terça-feira, 30 de julho de 2013

Outras notícias: APG prepara Great Lisbon Internacional Conference on Games & Tel


A APG (parceira da APDSI), o ISCTE e a sua parceria europeia do projeto GREAT vão realizar a Conferência Internacional - Great Lisbon Internacional Conference on Games & Tel, nas instalações do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, a 15 e 16 de setembro. A entrada é gratuita.

O GREAT LX está no alinhamento da Estratégia UE 2020 e pretende juntar esforços e vontade a nível nacional e europeu para analisar o papel dos jogos e das tecnologias no desenvolvimento de competências e aprendizagens, designadamente, em contextos informais e não formais.

Os jogos digitais e os chamados serious games (que educam, treinam e informam) estão identificados no topo das tendências de I&D para o Future of Learning na Europa exigindo um enorme esforço na sua produção. Esta tendência é reforçada pelo facto do Plano de Formação Financeira (PFF) apresentado recentemente pelo Banco de Portugal integrar elementos relevantes de aprendizagem com recurso ao e-learning e aos jogos.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Financiamento colaborativo pode tornar-se realidade em Portugal

O financiamento colaborativo - crowdfunding - pode vir a ter um quadro legal em Portugal, depois da análise que está a ser feita pela comissão parlamentar de economia e obras públicas. O Parlamento aprovou o projeto de lei N.º 419/XII que prevê a criação de um quadro legal para o financiamento colaborativo em Portugal. O PS acredita que o crowdfunding pode ser uma alternativa aos métodos de financiamento tradicionais, mas para isso precisa de uma base legal para assegurar o seu bom funcionamento. O Partido Socialista admite que a proposta ainda precisa de ser revista por «reguladores, agentes em atuação no mercado e juristas especializados».

Além de incluir a figura do financiamento colaborativo na legislação, o PS cobriu desde logo os vários tipos de crowdfunding mais populares. São eles o financiamento por donativo e o financiamento por recompensa, usados em plataformas como o Kickstarter e Indiegogo, mas estão também "cobertos" o financiamento colaborativo por capital e por empréstimo.

Pelo documento atual, quem pretender criar uma plataforma de crowdfunding por donativo ou recompensa terá apenas que comunicar o início de atividade à Direção-Geral do Consumidor, enquanto o financiamento por capital e empréstimo vai exigir o registo junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e respeito pelas regras da entidade. No total, o projeto de lei é composto por 20 artigos.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Será a América um Big Brother?


A revelação de que a Agência de Segurança norte americana tem um sistema que vigia todas as comunicações globais está a deixar o mundo em polvorosa com as questões da privacidade.

E-mails, chamadas telefónicas, conversas no Skype, fotografias e posts colocados nas redes sociais são tudo atividades de todos os cidadãos do mundo que estão a ser vigiadas por um sistema de informação, baseado em supercomputadores, usado, segundo o Governo americano, para controlar questões de segurança.

O PRISM (Planning Tool for Resource Integration, Synchronization, and Management) é um sistema descoberto por um espião, Edward Snowden, que agora procura asilo politico no Equador depois de ter aceite um cargo de consultor com o objetivo de desmascarar o PRISM.

A onda de protestos que surgiu depois das revelações é enorme e assume uma proporção cada vez maior, não só da parte de Governos de outros países como de utilizadores individuais e organizações de defesa da privacidade, mas também nos Estados Unidos os cidadãos se sentiram ameaçados por serem vigiados por uma agência que supostamente só deveria fazer vigilância externa. Mesmo as garantias dadas pela administração do presidente Barack Obama de que o programa foi descontinuado não acalmaram os ânimos, até porque continuam a ser contrariadas por novos dados.

Uma carta aberta, assinada pelo Diretor da NSA, procura explicar que todas as ações são legais. No entanto, até a Mozilla lançou uma campanha, designada Stop Watching Us, que junta várias organizações na defesa da privacidade e promove alguns conselhos sobre como proteger os dados usando diversos serviços online.

De recordar que já em 2006 a APDSI se mostrava preocupada com estas e outras questões relativas à questão da privacidade, que inspiraram mesmo dois dias de intenso debate e troca de ideias no Fórum da Arrábida. Recorde aqui a edição desse ano e descarregue o relatório gratuitamente.

terça-feira, 23 de julho de 2013

PASC participa no Ciclo de Conferências da CIP



A CIP - Confederação Empresarial de Portugal - iniciou um ciclo de conferências subordinadas ao tema "Economia Portuguesa / Competitividade e Crescimento".

