segunda-feira, 30 de junho de 2014

Apresentação do livro "A Migração para a Cloud"



A EuroCloud Portugal, em parceria com o TICE.PT e APDSI, realiza na quarta-feira, 2 de Julho, a partir das 8h30, a conferência e apresentação do livro "A Migração para a Cloud", no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

O evento conta com a participação especial do autor do livro, Tobias Hollwarth, e da coordenadora do projeto "bandeira" da Comissão Europeia, "Cloud For Europe".

Após as formalidades de apresentação vai haver um período para apresentação e discussão de estratégias de migração para a Cloud, que vai contar com a participação de especialistas nacionais.

A participação é gratuita mas o registo é obrigatório no seguinte endereço: http://eepurl.com/X1c8X.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

APDSI junta-se no Pequeno-Almoço “Amor 2.0”



A APDSI organizou hoje mais uma edição dos Pequenos-Almoços temáticos, desta vez dedicado ao “Amor 2.0”. Em ambiente de informal troca de opiniões e experiências, na sede da Associação, a Engª Ana Neves lançou algumas das questões em debate, em colaboração com a aluna de mestrado Patrícia Matos, também a aprofundar as relações humanas no universo online.

O Pequeno-Almoço “Amor 2.0” propôs para discussão questões como as alterações comportamentais que as redes sociais podem potenciar nas relações familiares, amorosas e de amizade. Será que o Facebook está a destruir relações? Não. Apesar da palavra “Facebook” ser mencionada em 40% dos processos de divórcio atuais, no grupo de discussão foi unânime a opinião de que as redes sociais facilitam e aceleram aquilo que já se passa na vida real, ou seja, relacionamentos pouco sólidos, mais rapidamente se fragilizam com a intervenção da web, mas não é a web que potencia o fim, enquanto relações saudáveis não saem “beliscadas” pela vida online. Parece, no entanto, haver uma tendência crescente para a criação de regras entre o casal para a utilização e atenção que se dedica ao Facebook.

A rede social de Mark Zuckerberg foi, de fato, aquela que o grupo considerou a maior “ameaça” às relações amorosas que não parecem sustentar as suas rupturas no Twitter ou no LinkedIn que mantém intacta a sua imagem de rede exclusivamente profissional.

Outra das consequências da presença no mundo virtual e da facilidade com que fotografias e participações em festas testemunham o nosso lado lúdico, são os chamados “pedidos de amizade”. A possibilidade de serem apenas episódios pontuais de contacto é real mas foi também feita a comparação com o “piropo” à antiga que mais não seria que uma tentativa de aproximação de alguém a quem despertámos interesse. 

Com um café, uma fatia de bolo e uma fruta pelo meio, o assunto “Amor 2.0” conduziu a uma outra problemática que poderá ter consequências graves e descontroladas por parte dos utilizadores mais incautos (eventualmente, a maioria da população, mesmo a mais esclarecida, atendendo às constantes mudanças nas políticas de privacidade, nomeadamente, do Facebook, concluiu o grupo): a questão da privacidade online que levanta questões sobre o que se deve expor e o que se deve proteger. A aluna Patrícia Matos aludiu ao trabalho de mestrado que está a desenvolver para mencionar que nas zonas do interior sul do país, os utilizadores têm poucas cautelas em matéria de privacidade online.

A fechar, ficou a pergunta de retórica sobre estas questões do “Amor 2.0”: será um assunto que o tempo vai resolver ou estaremos perante um conjunto de dúvidas que vão manter-se?

No próximo dia 10 de julho, a sede da APDSI vai acolher outro Pequeno-Almoço Temático, neste caso dedicado à “Educação 2.0”.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

APDSI apresenta guia sobre tratamento de dados pessoais que pretende «criar awareness às empresas e instituições»



A Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação (APDSI) apresentou ontem um “Guia sobre tratamento de dados pessoais”, que pretende «chamar a atenção das empresas para a questão da proteção dos dados pessoais, para poderem desenvolver os seus negócios de uma maneira mais tranquila», afirma Magda Cocco, da VdA - Vieira de Almeida & Associados, que integra o Grupo de Segurança na Sociedade da Informação (GSSI), da APDSI. Magda Cocco esclareceu que esta ligação da VdA à APDSI se prende com a pertinência do tema que se torna cada vez mais importante no futuro dos clientes da associação de advogados, sendo, ao mesmo tempo, um dos propósitos da APDSI no âmbito da Sociedade da Informação. «Os dados pessoais são o petróleo deste século», compara Magda Cocco enquanto sublinha que os dados devem ser avaliados e tratados consoante a unidade de negócio de determinada empresa: «Os valores que os dados pessoais têm para a REN e para a EDP, por exemplo, são completamente diferentes».

