segunda-feira, 31 de março de 2014

Olimpíadas Nacionais de Informática (edição 2014)



Estão abertas as inscrições, até ao próximo dia 21 de abril, para as Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI). Estas Olimpíadas são um concurso de âmbito nacional, promovido e organizado pela APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação - em colaboração com o Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e com o Departamento de Engenharia Eletrónica e Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve, destinado aos jovens que frequentam o ensino secundário ou o ensino básico em qualquer escola do território nacional, constituído por uma prova nacional realizada em duas fases.


Nas Olimpíadas Nacionais de Informática, através da resolução de problemas de programação, os concorrentes podem aplicar os seus conhecimentos de Informática e de Programação, em competição leal e salutar com os seus colegas de outras escolas. Podem concorrer todos os jovens nascidos após 30 de Junho de 1994 e que, no ano letivo 2013-2014 frequentem o ensino básico, secundário ou equivalente.

As Olimpíadas Nacionais de Informática, cuja 1ª edição foi realizada em 1984 no Liceu Passos Manuel (Lisboa) e continuadamente desde 1989, têm como objetivo promover o gosto pela programação e pelas tecnologias de informação entre os jovens, constituir um ponto de encontro de âmbito nacional para professores e alunos interessados nestes temas e permitir selecionar uma equipa para representar Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Informática (IOI).

As provas de treino e de qualificação realizam-se na Internet de 23 a 25 de abril. A final realiza-se a 5 de maio no Porto, nas instalações do Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Os concorrentes melhor classificados na prova final participarão, em representação de Portugal, nas Olimpíadas Internacionais de Informática de 2014 que se realizarão em Taiwan, de 13 a 20 de julho de 2014.

sábado, 29 de março de 2014

Base de Dados Completa Sobre a Superficie Terrestre

 

 

A notícia «FAO lança primeira base de dados completa sobre a superfície terrestre» li-a aqui, e de lá: «A FAO, agência da ONU para Agricultura e Alimentação, lançou uma base de dados mundial com informações sobre as características da superfície terrestre. Segundo a FAO, o sistema é o mais confiável já criado, marcando uma melhora significativa sobre o quanto da superfície está coberta por terras aráveis, árvores, florestas ou solo sem vegetação.

Padrão Internacional -A agência da ONU explica que o desafio sempre foi ter uma visão global sobre a cobertura terrestre, já que os países mediam esses dados de forma diferenciada. Com a nova base de dados, as informações passaram por um controle de qualidade e foram submetidas a um padrão internacional, gerando uma riqueza de informações, que agora estão consolidadas neste sistema único para todo o planeta».
A curiosidade levou-nos à origem, onde se pode saber de forma completa. E, uma vez mais, concluir, para onde quer que olhemos, SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO aí está. 
 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Está a ser criada legislação europeia para proteger compra de viagens online



O Parlamento europeu aprovou a revisão da legislação que regula a compra de viagens turísticas, que passou a abranger as aquisições feitas através da Internet.

A legislação em vigor existia desde 1990, anterior ao advento da Internet, e a recente atualização visa adaptar a diretiva à era digital e garantir direitos mais claros para o consumidor. Entre as novas regras, fixa-se o limite máximo de 10% para o aumento dos preços das viagens por efeito de suplementos associados à tarifa (suplemento de combustível, por exemplo). 

Os sites de viagens terão ainda de passar a fornecer um ponto único de contacto para utilizar em caso de emergência e são também introduzidas alterações na previsão de indemnizações em caso de imprevistos que estraguem as férias. 

Com a reformulação da lei clarifica-se que os direitos de reembolso e repatriamento do consumidor (em caso de falência do operador turístico durante a viagem) também são válidos no caso das compras online.

As novas regras só serão aplicáveis depois de aprovadas pelas duas instituições e transpostas pelos Estados-membros para a legislação nacional. 

Pequeno-Almoço Negócios 2.0 | 2ª edição




A APDSI organizou, a 27 de março de 2014, a segunda edição do Pequeno-Almoço temático dedicado aos "Negócios 2.0". Num debate descontraído, na sede da Associação, a Engª Ana Neves e o Dr. Luís Vidigal dinamizaram a apresentação de ideias e sugestões práticas sobre negócios online.

