sexta-feira, 30 de junho de 2017

Já são conhecidos os alunos que vão competir nas Olimpíadas Internacionais de Informática em Teerão, Irão [ONI 2017]



Já são conhecidos os quatro alunos que nos vão representar nas Olimpíadas Internacionais de Informática 2017, que se vão realizar em Teerão, no Irão, de 28 de julho a 4 de agosto:

Henrique Navas - 12º ano da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (Lisboa)
Duarte Nascimento - 12º ano da Escola Secundária da Amadora (Amadora)
Kevin Pucci - 10º ano do Ag. Esc. Dr. Júlio Martins (Chaves)
Guilherme Penedo - 12º ano da Salesianos do Estoril (Estoril)

De recordar que as Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI’2017), um concurso de âmbito nacional, promovido e organizado pela APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, em colaboração com o Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, é destinado aos jovens que frequentam o ensino secundário ou o ensino básico em todo o território nacional.

Os quatro primeiros classificados da final nacional, que decorreu a 11 de junho, vão representar Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Informática 2017 em Teerão, no Irão, de 28 de julho a 4 de agosto.

Desde 1992 que Portugal participa neste evento, enviando os seus melhores alunos selecionados através das Olimpíadas Nacionais de Informática, organizadas pela APDSI.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

IT’S TIME TO TALK ABOUT de 29 de junho: apresentação da ISO/IEC TR 38502:2014



O sucesso dos investimentos nas tecnologias de informação assenta no benefício direto ou indireto que o mesmo traz para a organização. Para isso, esses investimentos devem estar alinhados com a estratégia, prioridades e necessidades do negócio.

A norma NP ISO/IEC 38500:2015 fornece orientações para o órgão de governo das organizações avaliar, direcionar e monitorizar a utilização das TI nas suas organizações. Há, porém, confusão em relação aos papéis de governação e de gestão, o que tem dificultado o desenvolvimento de orientações consistentes sobre governação e a implementação eficaz de práticas de governação.

A ISO/IEC TR 38502:2014 que será brevemente publicada em português pretende clarificar a distinção entre os conceitos de governação e gestão em relação às TI, fornece um modelo que ilustra a relação entre governação e gestão, e identifica as responsabilidades associadas a cada uma. 

Esta norma fornece orientações para os órgãos de governo, para os gestores, para consultores ou os que prestam assistência à governação das organizações, bem como, para os demais profissionais envolvidos no desenvolvimento de normas nas áreas de governação e gestão das TI.

Na próxima edição do IT’S TIME TO TALK ABOUT, a realizar no dia 29 de junho, iremos apresentar a ISO/IEC TR 38502:2014 e lançar mais uma vez o debate em torno das questões relacionadas com a Governação e Gestão das TI.

Data e local:
• Data: 29 de junho de 2017
• Horário: 17h15 - 19h00
• Local: Fundação Cidade de Lisboa, Campo Grande 380, 1700-097 LISBOA

Agenda:
17h15: Receção dos participantes e café de boas vindas
17h30: Abertura, Luís Braga, itSMF Portugal
17h35: Mesa de debate: “ISO/IEC TR 38502:2014 - Governação das TI”  

Moderador: 
• Luís Azevedo, itSMF Portugal 

Painel: 
• José António Costa, Consultor 
• Luísa Domingues, ISCTE
• Nádia Lopes, EVERIS
19h00: Encerramento

Inscrições:
A inscrição é gratuita mediante registo aqui.

terça-feira, 27 de junho de 2017

APDSI promoveu um workshop sobre o Futuro da Educação



Minjuan Wang, professora de Learning Design e Tecnologia na School of Journalism and Media Studies, especializada nos aspetos socioculturais da educação online, esteve pela primeira vez em Portugal para participar no workshop da APDSI sobre “O Futuro da Educação - Teaching is dead? Long live Learning”. Para a professora, o futuro da educação passa, à semelhança de tantos outros “futuros”, por soluções na cloud num misto de ensino à distância e ensino presencial.

Minjuan Wang tem assinado vários artigos científicos focados na educação inteligente e empreendedorismo e é editora-chefe da revista “EAI Transactions on Emerging Technologies and Pedagogies for Education”. Enquanto especialista em educação, a keynote speaker acredita que os alunos do futuro serão conquistados por uma experiência de ensino social, com oportunidades de conexão e networking, ensino emocional, que os faça sentirem-se bem, e uma experiência cognitiva que os leve a estudar, atraídos por uma presença real do professor que orienta ao invés de simplesmente debitar matéria.

Com as novas tecnologias disponíveis, os livros, em formato digital, tornam-se mais acessíveis, sendo esta outra das vantagens apontadas por Wang que destaca, ainda, a realidade aumentada como uma das experiências já testadas, com sucesso, no ensino (através da aplicação Aurasma), os cursos online e os vídeos. Tudo, sempre, com acompanhamento do professor: «Se dermos atenção aos alunos, vamos conquistar a atenção deles», acrescenta.