Além das consequências jurídicas, a exploração indevida dos dados pessoais também tem consequências negativas para a imagem da empresa daí que no mundo actual as organizações precisem de focar cada vez mais a sua atenção sobre o assunto “privacidade”.

Tiago Azevedo, da REN, explica que na Rede Elétrica Nacional «não são usados os dados para nenhuma função» mas, socorrendo-se da sua experiência anterior num grupo de media, alerta para o facto de toda a informação ser explorável como unidade de negócio. «Quando damos informações sobre nós queremos acreditar que elas vão ser tratadas com o maior cuidado possível», afirma Tiago Azevedo, ao colocar-se do lado do consumidor. O responsável pelo tratamento de dados na REN garante que «podem cumprir-se as normas e tirar partido da informação ao mesmo tempo».

Virgílio Rocha, da EDP, reconhece que a empresa é detentora de um valioso conjunto de dados pessoais dos clientes mas que até terão um interesse mais aliciante para terceiros, já que, para a EDP, os aspectos legais sempre foram considerados: «Tomámos a decisão de acautelar todos os aspetos legais com muito cuidado, ao ponto de querermos saber onde ficavam os dados e foi importante perceber que os dados ficam nacomunidade europeia», afiançou Virgílio Rocha. O especialista lembrou, contudo, que a médio prazo os computadores inteligentes vão facilmente permitir saber quais os hábitos e rotinas de cada família.

Luís Neto Galvão, da SRS Advogados, afirma que o guia da APDSI «foca pontos fundamentais para uma empresa que esteja fora desta área de atuação e queira estar informada», lembrando que esta deveria ser uma função da Comissão Nacional de Proteção de Dados: «A lei de proteção de dados é hoje uma realidade omnipresente em empresas que tratam dados sensíveis. Este guia aborda a questão da proteção de dados de uma forma muito perceptível».

No debate complementar à apresentação do guia surgiu a necessidade de definição da expressão “dados pessoais”, que podem ser o e-mail, telefone e morada e os chamados “dados sensíveis” relativos a questões de saúde ou convicções filosóficas, por exemplo. A autorização de cedência de dados pessoais também é uma questão que preocupa os advogados, na medida em que demora muito tempo a obter-se: «Na maior parte dos casos é um dilema começar o tratamento dos dados o que pode levar à perda da oportunidade de negócio». As sanções criminais também estão previstas na lei, podendo variar entre os 30 mil euros e os 10 milhões de euros.

«O que o guia faz é alertar as empresas para diversas questões relacionadas com a privacidade», salientou José Gomes Almeida, da Direção da APDSI, e um dos autores do “Guia sobre tratamento de dados pessoais”. «A informação que vamos dando ao longo da vida, normalmente em forma digital, é recolhida, armazenada, tratada e explorada segundo ciclos de vida mais ou menos característicos. A qualquer uma das fases dos ciclos de vida estão associados riscos em que os agentes intervenientes nos processos existentes em cada fase de um ciclo têm responsabilidades específicas», mostrou José Gomes Almeida na sua apresentação, onde também deu o exemplo da Vodafone como uma das primeiras empresas a apresentar publicamente a sua preocupação nesta matéria.

Manuel Pedrosa de Barros, da ANACOM e também membro do GSSI, resumiu o debate lembrando a importância das questões de privacidade: «Qualquer entidade ao sentir-se mais exposta pode gerar um conflito. Todos têm direito a debater e a estar informados sobre o assunto».

A revisão da cultura de segurança enquanto tema importante para as linhas de orientação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), foi a abordagem com que Manuel Pedrosa de Barros encerrou a sessão. «O tema traz assuntos como a defesa e o progresso científico nos quais a partilha de dados pessoais se aceita mas é bom por dúvidas sobre ela».