Nesta segunda edição, que contou com a participação de cerca de duas dezenas de intervenientes, o Pequeno-Almoço "Negócios 2.0" foi dividido em dois grupos tendo o primeiro debatido a questão "Como as redes e ferramentas sociais podem originar novos modelos de negócio e empresas" e o segundo grupo abordado as questões: "Como as redes sociais podem ajudar a construir / destruir uma marca, como recolher a opinião dos seus clientes através das redes sociais e as redes sociais como forma de ficar a conhecer melhor o mercado".

Os participantes, com interesse na partilha de experiências ou, ao invés, na obtenção de mais informação sobre o assunto debruçaram-se, no Grupo I, sobre as implicações legais que o futuro poderá trazer à luz, tendo em conta o crescimento das micro-empresas no ambiente online, bem como os direitos de autor e as profundas mas previsíveis alterações que a sociedade vai enfrentar com o desenvolvimento exponencial da impressão em 3D. Uma das conclusões a que o grupo chegou é que, cada vez mais, os cidadãos convivem no ciberespaço em vez do espaço físico. Ainda assim, é certo que a constante presença na Internet vai proporcionar novas aproximações de negócio.

Com o pequeno-almoço em simultâneo, também o Grupo II se focou nas redes sociais, nomeadamente no quanto hoje em dia são uma ferramenta importante no momento de contratar alguém. Foram apresentados alguns exemplos de como uma breve passagem pela página de Facebook de um candidato pode impulsionar ou, pelo contrário, eliminar uma possível contratação. Questões de coerência de identidade, reputação online e necessidade de criação de um histórico que evite extração de frases ou opiniões fora de contexto, foram algumas das dicas deixadas nesta segunda edição do Pequeno-Almoço temático "Negócios 2.0".

Recorde-se que na primeira edição, a 27 de fevereiro, o Pequeno-Almoço Temático 2.0 foi dinamizado pela Eng.ª Ana Neves e pelo Eng.º Jorge Pereira.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Nova direção da APDSI presidida por Raúl Mascarenhas



Já tomou posse a nova direção da APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação com Raúl Mascarenhas a suceder a José Dias Coelho
, Presidente da direção nos 12 primeiros anos de existência da APDSI, desde a sua fundação a 12 de dezembro de 2001.

Raúl Mascarenhas tem mais de 25 anos de experiência em cargos de direção em empresas e instituições como a APDC, a Accenture, os CTT, Logica/Edinfor, Delloite e SPMS. A nova direção vai dar continuidade ao trabalho que a APDSI tem vindo a desenvolver, nomeadamente no reforço à elaboração de estudos, conferências, seminários e workshops, Fórum da Arrábida, prémios personalidade do ano e homenagens a uma vida, Olimpíadas de Informática Nacionais e participação nas Olimpíadas Internacionais de Informática.

A APDSI procura intensificar a sua colaboração com as associações congéneres e outras instituições que visam o desenvolvimento da Sociedade da Informação.

José Dias Coelho deixa, por vontade própria, a presidência da direção, mas assume, agora, a posição de Presidente da mesa da Assembleia Geral.

A Associação, que em 2009 obteve o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) no domínio da Sociedade da Informação e do Conhecimento, tem como objetivos proporcionar um fórum para debate sobre a Sociedade da Informação, afirmar-se como voz da sociedade civil junto dos representantes políticos, instituições do setor público e privado no sentido de maximizar os benefícios da Sociedade da Informação, promover a sensibilização e qualificação no domínio da Sociedade da Informação e estimular a adequação do mercado às necessidades de desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento.

A sede da APDSI está localizada na Rua Alexandre Cabral, Nº 2C - Loja A, em Telheiras, Lisboa.

sábado, 22 de março de 2014

«Networks» | «Green Growth Knowledge Platform»






Green Growth Knowledge Platform é um sítio que visito com frequência: interliga tudo, ou tem essa ambição, que faz sentido para um desenvolvimento harmonioso e «verde». «The Green Growth Knowledge Platform (GGKP) is a global network of international organizations and experts that identifies and addresses major knowledge gaps in green growth theory and practice». Em particular, liga a tecnologia à inovação e podemos saber, por exemplo,  coisas como esta: «Support Mechanism in Technopolis Toward Green Growth (Best Practices for Science and Technology Cities)». Melhor do que tudo o que eu possa dizer, é passar por lá. 
 