Já no mobile learning, Minjuan Wang vê vantagens na forma como os alunos se entregam à matéria: sentem, descobrem, filtram o que mais lhes interessa, conhecem e interagem. Com o ensino cada vez mais desenhado para o online, o modelo BYOD - Bring Your Own Device, está a tornar-se mais popular.

Adérito Marcos, professor da Universidade Aberta, afirma que o ensino à distância sempre se constituiu como o grande desafio da instituição que tem, no entanto, uma questão preocupante nos dias de hoje: o abandono das aulas mesmo por parte de alunos que pagam propinas. Maria de Lurdes Serrazina, professora do IPL, gostaria de ver os programas curriculares melhor adaptados ao online: «Só há ensino se houver aprendizagem. As tecnologias são um recurso importante mas o ensino tem de ser mais voltado para o aluno, de forma a que o papel do professor seja o de alguém que organiza o ambiente de aprendizagem».

Já António Domingos, professor da FCT / UNL, está confiante no futuro: «O professor não desapareceu e duvido que a tecnologia o substitua no trabalho do ensino. Proibir as ferramentas não é solução mas devem ensinar-se boas práticas de online». Miguel Mira da Silva, Professor do IST / UL, sublinha que, se nada for feito relativamente às novas tecnologias na sala de aula, as universidades correm o risco de ter «salas vazias porque os alunos sentem que não estão a aprender nada no modelo atual».

Para Raquel Vaz Patrício, Professora do Instituto Politécnico de Bragança, o sucesso do futuro passará por uma abordagem mista que permita um «convívio entre os mais velhos e os mais novos que resulta, sempre que se experimenta, num melhor comportamento dos mais novos na sala de aula ao valorizarem mais essa experiência do que a pesquisa por conhecimento».

O segundo painel de oradores da tarde foi constituído por representantes dos grupos parlamentares, onde se regista a ausência do PSD, e onde Porfírio Silva, do Grupo Parlamentar do PS, reconhece que as tecnologias abrem algumas possibilidades e fecham outras, daí que também acredite numa colaboração entre gerações na qual as novas formas de aprendizagem se integram bem nas novas gerações: «A escola tem de ser mais autónoma do ponto de vista das aprendizagens sem perder a referência curricular nacional».

Joana Mortágua, do Grupo Parlamentar do BE, também não vê vantagem no facto de haver grandes quantidades de informação disponíveis sendo, do seu ponto de vista, necessário aproveitar as inovações tecnológicas para o desenvolvimento de competências quer nos professores, quer nos alunos, o que implica uma mudança no sistema de avaliação. Opinião semelhante é partilhada por Ana Rita Bessa, do Grupo Parlamentar do CDS-PP, que defende ainda uma sensibilização maior para o ensino não superior onde «a utilização dos smartphones pode ser um princípio ao invés de se tentar que todos tenham um tablet».

Ana Mesquita, do Grupo Parlamentar do PCP, fala da necessidade de se perceber ao serviço de quem está a tecnologia «e mediante isso fazer opções políticas porque, ao nível dos programas, é preciso criar condições para os professores acederem à informação». Ana Mesquita não esqueceu, contudo, que o suporte papel é de grande importância no desenvolvimento da escrita. 

Do SIPE- Sindicato Independente de Professores e Educadores esteve Júlia Azevedo que elencou quatro pontos essenciais no combate ao hiato entre quem não nasceu na Era das novas tecnologias e quem já nasceu com elas: formação de professores, rejuvenescimento do corpo docente, acompanhamento da comunidade educativa na utilização das novas tecnologias, exploração e aproveitamento deste potencial ao serviço da criança e da felicidade.

José Manuel Gonçalves, da CONFAP - Confederação Nacional das Associações de Pais, não descarta, por completo, o papel dos pais neste “disciplinar” do uso das novas tecnologias, mas lembra que é aos professores que compete igualmente uma larga fatia no papel educativo: «Os pais confiam na escola mas a verdade é que há uma geração de professores que não lida bem com as novas tecnologias».

Coube a Etelberto Costa, do Conselho Estratégico da Futurália, fechar este segundo painel, moderado por Luís Vidigal, presidente da Direção da APDSI, deixando a mensagem de que os contextos e os conteúdos da escola têm de passar a ser centrados no aluno, incentivando-o à «aprendizagem ao longo da vida».

Minjuan Wang esteve no auditório INE da NOVA IMS, em Lisboa, a 23 de junho de 2017.


segunda-feira, 19 de junho de 2017

4rd International Conference on Information Systems Security and Privacy - ICISSP 2018



A Conferência ICISSP (a 4.ª Conferência Internacional sobre Sistemas de Informação de Privacidade e Segurança), organizada pelo INSTICC (Instituto de Sistemas e Tecnologias de Informação, Controlo e Comunicação) e que conta com o apoio da APDSI, vai decorrer de 22 a 24 de janeiro 2018, no Funchal, na Madeira.