O guia, produzido pelo GSSI e apresentado no auditório da VdA Advogados, foi disponibilizado, em formato físico, a todos os presentes, além de estar disponível em versão e-book no sítio na web da APDSI.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

«A VELHICE OFENDIDA»



Num blogue centrado nas tecnologias da informação, faz sentido que, de vez em quando, se pare um pouco e atente em artigos como um recente de José Tolentino Mendonça,  «A VELHICE OFENDIDA»,  de que pode saber através daqui. Em determinado momento podemos ler:
«Há aquele belíssimo provérbio que diz: "Quando morre um velho arde uma biblioteca". Mas continuará isso válido no mundo hipertecnológico em que vivemos, quando os saberes cotados duram um breve relâmpago até serem substituídos pela novidade mais competitiva? Os velhos são rapidamente declarados infoexcluidos ou analfabetos funcionais em relação às gerações mais jovens, que pensam, formatam e comunicam o mundo de outra forma». 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Os executivos preferem o e-mail



O e-mail é a principal fonte e ferramenta de partilha de notícias escolhida pelos executivos. Este é o resultado de um estudo, feito à escala mundial, pela Quartz.

Apesar das redes sociais serem cada vez mais importantes indutoras de tráfego para os sites de notícias, um estudo da publicação digital vem demonstrar que quem quiser alcançar líderes empresariais e executivos de topo não pode negligenciar a importância das e-newsletters e do e-mail.

No inquérito feito a 940 executivos de topo ficou também a saber-se que 61% assina jornais e revistas em papel e 37% paga por conteúdos digitais.

Ainda no âmbito do estudo, os resultados apontam que, para 60% desses responsáveis, as newsletters por correio electrónico são a primeira fonte de notícias verificada diariamente, o dobro dos 28% que afirmam preferir abrir uma app de notícias para se informarem e superior aos 43% que preferem ler notícias num browser de um dispositivo móvel ou numa app de social media. As redes sociais como fonte de notícias ficam, aliás, muito atrás dos meios acima mencionados: Twitter (23%), Facebook (19%) e mesmo a rede profissional LinkedIn (12%).

Outro dado revela que 75% dos gestores de topo dispende diariamente pelo menos meia hora para se informar e de preferência logo pela manhã. Quanto às ferramentas mais usadas para a partilha de conteúdos considerados interessantes o e-mail leva vantagem (80%), contra os 43% que prefere recorrer ao Twitter ou os 30% que usa o Facebook para fazê-lo.

O estudo completo está disponível aqui.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Criadores do QR Code ganham Oscares Europeus da Tecnologia e Inovação



Os japoneses Masahiro Hara e Takayuki Nagaya, inventores do QR Code, destacaram-se nos Oscares Europeus da Tecnologia e Inovação, ao ganharem na categoria Popularidade. A cerimónia decorreu nesta terça-feira, 17 de junho, em Berlim, na Alemanha.

Dos quinze inventores (e equipas) a concurso pelo prémio de Popularidade, 29% dos europeus que participaram nas votações online escolheram Masahiro Hara e Takayuki Nagaya, japoneses responsáveis pelo QR Code. A vitória foi celebrada de forma efusiva pela equipa que, em palco, prometeu introduzir em breve mais inovações ao código que inventaram.

Os europeus são quem mais gosta de usar o QR Code, os "quadrados mágicos" que têm substituído os códigos de barras. Esta inovação, tão presente no nosso dia-a-dia, não ganhou, no entanto, na categoria principal para a qual estava nomeada. O vencedor na categoria que prestava homenagem a inventores de países não-europeus foi Charles W. Hull, cujo trabalho com luzes ultravioleta acabou por tornar possível as inovadoras impressoras 3D.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

"Saboo The Tiger" chama crianças para a leitura online



"Saboo The Tiger" é o título de um livro infantil, destinado a crianças dos três aos oito anos, que dois portugueses decidiram editar de forma independente, estando apenas disponível na Amazon, em formato de livro para compra, e em formato digital, para tablet (através do Kindle).

A edição do livro em inglês e a publicação digital é da autoria de Ricardo Santos enquanto a narrativa e as ilustrações têm a assinatura de Pedro Salvador Mendes.

Sendo uma iniciativa independente, os autores têm todos os direitos sobre a edição, tal como as percentagens de venda (royalties) que são maiores do que teriam numa edição nacional, sendo uma forma de dispensar as editoras e apostar nas novas tecnologias, o veículo que também cada vez mais cedo os mais pequenos privilegiam. 

A história, que começa com um tigre madrugador que quer pintar o nascer do sol, já vendeu algumas centenas de exemplares para os Estados Unidos e Inglaterra. Na sua aventura, Saboo é acompanhado pelo amigo Kangaroo. Para breve os autores já preparam o lançamento de "Saboo e o Mar".