No passado dia 9 de julho, o debate, moderado por Manuela Ferreira Leite, foi sobre "O Processo de Reforma do Estado - O Estado Social e o Crescimento Económico" e teve como oradores António Bagão Félix, Suzana Toscano, Maria de Lurdes Rodrigues e Luís Valadares Tavares.

A PASC, parceira da APDSI, também participou neste debate, representada pela sua coordenadora, Maria Perpétua Rocha, autora da síntese que pode ler mais abaixo.

Tendo por base as declarações de António Saraiva, Presidente da CIP, a PASC sublinha que:

«As empresas estão preocupadas com as condições que determinam o seu funcionamento e o seu desempenho. As empresas não estão apenas preocupadas com os fatores que diretamente as afetam - financiamento, fiscalidade, energia, reindustrialização, justiça ou muitos outros que direta e indiretamente condicionam e influenciam a actividade económica, os projetos das empresas, o investimento e o emprego. Têm uma noção mais ampla do interesse nacional.

A CIP elegeu, para a prossecução dos seus objectivos estratégicos dominantes, a defesa de três grandes prioridades para a economia portuguesa em 2013:
1. Promover a Internacionalização;
2. Promover a Reindustrialização;
3. Concretizar a Reforma do Estado.

A CIP tem defendido um forte compromisso para a redução estrutural da despesa pública, de modo a atingir, a prazo, um peso no PIB consentâneo com um nível da carga fiscal e parafiscal na economia. que permita uma maior competitividade externa e uma maior capacidade de atracção de investimento. Tal objetivo só será possível mediante a redefinição do papel do Estado na economia e uma reforma profunda de toda a Administração Pública e do Sector Empresarial do Estado.

A Reforma do Estado não pode ser feita olhando apenas para a sua função - que também a tem - de patrão e de empregador. Esta é uma função que o Estado tem assumido e que, talvez, lhe tenha condicionando as opções. Um Estado que se assume apenas enquanto empregador é levado a recear mais pelos efeitos que as suas políticas tenham no emprego, do que pelas consequências que terão na eficiência e na eficácia. Essa poderá ser uma das razões do enorme atraso na Reforma do Estado.

O Estado para ser eficiente tem que saber exactamente quais são as suas funções e quais as suas responsabilidades;
O Estado tem que saber fazer bem feito o que lhe compete e tem que abandonar o que cabe a uma Sociedade organizada fazer;
É necessário definir onde o Estado deve estar e intervir, com que meios, o deve fazer, quanto custa esse Estado, quais os recursos de que necessita para se sustentar e onde colhe esses recursos. Não se trata apenas da redução da despesa pública. A Sociedade Civil organizada tem obrigação de se pronunciar sobre como atingir este objetivo. Consequentemente deve participar nesta reforma contribuindo para definir quais os seus objetivos, que devem ir além dos meros resultados financeiros, bem como metodologia para a realizar.

A Reforma do Estado não pode continuar a ser confundida com o tema Reforma da Administração Pública. São temas diferentes e como tal devem ser tratados. No entanto, o que for feito na Reforma da Administração Pública tem que resultar das definições que ocorram no quadro da Reforma do Estado. A questão da Reforma do Estado é uma questão de falta de meios ou uma questão de falta de Visão? A Reforma do Estado não deve surgir para reduzir desequilíbrios orçamentais mas, principalmente para:

- Adequar o Estado à Visão e às Estratégias de Desenvolvimento pretendidas para Portugal;
- Estabelecer as Políticas Públicas decorrentes dessa Visão e dessas Estratégias;
- Organizar os aparelhos administrativos do Estado que permitam concretizá-las com eficácia e eficiência;
- Afetar os recursos públicos possíveis à sua utilização de acordo com as disponibilidades nacionais.

A Reforma do Estado deve ter como objetivos:
- Ganhar eficiência gerindo os recursos públicos de forma a garantir um melhor serviço público, com os mesmos recursos;
- Garantir que a intervenção do Estado não se transforma num bloqueio para a iniciativa individual, o desenvolvimento da atividade económica e o funcionamento das instituições públicas e privadas num quadro de competição regulada;
- Os serviços públicos têm que ser reconhecidos pela sua utilidade e pela importância que têm para os cidadãos.

