terça-feira, 30 de março de 2021

APDSI divulga conclusões do Digital Day 2021: Os Estados-Membros da União Europeia comprometeram-se com as principais iniciativas digitais para a Década Digital da Europa


No dia 19 de março, realizou-se o Digital Day 2021 (“Dia Digital 2021”). Este evento, um dos mais emblemáticos da Presidência portuguesa na área digital, foi organizado conjuntamente pelo Comissário da União Europeia para o Mercado Interno, Thierry Breton e pela Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (PPUE).

Neste evento, foi dada particular atenção às seguintes Declarações Ministeriais:

  • “A Green and Digital Transformation of the EU” (Declaração sobre a Transição Verde e Digital da UE) que estabelece uma série de ações para mobilizar investimentos em tecnologias limpas e digitais, visando acelerar a ação climática, ajudar a criar empregos e crescimento e a permitir que a Europa saia da crise COVID-19 mais forte, mais ecológica e mais resiliente.
  • “European Data Gateways as a key element of the EU’s Digital Decade” (Declaração sobre Estratégia Europeia de Plataformas de Entrada de Dados) que pretende explorar o potencial da Europa para se tornar um hub de dados de classe mundial, focando-se na conectividade internacional através de cabos terrestres e submarinos, comunicações por satélite e outras infraestruturas de dados vitais.
  • “EU Startup Nations Standard” (Declaração sobre Padrões da UE para Nações “Startup”) que expressa a vontade política e o compromisso da UE de atuar no sentido de garantir que todas as startups e scaleups europeias beneficiem das melhores práticas que sustentam os ecossistemas de startups de maior sucesso da Europa e do mundo.

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Da agenda do evento consta ainda uma Declaração adicional “Green Digital Coalition” dirigida à indústria e aos CEO de empresas, no sentido de se comprometerem com ações específicas para acelerar a transição do setor de TIC para uma economia descarbonizada, circular e sem poluição e, ao mesmo tempo, contribuírem para uma economia inovadora, sustentável e resiliente.

Links úteis:

quarta-feira, 24 de março de 2021

APDSI divulga inquérito no âmbito do Estudo sobre impacto da COVID-19 na comunidade SI da APSI

 


A Associação Portuguesa de Sistemas de Informação (APSI) – uma associação de natureza técnico-científica formada na sequência de um conjunto de interações entre vários interessados no domínio dos sistemas de informação ligados a instituições de ensino superior – encontra-se na fase de inquérito

Em colaboração com a AIS, a APSI deu início ao estudo do impacto da COVID-19 na nossa comunidade.  Agradecemos a participação a todos que já responderam ao questionário, mas ainda falta um número significativo de membros da comunidade participar.

Dada a importância deste estudo, e contributo para a comunidade internacional, releva-se a importância da participação de modo a obter um maior número de respostas.

As respostas estão a ser recolhidas até ao dia 31 de março através do link: http://inqueritos.dsi.uminho.pt/index.php/166846?lang=pt

Para mais informações consulte o website da APSI.

 

SAVE THE DATE | APDSI organiza MeetOn sobre “Transição Digital @ Economia Circular”

 


APDSI realiza meeton sobre economia circular em tempo de transição digital

Inscrições abertas

Lisboa, 24 de março de 2021 – A APDSI dá continuidade aos seus eventos online e realiza o seu próximo MeetOn sobre “Transição Digital @ Economia Circular”, no dia 08 de abril (quinta-feira), às 18:00 horas.  Inscrições aqui: https://pt.surveymonkey.com/r/meeton-apdsi-economia-circular

A Economia Circular é um dos pilares para o combate às alterações climáticas e na luta por um desenvolvimento mais sustentável do planeta, na senda dos objetivos definidos pela ONU. Na Europa foram aprovados o Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) e o Plano de Ação para a Economia Circular que têm tido em Portugal o suporte do Governo através do Ministério do Ambiente. Estas iniciativas políticas têm sido acompanhadas pelas empresas e autarquias que têm desenvolvido diversas iniciativas nesta área. Esta é uma das áreas onde as tecnologias digitais mostram uma grande capacidade de apoio e de transformação dada a maior complexidade na gestão dos recursos e na articulação das cadeias de valor. A atualidade e importância do tema para a sociedade levaram a APDSI a lançar o desafio de uma reflexão, através deste MeetOn, sobre o impacto da transição digital na área da economia circular.