«Global Futures: The Great Transition Alternative»

terça-feira, 17 de junho de 2014

Apresentação do "Guia sobre o tratamento de dados pessoais"



A APDSI apresenta o "Guia sobre o tratamento de dados pessoais" no próximo dia 25 de junho, entre as 18h00 e as 20h00, no Auditório da VdA - Vieira de Almeida & Associados.

O guia foi produzido pelo Grupo Segurança na Sociedade da Informação (GSSI), da APDSI, e é orientado principalmente para as empresas, sobretudo as PME. Nesta apresentação o GSSI pretende motivar o debate sobre o assunto Privacidade, tantas vezes descurada.

O GSSI da APDSI tem por objetivos contribuir para:

- A promoção da confiança através do desenvolvimento de uma cultura de segurança em todas as entidades (públicas e privadas) e cidadão participantes numa sociedade aberta, transparente e responsável;
- A promoção da melhoria do conhecimento nas novas oportunidades e nos riscos emergentes, resultantes da evolução tecnológica e de cenários de ameaça e vulnerabilidades;
- A promoção de uma atitude ativa na sociedade, nas empresas, na administração pública e nos cidadãos, que alie a criatividade, a inovação e a gestão do risco, na construção de bases sólidas para o desenvolvimento social e económico.
Normalmente o GSSI mantém-se atento aos domínios da Segurança e da Privacidade, no que é importante para uma Sociedade da Informação moderna e de progresso.

A VdA situa-se na Av. Eng. Duarte Pacheco, 26, Lisboa, junto às Amoreiras. A inscrição é gratuita mas obrigatória e pode fazê-la aqui.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

«Towards a Future Internet»






Se não conhece o relatório da imagem (é de Novembro de 2010), do nosso ponto de vista vale a pena dedicar-lhe algum tempo: «This study aimed to investigate the links between technological, social and economic trends related to the future Internet, explore the future needs of Internet users, and outline the principles that should guide its future development». +
Um dos quadros que lá pode ser visto:

E têm cenários.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

4º Fórum Nacional de Saúde realiza-se este mês



A Direção-Geral da Saúde organiza, nos dias 26 e 27 de junho, na Faculdade de Medicina de Lisboa - Edifício Egas Moniz, o 4º Fórum Nacional de Saúde.

Estes dois dias são uma oportunidade para o reforço da implementação do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2016, e também para a promoção da ação intersetorial, de articulação entre os níveis de planeamento nacional, regional e local. O Fórum constitui-se como um espaço fundamental para a discussão de vários temas de relevo, tais como:

- Estratégia Health 2020 - The European Policy for Health and Well-being da Organização Mundial da Saúde;
- Ponto de situação sobre a implementação do PNS 2012-2016;
- Apresentação do Relatório da Organização Mundial da Saúde sobre a implementação do PNS 2012-2016;
- Divulgação da Monitorização do PNS 2012-2016;
- Reflexão sobre o Futuro do Planeamento da Estratégia de Saúde.

A inscrição pode ser feita aqui.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Pequeno-Almoço Amor 2.0



Sabe que as redes sociais são uma das principais causas para o fim dos relacionamentos? Sabe que as redes sociais estão a transformar os relacionamentos familiares e de amizade? Até que ponto as redes sociais interferem nos relacionamentos amorosos? Será que podemos falar de invasão de privacidade e ciúmes? Estes serão os temas à volta dos quais vamos tomar o próximo pequeno-almoço 2.0 e contamos consigo!

No próximo dia 27 de junho, entre as 8h00 e as 10h00, a APDSI convida-o a vir tomar o pequeno-almoço em 120 minutos dedicados à reflexão, ao debate descontraído e à apresentação de ideias e sugestões práticas sobre como gerir as suas relações online.

Inscreva-se e venha ter connosco à sede da APDSI, na Rua Alexandre Cabral, nº2 - Loja A, em Telheiras, Lisboa, para o ajudarmos a descobrir:

1 - Como as redes sociais podem alterar a maneira de socializar;
2 - O impacto das redes sociais nas relações familiares, amorosas e de amizade;
3 - Pedidos de amizade vs amizade verdadeira;
4 - Privacidade online: o que expor e o que proteger;
5 - Redes sociais como bilhete de identidade.