A Reforma das Administrações Públicas, implica:
- Apreciar o seu mérito;
- Reforçar o seu sistema de avaliação de desempenho;
- Oferecer rescisões amigáveis aos menos qualificados;
- Reforçar as competências especializadas, através de formação e de contratações apropriadas;
- Reduzir o desperdício a Zero: A Reforma da Administração Pública deve assentar na lógica do serviço que presta. O resultado será uma estrutura mais eficiente, mais eficaz, consumindo menos recursos e propiciando um serviço público de maior qualidade.

O Estado Social desenvolveu-se com uma crescente afirmação e estruturação dos poderes do Estado, que evoluiu de mínimo, ou assistencialista, a providencial e a garante do bem-estar, e as sociedades modernas correspondem com maior ou menor grau a esta organização. Este sistema de garantia e segurança levou à dinamização da economia e à iniciativa individual. Em contrapartida, atenuou-se fortemente a noção de solidariedade e alimentaram-se individualismos, ao mesmo tempo que aumentava a dependência dos poderes políticos.

A CIP considera que há que transformar um Estado que abafa e tolhe a responsabilidade da sociedade, num Estado possibilitador. Um Estado que, ao invés de criar dependências, promova a autonomia e a iniciativa da Sociedade Civil. Um Estado que fomente uma cultura de partilha de riscos e que assegure a igualdade de oportunidades. Alterou-se o tempo e o espaço das decisões e os poderes públicos enfrentam hoje uma limitação à sua soberania, ficando em risco os objetivos de justiça social e desprotegendo os cidadãos diante dos novos e antigos riscos.

A gestão desta mudança exige consciência dos riscos mas também uma noção clara do que deve ser preservado no inevitável processo de adaptação. O que está em causa  deve ser séria e profundamente discutido na Sociedade, sem sofismas, preconceitos ou maniqueísmos. Podem condensar-se as seguintes opções:
- Sistema público totalizante ou sistema misto baseado numa complementaridade responsável?
- Soluções óptimas mas inexequíveis ou soluções de segunda ordem exequíveis?
- Menos Estado ou melhor Sociedade?
- Visão determinista e impositiva do aforro ou alguma liberdade de escolha?

Em qualquer caso, o Estado Social deve assentar nos seguintes pontos:
- Reconhecimento da proteção social universal como um bem público;
- Não confusão entre provisão pública de direitos sociais e a sua produção pública, com a afirmação plena do princípio da subsidiariedade social;
- Conjugação gradual, sensata e equilibrada entre a proteção social e a liberdade de escolha;
- Conjugação integral entre direitos e deveres sociais;
- Promoção da família como núcleo natural de solidariedade geracional.

A verdadeira reforma do Estado, e em particular a reforma do Estado Social, passa por aumentar a produtividade. Só há melhor redistribuição se houver criação de riqueza. Não cabe ao Governo indicar o caminho às Empresas. Compete ao Governo facilitar esse caminho e remover os obstáculos que continuam a levantar-se como custos de contexto absurdos e desmotivadores, uma burocracia pesada e quase obsessiva e uma multiplicidade de taxas que penalizam a competitividade e consomem tempo e recursos das empresas. A Reforma do Estado é um tema que diz respeito a toda a Sociedade Civil e não penas ao Governo e aos partidos políticos. A Reforma do Estado deve ser objeto de um compromisso de futuro, envolvendo todas as forças políticas e sociais num pacto consistente e firme, no qual todos se comprometam decididamente e com determinação de cumprir e fazer cumprir. A Reforma do Estado é um tema de todos».

segunda-feira, 22 de julho de 2013

“Engineering IT-Enabled Sustainable Electricity Services: The Tale of Two Low-Cost Green Azores Islands”

Engineering IT-Enabled Sustainable Electricity Services: The Tale of Two Low-Cost Green Azores Islands
 
«(...).The key is the proper use of Information Technology (IT). (...)». +
 
«(...)
According to the three authors, the book was motivated by the “growing challenges and opportunities on the path to sustainable energy services, and focuses on the importance of information technology to overcoming problems, such as those brought about by integrating clean and efficient resources and by the high cost of these technologies.” The biggest challenge faced during the simulations of electric power systems was designing the IT architectures. (...)». Leia mais aqui.

