quarta-feira, 31 de maio de 2017

Mais uma sessão IT’S TIME TO TALK ABOUT: «A prevenção é a base da segurança»



Lisboa, 31 de maio de 2017 - A itSMF Portugal realizou ontem, na Fundação Cidade de Lisboa, mais uma edição da iniciativa IT’S TIME TO TALK ABOUT. Desta vez o tema “Defining and Implementing Security Policies” promoveu o debate sobre segurança das organizações, que ganha maior expressão atualmente por força da pressão regulatória.

No debate, cuja moderação esteve a cargo de José Carlos Martins, participaram Fernando Fevereiro Mendes, da Focus2Comply, Sérgio Sá, da EY Portugal, e Rui Duro, da Checkpoint Systems Portugal.

Com a entrada em vigor do Regulamento Geral da Proteção de Dados a 25 de maio de 2018, a segurança das organizações está na ordem do dia. Com o aumento da pressão regulatória, as organizações vão ter de abordar de maneira diferente os dados seus dados e os dados dos clientes. Estas mudanças acontece numa altura em que as empresas portuguesas já olham para a componente digital como forma de alavancar os seus negócios, tirando partido da IoT e da mobilidade como novas abordagens estratégicas para as organizações.
Fernando Fevereiro Mendes, da Focus2Comply, começou por sublinhar que «os cidadãos portugueses ainda não têm grande sensibilidade para os problemas relacionados com a prevenção». Contudo, os riscos podem ter impactos muito negativos no negócio e ainda não há uma visão consolidada de gestão do risco. Segundo o representante da Focus2Comply, há apenas nichos que já têm alguma capacidade e sensibilidade para abordar as questões de segurança: «Faz falta uma promoção por parte das instâncias nacionais na prevenção como meio de melhorarem todo o contexto empresarial. É verdade que alguns setores investem em segurança mas são quase sempre os que já têm questões as segurança da sua génese». Naturalmente que esta visão não é fácil de ser materializada porque, trabalhar em segurança, é trabalhar no campo dos cenários que ainda não aconteceram.

Estabelecendo um paralelo com o mercado internacional, Fernando Fevereiro Mendes acredita que as ameaças à segurança vão agora passar para o mercado, o que vai expor mais as organizações. Até aqui tínhamos muito esses relatos vindos dos Estados Unidos (porque eram obrigados a reportar as quebras de segurança) mas agora também a Europa terá de passar a fazê-lo.

No que toca à privacidade, as empresas têm que tomar as medidas necessárias para proteger os seus clientes e em particular os utentes no caso da saúde. «É preciso formar e sensibilizar pessoas. Formação em tecnologia e o estabelecer de políticas do que se pode ou não pode fazer numa organização, é que nos vai levar ao objetivo maior da “privacidade da informação”», antecipou Fernando Fevereiro Mendes.

Para algumas empresas, passar a lidar com informação sensível, pode implicar um retrocesso na sua atual posição e da forma como se diferenciam no mercado. Por exemplo os laboratórios de análises clinicas que atualmente fazem o envio do resultado das análises dos utentes por mensagem SMS ou por e-mail.

Sérgio Sá, da EY Portugal, constatou que, na área digital, os incidentes acontecem muito depressa e exigem uma resposta ainda mais rápida: «A prevenção é a base de tudo; as empresas que vão conseguir sobreviver a eventuais ataques são as que têm uma capacidade de reação rápida. Tendencialmente cada vez haverá mais controlos no âmbito da segurança, sendo os mesmos cada vez mais específicos».

Para fazer face a estes cenários tão distintos que podem colocar-se, além da prevenção é também necessária formação adequada para uma melhor e mais rápida reação porque «a questão não é se vamos ser atacados mas quando vamos ser atacados», salientou o representante da EY. A formação de segurança numa empresa tem que ser alargada a todos os seus recursos humanos e colaboradores.

A segurança assenta em três pilares: pessoas, procedimentos e avaliação de risco. Para que todas as nuances que os riscos e a segurança implicam, é necessário definir o que são, agora, as boas práticas de segurança. Até que ponto um juiz pode determinar se houve, ou não, culpa na fuga de informação sensível? O modelo, segundo ficou plasmado nesta sessão do IT’S TIME TO TALK ABOUT, é mostrar que a empresa seguiu standards de segurança internacionais. Para isso, o primeiro passo é saber que informação temos e queremos ter dentro da nossa organização e saber como protegê-la. Uma tarefa que, ainda por cima, está dificultada para as PMEs que estão menos preparadas e têm menos ajuda exterior nesse sentido.

«Para o fabricante, nunca o cenário foi tão bom. A oportunidade está do lado de quem vai vender os serviços. As PMEs não sabem o que têm de fazer porque na sua grande maioria o seu apoio informático é também realizados por parte de outras pequenas empresas, geograficamente próximas», referiu Rui Duro, da Checkpoint Systems Portugal.