As inscrições são gratuitas mas obrigatórias e devem ser feitas até ao próximo dia 24 para aqui. A sala é limitada a 20 participantes.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

APDSI apresenta condolências pelo falecimento de Luís Cabrita



A Direção da APDSI expressa as mais sinceras e sentidas condolências pelo falecimento do Dr. Luis Cabrita no passado sábado, 7 de junho.

Tendo sido sócio e colaborador ativo desta Associação, enquanto Presidente Executivo da Prologica, a APDSI apresenta o reconhecimento pela sua contribuição para a Sociedade da Informação em Portugal, para além da amizade pelo Dr. Luis Cabrita.

Nesta hora de profundo pesar endereçamos sentidas condolências à sua família e amigos.

Luís Cabrita tinha 55 anos e o seu nome ficará para sempre associado ao desenvolvimento do computador portátil Magalhães. Luís Cabrita foi um dos fundadores da ParaRede e, mais tarde, acionista e administrador da Prológica, uma das principais empresas portuguesas de TIC. Nos últimos anos esteve ligado à internacionalização das TIC portuguesas no setor da educação.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Joaquim Pedro Cardoso Costa anuncia a criação do Mapa do Cidadão



Joaquim Pedro Cardoso Costa, Secretário de Estado para a Modernização Administrativa, anunciou, na conferência que a APDSI promoveu a 4 de junho no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, em Lisboa, intitulada “Administração Pública Eletrónica O Que Falta Fazer?”, a criação do Mapa do Cidadão. Sem revelar uma data concreta, o Secretário de Estado diz que «brevemente» vai ser disponibilizado um mapa de serviços públicos, disponível nos terminais móveis, que vai permitir aos cidadãos saberem que serviços públicos existem nas imediações e como lá chegar.

Joaquim Pedro Cardoso Costa aproveitou a ocasião para mostrar que o Governo tem dois conceitos-chave aplicar na reorganização administrativa: simplificar e aproximar, ou seja promover uma maior abertura do Estado e a aproximação dos cidadãos às empresas. «É minha convicção que é preciso começar a abrir as portas e janelas da Administração Pública e estar preparado para as consequências que daí possam advir. O Estado deve entender como património comum muita da informação de que dispõe. O repto que se nos coloca é conseguir cumprir esse desígnio sem deixar ninguém para trás, para que não haja fosso entre info-incluídos e info-excluídos», afirmou o Secretário de Estado, que não afasta a hipótese do Governo vir a firmar parcerias com esse objetivo. 

Sobre o título da conferência da APDSI, Joaquim Pedro Cardoso Costa mostrou-se otimista: «Este tema assenta no pressuposto de que muito foi feito no passado. Não podemos olhar para o futuro sem valorizar o que já foi feito no passado».

Raúl Mascarenhas, Presidente da Direção da APDSI, começou por recordar a versão final do guião da reforma do Estado, aprovada a 8 de maio, que aponta para um Estado pós-burocrático. Trazendo à luz da conferência o conceito “American Perestroika”, muito popular nos anos 90 e, segundo o qual, o Estado devia servir mais os clientes e menos a burocracia, num princípio de oferta de serviços competitiva, e em prevenir em vez de curar, Raúl Mascarenhas lembrou que estes conceitos estiveram na origem do new public management que afetou todos os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico - OCDE.

Citando Henry Mintzberg, «nem tudo no mundo empresarial é bom, nem tudo o que está na esfera pública é mau», o Presidente da Direção da APDSI clarificou a posição da Associação nesta matéria: «O nosso guião para a reforma do Estado é que esta devia contemplar avanços tecnológicos. A APDSI propõe-se fazer uma avaliação crítica a esta reforma do Estado e para isso foi lançado um grupo de trabalho que vai apresentar conclusões no início do próximo ano».

De salientar que o Presidente da Direção da APDSI, Raúl Mascarenhas, anunciou na conferência que a APDSI vai elaborar um estudo sobre a Reforma do Estado na perspetiva da sociedade de informação e do conhecimento, que será coordenado por Afonso Silva, ex-Presidente da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP).

Raúl Mascarenhas apresentou, ainda, dados muito recentes que comprovam que a iliteracia digital é a razão pela qual Portugal ainda apresenta uma lacuna no que concerne aos níveis de utilização dos serviços oferecidos. «Ainda assim, estão previstos cortes nas despesas do Governo em TIC. Estaremos a fazer as coisas certas e no tempo certo?», desafiou o Presidente da APDSI.