E o «verde», tudo aponta para isso, será (tem de ser) o futuro ...
 

Q-Day Conference 2013


O Q-Day Conference deste ano vai realizar-se a 17 de setembro sob o tema "Building the Future".

Neste encontro anual da Quidgest, que visa contribuir para a definição de novos caminhos globais para a evolução do setor das Tecnologias da Informação, saiba como a inovação, suportada em tecnologias flexíveis, pode contribuir para revolucionar os modelos de gestão das organizações tradicionais, apoiando-as no seu processo de crescimento e de internacionalização.

Este é um evento que se destina, principalmente, a clientes, parceiros, gestores, responsáveis de informática e líderes de opinião. Pode fazer a sua inscrição aqui.


Programa do Q-Day Conference 2013

09h00-11h00 | O Futuro da Inovação, Tecnologia e Competitividade
Este painel vai mostrar como as organizações, trabalhando em parceria e partilhando conhecimentos e ideias inovadoras, poderão chegar mais longe e a mais mercados.

11h20-13h00 | Melhorar a Credibilidade e a Confiança nos Serviços Públicos do Futuro
Este painel visa destacar a importância das TIC na credibilização dos serviços públicos, através de sistemas de informação adequados.

14h30-16h00 | Inteligência Competitiva nas Organizações do Futuro
Painel dedicado às organizações portuguesas que, no contexto de crise, conseguiram inovar e são exemplos inspiradores de competitividade nos mercados externos.

16h20-17h30 | O Futuro da Geração automática de código: como aproximar as TIC do negócio
Painel dedicado às vantagens da geração automática de código no desenvolvimento de soluções exclusivas e únicas para cada cliente.

Atividades paralelas: Paralelamente às conferências irão decorrer workshops que visam oferecer aos congressistas do Q-Day Conference 2013 a possibilidade de ganharem novas competências nas seguintes áreas de conhecimento: Gestão de Recursos Humanos, Gestão Documental, Gestão Estratégica, Gestão Financeira e Contabilidade e Engenharia de Software.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Prémio "Personalidade do Ano" e "Homenagem a Uma Vida" [2013] - faça as suas propostas

O Prémio "Personalidade do Ano no domínio da Sociedade da Informação", com o patrocínio da Oracle, da CGI e o apoio do semanário Expresso, tem por objetivo destacar e galardoar uma personalidade em cada ano pelo seu contributo para o desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal. Já a Homenagem a "Uma Vida", pretende homenagear postumamente uma personalidade que ao longo da sua vida se tenha distinguido pelo seu contributo para o desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal.

Com estes prémios/homenagens A APDSI pretende realçar a ação daqueles que mais contribuíram para a prossecução dos objetivos da APDSI, nomeadamente a promoção e dinamização de projectos de interesse público no âmbito da Sociedade da Informação, a contribuição para o combate à info-exclusão, o apoio e o desenvolvimento de actividades que façam chegar os seus benefícios ao maior número possível de cidadãos.


Estas iniciativas revelam a firme determinação da APDSI no apoio a atividades que visam a dinamização da Sociedade de Informação em Portugal. As personalidades eleitas serão com certeza um exemplo a seguir também pelas empresas, enquanto responsáveis pela disponibilização de novas tecnologias no mercado nacional.

Neste sentido, lembramos todos os sócios da APDSI que poderão propor, até 30 de setembro de 2013, a nomeação de personalidades elegíveis para atribuição do prémio "Personalidade do Ano no domínio da Sociedade da Informação" e Homenagem a "Uma Vida" do corrente ano, para: secretariado@apdsi.pt.

Cada nomeação deverá ser acompanhada de uma nota explicativa que a fundamente, bem como de ligações (links) e referências bibliográficas que a sustentem. Consulte, no sítio na web da APDSI, os respetivos regulamentos.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Observatório da Economia da Informação em Portugal [vídeo]



A APDSI realizou na quarta-feira, 26 de junho, a terceira edição do Observatório da Economia da Informação em Portugal, dedicado ao tema "Aspetos Sociais e Económicos da Internet", cujo objetivo passou por analisar e disponibilizar informação sobre o impacto que a Internet tem e vai ter na transformação da economia.

