster Científico. A informação é da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar.

Brevemente serão disponibilizadas informações sobre o local do encontro onde vai decorrer a entrega do prémio.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

14.º Fórum da Arrábida da APDSI (2015) | "Repensar o Futuro da Sociedade da Informação - Mercado Único Digital Europeu: transformações económicas, competências e empregabilidade"



A APDSI realizou, no dia 16 de outubro de 2015, o 14.º Fórum da Arrábida subordinado ao tema "Repensar o Futuro da Sociedade da Informação - Mercado Único Digital Europeu: transformações económicas, competências e empregabilidade". Este 14.º Fórum da Arrábida veio na continuidade dos encontros anuais realizados desde 2002 e teve como objetivo voltar a reunir um conjunto de personalidades que, em conjunto, refletiram e exploraram novas ideias sobre o que será o futuro da SI e do Conhecimento em Portugal, num mundo cada vez mais complexo.

Veja as apresentações já disponíveis no sítio na web da APDSI.

Um tema tão clássico como atual é o da relação entre as tecnologias e o emprego. Sabe-se que as tecnologias, e em particular as tecnologias que caraterizam a SI, destroem emprego, por exemplo substituindo tarefas administrativas por processamentos informáticos; sabe-se também que criam emprego, o chamado "Emprego Digital" que, a propósito, tem merecido uma especial atenção da Comissão Europeia, traduzida em Portugal pela iniciativa "Coligação Portuguesa para a Empregabilidade Digital".

O desenvolvimento da SI, apesar do que muitos profetizaram, não gerou hordas gigantescas de desempregados, nem originou uma "sociedade do lazer", decorrente de reduções massivas dos horários de trabalho. Contudo, também sabemos que o futuro não é necessariamente igual ao passado e que enfrentamos atualmente níveis de desemprego estruturalmente elevados.