Luís Vidigal, coordenador da conferência, apresentou o GR@P - Grupo de Reflexão da Administração Pública, nascido no seio da APDSI, e que tem como prioridades melhorar os serviços, reduzir custos e tempos de resposta e aproveitar recursos com visão estratégica, apoio político e orientação para o cidadão. Luís Vidigal identifica como bloqueios a estas prioridades a falta de orientação ao cidadão, a falta de arquitetura dos sistemas de informação e a existência de autonomia de gestão que «contrariamente ao que se possa pensar, prejudica o e-Gov, porque os sistemas não falam uns com os outros», explicou.

Leia o relatório completo e as apresentações no sítio na web da APDSI.

«The Millennium Project»



«A review of the trends of the 30 variables used in The Millennium Project’s global State of the Future Index (see Box 1) provides a score card on humanity’s performance in addressing the most important challenges.
The State of the Future Index is a measure of the 10-year outlook for the future based on historical data for the last 20 years. It is constructed with key variables and forecasts that, in the aggregate, depict whether the future promises to be better or worse. The SOFI is intended to show the directions and intensity of change and to identify the factors responsible. It provides a mechanism for studying the relationships among the items in a system. It has been produced by The Millennium Project since 2000». Leia mais.
E sobre o The Millenium Project´s: «The Millennium Project connects futurists around the world to improve global foresight. It was founded in 1996 after a three-year feasibility study with the United Nations University, Smithsonian Institution, Futures Group International, and the American Council for the UNU. It is now an independent non-profit global participatory futures research think tank of futurists, scholars, business planners, and policy makers who work for international organizations, governments, corporations, NGOs, and universities. The Millennium Project manages a coherent and cumulative process that collects and assesses judgments from over 3,500 people since the beginning of the project selected by its 49 Nodes around the world. The work is distilled in its annual "State of the Future", "Futures Research Methodology" series, special studies, and integrated into this Global Futures Intelligence System». +

terça-feira, 3 de junho de 2014

Conhece a velocidade da sua ligação à Internet? A ANACOM ajuda



Conhece a velocidade da sua ligação à Internet? A sua ligação estará a ser alvo de traffic shaping? A ANACOM tem uma nova ferramenta para o ajudar na resolução destas questões.

O
 NET.mede permite aos consumidores testarem a velocidade da ligação à Internet e compararem a velocidade obtida após a realização dos testes com a velocidade máxima contratada junto do prestador de serviço. O teste dá informação sobre as velocidades de download, upload e sobre o delay da ligação de cada utilizador.

O NET.mede permite também fazer o teste de traffic shaping, mecanismo usado 
pelos operadores para gerir o tráfego de Internet, através da aplicação de restrições ao tráfego e à velocidade contratadas. Para isso basta escolher o protocolo a testar - BitTorrent e Flash Video - e verificar se existem ou não indícios de traffic shaping na ligação.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

ANACOM faz consulta pública sobre orientações ao plano de atividades



Está a decorrer até ao próximo dia 11 uma consulta pública sobre as orientações estratégicas para o plano plurianual de atividades da ANACOM para o triénio 2015-2017.

«Atendendo aos objetivos de transparência que norteiam a atuação da ANACOM e a constante preocupação em melhorar a qualidade da regulação, os interessados, nomeadamente os destinatários diretos da atividade desenvolvida por esta Autoridade, são convidados a pronunciarem-se sobre as prioridades estratégicas e os principais eixos de atuação para o triénio 2015-2017, de modo a que tais contributos possam ser considerados na preparação do Plano Plurianual de Atividades», lê-se na página oficial da Autoridade Nacional das Comunicações.

Há três questões concretas para as quais a ANACOM procura resposta: Concorda com as prioridades estratégicas para o triénio 2015-2017? Tem alguma sugestão alternativa? Identifica outros eixos de atuação em 2015? E nos anos seguintes (2016-2017)? Que ações concretas identifica, para serem levadas a cabo pela ANACOM em 2015, em concretização dos eixos de atuação previstos? E nos anos seguintes (2016-2017)?

Os interessados têm até ao dia 11 de junho de 2014 para enviarem as suas respostas para o endereço plano@anacom.pt. Uma vez concluído o processo de consulta, a entidade vai fazer a divulgação pública dos resultados. Saiba mais aqui.