No novo documento, elaborado por Joaquim Alves Lavado, um dos membros do Grupo de Alto Nível da APDSI, estão presentes um conjunto de recomendações sobre a Internet e a sua importância económica e social, bem como a relação da Internet com os agentes económicos onde o minimizar dos potenciais problemas de segurança relativos às atividades que decorrem online, ganhou particular destaque por ser um dos indicadores que mais preocupa os consumidores. O fomentar de uma maior utilização da Internet na Administração Pública também foi recomendado pelo GAN da APDSI.

Saiba qual foi o ponto de partida para esta edição do observatório no vídeo resumido disponível no nosso canal do Youtube.

IDC distingue projetos de otimização de negócios

A filial portuguesa da consultora e empresa de análise IDC distinguiu dez projetos de base tecnológica de empresas portuguesas nos CIO Awards. No total, os projetos vencedores (sobretudo projetos que permitem a otimização de negócios ou tarefas e aumento da produtividade), apresentam um investimento de 50 milhões de euros.

A Ascendi foi premiada por um sistema de identificação e cobrança de portagens usado pelas Brigadas de Fiscalização Móvel.

A Autoridade Tributária e Aduaneira destacou-se pelo eFatura

O Best Guru do Banco Best é um motor de pesquisa integrado na página da entidade bancária que permite encontrar diferentes soluções de investimento.

Também no âmbito online o projeto "Cascais à distância de um clique" da Câmara Municipal de Cascais é uma plataforma de atendimento online para gestão territorial e documental. 

A Efacec Capital foi distinguida graças a uma plataforma de comunicação empresarial entre prestador de serviços e clientes, o Instituto de Construção e Imobiliário com o Portal BASE, e o Instituto Geográfico do Exército com uma página Web que agrega vários tipos de informação geográfica de Portugal, são exemplos da diversidade de projetos que tiveram a concurso.

A lista de dez vencedores fica completa com o Sistema de Gestão de Filas de Espera do Instituto Português de Oncologia do Porto, com o projeto TechAudit - gestão e realização de auditorias relativas à instalação de serviços de telecomunicações através de aplicação Web - da PT Pro, e com o Zon-IN da Zon, rede de fibra ótica de nova geração. 

Todos os projetos vencedores foram considerados como responsáveis por um forte impacto no negócio das empresas.

No total foram apresentados a concurso 47 projetos na terceira edição dos CIO Awards. Pode ainda consultar os vencedores da primeira e segunda edição dos prémios atribuídos pela IDC Portugal.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

APDSI em debate com os partidos políticos "Estratégias para a Sociedade da Informação e do Conhecimento"

Os Partidos Políticos com assento na Assembleia da República discutiram futuras estratégias para a SI, numa iniciativa da APDSI.


Durante o debate com a assistência percebeu-se a preocupação generalizada face ao impacto que a robótica e as novas tecnologias poderão ter na criação de emprego e desenvolvimento económico, tendo os representantes dos partidos políticos ouvido críticas e sugestões de alterações necessárias para a sociedade atual. Veja o resumo na versão que a APDSI disponibiliza no Youtube.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Desenvolvimento da economia implica planeamento da banda larga


Os países que têm um plano nacional para a expansão da banda larga em diversos segmentos da sociedade têm um melhor desempenho a vários níveis do que os países que não têm qualquer estratégia ou visão futura nessa área. Esta é uma das conclusões do mais recente relatório da União Internacional das Telecomunicações (ITU), da responsabilidade da Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Digital e da Cisco Systems.

O estudo revela, também, que a concorrência entre operadores de telecomunicações é um fator positivo para fomentar a adesão a ligações fixas e móveis de Internet.

A investigação concluiu que nos países com um planeamento de banda larga a taxa de penetração de Internet no país chega a ser 8,4% superior à dos países que não têm qualquer tipo de estratégia.

Ponderando outras variantes concluiu-se, ainda, que os países com uma visão delineada sobre a Internet conseguem ter até 2,5% mais de população ligada à grande rede mundial.

