terça-feira, 27 de março de 2018

Já há uma empresa portuguesa acreditada para certificar Smart Cities



A Winning, empresa 100% portuguesa, que se especializou nas competências de Gestão Estratégica, Gestão da Inovação, Gestão de Benefícios, Gestão de Projeto, Gestão da Mudança, Computer Science e Data Science, obteve a acreditação exclusiva do World Council on City Data (WCCD), ao nível da Península Ibérica para apoiar a certificação dos municípios na ISO 37120.

Esta distinção, a primeira ao nível ibérico, reconhece o compromisso da consultora «pela melhoria contínua em todas as áreas distintas da sua atuação» e, com esta acreditação do WCCD, a Winning é reconhecida pela norma que certifica a "Qualidade de Vida dos Munícipes".

De acordo com o Professor Leandro Pereira, CEO da consultora de gestão científica, «para que uma organização seja competitiva tem de saber implementar uma estratégia de negócio resiliente e única, por este motivo, a criação de valor acrescentado constitui o objetivo fulcral da Gestão. Esta acreditação constitui um importante pilar para o reconhecimento da Winning, uma vez que temos vindo a realizar um trabalho único, ao nível nacional, no apoio que prestamos aos municípios para que alcancem a certificação na ISO 37120».

Esta norma ajuda as cidades a criarem uma "cultura de dados" o que globalmente engendra uma cultura de inovação - a base de uma smart city.

De salientar que a questão das smart cities, além de já ter sido abordada nalgumas edições do Fórum da Arrábida, é, neste momento, um dos temas a que o Grupo de de Estudo da APDSI "Território e Urbanismo Inteligente" se está a dedicar.

terça-feira, 20 de março de 2018

Chegou ao fim a Portugal Telecom


A Altice assinalou, na semana passada, o fim do processo de reorganização das suas marcas em Portugal. O nome Portugal Telecom desapareceu em definitivo e já foi removido o letreiro do topo daquele que é agora o edifício sede da Altice, em Picoas.

A reorganização das marcas da empresa ditou que só há "PT" para as soluções e serviços da operadora destinados a empresas. A passagem da PT para Altice começou há menos de um ano, em maio de 2017, e tinha um prazo de execução de 100 dias.

MEO e PT Empresas ficaram, a par de outras submarcas como MOCHE, UZO e SAPO. A Altice Portugal é a marca institucional.

O presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, afirmou, em conferência de imprensa, que a operadora tem orgulho na sua herança e, por isso, não vai abandonar "marcas emblemáticas da sociedade portuguesa e mesmo além fronteiras".

A Altice Portugal investiu 1.200 milhões de euros em Portugal nos últimos três anos.


sexta-feira, 16 de março de 2018

Conheça as causas da APDSI



Que tipo de causas a Associação defende e apoia?

Por uma Sociedade da Informação de que todos os portugueses beneficiem

- Pelo combate à infoexclusão, sobretudo nas populações mais vulneráveis ao fenómeno (idosos, iletrados, com necessidades especiais, pobres, etc.);
- Pela forte aposta nos temas relativos às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) em todos os níveis de ensino, desenvolvendo uma população com boas competências na matéria;
- Pela garantia de condições mínimas de acessibilidade económica, técnica e geográfica a todos os cidadãos em termos de conectividade, equipamentos e software.

Por uma Sociedade da Informação como vetor essencial ao desenvolvimento económico do país

- Pela potenciação das TIC como fator de melhoria da produtividade da população e da competitividade das empresas;
- Pela aposta na indústria das TIC como atividade exportadora, de elevado valor acrescentado e indutora de inovação.

Por uma Sociedade da Informação como vetor essencial para um país mais bem governado

- Pela aposta na construção de repositórios completos, fiáveis, interoperáveis e adequadamente geridos de informação sobre cidadãos, empresas, território e outras realidades socialmente relevantes;
- Pela potenciação das TIC como vetor de melhoria das políticas públicas em todos os sectores e níveis de governação; 
- Pela potenciação das TIC como fator de melhoria da gestão pública, da produtividade dos servidores públicos e do equilíbrio das contas públicas;
- Pela potenciação das TIC como vetor de aumento da transparência, do combate à corrupção e da melhoria da qualidade da democracia.

