domingo, 14 de setembro de 2014

«Disrupção»


 
Já ando para fazer este post há meses, movida pelo trabalho de um Grupo da APDSI, que integro, onde o «disruptivo» aparece com frequência, e foi ao ler, a meu ver, o excelente artigo   «CRÍTICA DA RAZÃO IMPURA | Esta ‘crise’ é civilizacional. O período à nossa frente é de luta sem quartel.», de João Caraça, de 12 de setembro no Público, que disse para mim mesma, é agora. Deste artigo a passagem despelotadora (destaque nosso):«(...) No continente europeu apenas os russos e os franceses possuem um poder nuclear autónomo (estes, graças ao general de Gaulle); o resto ‘repousa’ maioritariamente sob a égide da aliança atlântica ou mesmo na existência de bases militares americanas, como acontece em solo alemão. Mas o mundo não pára - talvez nesta perspectiva melhor se percebam os porquês da questão nuclear iraniana e porventura se entenda como a guerra no Médio Oriente traz um tão perigoso potencial de disrupção.
Creio que o capitalismo como sistema histórico encontrou o seu fim (o que não quer dizer que desapareça de hoje para amanhã) e que Francis Fukuyama se enganou redondamente ao não qualificar o seu “fim da história” como “o fim da história moderna”.(...)».
Mas centremo-nos no mundo dos negócios e das organizações em geral,  e na tecnologia e inovação, e comecemos com o livro da imagem, considerado um clássico: «The Innovator’s Dilemma is the revolutionary business book that has forever changed corporate America. Based on a truly radical idea—that great companies can fail precisely because they do everything right—this Wall Street Journal, Business Week and New York Times Business bestseller is one of the most provocative and important business books ever written. Entrepreneurs, managers, and CEOs ignore its wisdom and its warnings at their great peril». +. Depois, este artigo, de Judith Shulevitz,ou seja:  «Don’t You Dare Say "Disruptive" It's the most pernicious cliché of our time».  Começa assim:
«Sometimes buzzwords become so pervasive they’re almost inaudible, which is when we need to start listening to them.Disruptive is like that. It floats in the ether at ideas festivals and TED talks; it vanishes into the jargon cluttering the pages of Forbes andHarvard Business Review. There’s a quarterly called Disruptive Science and Technology; a Disruptive Health Technology Institute opened this summer.Disruptive doesn’t mean what it used to, of course. It’s no longer the adjective you hope not to hear in parent-teacher conferences. It’s what you want investors to say about your new social-media app. If it’s disruptive, it’s also innovative and transformational». Continue a ler.
Por fim, «A gallery of disruptive technologies» da Mckinsey: neste endereço. E a rematar mesmo, outro artigo, na revista Veja:  «Disruptivo: aquilo que chuta traseiros» que, aliás, remete para o artigo de Judith Shulevitz.

Pensando bem, com este post apenas quisemos inventariar para a discussão. Nada melhor que uma boa discussão !

 

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