É consensual que se deve recorrer a proteções do tipo DLP - Data Loss Prevention -  que é um dos sistemas mais comuns para evitar que haja uma fuga de informação confidencial, mas no entanto é um dos sistemas mais difíceis de implementar: «Será o DLP é uma ferramenta que se pode implementar? Pode ser necessária legislação complementar», alertou o representante da Checkpoint Systems Portugal. «Ainda há uma nuvem cinzenta muito grande. Temos que perceber o que é inovação e o que é risco. A tecnologia está no fim da cadeia; é apenas o que vai tornar possível todo este processo de segurança», acrescentou.

Atualmente, e ainda de acordo com os dados partilhados na sessão da itSMF dedicada ao tema “Defining and Implementing Security Policies”, as empresas estão mais preocupadas com os níveis de produção do que em garantir a sua segurança. Muitas empresas não sabem exatamente o que estão a fazer na cloud e é importante salientar que a maioria dos operadores só oferece espaço de armazenamento e não segurança de informação. 

Disponibilidade e redundância (ter os dados repetidos por várias clouds) podem levar a que a informação esteja espalhada por mais locais, logo, haverá menor controlo sobre todas essas plataformas. «Num cenário de conflito ou de guerra, se os nossos dados e sistemas estiverem armazenados numa cloud internacional, podemos vir a ter os nossos dados reféns em outro país», concluiu Rui Duro.

Em junho haverá uma nova edição da iniciativa IT’S TIME TO TALK ABOUT.

Comunicado Prémio Simplex APDSI


sexta-feira, 26 de maio de 2017

Manuela Veloso no workshop da APDSI: «Não estamos habituados a ver robôs a andarem ao nosso lado como se fossem pessoas ou animais»

A APDSI realizou, a 24 de maio, um workshop sobre “Desafios Sociais e Tecnológicos na Conceção de Robôs”

Manuela Veloso, professora da americana Carnegie Mellon University (CMU) e co-fundadora da RoboCup Federation, foi a oradora principal do workshop que a APDSI realizou a 24 de maio no auditório da Lispolis - Pólo Tecnológico de Lisboa. Para a professora, que há mais de três décadas se dedica ao estudo e conceção da robótica, ainda há um longo caminho a percorrer para que os robôs sejam autónomos e, principalmente, rumo à sua harmoniosa interação com os humanos, ou seja, como é que máquinas artificiais podem fazer a integração da perceção, tomada de decisão,
estabelecimento de objetivos, planeamento do movimento autónomo e atuarem sobre esses valores. «Não vale a pena alimentarem-se visões catastróficas. Os robôs ainda sabem fazer poucas coisas, terão sempre limitações e vão sempre precisar de nós», afirmou Manuela Veloso.

A líder do departamento de Machine Learning na CMU criou, há alguns anos, os “cobots”, robôs colaborativos que partilham informação entre si e com os humanos. Os seus “cobots”, além de mapearem o espaço onde circulam também executam tarefas: «Não há ninguém que me visite no meu gabinete que não seja guiado por um robô, desde que sai do elevador até chegar ao pé de mim. Eles andam pelo edifício todo e qualquer pessoa pode interagir com eles. Às vezes vagueiam até a bateria acabar», revelou a professora, testemunhando este desempenho dos “cobots” em vídeo.

Os seus parceiros robotizados têm sensores e são extremamente rigorosos quanto à sua localização, o que permite a toda a equipa que com eles trabalha perceber que já andaram mais de mil quilómetros no ambiente da instituição de ensino. Contudo, os “cobots” não podem abrir portas, carregar em botões e, como também não têm braços, não conseguem colocar objetos no seu cesto. Face a estas limitações, a única solução foi recorrer à autonomia simbiótica, explicou Manuela Veloso: «Nesses casos eles pedem ajuda a humanos ou à Internet. Por exemplo, quando chega o elevador eles pedem a alguém: podes carregar no botão para o 7.º andar e segurar a porta para eu entrar? Se as pessoas forem mazinhas e tentarem enganá-los, eles vão perceber que estão a demorar muito tempo para alcançar determinado objetivo, por isso, mandam um e-mail ao seu “dono” a fazer “queixinhas”». A interação dos robôs com os humanos é uma necessidade que se trabalha com recurso à inteligência artificial (IA) e o grande desafio neste momento passa por transformar algoritmos em linguagem. 

Os “cobots” da CMU guiam-se por corredores virtuais pelo que se alguém tapar temporariamente as paredes ou o tentar bloquear, ele enfrentará algumas dificuldades. No entanto, a professora garante que nada no ambiente envolvente o pode fazer divergir da sua tarefa. «Por questões de segurança ele não vai fazer nada perigoso se alguém o tentar prejudicar. Não podemos criar máquinas com as quais não possamos interagir», acrescentou.