Neste MeetOn, a APDSI contará com as participações de Ana Sofia Vaz e Paula Freixial, Especialistas em economia circular do Gabinete da Secretária de Estado do Ambiente, de Sofia Santos, Sustainable & Climate Finance Specialist, de Gonçalo Amorim, CEO da BGI – Building Global Innovators, uma empresa incubadora de startups com grande foco na área da Economia Circular, de João Wengorovius Meneses, Secretário Geral do BCSD Portugal, e de Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova (a confirmar). A coordenação da sessão estará a cargo de Miguel Brito Campos, Vogal da Direção da APDSI.

A APDSI dará sempre palco à partilha de experiências e de boas práticas.

Reserve o dia na sua agenda e faça a sua inscrição aqui.

Esta nova modalidade digital de evento permite à APDSI dar continuidade à sua missão de promoção e desenvolvimento da Sociedade da Informação e Conhecimento em Portugal, servindo como plataforma agregadora, de proximidade e de contacto entre os seus diversos stakeholders.

Os MeetOn são eventos curtos, informais e direcionados para uma temática específica – à semelhança dos MeetUp – mas com participação a distância, através de uma plataforma de videoconferência (Zoom).

terça-feira, 23 de março de 2021

APDSI divulga Webinar “Big Data Analytics nos Cuidados de Saúde” da redeSAÚDE

 


A APDSI divulga o 3.º Webinar sobre “Big Data Analytics nos Cuidados de Saúde - onde estamos e para onde vamos” da redeSAÚDE, inserida no contexto das Redes Temáticas Interdisciplinares da Universidade de Lisboa (ULisboa), no próximo dia 22 de abril, às 18:00 horas.

O evento será moderado por Maria Helena Monteiro, Professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas  da Universidade de Lisboa, membro da Comissão Coordenadora da Rede Saúde, coordenadora do eixo Sistema de Saúde e Transição Digital da referida Rede e Presidente da Direção da APDSI.

Por Big Data Analytics entendem-se soluções digitais baseadas em tecnologias que permitem capturar, validar, transformar e armazenar dados de várias origens e de elevados volumes, por diferentes meios, bem como tirar partido de processadores de algoritmos de elevada complexidade, no tratamento dos dados, gerando informação e resultados em tempo real, algo impensável há uns anos. 

Nos últimos tempos, a Europa e a OCDE têm vindo a dar visibilidade ao poder das tecnologias digitais na transformação da economia e da sociedade, estando os dados na origem e no centro destas mudanças. A medicina personalizada, a mobilidade e a governance dos sistemas de saúde têm perspetivadas inovações orientadas a dados.

Para responder à questão de como agir para acelerar a adoção e a implementação destas soluções, tentaremos responder às seguintes perguntas:

  1. Qual a importância reconhecida ao Big Data para a Gestão da Saúde e dos Sistemas de Saúde?
  2. A adoção das soluções de Big Data na Saúde depende principalmente de Políticas Públicas, desenhadas para um melhor desempenho do setor, ou apenas das estratégias de cada entidade (pública ou privada)?
  3. Quais os principais fatores que influenciam a adoção das soluções de Big Data no setor da Saúde?

O webinar proporcionará um debate sobre estas questões e, para tal, são, desde já, nossos convidados (por ordem das respetivas intervenções):

  • Luis Goes Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração dos SPMS-Serviços Partilhados do Ministério da Saúde
  • Luís Antunes, Data Protection Officer na Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e Professor no Departamento de Ciência de Computadores na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
  • Francisco Rocha Gonçalves, Economista e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
  • Paulo Sousa, CEO da Maxdata, PhD em Ciência da Computação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
  • Arlindo Oliveira, Professor do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, Presidente do INESC, Researcher of INESC-ID e Member of the Board of CGD

Neste webinar, pretende-se juntar elementos da comunidade académica, parceiros estratégicos e peritos em torno deste tema estratégico e de atualidade para todos os que se preocupam com o desenvolvimento de atividades de investigação, desenvolvimento e inovação na área da SAÚDE.

redeSAÚDE visa contribuir para o desenvolvimento da interface entre a Ciência e as Políticas Públicas, estimulando a ação colaborativa para dar resposta a objetivos nacionais e internacionais, através de uma rede estratégica de parcerias na área da Saúde e da participação em plataformas externas, nomeadamente no “Lisbon Living+” e “EIT Health”.