O planeamento de banda larga também tem resultados práticos na Internet móvel já que os países com uma estratégia definida apresentam em média uma taxa de penetração 7,4% maior do que os países sem nada definido. No entanto, do outro lado da balança, começa a notar-se uma maior preocupação por parte dos Governos que vão apostando nas novas tecnologias em áreas como a saúde, por exemplo.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Conferência: Privacidade, Inovação e Internet - vídeo

A APDSI  realizou, a 22 de maio de 2013, uma  conferência sobre "Privacidade, Inovação e Internet".


O engenheiro José Gomes Almeida, coordenador da conferência e membro da direção da APDSI, começou por contextualizar o significado atual de privacidade, dando como exemplo os mapas que existem online com vistas de ruas, ou do Facebook que mostra a nossa história de vida, recordando que  já em 2009 a APDSI tinha organizado uma conferência dedicada às "TIC para um mundo mais seguro".

No Youtube, cujo link encontra na imagem acima, pode ver a versão sintetizada da conferência.

IPL ajuda a criar jogos em summer school


O Instituto Politécnico de Leiria organiza este ano, pela segunda vez, uma summer school sobre desenvolvimento de jogos para iOS, a plataforma de software do iPhone e iPad.

O curso, que será ministrado em inglês, vai decorrer entre 23 e 27 de julho e é dirigido a quem pretende aprender a desenvolver jogos em duas e três dimensões, ou aprofundar conhecimentos na área. A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPL acolhe a ação, que se divide entre palestras e aulas práticas no laboratório.

Também será possível frequentar esta summer school via e-learning. A participação é aberta a todos os interessados e o único requisito é a existência de conhecimentos básicos em programação, embora no primeiro dia da ação esteja previsto um curso intensivo em desenvolvimento em iOS.

Na edição do ano passado as 24 sessões técnicas foram ministradas a 60 participantes portugueses e estrangeiros, vindos de países como a Áustria ou o Reino Unido.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

I conferência espanhola sobre Sociedade e Economia Digital

Espanha vai receber a 11 e 12 de julho a Primeira Conferência sobre a Sociedade e Economia Digital intitulada "Internet - o motor dos direitos económicos, sociais e culturais".

Esta é uma organização da Fundación España Digital que vai abordar as questões atuais relativas ao desenvolvimento das empresas e da economia digital na Espanha.

A Fundação pretende, com esta conferência, abrir uma linha de discussão e reflexão sobre os diferentes aspetos que afetam o ambiente digital de onde se destacam "Desenvolvimento Económico e da Internet em Espanha", "Desafios e oportunidades para as empresas na economia digital", "O futuro das tecnologias digitais", "Transparência, governo eletrónico e open data" e "Privacidade e Proteção de Dados no Mundo digital".

A conferência será inaugurada por Victor Calvo-Sotelo, Secretário de Estado das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, onde participam profissionaiscom experiência reconhecida em diversos setores.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Informática na Austrália


Parte nesta quinta-feira, dia 4 de julho, a equipa portuguesa para a Olimpíada Internacional de Informática a qual se realiza na cidade de Brisbane, na Austrália, de 6 a 13 de julho. Portugal será um dos países participantes, entre mais de 80, com uma delegação formada por quatro estudantes e um professor.

A equipa portuguesa para o concurso em Brisbane é formada pelos estudantes Afonso Santos (11º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa), Pedro Silva (11º ano do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, de Vila Nova de Famalicão), David Gomes (12º ano da Escola Secundária Infanta D. Maria de Coimbra) e Victor Meriqui (11º ano do INETE - Instituto de Educação Técnica, de Lisboa).

Estes quatro concorrentes foram os primeiros classificados na final das Olimpíadas Nacionais de Informática: ONI'2013, que decorreram no passado dia 3 de maio nas instalações do Departamento de Ciências da Computação da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Integra a delegação portuguesa o professor Pedro Ribeiro da Universidade do Porto. O Prof. Pedro Ribeiro em conjunto com o Prof. Pedro Guerreiro, da Universidade do Algarve, foram os responsáveis técnicos e científicos pelas ONI e por todo o processo de seleção e treino dos concorrentes para as Olimpíadas Internacionais de Informática (IOI).