Apesar de algumas visões menos otimistas partilhadas no workshop da APDSI, muitas foram as vozes a lembrar que a Humanidade sempre soube reinventar-se e, portanto, apesar de muitos empregos se extinguirem à medida que a robotização avança, outras profissões vão nascer e o Homem vai coexistir com a IA desempenhando o trabalho mais criativo, enquanto as máquinas ficam com as tarefas mais rotineiras.

Carlos Cardeira, presidente da Direção da Sociedade Portuguesa de Robótica, referiu que em Portugal a robótica, do ponto de vista de investigação, está bem colocada face a outros países, sendo o setor do calçado e o da pedra os que mais aplicações de robótica já têm. «O calçado, não era, tradicionalmente uma área de ponta na robotização. Interessa que as novas gerações sejam capazes de absorver isto», referiu. 

Paulo Soeiro de Carvalho, diretor de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa, fez referência às evoluções e áreas de teste que a cidade se prepara para receber neste âmbito: «Estamos atentos aos desafios regulamentares e legais que vão existir para colocar um automóvel a circular em Lisboa, por exemplo. Queremos perceber que desafios éticos e morais se colocam à sociedade».



No painel sobre conceção de robôs no trabalho, na comunicação e no entretenimento, Estela Bicho, professora da Universidade do Minho - Centro Algoritmi, diz que o objetivo dos robôs é «assistir e colaborar com as pessoas» e próximo passo é ter «robôs que aprendem a fazer de acordo com os gostos de várias pessoas».

João Sequeira, do projeto “Multi-Robot Cognitive Systems Operating in Hospitals”, lembra que uma Internet estável é fundamental para o bom funcionamento dos robôs.

Luís Almeida, professor da Universidade do Porto, cético em relação à natureza humana, reconhece que «ensinar um robô a fazer o caminho não tem grande novidade; ensiná-lo a escolher o caminho é o que nos deslumbra».

Patrícia Arriaga, psicóloga e professora do ISCTE, acredita que as relações humanas podem ser aplicadas ao universo da robótica. «Os robôs vão ser personalizados de acordo com o interesse das pessoas (se são mais extrovertidas ou mais introvertidas, mais cooperativas ou mais competitivas). O aspeto deles também vai ser importante porque gostamos de quem tem a imagem mais bonita».

Tiago Ribeiro, doutorando do IST, partilhou a experiência que a faculdade já realizou com robôs a jogarem “à sueca” com idosos.

Pedro Lima, investigador do Institute for Systems and Robotics / IST, quer uma sociedade que consiga «tirar o peso negativo que muitas vezes está associado à chegada dos robôs. Os riscos não são tão grandes como às vezes parecem. É preciso é tomar medidas para que o impacto não seja tão elevado».

António Pires dos Santos, do projeto Watson da IBM, afirma que a empresa está a trabalhar para que os robôs não sofram um ataque de vírus porque «nenhuma organização consegue resolver estes problemas sozinha».

Já no painel sobre impactos e desafios sociais e políticos, Ana Maria Evans, investigadora da FCT e NOVA-IMS em Políticas Públicas, acredita que para Portugal voltar a ser competitivo, depois de ter perdido mercado para países asiáticos com custos de produção muito baixos, tem de investir mais na automação: «O contrato social a que estamos habituados é que vai ser diferente».

Também defensor dos robôs, José Castro Caldas, investigador do CES Universidade de Coimbra, refere que «o desemprego, enquanto fenómeno, existe devido a crises recursivas do modo em que vivemos que pouco têm a ver com tecnologia, embora transformem profundamente muitas profissões. Quando a humanidade pensa em robôs, pensa em algo que possa substituir pessoas. Que diabo de sociedade é esta que está preocupada em criar máquinas que a substitua?».

Isabel Ferreira, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, acredita que um robô é um conceito em evolução e «não pode ter dimensões desproporcionadas».

Questionado sobre a personalidade jurídica dos robôs, Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN, diz não ter nada contra os robôs: «Venham eles. O problema é outro: estarão ao serviço de quem e com que finalidade? Só estou preocupado porque se fala muito em robôs e tão pouco em pessoas. Paulatinamente vai-se substituindo o princípio do direito ao trabalho pelo princípio do direito comercial».

Por outro lado, Ivan Gonçalves, deputado do partido socialista, defende que os robôs virão transformar a sociedade para melhor: «A automação vai ter consequências no mercado de trabalho e hoje já vemos isso. O nosso modelo de sociedade atual está em risco e isso coloca-nos alguns desafios para a segurança social e para o sistema fiscal».