Inscreva-se aqui.

Poderá consultar o programa aqui.

segunda-feira, 22 de março de 2021

APDSI participou no Programa de workshops de cocriação de propostas coordenado pela Rede Nacional de Administração Aberta

 


No âmbito das atividades da OGP Portugal, está em curso o desenvolvimento do II Plano de Ação Nacional de Administração Aberta (PANAA), através da cocriação de compromissos que visem reforçar a aplicação dos princípios da Administração Aberta e potenciar a relação entre o Estado e os cidadãos.

 

A APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação organizou em conjunto com a AMA – Agência para a Modernização Administrativa, a PASC – Casa da Cidadania, a Transparência e Integridade e a ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários), um ciclo de workshops de Cocriação de Propostas para o II Plano de Ação Nacional de Administração Aberta, coordenado pela Rede Nacional de Administração Aberta, na primeira quinzena de março.

 

O objetivo deste programa de workshops foi o de propor melhorias dos serviços públicos, mais eficazes e inclusivos, tentando-nos focar nas necessidades das pessoas mais vulneráveis, em situação de carência, imigrantes, minorias étnicas, portadores de deficiência, idosos, crianças, etc. O programa visou ainda ajudar a identificar oportunidades para colocar os direitos dos cidadãos no centro da conceção, prestação e avaliação de serviços, com foco particular na identificação e facilitação da participação de grupos marginalizados na sociedade, dando, desta forma, mais poder a estes cidadãos para influenciar o desenvolvimento de serviços públicos.

 

Colaborativamente, foram identificados os principais desafios que os cidadãos, Organizações da Sociedade Civil e empresas enfrentam na sua relação com o Estado e na sua experiência com os serviços públicos, assim como potenciais oportunidades para aplicar os princípios e valores da Administração Aberta na resolução dos problemas identificados.

Assente em 4 workshops temáticos, este programa visou a cocriação e o desenvolvimento de propostas de ideias para potenciais compromissos a inscrever no II PANAA. Pretendeu-se mobilizar cidadãos, Organizações da Sociedade Civil, empresas e potenciais parceiros executantes, desafiando-os a propor iniciativas que poderão ser executadas na implementação do próximo Plano de Ação Nacional.

·       Sessão/Workshop #1 - Serviços Públicos universais, acessíveis e inclusivos - 3 de março

o   Sala 1 - Eventos Sociais

o   Sala 2 - Eventos Escolares

o   Sala 3 - Eventos Económicos

o   Sala 4 - Documentos e Licenças

 

·       Sessão/Workshop #2 - Promoção da resiliência e sustentabilidade de empreendedores/as e empresas - 4 de março

o   Sala 1 - Capacitação das Empresas para a Transformação Digital

o   Sala 2 - Diálogo Estruturado entre o Estado e o tecido empresarial

o   Sala 3 - Novas formas de trabalho. O papel dos empresários e dos colaboradores

o   Sala 4 - Inovação e transição digital como fator de resiliência

 

·       Sessão/Workshop #3 - Transparência, boa gestão dos fundos públicos e combate à corrupção - 10 de março

o   Sala 1 - Transparência e formulação de Políticas Públicas

o   Sala 2 - Boa gestão dos fundos públicos: porquê, para quê e como?

o   Sala 3 - Conhecer os beneficiários últimos de empresas, fundos, propriedades e rendimentos: porquê, para quê e como?

o   Sala 4 - Literacia cidadã e proteção de denunciantes

 

