sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Transformação do Trabalho na Sociedade da Informação - a posição da APDSI

Os desenvolvimentos tecnológicos estruturantes da Sociedade da Informação - a ubiquidade das TIC, o primado do digital, a universalidade da interação em rede - não podem deixar de ter impacto no modo como se desenrola a atividade humana nos vários domínios - da atividade económica à interação social, da criação artística à fruição de bens e serviços.

No domínio do trabalho, expressão de atividades humanas com significado económico, para além do desvanecimento dos constrangimentos espácio-temporais que determinaram até agora os modelos organizacionais e de gestão, a APDSI acredita que estamos prestes a assistir a profundas mudanças de paradigma nos domínios quer do exercício de atividades profissionais quer das relações inter e intra-empresariais. A crescente afirmação de um mundo "plano", de cidadãos "sempre ligados", afirmando a sua individualidade e mobilidade, constituirá, do ponto de vista civilizacional, um "ponto de viragem" para uma nova era.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Transformação do Trabalho na Sociedade da Informação - diga-nos o que pensa

Os desenvolvimentos tecnológicos estruturantes da Sociedade da Informação - a ubiquidade das TIC, o primado do digital, a universalidade da interação em rede - não podem deixar de ter impacto no modo como se desenrola a atividade humana nos vários domínios - da atividade económica à interação social, da criação artística à fruição de bens e serviços.

Como vê as mudanças que estão a ocorrer no mercado de trabalho graças à intervenção das TI?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Chefe Operacional do Facebook é a 10ª mulher mais poderosa na área da tecnologia


A Chefe Operacional do Facebook, a norte-americana Sheryl Sandberg, foi considerada a décima mulher mais poderosa na área da tecnologia. A executiva é destacada em 2012 na lista das mulheres mais poderosas do mundo, elaborada anualmente pela revista Forbes, e que junta mulheres de negócios, mulheres na política e celebridades.

De referir que, este ano, a lista da Forbes para as 100 mulheres mais poderosas do mundo é encabeçada por figuras femininas na política: A Chanceler alemã Angela Merkel aparece em primeiro lugar, seguida da Secretária de Estado americana Hillary Clinton, em segundo, e da Presidente do Brasil Dilma Rousseff, na terceira posição.


Sheryl Kara Sandberg, com 42 anos, é Chefe Operacional do Facebook desde 2008. Em junho de 2012 também foi eleita pelos membros para o conselho de administração, tornando-se a primeira mulher a ocupar tal posição na empresa. Antes de começar a trabalhar no Facebook, Sandberg foi Vice-presidente de Vendas Globais e Operações Online da Google. Também foi Diretora de Recursos Humanos no Departamento do Tesouro norte-americano.

Ocupando o 15° lugar no ranking, Virginia Rometty tornou-se, também, na primeira mulher a ocupar o cargo de presidência da IBM em janeiro deste ano. Pouco depois, em 17º, encontramos a CEO da Xerox, Ursula Burns, seguida, em 18º lugar, de Meg Whitman que desempenha as mesmas funções na Hewlett-Packard.

Marissa Mayer, a CEO da Yahoo, é outra das mulheres que a Forbes destacou na área da tecnologia, ocupando o 21º posto, quase ao lado de Susan Wojcicki, a Vice-presidente da Google, na 25ª posição.

Ainda nas 50 primeiras é de registar a presença da Presidente da Oracle, Safra Catz, na 48ª posição.

O ranking da Forbes relaciona as mulheres com mais prestígio, poder de compra, presença nos media e redes sociais de todo o mundo. Pode ver a lista completa aqui.

A neutralidade na Internet - posição da APDSI

A nível internacional governos, reguladores, organizações e empresas têm-se debruçado sobre a questão da neutralidade da Internet. Esta resume-se, de uma forma muito simples, em saber o modo como a Internet deve tratar os pacotes de informação: de modo neutro como até aqui ou de modo diferenciado com diferentes privilégios. A filosofia em que assentou a criação da Internet baseou-se no tratamento dos pacotes independentemente do seu conteúdo e não privilegiando o tráfego de certas origens para certos destinos.

Esta matéria passou, desde há muito, da pura discussão técnica para a análise do respectivo impacto a nível social, económico, regulatório e legal. Por exemplo, a Comissão Europeia, nas palavras da Vice-Presidente para a Agenda Digital, afirmou estar empenhada na salvaguarda da neutralidade da Internet com o objectivo de garantir a transparência, qualidade de serviço e abertura do mercado.