Ricardo Oliveira, deputado do partido comunista português, está confiante que algumas tarefas, quando automatizadas, vão permitir ganhos de produtividade: «Para o PCP a libertação do ser humano do tempo necessário para a satisfação das suas necessidades é aquilo que ambicionamos e por que lutamos, pelo que a robotização, a digitalização e outras componentes da aplicação económica e social dos avanços da ciência e do desenvolvimento tecnológico, o desenvolvimento das forças produtivas, é algo que consideramos necessário e desejável».

O workshop da APDSI “Desafios Sociais e Tecnológicos na Conceção de Robôs” foi coordenado Luís Vidigal, presidente da Direção da APDSI.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Prémio de Boas Práticas em Saúde - prazo de candidaturas alargado

                                         

Em virtude da implementação das medidas excecionais de cibersegurança (circular normativa n.º 2 - SPMS) e, consequentemente, constrangimentos/limitações ao nível da utilização dos sistemas de informação (hardware/software) em todas as instituições do SNS/MS, entenderam a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) e as Administrações Regionais de Saúde (ARS), proceder à extensão do prazo das candidaturas da 11.ª edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde (PBPS).

Assim, o prazo para apresentação de candidaturas decorre até 31 de maio aqui.

"Regulamento Geral de Proteção de Dados - O Futuro é já Amanhã" na Sociedade de Geografia



"Regulamento Geral de Proteção de Dados - O Futuro é já Amanhã" é o tema da sessão de esclarecimento promovida pela Secção de Jurisprudência da Sociedade de Geografia no próximo dia 24 de maio, pelas 9h00, na sala do Convívio na Rua das Portas de Santo Antão, n.º 100.

A sessão dirige-se a gestores de empresas e de outras organizações com responsabilidades nas áreas de compliance, jurídica e da gestão de sistemas e segurança da informação e tem por objetivo "tirar o pulso" ao processo de adoção do Regulamento Geral de Proteção de Dados, aplicável a partir de 25/05/2018, decorrido que está metade do prazo previsto para o efeito.

Propositadamente, o debate centra-se nos setores mais expostos aos efeitos do Regulamento, nomeadamente a Saúde, Banca, Seguros e as Comunicações Eletrónicas, onde o processo de adoção estará mais avançado. 

O evento é gratuito mas as confirmações de presença devem ser feitas para: geral@socgeografialisboa.pt.

Consulte aqui o programa.


segunda-feira, 22 de maio de 2017

itSMF prepara mais uma edição do IT'S TIME TO TALK ABOUT... Defining and Implementing Security Policies - Opportunities to increase Information Security



A edição deste mês de IT'S TIME TO TALK ABOUT é dedicada ao tema da Segurança e reúne especialistas e consultores da área. As questões, relacionadas com a Definição e Implementação de Políticas de Segurança, vão ser abordadas nas suas variadas vertentes, de forma descomprometida, informal, aberta, mas assumidamente pragmática com o objetivo de sensibilizar, informar, partilhar experiências e conhecimento, perspetivando oportunidades e soluções nesta matéria.

A itSMF Portugal realiza no próximo dia 30 de maio, entre as 17h00 e as 19h00, na Fundação Cidade de Lisboa, mais uma edição da iniciativa IT'S TIME TO TALK ABOUT. Enquadrada no ROADMAP TO IS/IT MANAGEMENT, PRIVACY & SECURITY, desta vez o tema é "Defining and Implementing Security Policies" num debate cuja moderação está a cargo de José Carlos Martins e conta ainda com as participações de Fernando Fevereiro Mendes, da Focus2Comply, Sérgio Sá, da EY Portugal, e Rui Duro, da Checkpoint Systems Portugal.

As organizações estão permanentemente em risco. É impossível afirmar que uma organização está 100% segura, apenas se pode afirmar que existem dois tipos de organizações, as que já foram vítimas de um ataque e as que ainda vão ser.

A crescente escalada de ameaças digitais, resultante das vulnerabilidades dos diversos sistemas de informação, podem atacar os dados e informação das mais diversas organizações. A segurança da informação é, pois, vital na sociedade atual. A criação de procedimentos, políticas, práticas, ou mesmo sistemas de Gestão da Segurança da Informação, devem ser cruciais para as organizações como forma de protegerem eficazmente os seus dados e, por consequência, o seu negócio. 

De uma perspetiva de negócio, é vital que as organizações, grandes ou pequenas sejam capazes de identificar os riscos para a segurança e gerir eficazmente as ameaças dos seus sistemas de informação. Simultaneamente os gestores, devem reconhecer que a gestão de riscos é um processo contínuo onde nunca se encontrará uma segurança absoluta, devido às constantes alterações das tecnologias e dos vetores de ameaça.