·       Sessão/Workshop #4 - Dados abertos e acesso à informação - 11 de março

o   Sala 1 - Medição de impacto económico, social e das políticas públicas da abertura de dados

o   Sala 2 - O que é uma «Data Story» e como podem gerar benefícios?

o   Sala 3 - Literacia e ações pedagógicas para os Dados Abertos

o   Sala 4 - Como potenciar o uso de tecnologias emergentes e em tempo-real num contexto de Dados Abertos?

quinta-feira, 18 de março de 2021

CONCLUSÕES | Apresentação Pública do Manifesto "Um compromisso nacional para uma transformação digital centrada no ser humano"



A APDSI, no âmbito da atividade do seu Grupo de Missão “Questões Éticas decorrentes da conceção e utilização de Tecnologias Digitais”, realizou um evento para apresentação pública do Manifesto “Um compromisso nacional para uma transformação digital centrada no ser humano, no dia 10 de março cujas conclusões estamos agora a divulgar.

O objetivo deste Manifesto é o de «criar condições para que a sociedade, no seu conjunto, partilhe uma visão humanista da tecnologia, que coloque o ser humano no centro das tomadas de decisão».

Neste evento, a APDSI contou com as participações de Mariana Vieira da Silva, Ministra de Estado e da Presidência; de Luís Antunes, Data Protection Officer na Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e Professor no Departamento de Ciência de Computadores na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (DCC - FCUP); de Vergílio Rocha, Coordenador do Grupo de Missão “Questões Éticas decorrentes da conceção e utilização de Tecnologias Digitais” da APDSI e de Maria Helena Monteiro, Presidente da Direção da APDSI. A moderação esteve a cargo de Nuno Guerra Santos, Vogal da Direção da APDSI.

A APDSI dará sempre palco à partilha de experiências e de boas práticas.

quinta-feira, 11 de março de 2021

APDSI organizou Apresentação Pública do Manifesto "Um compromisso nacional para uma transformação digital centrada no ser humano"

 


APDSI ORGANIZOU APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO MANIFESTO “UM COMPROMISSO NACIONAL PARA UMA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL CENTRADA NO SER HUMANO”

O Manifesto reúne 217 Signatários Iniciais

 

Lisboa, 11 de março de 2021 – A APDSI, no âmbito da atividade do seu Grupo de Missão “Questões Éticas decorrentes da conceção e utilização de Tecnologias Digitais”, realizou um evento para apresentação pública do Manifesto “Um compromisso nacional para uma transformação digital centrada no ser humano, no dia 10 de março (quarta-feira), às 18:00 horas, no Zoom. 


O objetivo deste Manifesto é o de «criar condições para que a sociedade, no seu conjunto, partilhe uma visão humanista da tecnologia, que coloque o ser humano no centro das tomadas de decisão».

Desta forma, este Manifesto vem propor a constituição de uma Plataforma Nacional, que consubstancie, em várias linhas de ação, um compromisso dos profissionais, das organizações e dos seus dirigentes, numa visão ética e segura, no governo e operacionalização das tecnologias digitais.

Neste evento, a APDSI contou com as participações de Mariana Vieira da Silva, Ministra de Estado e da Presidência; de Luís Antunes, Data Protection Officer na Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e Professor no Departamento de Ciência de Computadores na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (DCC - FCUP); de Vergílio Rocha, Coordenador do Grupo de Missão “Questões Éticas decorrentes da conceção e utilização de Tecnologias Digitais” da APDSI e de Maria Helena Monteiro, Presidente da Direção da APDSI. A moderação esteve a cargo de Nuno Guerra Santos, Vogal da Direção da APDSI.

O evento contou com 170 participações.

O Manifesto está disponível para consulta e pode ser signatário qualquer pessoa ou entidade que se reveja nos seus princípios e compromissos.

Pode ser consultado aqui:

https://apdsi.pt/produto/manifesto-um-compromisso-nacional-para-uma-transformacao-digital-centrada-no-ser-humano/

As assinaturas realizam-se através de resposta ao questionário criado para o efeito: https://pt.surveymonkey.com/r/manifesto-apdsi-compromisso-nacional-transformacaodigital

A APDSI dará sempre palco à partilha de experiências e de boas práticas.