Por uma Sociedade da Informação em que os portugueses se sintam seguros

- Pela aposta nas TIC e na interoperabilidade como fatores de eficácia nas áreas da segurança pública e da justiça;
- Pela adequada valorização e gestão da cibersegurança, protegendo o Estado, as instituições e os cidadãos;
- Por um adequado equilíbrio entre a privacidade e a segurança de pessoas e bens;
- Pelo desenvolvimento de uma Sociedade da Informação com ética e valores.

Por uma Sociedade da Informação que projete Portugal e a Língua Portuguesa no mundo

- Pela aposta na cooperação internacional para promoção da presença da Língua Portuguesa no Mundo e, em particular, no ciberespaço;
- Pela cooperação com os países de língua oficial portuguesa em todos os domínios da promoção e desenvolvimento da Sociedade da Informação.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Organizações estão preocupadas com questões de cibersegurança mas são resilientes aos incidentes



Cerca de 90% dos gestores revelam-se preocupados com incidentes de cibersegurança, mas 98% afirmam ser resilientes ou "algo resilientes" em relação a esta matéria, segundo um estudo da consultora KPMG.

Cerca de 90% das 76 organizações inquiridas garantem estar preocupadas com a possibilidade de sofrerem incidentes de cibersegurança e 83% com a disrupção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A falha de outros recursos, como fornecedores críticos da cadeia de valor (78%), eletricidade, gás e água (71%), incidentes de saúde e segurança no trabalho (71%) também são fatores de preocupação.

Para responder e assegurar a resiliência a eventos disruptivos que possam afetar a sua atividade, quase todas as organizações (98%) colocam em prática um programa de Gestão da Continuidade do Negócio (GCN) que determina como esta é planeada, implementada, mantida e melhorada continuamente.

A execução deste processo passa pela existência de controlos preventivos para a redução da exposição ao risco, por mecanismos de resposta a incidentes e soluções de recuperação das funções críticas para minimizar os impactos financeiros, reputacionais e legais. E, porque implica um grande investimento, é necessário o envolvimento de várias áreas da organização na implementação e gestão destes sistemas. Mais de três quartos dos inquiridos (76%) garantem ter equipas dedicadas com competências em Gestão da Continuidade do Negócio.

Quase metade dos inquiridos (44%) atribuiu a liderança da GCN à direção de gestão de risco, 17% aos líderes de tecnologias da informação e 17% aos responsáveis pela organização, qualidade e ambiente. Para um terço das organizações (33%), a liderança da área também pode ser atribuída ao presidente do Conselho de Administração, ao administrador de tecnologias da informação (21%) ou ao administrador de segurança de informação e segurança física (9%).

Relativamente ao modelo a seguir na decisão de implementar um programa de GCN, quase metade das organizações (45%) seguem as recomendações da legislação sectorial na matéria. De igual forma, 45% seguem os requisitos da ISO 22301, uma norma desenvolvida para ajudar as organizações a minimizar o risco associado a ocorrências que possam interromper o normal funcionamento de uma organização.

Na hora de monitorizar e avaliar o desempenho dos seus programas, 64% das organizações fá-lo através de auditorias internas, 41% através da revisão pela administração, 38% através de auditoria externa e 38% através de indicadores de desempenho (KPI's).

O relatório revelou que 71% das organizações já sofreram um incidente que causou a indisponibilidade dos serviços de TI nos últimos cinco anos. Para a elaboração do estudo, realizado entre setembro e novembro de 2017, foram aplicados dois questionários eletrónicos a 76 gestores e entrevistados quatro administradores executivos na área da Continuidade do Negócio.

Em 2016 o tema do Fórum da Arrábida da APDSI foi, precisamente, a cibersegurança. Recorde aqui o relatório daí resultante.

terça-feira, 13 de março de 2018

DCD> Portugal de volta a Lisboa



O Grupo DCD - DatacenterDynamics traz de volta a Lisboa o DCD>Portugal, que vai apresentar novidades do setor de data center e cloud no dia 11 de abril, no Hotel Tivoli Oriente. Trata-se de um evento de referência para os profissionais de infraestrutura tecnológica a nível global que conta com o apoio da APDSI.