Melhorar a segurança de uma organização é possível através de um processo efetivo de gestão de riscos, com enfâse na gestão.

A inscrição é gratuita mas obrigatória e deve ser feita aqui.

Agenda: 

17h15: Receção dos participantes e café de boas vindas

17h30: Abertura, Luís Braga, itSMF Portugal

17h35: Mesa de debate: "Defining and Implementing Security Policies" 
Moderador: José Carlos Martins, "IT'S TIME TO TALK ABOUT".
Painel: 
- Fernando Fevereiro Mendes, Focus2Comply
- Sérgio Sá, EY Portugal
- Rui Duro, Checkpoint Systems Portugal

19h00: Encerramento

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Cancelamento de workshop


Dia RGPD - Conferência a 25 de maio



A um ano da aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados, é inevitável que se comecem a manifestar as preocupações, desafios e oportunidades para as empresas. O que fazer nos 12 meses que faltam?

Com a aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), em maio de 2018, o novo quadro legal europeu coloca o ônus de responsabilidade nas organizações, públicas e privadas, acrescentando obrigações com impacto considerável nas suas operações.

No seguimento da iniciativa ocorrida em novembro de 2016, o IAPMEI, a APDSI e o Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados promovem uma conferência, no dia 25 de maio,  no auditório da Escola Superior de Comunicação Social, precisamente a um ano da entrada em vigor do Regulamento, por forma a contribuir para a necessária dinâmica pública, de sensibilização de empresas e cidadãos.

Num momento em que a transformação digital é parte intrínseca do desenvolvimento da economia e da capacidade empresarial do país, a devida adequação do tecido empresarial português para responder aos constantes desafios de inovação e competitividade não pode deixar de integrar a capacitação ao nível de recursos, processos, sistemas e competência de gestão para garantir a segurança, proteção e privacidade dos dados. A natureza supranacional com que as empresas operam hoje em dia, correspondendo a uma maior vocação exportadora, exige que as organizações estejam devidamente alinhadas com a realidade dos restantes Estados Membros da União Europeia.

Os resultados do inquérito distribuído pelo IAPMEI, APDSI e APG serão apresentados durante a conferência, ilustrando o estado de preparação e maturidade das PMEs portuguesas para a aplicação do RGPD.

A inscrição é gratuita e deve ser feita aqui

A falta de um programa de proteção de dados e o risco de não desenvolver as medidas organizativas, processuais e técnicas adequadas, terá eventuais repercussões de dimensão reputacional e de eventual perda de confiança por parte do mercado, mas também no plano financeiro, já que o incumprimento dará lugar a possíveis sanções e penalizações significativas.

Consulte aqui o programa.



quarta-feira, 17 de maio de 2017

APDSI no Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação - "Big Data for Big Impact"



A Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação (APDSI) voltou a associar-se à sessão comemorativa do Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, assinalado na Fundação Portuguesa das Comemorações. Este ano, o grande foco do debate sobre Sociedade da Informação em Portugal foi "Big Data For Big Impact".

Os painéis de debate sobre o ecossistema da big data pretenderam sensibilizar a opinião pública e decisores para a influência no domínio económico e social da Internet, mais concretamente sobre a «enorme quantidade de informação mundial e a sua reconversão em todas as áreas e setores do conhecimento», ou seja, a big data e as suas aplicações.

Hoje em dia, mais do que o aquilo se faz, pesa a rapidez com que se faz, daí que a Portugal Telecom/MEO, representada no primeiro painel, admita que procura recolher informação útil para a empresa mas também para a sociedade. Uma filosofia de negócio secundada pela Vodafone.

Coube à APDSI traçar um cenário para o panorama universitário face aos empregos do futuro, nomeadamente a figura de data analyst que começa a surgir como alguém fundamental para "desembrulhar" a big data circulante. «Este é um assunto que preocupa e de grande relevância. As máquinas já conseguem aprender sozinhas; é a chamada aprendizagem não supervisionada. O que vamos fazer, quem vai ter acesso aos resultados coletados por essas máquinas e como vão ser utilizados é um problema para o qual não temos ainda solução», afirma Vítor Santos, da Direção da APDSI. 

Filipa Martins da PT/MEO admite que essa é uma consequência da "vida acelerada na lógica do digital", para o qual o tempo encontrará uma resposta: «Vamos avançando no sentido de fazer testes e depois é preciso adaptar com regulamentos».

Para a Vodafone, a robotização do mercado de trabalho é preocupante. «Muitos empregos vão ser destruídos mas vamos criar mais valor e novos empregos embora nunca à mesma proporção, é um facto», reconhece Pedro Gonçalves. 