 

A APDSI integra na sua atividade o Grupo de Missão dedicado às “Questões éticas decorrentes da conceção e utilização de tecnologias digitais”, o qual constitui o embrião da presente iniciativa. A APDSI, coletivamente e através dos membros da sua Direção, apoia e subscreve o presente compromisso, manifestando-se disponível para, no âmbito da sua missão, colaborar nas fases subsequentes da sua operacionalização. 

terça-feira, 9 de março de 2021

APDSI divulga Pós-Graduação “Cibersegurança e Proteção de Dados na Administração Pública" do Instituto Piaget

 


O Instituto Piaget, sócio institucional da APDSI, acabou de lançar a Pós-Graduação “Cibersegurança e Proteção de Dados na Administração Pública", focada na capacitação de recursos para esta área critica na atualidade.

A Pós-Graduação em Cibersegurança e Proteção de Dados na Administração Pública prevê a formação específica no âmbito da Liderança e Gestão da cibersegurança e Proteção de dados, de acordo com os principais standards e boas-práticas, complementada com os conceitos privacy-and-securtiy-by-default e by-design, no contexto de organizações com missões de interesse publico, forte vertente regulatória e escassez de recursos.

https://ipiaget.org/ciberseguranca-e-protecao-de-dados-na-administracao-publica/

Entre os pontos fortes desta pós-graduação está a qualidade do seu corpo docente, com vasta experiência na área da segurança digital. É o caso, por exemplo, do seu coordenador, Paulo Moniz, Diretor de Cibersegurança da EDP; e dos docentes Wilson Lucas, Data Protection Officer (DPO) no Instituto Informático do MTSSS; e Filipe Frasquilho, Diretor de Operações na IP Telecom.

O curso é lançado quando as questões sobre cibersegurança e proteção de dados assumem estatuto de prioridade. Um exemplo é o Estado português se preparar para usar, pelo menos, 130 milhões de euros dos fundos europeus para reforçar a cibersegurança nos seus serviços nucleares.

Para mais informações consulte o website do Instituto Piaget.

sexta-feira, 5 de março de 2021

APDSI responde a consulta pública sobre o Plano de Recuperação e Resiliência

 


APDSI RESPONDE A CONSULTA PÚBLICA SOBRE O PLANO DE RECUPERAÇÃO E RESILIÊNCIA

As principais recomendações centraram-se na Transição Digital, para além de recomendações sobre a Resiliência e a Transição Climática

 

Lisboa, 05 de março de 2021 – A APDSI enviou contributos sobre o Plano de Recuperação e Resiliência que esteve em consulta pública até ao dia 1 de março, centrando as suas principais recomendações no âmbito da Transição Digital, para além de recomendações sobre a Resiliência e a Transição Climática.

A APDSI, Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, enquanto entidade relevante e representativa da sociedade civil no âmbito da transformação digital e dos seus impactos mais relevantes no futuro da sociedade portuguesa, dinamizou junto de alguns dos seus associados um processo colaborativo de criação de recomendações, seguindo a estrutura do projeto do Plano de Recuperação e Resiliência que esteve em consulta pública até ao dia 1 de março de 2021, dando particular ênfase à área da Transição Digital, mas não deixando de abranger as restantes áreas da Resiliência e da Transição Climática.

As recomendações gerais da APDSI, nesta consulta pública para além das recomendações específicas para cada dimensão do plano, que encontrará no parecer emitido, são as seguintes:

  • Criação e divulgação ampla de um Portal específico onde possam ser consultados o diagnóstico das necessidades, os desafios e todas as fases de implementação, com indicadores de execução, pelos eixos estratégicos definidos no documento PRR, incluindo entidades que recebem os benefícios e o resultado concreto do projeto financiado;
  • Elaboração de um estudo de impacto na economia - KPI´s económicos e financeiros e qual a "marca Portugal" para a próxima década;
  • Indicação de quais os Bloqueios Estruturais que existem e que levam a adoção das medidas, programas e ação, que supostamente são suportadas pelo plano;
  • Quantificação dos défices estruturais e respetivas comparações com o que se pretende atingir com as várias medidas do PRR, uma vez que os défices indicados, de competitividade económica e de qualificações, só por si não justificam a desigualdade social e territorial, ignorando-se que as medidas a adotar possam vir a reduzir estas desigualdades;
  • Definição de objetivos económicos, macro, micro, de poupança, de racionalidade, de ganho de eficiência, de melhoria de oferta, de ganho de informação, etc.
  • Elaboração de um planeamento rigoroso para a execução do PRR, que pressuponha um conjunto de prioridades e de ações, encadeadas no tempo e eventualmente no espaço, com validação de resultados, que se condicionam às etapas seguintes, subordinado a um calendário rigoroso e transparente;
  • Indicação das entidades responsáveis pela implementação de cada componente e uma matriz de responsabilidades e stakeholders envolvidos em cada iniciativa;
  • Indicação dos resultados e o impacto esperado (outputs e outcomes) na vida dos cidadãos e no ambiente de negócios das empresas;
  • Indicação do retorno dos investimentos propostos;
  • Indicação dos TCO (Total Cost of Ownership), nomeadamente os custos de funcionamento que vai ser necessário incluir nos orçamentos futuros;
  • Clarificação das relações e a interligação deste PRR com o atual e o próximo quadro comunitário e os vários modelos de financiamento das despesas previstas nos “envelopes financeiros” do PRR com as verbas com elas relacionadas, inscritas ou a inscrever no Orçamento Geral do Estado, Plano Nacional de Investimentos e outras fontes de financiamento nacionais e comunitárias;
  • Que os financiamentos no âmbito do PRR permitam modelos de investimento "OPEX" vs "Capex" para que soluções inovadoras e modelos de prestação de serviços possam ser considerados para as entidades públicas;
  • Realização de uma consulta pública às várias regiões do país, dado que Portugal é um país de assimetrias acentuadas e cada região deveria ser olhada de per si e identificados os mecanismos para o seu desenvolvimento e recuperação;
  • Implementação de um “Plano Nacional para a Literacia Digital”;
  • Promoção do uso de modelos de avaliação, a criação de incentivos e de mecanismos de regulação, para a adoção de práticas seguras e éticas;
  • Realização de uma estimativa sobre de que forma o cumprimento dos objetivos a alcançar com a aplicação das medidas de PRR contribuirá para o cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a nível nacional.

 

Para a prossecução da sua missão, a APDSI continua a constituir uma capacidade de intervenção independente e uma plataforma de debate agregadora para o desenvolvimento da sociedade da informação, nomeadamente contribuindo na formulação de políticas públicas e criando espaços de debate e colaboração entre os seus associados, instituições públicas parceiras e rede de especialistas.

Consulte o documento de contributos aqui.

terça-feira, 2 de março de 2021

APDSI divulga Programa Mais Impacto da everis Portugal

 


A everis Portugal, an NTT DATA Company, e sócia institucional da APDSI, lança o Programa Mais Impacto, que pretende apoiar organizações sem fins lucrativos a otimizar as suas ações de angariação de fundos e campanhas, assim como assegurar maior proximidade dos seus doadores, através da implementação da plataforma Non Profit Cloud da Salesforce, parceira estratégica deste programa.

 O Programa Mais Impacto, que pretende apoiar organizações sem fins lucrativos a otimizar as suas ações de angariação de fundos e campanhas, oferecendo aos doadores experiências com significado e duradouras, através da implementação da plataforma Non Profit Cloud da Salesforce, parceira estratégica deste programa. Na edição de 2021, o programa destina-se a Associações e Fundações cuja intervenção contribua ativa e positivamente para promover a inclusão social, económica ou política, de forma alinhada com a Agenda 2030 e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10 - “Reduzir as Desigualdades”, definido pela ONU.

Candidaturas abertas até 12 de março em http://mais-impacto.pt/.

 


O que este Programa tem para oferecer?

Todas as informações estão disponíveis em http://mais-impacto.pt/.