Um fator de preocupação reside, assim, no facto de poder existir uma Internet que deixe de ser neutra em relação ao tipo de tráfego. A implementação de diferentes formas de neutralidade, mais ou menos restritivas, terá impacto nos atuais modelos de negócio dos diferentes intervenientes da rede, conduzindo, a curto e médio prazos, a novos modelos.

Atendendo a que os consumidores podem hoje fazer as suas livres escolhas sobre os serviços e aplicações a usar, sendo livres também de decidir quais os conteúdos que desejam aceder, criar ou compartilhar, a neutralidade promove a concorrência, permitindo, por outro lado, o investimento e a inovação nas diferentes componentes da net.

Por estas razões, a APDSI defende que a neutralidade da Internet deve ser garantida como a conhecemos hoje, até se mostrar, de uma forma inequívoca, através de uma análise económica prudente, que se pode evoluir para modelos de negócio que garantam o crescimento do mercado, e em que todos os intervenientes beneficiem, longe de distorções regulatórias ou tecnológicas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A APDSI quer saber o que pensa sobre a neutralidade da Internet

Como a Internet deve tratar os pacotes de informação? De modo neutro como até aqui ou de modo diferenciado com diferentes privilégios?

Atendendo a que os consumidores podem hoje fazer as suas livres escolhas sobre os serviços e aplicações a usar, sendo livres também de decidir quais os conteúdos que desejam aceder, criar ou compartilhar, a neutralidade promove a concorrência, permitindo, por outro lado, o investimento e a inovação nas diferentes componentes da net. Concorda?

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Neutralidade da Internet - uma preocupação necessária?

A Comissão Europeia, nas palavras da Vice-Presidente para a Agenda Digital, afirmou estar empenhada na salvaguarda da neutralidade da Internet com o objectivo de garantir a transparência, qualidade de serviço e abertura do mercado.

Um factor de preocupação reside, assim, no facto de poder existir uma Internet que deixe de ser neutra em relação ao tipo de tráfego.

Esta questão preocupa-o? Valerá a pena a preocupação de Governos e consumidores?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A neutralidade da Internet

Mais uma semana que começa e com ela começa, também, mais uma semana de um tema desafiante que a APDSI lhe propõe debater: a neutralidade na Internet.

A nível internacional governos, reguladores, organizações e empresas têm-se debruçado sobre a questão da neutralidade da Internet. Será que a mesma é uma realidade ou haverá ainda que, legalmente, assegurar que a Internet seja neutra relativamente ao tipo de tráfego?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Anonymous - a posição da APDSI

Há múltiplas visões e entendimentos sobre a definição ou significado de "Anonymous". Contudo, parece razoável considerar-se que constituem o que se pode chamar de Comunidade Online em que os seus membros aparecem como invisíveis (anónimos) e que de uma forma colaborativa a nível internacional defendem crenças, culturas, ideais e iniciativas comuns. Atuam de uma forma descentralizada existindo inúmeros sítios na web associados ao Anonymous.

Imageboards, redes sociais, fóruns, wikis ou redes de Internet Relay Chat são os meios de comunicação muitas vezes utilizados para debaterem ideias e organizaram as suas ações.

Visto também como a materialização do que se pode chamar de cyber civil disobedience, entendida como qualquer forma de desobediência civil usando os meios tecnológicos da Sociedade da Informação, a actuação do Anonymous é por vezes referida como uma forma de hacktivism. Pelas suas características de atuar, o grupo tem sido considerado como um sucessor do WikiLeaks.

O conhecimento que a APDSI tem sobre este movimento não é suficientemente profundo que nos permita fazer juízos de valor ou afirmar da justiça ou falta dela nas iniciativas que têm desenvolvido. No entanto, notamos que algumas dessas ações se têm pautado pela promoção e a defesa da liberdade na Internet (como os recentes protestos contra a SOPA e o ACTA) e pela liberdade de expressão em geral.

Talvez seja importante apontar o Anonymous como um dos exemplos mais significativos das potencialidades inerentes ao uso do ciberespaço como plataforma para o desenvolvimento de atividades colaborativas a nível nacional e internacional na defesa de ideais, de iniciativas políticas, de combate de ideias ou mesmo de um espaço criativo para o desenvolvimento de novas culturas.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Anonymous: um conceito a explorar

A definição ou significado de “Anonymous” é muito vasta.