Um conjunto de oradores nacionais e internacionais vêm apresentar tendências, estatégias e casos de sucesso do setor.

A recuperação econónica e o momento tecnológico de Portugal foi decisório para o regresso deste evento ao país. As projeções do FMI indicam que Portugal irá crescer acima da média da zona euro este ano, 2% versus 1,9%. O país está "na moda" não só em relação ao turismo, mas também porque as grandes empresas tecnológicas estão a invertir em Portugal, como por exemplo Google, Amazon, Uber, Zalando, Mercedes-Benz e Microsoft.

Em relação ao setor de infraestrutura digital, o país conta com grandes projetos, como os novos data center da Nos em Carnaxide e da REN em Riba d'Ave, a ampliação do Datacenter da Altice Portugal na Covilhã. Outras projetos de menor porte, mas de grande importância estão a decorrer em empresas e organizações públicas portuguesas devido ao atual processo de transformação digital que o país está a viver.

A abertura do DCD>;Portugal está a cargo de Philip Collerton, Managing Director EMEA do Uptime Institute. Com apresentação da palestra "To nail your 2018 data center strategy, you must have the answers to these 10 questions" discute as novas tendências e as tecnologias que estão a impactar diretamente as estratégias de infraestura tecnológicas a longo prazo.

Além disso, o evento conta com mais de 15 sessões, incluindo palestras, debates, case studies, reuniões 1-to-1 e mesas redondas executivas apenas para convidados. Os participantes no evento poderão conferir em primeira mão as últimas novidades em serviços e produtos do setor com os melhores fornecedores do mercado europeu.

Encontra aqui mais informações.


segunda-feira, 12 de março de 2018

IKI Mobile fecha acordo com a Google



A IKI Mobile, marca portuguesa de smartphones, fechou o GSMA World Mobile Congress com mais uma vitória, passando a disponibilizar em todos os equipamentos da nova gama o sistema operativo Android 8.0. A notícia foi dada em comunicado enviado à imprensa.

A empresa apresentou em Barcelona a sua nova gama de equipamentos, produzidos em Portugal, destacando-se o modelo topo de gama Bless Plus. Quem fizer agora a encomenda recebe-a dentro de três meses.

A nova "joia da coroa" da fabricante portuguesa utiliza o processador Octa Core, é suportado pelo sistema operativo Android 7 e tem 6 GB de RAM. A memória interna de 64 MB pode ser expandida com cartões microSD até 256 GB e pode utilizar dois cartões SIM.

O Bless Plus integra câmaras Sony, sendo a frontal de 13 MP, acompanhado de uma câmara dupla traseira de 13 MP e 5 MP. O equipamento é alimentado por uma bateria de 3.800 mAh que pode ser carregada através de tecnologia sem fios. O aparelho tem proteção antichoque e um sistema de autenticação através de impressões digitais denominado por "ultra fast fingerprint 360º".


quinta-feira, 8 de março de 2018

Olimpíadas de Informática 2018


A APDSI promove a realização das Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI).

As Olimpíadas Internacionais de Informática, IOI - International Olympiad in Informatics - http://olympiads.win.tue.nl/ioi/ são uma das seis Olimpíadas da Ciência. A primeira edição das IOI teve lugar em Pravetz, Bulgária, em 1989, com o apoio da UNESCO e desde então têm-se realizado todos os anos.

O objetivo principal das IOI é estimular o interesse dos jovens - estudantes do ensino secundário - pela informática e pelas tecnologias da informação e os seus vencedores, em cada ano, pertencem ao grupo dos melhores jovens cientistas mundiais no domínio da Informática. 

A 30ª Olimpíada - IOI 2018 - http://ioi2018.org/ realiza-se este ano em Tsukuba, na cidade de Ibaraki, no Japão, de 1 de setembro a 8 de setembro de 2018.