As Olimpíadas Internacionais de Informática, IOI - International Olympiad in Informatics - são uma das seis olimpíadas de ciência, destinadas estudantes do ensino secundário de todo o mundo. As outras são as Olimpíadas da Matemática, da Física, da Química, da Biologia e da Astronomia. O objetivo principal das IOI é estimular o interesse dos jovens pela informática e pelas tecnologias da informação. Os vencedores das IOI em cada ano são estudantes excecionais e pertencem ao grupo dos melhores jovens cientistas mundiais no domínio da Informática.

Em 2012 a participação de Portugal culminou com a obtenção de duas medalhas de bronze, por intermédio dos alunos Pedro Paredes e Francisco Machado. Este foi o melhor resultado português de sempre nas Olimpíadas e vem culminar um período entre 2009 e 2012 onde Portugal conquistou 4 medalhas (1 bronze em 2009, 1 bronze em 2011 e agora 2 bronzes). 

As Olimpíadas da Informática contam com o Patrocínio da EDP e da Pathena.

Desde 2005 é a APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação que conduz a participação portuguesa nas Olimpíadas Internacionais de Informática. Foi também a APDSI que organizou este ano, as Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI). As ONI são uma prova nacional análoga às IOI, com os mesmos objetivos, e servem também para escolher os representantes portugueses às IOI.

Por um novo modelo de Reforma do Estado em tempo de crise!

Portugal está a viver uma crise financeira, económica e política particularmente grave e consequentemente o Estado está a ser o alvo de medidas de racionalidade duvidosa, com impacto na vida de toda a sociedade.
É urgente definir prioridades e mobilizar toda a sociedade civil, os trabalhadores da administração pública e toda a classe política para o que deve ser feito no que se refere a uma efetiva reforma do Estado.
A ESTRATÉGIA ATUAL DE REFORMA:
O Governo atual entendeu a reforma como uma forma de reduzir a despesa pública no mais curto espaço de tempo possível, através do despedimento de trabalhadores e cortes abruptos nos salários e pensões. Mas será que este modelo de reforma será alguma vez possível?
Julgamos que não e, mais do que inconsequente, esta estratégia estritamente financeira corre o risco de destruir, não apenas o aparelho do Estado, mas também a economia e a coesão social do país.
Existem vários focos de intervenção reformadora: O emprego e a duração do trabalho, os salários e os benefícios sociais, as estruturas e o funcionamento.
O XIX Governo reduziu salários e benefícios sociais e propõe-se acelerar os despedimentos na função pública, com efeitos irreversíveis na quebra do consumo e na economia. Mas mais do que os impactos no curto prazo na economia, esta estratégia inviabiliza qualquer estratégia verdadeiramente transformadora em relação ao funcionamento e ao alinhamento das estruturas para novos desafios orientados ao crescimento e ao desenvolvimento do país.
Esta estratégia de agressão e desrespeito aos funcionários e trabalhadores em funções públicas cria um ambiente de medo generalizado e de desmobilização em relação ao futuro, paralisando estruturas e processos de transformação e cria na sociedade um sentimento de desconfiança e insegurança em relação a tudo o que se refere ao Estado.
Um país é definido por uma população, por um território e por uma soberania. A população está cada vez mais dividida (novos contra velhos, privados contra públicos, etc.) e a soberania está cada vez mais desgastada, não só pela intervenção externa mas sobretudo pelo descrédito e a desvalorização a que o Estado está a ser sujeito por parte da classe política e consequentemente pela maioria da sociedade portuguesa.
Com efeito, os serviços públicos estão em risco e consequentemente a situação do país vai-se agravar se este ou qualquer outro Governo continuar a insistir na atual estratégia de despedimentos e desqualificação do Estado.
Um Estado destruído, desmotivado e ineficiente torna-se motivo de atração para vigaristas e criminosos, pois um país onde o Estado não funciona e onde a soberania está desgastada, torna-se um paraíso para todo o tipo de fugas à lei.
Se houver ruptura de serviços públicos porque despedimos pessoas antes de mudarmos os processos, o desespero irá conduzir-nos à inevitabilidade de custos acrescidos para remediar situações de crise e ruptura iminente.
QUAL A ALTERNATIVA PARA O FUTURO PRÓXIMO?
Temos que nos concentrar TODOS no funcionamento e no aumento da produtividade do Estado. Temos que fazer um grande esforço de mobilização coletiva para acabar definitivamente com as verdadeiras “gorduras”, irracionalidades e arbitrariedades no funcionamento do Estado. Temos que nos mobilizar TODOS de forma cooperativa e empenhada para construir um o Estado mais moderno, eficiente e amigo dos cidadãos e dos agentes económicos.
Temos de tirar o máximo partido das tecnologias de informação e comunicação de que dispomos e fazer delas o centro do modelo de desenvolvimento do país.
Temos de acabar com as redundâncias, a desintegração, as incoerências, as incompatibilidades, os conflitos de poder e os desperdícios que são a verdadeira causa do aumento da despesa pública. Em vez disso temos que apostar com determinação na interoperabilidade, na partilha, na reutilização, na transparência, na rapidez e no rigor.
Temos que tirar partido das excelentes infraestruturas tecnológicas de que Portugal já dispõe, nomeadamente as plataformas de interoperabilidade, a federação de identidades através do Cartão do Cidadão, a partilha de repositórios sobre pessoas, empresas, território, veículos, entre outros, acabando com certidões e comprovantes inúteis e substituindo-as por troca automática de web services entre os vários sistemas do Estado.
Temos de nos focar no encadeamento, na aceleração e na sincronização dos processos orientados aos vários públicos e aos seus eventos de vida, criando uma verdadeira administração pública “em tempo real”.
Temos de nos ver livres de dirigentes e políticos que se recusem a cooperar, a partilhar e a integrar cadeias de valor para a melhoria do funcionamento do Estado e que por isso impedem o desenvolvimento do país. É urgente concentrarmo-nos naquilo que é essencial e básico e descartarmo-nos de tudo e todos que bloqueiem esta transformação.
“Em tempo de crise é um crime não cooperar”!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Fórum Hospital do Futuro abre candidaturas