Sem surpresa, Marcel Leonardi, da Google, prefere olhar para a big data como algo que virá a construir valor. «A cadeia de valor está também nos métodos que se utilizam para extrair dados. A Google financia pesquisas de machine learning e, para a toda comunidade que nelas trabalha, disponibilizou uma ferramenta open source», afirma, rejeitando o rótulo de canibal digital (de players no mercado das tecnologias de informação).

Já na reta final das celebrações, Fernando Bação, da Universidade Nova, mostrou-se otimista quanto ao futuro, mesmo debaixo da "nuvem" imprevisível da evolução tecnológica. «Vamos trabalhar com as tecnologias e com os robôs, ao invés de sermos substituídos por eles. A tecnologia não substituirá a presença humana», concluiu.

Internacionalmente, o dia 17 de maio é o World Telecommunication and Information Society Day. Comemora-se nesse dia a realização da primeira convenção internacional sobre telegrafia e a criação da ITU - International Telecommunications Union. Em 2017 celebram-se 152 anos desde a fundação.

APDSI na Assembleia da República: «É preciso mais transparência no serviço público e melhores condições no direito à participação e informação»



Os elevados níveis de abstenção em dias de eleições e o afastamento cada vez maior entre eleitos e eleitores têm estado na ordem do dia de cada vez que se repensam os modelos eleitorais. Por isso, a APDSI esteve na terça-feira, dia 16 de maio, em colaboração com o movimento cívico "Também Somos Portugueses", na Assembleia da República para debater os desafios e soluções que o voto eletrónico em mobilidade implica.

De recordar que uma das muitas causas da APDSI é a descentralização dos atos que relacionam o cidadão com os poderes públicos naquele que a Associação considera "o exercício máximo da cidadania".

Jorge Lacão, Vice-Presidente da Assembleia da República, reconhece que vivemos profundas transformações decorrentes da Era Digital e que as instituições públicas têm de procurar potenciar as tecnologias ao serviço da facilitação da vida em geral: «É preciso mais transparência no serviço público e melhores condições no direito à participação e no direito à informação».

Nesta quarta-feira, dia 17, essa intenção ganhou força com as duas propostas que estiveram em discussão no Parlamento e que pretendem levar mais eleitores a votar. O Governo quer recenseamento automático no estrangeiro e a oposição acrescenta o voto eletrónico.

Jorge Miguéis, ex-Diretor Geral do STAPE - Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral, afirma que o voto eletrónico é uma opção política e que o objetivo da sua adoção é «reforçar a confiança dos eleitores no sistema que temos. Não há desconfianças sérias. É preciso chegar a um processo adequado que garanta a fiabilidade e segurança, aumento das oportunidades de voto, acessibilidade e fácil integração dos eleitores, anonimato, privacidade, integridade do voto e auditabilidade do sistema pelos partidos políticos e entidades credenciadas.

Entre as vantagens do voto eletrónico foi referido o maior número de canais de voto, maior liberdade geográfica relativamente ao local de voto, simplificação de processos e meios, desmaterialização do boletim de voto e atas, maior rapidez na votação, apuramento de resultados e consequente tomada de posse dos eleitos.

Do lado das desvantagens surgem os riscos de segurança informática (viciação/manipulação do software, etc.), riscos políticos, falhas técnicas dos sistemas e a desvalorização do "ritual" cívico inerente aos sufrágios.

Filipe Montargil, professor do IPL e coordenador do Estudo "Democracia Eletrónica" da APDSI, sublinhou que, para a discussão do conceito de voto eletrónico, «é proposta a utilização dos conceitos de participação eletrónica e de teleparticipação, em articulação com o conceito de exercício do direito de voto. A tecnologia não é necessariamente usada noutras fases do processo de votação para outras funções, como a contagem, processamento ou comunicação dos resultados, por exemplo».

Raul Correia, membro do Centre for Excellence for Internet Voting da Estónia, trouxe à conferência/debate da APDSI a experiência do registo eleitoral fora de Portugal, o que ganhou outra dimensão quando estamos a falar de um universo de cerca de 2,3 milhões de portugueses que vivem no estrangeiro, ou seja, mais de 20% da população portuguesa.

Segundo Raul Correia, a votação pela Internet é vantajosa porque «é um voto seguro e verificável; isso é possível hoje graças à encriptação da informação».

A votação pela Internet na Estónia já é utilizada para eleições governamentais desde 2005 (oito ao nível nacional), constitui um meio de votação adicional e, em cinco eleições, a participação começou a aumentar. «As pessoas que votam uma vez pela Internet tendem a votar novamente pelo mesmo canal», diz o especialista. 