Talvez seja importante apontar o Anonymous como um dos exemplos mais significativos das potencialidades inerentes ao uso do ciberespaço como plataforma para o desenvolvimento de atividades colaborativas a nível nacional e internacional na defesa de ideais, de iniciativas políticas, de combate de ideias ou mesmo de um espaço criativo para o desenvolvimento de novas culturas. Concorda?

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Anonymous: diga-nos o que pensa

Esta semana a APDSI quer conhecer a sua definição ou que significado atribui à expressão “Anonymous”.

Visto também como a materialização do que se pode chamar de cyber civil disobedience, entendida como qualquer forma de desobediência civil usando os meios tecnológicos da Sociedade da Informação, a actuação do Anonymous é por vezes referida como uma forma de hacktivism. Pelas suas características de atuar, o grupo tem sido considerado como um sucessor do WikiLeaks.

Como encara esta forma de propagação de ideias?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Anonymous

múltiplas visões e entendimentos sobre a definição ou significado de "Anonymous". Quer dar-nos a sua?

Imageboards, redes sociais, fóruns, wikis ou redes de Internet Relay Chat são os meios de comunicação muitas vezes utilizados para debaterem ideias e organizarem as suas ações.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Papel da SI na Sociedade Civil

É inquestionável a importância das organizações da chamada Sociedade Civil no sentido de uma maior consciencialização e mobilização da própria sociedade como um todo, para o exercício de uma cidadania mais activa, com direitos de escolha e de opinião na construção de uma sociedade mais participativa, mais justa e mais solidária.

Infelizmente nem sempre a voz da Sociedade Civil tem sido ouvida por políticos e dirigentes e mesmo naqueles casos em que consegue alguma atenção, muitas vezes as suas posições não foram equacionadas ou levadas em consideração sequer. Em Portugal há um déficit de consideração pelo papel que a Sociedade Civil pode ter no desenvolvimento de soluções e vias alternativas aos problemas que o país enfrenta.

Para além dos aspetos culturais e cívicos que têm levado a esta situação, note-se que há uma fraca utilização das potencialidades das plataformas tecnológicas associadas à Sociedade da Informação que servem para potenciar diálogos, mobilizar ideias, passar mensagens ou avaliar a receptividade dessas mensagens.

Facebook, LinkedIn, Twitter e outras formas de Social Media não são hoje apenas novos meios de comunicação, são também potentes catalizadores que estão a mudar os métodos como os cidadãos e as organizações usam a tecnologia para se organizarem, mobilizarem e interagirem a nível global. A maioria das organizações que integram a Sociedade Civil ainda não se apercebeu desta realidade não tirando, por isso, inteiro proveito desta situação. A Sociedade Civil tem, com o uso das potencialidades da Sociedade da Informação, capacidades para ver reforçados os seus direitos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Papel da SI na Sociedade Civil

A APDSI continua a querer saber como vê o papel da SI na Sociedade Civil.

Será que estamos a saber tirar o melhor partido do Facebook, LinkedIn, Twitter e outras formas de Social Media?

Estas redes sociais podem ser potentes catalizadoras na mudança como cidadãos e as organizações usam a tecnologia para se mobilizarem e interagirem a nível global. Concorda?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Papel da SI na Sociedade Civil

Continuamos a querer saber como vê o papel da SI na Sociedade Civil.

Acha que as potencialidades das plataformas tecnológicas associadas à Sociedade da informação estão a ser bem utilizadas para potenciar diálogos, mobilizar ideias e passar mensagens?


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Papel da SI na Sociedade Civil

Esta semana a APDSI quer saber como vê o papel da SI na Sociedade Civil. É inquestionável a importância das organizações da chamada Sociedade Civil no sentido de uma maior consciencialização e mobilização da própria sociedade como um todo.

Mas será que a voz dessa Sociedade Civil está a chegar a todo o lado? Está a fazer-se ouvir?

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Prémio "Personalidade do Ano" e "Homenagem a Uma Vida"

Lembramos os nossos sócios que poderão propor, até 30 de setembro, a nomeação de personalidades para atribuição do "Prémio Personalidade do Ano", no domínio da Sociedade da Informação, e "Homenagem a Uma Vida".

Poderá fazer as suas propostas para secretariado@apdsi.pt. Nos termos do regulamento, que pode consultar ou descarregar em baixo, cada nomeação deverá ser acompanhada de uma nota explicativa que a fundamente, bem como de ligações (links) e referências bibliográficas que a sustentem.

Para mais informações sobre esta tema e edições anteriores consulte o sítio na web da APDSI.