O Fórum Hospital do Futuro está a aceitar candidaturas para os Prémios Hospital do Futuro até ao próximo dia 13 de setembro. Esta é a 9ª edição de um evento resultante da organização conjunta do Hospital do Futuro e da SInASE, com o apoio da APDSI.

O prémio Hospital do Futuro tem por objetivo destacar e galardoar as pessoas e instituções que mais contribuíram para o desenvolvimento nas Organizações da Saúde em Portugal ao longo do ano de 2012, nomeadamente na promoção e dinamização de projetos de utilidade pública, no âmbito da sua contribuição para o combate à doença, promoção da saúde e para a aplicação das novas tecnologias de informação na saúde.


Legenda: Ministro da Saúde, Paulo Macedo, na cerimónia de entrega de prémios do ano passado

Com um percurso de 45 anos, a SInASE está envolvida em diversos eventos realizados em Portugal e Angola. O júri vai selecionar os vencedores no mês de outubro e a cerimónia de entrega dos Prémios vai decorrer em novembro de 2013.

O regulamento para a candidatura aos Prémios Hospital do Futuro pode ser consultado aqui enquanto o formulário de candidatura pode ser descarregado neste link.

Compõem os "Prémios Hospital do Futuro 2012/2013" as seguintes categorias:

Acessibilidade - melhor iniciativa na área da Acessibilidade e Atendimento nos serviços de saúde, em todos os setores (público, privado e social), com o objetivo de melhorar a acessibilidade dos cidadãos e utentes à informação em saúde e aos próprios serviços de saúde.

e-Saúde - melhor projeto de Telemedicina ou e-Saúde.

Educação - melhor iniciativa do ensino da Saúde ou na formação dos Recursos Humanos na Saúde.

Gestão & Economia da Saúde - melhor iniciativa na área da Gestão e Economia da Saúde, no sentido de melhorar o desempenho e qualidade dos serviços prestados.

Prevenção da Obesidade - melhor iniciativa no âmbito da prevenção da obesidade, ao nível das Instituições de Saúde e das Autarquias.

Qualidade em Saúde - melhor organização reconhecida oficialmente por entidades competentes pela qualidade dos serviços prestados: Certificação na área da Gestão da Qualidade e Acreditação na área da Gestão da Qualidade e das Competências Técnico-Científicas.

Serviço Social - melhor iniciativa do setor Social de Saúde.

Grande Idade - melhor iniciativa de promoção de envelhecimento activo ou promoção de resposta às suas necessidades.
Pode consultar o resultado da edição do ano passado aqui.