O estudo sobre utilização do e-vote partilhado por Filipe Sá Soares, Professor Escola de Engenharia, Universidade do Minho, de 2012, também mostra que 93% dos utilizadores o considera de igual confiança ao sistema votação tradicional, 83% acha fácil de utilizar e se ambos os sistemas estivessem disponíveis, só 8% optaria pelo tradicional em vez do eletrónico. Já o eVotUM foi usado em março 2017 para a eleição dos corpos gerentes da Universidade do Minho e o balanço foi igualmente positivo.

Henrique Saias, System Architect, apresentou o dVote - sistema de voto eletrónico distribuído e auditável pelo cidadão, de forma bastante prática, usando o público presente para testar ao vivo a aplicação. Henrique Saias defende o open source ao invés do sistema fortaleza com data centres blindados, airgaps, firewalls, encriptação forte, redes dedicadas encriptadas e código secreto. «O código fechado é um dos principais focos de perigo», advertiu.

Visão do Parlamento

No espaço dedicado à mesa-redonda, com a "Visão do Parlamento", o deputado Carlos Abreu Amorim, do Grupo Parlamentar do PSD, destacou a importância deste tipo de votação nos círculos de emigração. «Devemos solicitar que haja um projeto piloto não vinculativo para que no futuro possa ser aplicado noutras eleições. Não basta o direito; é preciso ter a possibilidade de votar. Todos têm que ter condições para o exercício do direito ao voto. O voto eletrónico seria uma boa solução». 

Já o deputado Paulo Pisco, do Grupo Parlamentar do PS, referiu as desvantagens e desigualdades entre o voto eletrónico e o presencial: «O voto eletrónico seria o ideal para um país como o nosso que tem comunidades dispersas por todo o mundo. Muitas empresas oferecem produtos para o voto online mas não há garantias de segurança. Os hackers também estão a trabalhar».

A deputada Sandra Cunha, do Grupo Parlamentar do BE, está preocupada com outro ponto do processo de votação eletrónica: «Até que ponto não se pode traçar o caminho inverso e perceber o sentido de voto? Como garantir que não é traçado o caminho para trás? São necessárias mais provas em matéria de resultados e da sua verificação». Uma preocupação que também é partilhada pela deputada Vânia Dias da Silva, do Grupo Parlamentar do CDS-PP, que também acrescentou a possibilidade de coação.

Finalmente, o deputado António Filipe, do Grupo Parlamentar do PCP, acredita que não será a possibilidade de votar à distância que vai resolver «os problemas da democracia. As questões tecnológicas podem ajudar mas não resolvem os problemas de descontentamento com a vida política. É desejável o voto eletrónico? Será que substitui a participação democrática? Democracia não é lançar umas fogachadas nas caixas de comentários do Facebook».

Para esta conferência/debate a APDSI envolveu os seus grupos de trabalho "Democracia, Administração e Políticas Públicas", "Segurança e Privacidade”, “Desmaterialização e Gestão de Processos” e “Fórum Jurídico”.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

APDSI junta-se às comemorações do Dia das Telecomunicações e da SI


A APDSI vai juntar-se às comemorações do Dia das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, a decorrer na Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa, na próxima quarta-feira, dia 17, a partir das 14h30.

O dia 17 de maio de 1865 marca a assinatura da primeira Convenção Telegráfica Internacional e a criação da União Internacional das Telecomunicações (UIT). Este ano, o dia é subordinado ao tema "Big Data for Big Impact".

A Fundação Portuguesa das Comunicações (FPC) associa-se às comemorações através de um programa que inclui o debate subordinado ao tema "O Ecosistema do Big Data", com a participação de vários oradores, e a apresentação "Desafios da Big Data Society", de Fernando Bação.

Vítor Santos, da direção da APDSI, vai intervir no painel "Os Impactos nos Operadores de Telecomunicações".

O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, assinala o encerramento da sessão (a confirmar).

As inscrições devem ser feitas para: info@fpc.pt

terça-feira, 9 de maio de 2017

Olimpíadas Nacionais de Informática (edição 2017)




Estão apurados os finalistas das Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI'2017), um concurso de âmbito nacional, promovido e organizado pela APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, em colaboração com o Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, destinado aos jovens que frequentam o ensino secundário ou o ensino básico em todo o território nacional.

Os finalistas são:
Henrique Navas - 12.º ano da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (Lisboa)
Duarte Nascimento - 12.º ano da Escola Secundária da Amadora (Amadora)
Guilherme Penedo - 12.º ano dos Salesianos do Estoril (Estoril)
Kevin Pucci - 10.º ano do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins (Chaves)
Rodrigo Rosmaninho - 12.º ano do Colégio Nossa Senhora da Assunção (Anadia)
Henrique Dias - 12.º ano da Escola Básica e Secundária de Ourique (Ourique)
Tiago Verdade - 12.º ano do Colégio Nossa Senhora da Assunção (Anadia)
David Nassauer - 10.º ano da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (Lisboa)

Estes oito alunos apurados na final, que decorreu no dia 8 de maio, vão agora ter um estágio de preparação. No final desse estágio será feita uma nova prova da qual sairão os quatro alunos que representam Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Informática 2017, que se realizam em Teerão, no Irão, de 28 a 4 de agosto.

