quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Cibersegurança cada vez mais valorizada nos carros



74% dos executivos do setor automóvel pensa que, em 2030, a quota de veículos produzidos na Europa Ocidental será inferior a 5% e acredita que os consumidores vão valorizar cada vez mais a segurança dos dados, tendo a expectativa de que a protecção desses elementos faça parte do equipamento de série dos veículos. Este é o resultado de um estudo da KPMG, concluído em novembro, e que pode consultar aqui.

O 19.º estudo Global Automotive Executive Survey da KPMG abrangeu 900 executivos do setor automóvel e das TIC e cerca de 2100 consumidores de todo o mundo.

O estudo da KPMG revela que mais de 80% dos executivos estão convencidos de que a utilização do carro e os dados do condutor serão o principal elemento do modelo de negócio da indústria automóvel. Perto de 85% dos executivos e 75% dos clientes acredita que, no futuro, a cibersegurança será um requisito prévio para a compra de um automóvel.

A invasão protagonizada pelas TIC terá segundo a análise de Dieter Becker, líder da KPMG para o setor automóvel, consequências mais amplas.

«A solidez financeira das maiores tecnológicas ofusca a dos maiores fabricantes automóveis. Juntos, os 50 maiores fabricantes automóveis representam apenas 20% da capitalização de mercado das 15 maiores empresas tecnológicas. Em 2010, representavam 40%. Isto revela que as empresas digitais actuam num patamar financeiro completamente diferente. Sobretudo para os fabricantes de automóveis para as massas, as parcerias são essenciais para competirem contra os gigantes tecnológicos», conclui.

De salientar que o Fórum da Arrábida da APDSI de 2016 se focou, precisamente, na privacidade e cibersegurança. Consulte aqui o relatório daí resultante.

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