A equipa portuguesa que participará nas IOI é selecionada através de um concurso de informática nacional- as ONI - Olimpíadas Nacionais de Informática - http://oni.dcc.fc.up.pt/2018, organizadas pela APDSI.

A componente científica da prova é da responsabilidade do Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e do Departamento de Engenharia Eletrónica e Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.

Este ano, e como tem sido hábito, as ONI desenrolam-se em duas fases: a primeira é um concurso realizado através da Internet, no qual os concorrentes, todos alunos do ensino secundário, resolvem três problemas de programação de natureza algorítmica, submetendo as suas soluções a um sistema de avaliação automático.

Os 30 concorrentes que obtiverem melhor classificação nesta prova preliminar passam à final nacional, que se realiza presencialmente, durante o mês de maio.

Os concorrentes melhor classificados na prova final poderão ser selecionados para participar num estágio de formação, a realizar em junho de 2018, no final da qual serão escolhidos quatro, para participarem, em representação de Portugal, nas IOI.

Esta participação será patrocinada, como sucedeu nas edições anteriores, por entidades, instituições e empresas portuguesas de acordo com o regulamento internacional das IOI.

segunda-feira, 5 de março de 2018

12.ª edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde®


Está a decorrer o período de candidaturas ao Prémio de Boas Práticas em Saúde® (PBPS). Trata-se de uma iniciativa organizada pela APDH, Direção-Geral da Saúde, Administração Central do Sistema de Saúde, IP e as cinco Administrações Regionais de Saúde, tendo como principal objetivo dar a conhecer as boas práticas em saúde a nível nacional, no âmbito da qualidade e inovação, com vista a replicar as mais-valias para o bom desempenho do Sistema de Saúde.

A 12.ª edição do PPBS pretende acompanhar os desafios que se colocam à gestão e prestação dos cuidados de saúde, centrando-se este ano na temática da "Qualidade na saúde e responsabilização do cidadão", com foco nos seguintes subtemas:

1. Ciclo de vida familiar
2. Papel dos profissionais e das organizações
3. Plano de cuidados participado
4. Literacia e segurança
5. Utilização das TIC

A receção e validação das candidaturas decorre de 19 de março a 23 de abril.

Cronograma:

* Receção e validação das candidaturas - 19 de março a 23 de abril 2018
* Pré-seleção - 26 abril a 9 de maio 2018
* Avaliação científica - 18 de maio a 29 de junho 2018
* Comunicação de resultados - até 30 de setembro 2018
* Encontro da 12.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde® - 21 de novembro de 2018

Encontra aqui mais informações sobre o evento.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Atividades dos Grupos de Trabalho em fevereiro



Cidadania e defesa dos Direitos Humanos
Grupo "Civic Tech"

Este grupo recém-criado visa desenvolver tecnologia que promova a cidadania e a defesa dos Direitos Humanos. O primeiro objetivo é recolher dados que, de forma anónima, permitam sensibilizar para a escala de alguns tipos de violência. O foco são os casos de violência que, muitas vezes, não chegam às estatísticas oficiais porque as vítimas não apresentam queixa.

O grupo está a avaliar os prós e os contras de diferentes abordagens - uma mobile app, um website, ou um bot.

Grupo "Competências, Qualificação e Empregabilidade Digital"

O Grupo Competências, Qualificação e Empregabilidade Digital já formalizou uma Tomada de Posição sobre a iniciativa nacional Portugal INCoDe.2030 que se tornará pública em breve. O foco está, agora, no Plano de Ação para 2018 e na procura de massa critica e contraditório na diversidade de pensamentos e opiniões, sustentadas em dados concretos, sobre Competências, Qualificação e Empregabilidade, mantendo abrangência estrita ao plano do Digital.

Na próxima reunião, agendada para 21 de março, o grupo vai procurar posições comuns sobre a matéria.

Grupo "Democracia, Administração e Políticas Públicas" (GD@AP)

No âmbito do Grupo "Democracia, Administração e Políticas Públicas" (GD@AP), que reuniu a 21 de fevereiro, está a ser preparada uma tomada de posição sobre a a Estratégia TIC 2020, a partir de uma visão centrada nos cidadãos e nas empresas. Estão, igualmente, a ser inventariados os principais eventos de vida que irão servir de base à Macro-arquitetura dos
Dados e Processos da Administração Pública Portuguesa, desafiando as empresas do setor das TIC e a academia para se juntarem a este trabalho.