Desde 1992 que Portugal participa neste evento, enviando os seus melhores alunos selecionados através das Olimpíadas Nacionais de Informática, organizadas pela APDSI. A componente técnica desta atividade é gerida em colaboração com instituições universitárias, contando também com o contributo da Associação Nacional de Professores de Informática.

O sucesso da iniciativa tem sido significativo, tanto em interesse e intensidade das participações, como em número de alunos e de escolas. Nos últimos anos, os participantes portugueses têm conquistado posições relevantes nas classificações finais. Em 2016 os quatro primeiros classificados da final nacional participaram nas Olimpíadas Internacionais em Kazan, na Rússia.

Estes oito alunos serão também convidados a representar Portugal no Concurso Ibero-Americano de Informática por Correspondência (CIIC).

quinta-feira, 4 de maio de 2017

APDSI prepara conferência sobre "Desafios Sociais e Tecnológicos na Conceção de Robôs"



A APDSI organiza a conferência intitulada "Desafios Sociais e Tecnológicos na Conceção de Robôs", a 24 de maio, no Auditório Lispólis - Pólo Tecnológico de Lisboa, na estrada do Paço do Lumiar, sob coordenação de Luís Vidigal, presidente da Direção da Associação.

Manuela Veloso, professora da Carnegie Mellon University e co-fundadora da RoboCup Federation, é a keynote speaker do encontro que decorre a partir das 14h00.

Nos últimos anos, a evolução acelerada da inteligência artificial e da robótica trouxe consigo impactos de natureza social e económica, nomeadamente no domínio do emprego, das relações laborais, das competências, da aprendizagem, da ética, da criação de valor, da fiscalidade e da sustentabilidade do estado social.

O relacionamento homem-máquina, o trans-humanismo, a singularidade e a autodeterminação dos robôs levantam novos desafios à sociedade e às políticas públicas para os quais os governos não estavam preparados.

Com esta conferência pretende-se obter uma visão internacional sobre os paradigmas que se colocam à robótica, bem como a sua representação no ar, em terra e no mar, nas suas mais variadas vertentes de interação social.

A inscrição no evento é gratuita mas obrigatória e deve ser feita aqui.

A participação é alargada por videoconferência em múltiplos auditórios e salas em todo o país e em comunidades portuguesas no estrangeiro.

Consulte o programa já disponível aqui.

Conferência "Condições para o Crescimento da Economia"


A SEDES vai realizar a 30 de maio uma conferência subordinada ao tema "Condições para o Crescimento da Economia".

O encontro vai decorrer no Auditório da EDP, na nova sede da Avenida 24 de Julho, em Lisboa. 

As inscrições são gratuitas mas obrigatórias e podem ser feitas através do e-mail conferencias@sedes.pt.


terça-feira, 2 de maio de 2017

APDSI organiza a conferência / debate "Voto Eletrónico para todos os Portugueses"


A APDSI organiza a conferência / debate "Voto Eletrónico para todos os Portugueses", a 16 de maio, no Auditório António de Almeida Santos da Assembleia da República, sob coordenação de Luís Vidigal e Paulo Vilela.

Em ano de eleições autárquicas, a APDSI considera oportuno debater os desafios tecnológicos, sociais e políticos que decorrem da democracia eletrónica e, em particular, do voto eletrónico universal e em mobilidade. Questões como a desterritorialização, a anonimização e a segurança do voto, são alguns dos desafios que se colocam às tecnologias para que se consiga assegurar a plena democracia eletrónica através do voto em mobilidade.  

Em 2008, a APDSI lançou um estudo sobre democracia eletrónica e colocou o desafio na sua agenda e esse documento ainda hoje é uma referência. Recentemente, a Assembleia da República lançou um grupo de trabalho para o parlamento digital e o Governo incluiu no Simplex+ uma medida conducente ao "voto em mobilidade". 

Envolvendo os seus grupos de trabalho "Democracia, Administração e Políticas Públicas". "Segurança e Privacidade", "Desmaterialização e Gestão de Processos" e "Fórum Jurídico", a APDSI, em colaboração com o movimento cívico "Também Somos Portugueses", pretende debater desafios e soluções que viabilizem o voto eletrónico em mobilidade.

A inscrição no evento é gratuita mas obrigatória e deve ser feita aqui.

A participação é alargada por videoconferência em múltiplos auditórios e salas em todo o país e em comunidades portuguesas no estrangeiro.

Consulte aqui o programa já disponível.