A Conferência Internacional sobre Segurança e Privacidade de Sistemas de Informação tem como objetivo criar um ponto de encontro para pesquisadores e profissionais que abordem desafios de segurança e privacidade que dizem respeito a sistemas de informação, especialmente em organizações, incluindo não apenas questões tecnológicas, mas também questões sociais. A conferência acolhe artigos de natureza prática ou teórica, apresentando pesquisas ou aplicações abordando todos os aspetos de segurança e privacidade, que preocupam organizações e cidadãos individuais, criando assim novas oportunidades de pesquisa.

O período de submissão de papers decorre até 31 de julho deste ano.

Encontra aqui mais informação.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Conferência "Cidades do Futuro - Conhecimento e Clusters"


A Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação Calouste Gulbenkian organizam a conferência "Cidades do Futuro - Conhecimento e Clusters" a 26 de junho no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.

A conferência pretende ser um espaço de debate e reflexão ao reunir peritos e instituições nacionais e internacionais e contribuirá para a análise de forças globais que possam ser decisivas para a competitividade, coesão social e a sustentabilidade futuras do Arco Metropolitano de Lisboa.

No mesmo dia é feito o lançamento público da Iniciativa LIFT - Lisbon Initiative For The Future que ambiciona a criação de uma iniciativa de cooperação regional com forte presença de atores internacionalizados que contribuam para enriquecer a "carteira" de actividades exportadoras do Arco Metropolitano de Lisboa.

Consulte aqui o programa completo.

Inscreva-se gratuitamente enviando um email de confirmação de presença para dmei@cm-lisboa.pt.





Conferência da SEDES "Promoção do Voluntariado"

A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, SEDES, vai realizar a 27 de junho a conferência "Promoção do Voluntariado", entre as 17h00 e as 20h15, no Auditório Fidelidade, na Rua Alexandre Herculano, n.º 53, em Lisboa.

Políticas e Experiências de Voluntariado são os dois painéis da conferência.

As inscrições podem ser feitas para conferencias@sedes.pt.



quarta-feira, 7 de junho de 2017

Sessão de apresentação do livro "Nautas - O início da Sociedade da Informação em Portugal"


A APDSI: Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação e o MIL: Movimento Internacional Lusófono vão realizar uma sessão de apresentação da obra "Nautas - O início da Sociedade da Informação em Portugal", de Octávio dos Santos, que decorrerá em torno do tema "Livro Verde, 20 anos depois: o que falta fazer na Sociedade da Informação em Portugal?", com intervenções de José Dias Coelho, Luís Vidigal, Octávio dos Santos e Renato Epifânio.

A sessão realiza-se a 28 de junho, às 17h00, no Palácio da Independência (Sala Antão de Almada), em Lisboa, e é de entrada livre.

"Nautas - O início da Sociedade da Informação em Portugal" é uma obra que procura identificar as principais questões, dúvidas, soluções e polémicas que a modernização tecnológica do país levantava nesse período fulcral, de transição de século e de milénio. Quer assumir-se como uma referência relevante, como um contributo, necessariamente modesto, para o registo, análise e compreensão de um processo indispensável e indissociavelmente ligado ao desenvolvimento - técnico, económico, social, cultural - do nosso país. Todos os que quiserem compreender o que atualmente se faz neste âmbito em Portugal precisam de conhecer, ou de recordar, o que se fez - e quem, onde, como e porque se fez - há duas décadas.


sexta-feira, 2 de junho de 2017

APDSI organiza o workshop "O Futuro da Educação: Teaching is dead? Long Live Learning!"


A APDSI organiza o workshop intitulado "O Futuro da Educação: Teaching is dead? Long live Learning!", a 23 de junho, no auditório INE - NOVA - IMS - Information Management School, no Campus de Campolide, em Lisboa, sob coordenação de Henrique Mamede da Direção da APDSI.

Minjuan Wang, professora de Learning Design e Tecnologia na School of Journalism and Media Studies, especializada nos aspetos socioculturais da educação online, é keynote speaker do evento. Minjuan Wang tem assinado vários artigos científicos focados na educação inteligente e empreendedorismo e é editora-chefe da revista "EAI Transactions on Emerging Technologies and Pedagogies for Education".

Teremos um sistema de ensino do século XIX a formar jovens para o século XXI? Estarão os nossos alunos apenas a cumprir o horário e a ocupar as salas de aula apenas porque o plano curricular obriga? Que valores para o futuro está a transmitir a escola de hoje?

Com este workshop, numa fase de transição entre a sociedade industrial e a sociedade da informação, pretende-se questionar até que ponto o atual sistema educativo está adequado às reais necessidades dos alunos que, dispondo de um arsenal de conhecimentos e de instrumentos de aprendizagem cada vez mais vasto e ubíquos, continuam a precisar de um sistema de ensino / aprendizagem capaz de enfrentar o futuro e o mundo que os rodeia.

Para a APDSI é urgente questionar a adaptação do atual sistema de ensino à formação que pretendemos dar às crianças e jovens que, amanhã, estarão nos lugares de trabalho, de decisão e de poder que hoje ocupamos.

A inscrição no evento é gratuita mas obrigatória e deve ser feita aqui.

A participação é alargada por videoconferência em múltiplos auditórios e salas em todo o país e em comunidades portuguesas no estrangeiro.

O programa estará disponível aqui.