A próxima reunião do GD@AP será no dia 21 de março.


Grupo "Território e Urbanismo Inteligente" tem novo Coordenador

Foi convidado o Professor Rui Pedro Julião, da Universidade Nova de Lisboa, para coordenar o Grupo Território e Urbanismo Inteligente, que aceitou de imediato, trazendo para o grupo toda a sua experiência acumulada no âmbito do SINErGIC e no meio académico. O Prof Gabriel Pestana, da Universidade Aberta, irá assegurar a vice-coordenação. Para além das rondas pelo poder político e pelas instituições de referência na sequência da Tomada de Posição "Portugal é um só!" e do Roteiro para Ação que está em preparação, este grupo irá dedicar-se em breve a temas como as "smart e sensing cities", com o objetivo de fazer convergir iniciativas dispersas no âmbito destes novos desafios para o futuro das cidades.


Reflexão sobre os Grupos Permanentes da APDSI

A Direção da Associação iniciou um processo de renovação e dinamização dos vários grupos permanentes com o objetivo de atrair novos colaboradores centrados em tecnologias "quentes" que marcam o presente, dando ao mesmo tempo sequência às perspectivas do Grupo dos Futuros, com impacto em diversos setores como a Saúde, o Território, a Justiça, o Negócio Eletrónico, a Inclusão, Arte e Cultura, entre outros.

Inscreva-se nos Grupos de Trabalho da APDSI.

quinta-feira, 1 de março de 2018

APDSI junta-se ao pedido de revisão de apoio à diretiva de "copyright"


Foi enviado ao Governo um pedido de revisão de apoio à diretiva de "copyright". A notícia foi divulgada pela agência Lusa.

As signatárias de uma carta aberta dirigida ao Governo incluem a Beta-i e a ANSOL, mas também a APDSI e a ISOC PT que alertam para restrições nos seus direitos dos cidadãos que dificultarão a inovação.

Nove entidades portuguesas, representantes de várias áreas da sociedade civil e da economia, apelam que o Governo reveja o apoio manifestado à proposta de reforma da diretiva europeia de copyright. Já em outubro, a Associação Portuguesa de Defesa de Direitos Civis Digitais (D3) denunciava que as emendas propostas por Portugal, Espanha e Franca vão desencorajar ​a​ ​criação​ ​de startups.

A esta entidade juntam-se agora mais oito signatárias - ISOC PT, APDSI, ESOP, ANSOL, BAD, AEL, CC Portugal - de uma carta aberta endereçada no mês passado ao Governo. A iniciativa desencadeada em outubro pela D3 acaba por ganhar peso, não só com o suporte da ANSOL e ESOP, mas também da APDSI e mesmo da Beta-i, entre outros.

Para o conjunto de signatários, as medidas da legislação a ser reformada não só restringem os direitos dos cidadãos como dificultam a inovação.

"A proposta de Diretiva de Copyright que o Governo de Portugal apoia e pretende agravar torna as plataformas de Internet - sejam elas de armazenamento, lojas de e-commerce, redes sociais, plataformas de vídeo, imagens, código ou texto gerado pelos utilizadores - (1) responsáveis pelo conteúdos dos seus utilizadores, (2) obrigando-as a monitorizar e filtrar ativamente todos os conteúdos partilhados, com fortes obrigações para a deteção e eliminação daqueles que poderiam estar protegidos por direitos de autor. Tais medidas serão impossíveis de implementar sem impôr aos cidadãos uma excessiva restrição nos seus direitos fundamentais", lê-se num excerto da missiva.

O conjunto de entidades concorda que a referida responsabilidade e obrigação estão expressamente proibidas pela directiva europeia de comércio electrónico. E que em questão está a defesa "do ecossistema digital e empreendedor que é hoje, a par do turismo, o principal atrativo do país" à escala internacional.