 
 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Fibra em todo o país no 2º trimestre




As redes rurais de fibra ótica que a DSTelecom tem estado a construir estão em fase de conclusão e durante o segundo trimestre deste ano serão abertas aos operadores. Os serviços correspondentes que serão construídos sobre essa infraestrutura serão, posteriormente, disponibilizados.

A empresa que ganhou o concurso público para instalação da infraestrutura nas zonas norte e sul do país, a DSTelecom, adianta que na zona norte o processo está mais avançado do que a sul do país, com a auditoria que precede a conclusão da obra e a abertura da rede aos operadores que tiverem interesse em aí assentar os seus serviços, já em marcha.

As redes rurais tiram partido de verbas europeias disponibilizadas para ajudar a garantir uma cobertura disseminada das redes de nova geração na União Europeia, mesmo nas zonas comercialmente menos atrativas para os operadores de telecomunicações. Boa parte dos custos associados à construção da infraestrutura são suportados por estas verbas.

De recordar que a Viatel, do grupo Visabeira, ganhou os concursos para a região centro, Açores e Madeira.

quinta-feira, 20 de março de 2014

CIONET Portugal e APDSI juntas no setor das TIC



A CIONET Portugal e a Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação (APDSI) assinaram uma parceria com vista ao aumento da partilha de informação e criação de conhecimento no mundo das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Com a parceria, a APDSI reforça o cumprimento de um dos seus objetivos de estímulo da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal. Em contato com uma rede internacional com mais de quatro mil CIOs europeus e parceiros multinacionais, a Associação aumenta o seu envolvimento em eventos focados na transmissão de conhecimento, colaborando diretamente na partilha de informação e contribuindo para o desenvolvimento e inovação no sector das TICs.

Rui Serapicos, Managing Partner da CIONET Portugal, afirma que «tendo objetivos similares na promoção do fluxo de informação na sociedade, só faz sentido que unamos esforços. Além disso, a APDSI beneficia com o alargamento do âmbito das suas interações ao tomar contato com os nossos parceiros internacionais. Temos projetos em curso, por exemplo, com a Comissão Europeia e contamos com a APDSI para o sucesso dos mesmos».

A CIONET Portugal conta, ainda, com o apoio da Associação na divulgação de informação nos vários setores da sociedade, entre intervenientes chave na economia portuguesa e especialistas em TIC.

A parceria surge no âmbito de alguns projetos em curso nos quais a CIONET colabora com a Comissão Europeia e pretende vir a envolver outras entidades. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Na hora da despedida: mensagem da Direção



Na Assembleia Geral que se realizará hoje, 18 de março de 2014, será eleita uma nova direção da APDSI.


Na qualidade de Presidente da direção nos doze primeiros anos de vida da APDSI, desde a sua fundação em 12 de dezembro de 2001 e de sócio número um, desejo expressar o meu profundo agradecimento pelo carinho como têm acompanhado as atividades desta associação empenhada em promover em Portugal e na comunidade dos países da CPLP a sociedade da informação em todas as suas vertentes.

A APDSI nasceu num andar que aguardava obras de recuperação no Paço da Rainha em Lisboa, passou a sua sede para um espaço no Madan Parque inserido na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Monte da Caparica, Almada e desde 15 Abril de 2009 está instalada em sede própria em Telheiras, Lisboa.

Neste período a APDSI realizou centenas de atividades na forma de estudos, conferências, seminários e workshops, tomadas de posição do Grupo de Alto Nível e da direção, Fóruns da Arrábida, prémios personalidade do ano e homenagens a uma vida, olimpíadas de informática nacionais e participação nas olimpíadas Internacionais de Informática realizadas sob os auspícios da UNESCO, debates com os partidos políticos, entre muitas outras.

Em paralelo, produziram-se três livros oportunamente distribuídos a todos os sócios e colocaram-se até hoje 507 vídeos no archive da UNESCO acessíveis a todos os interessados segundo as normas de creative commons. Este conjunto de realizações foi apenas possível graças ao empenho, dedicação, criatividade e espírito inovador dos meus colegas de direção Francisco Tomé, Gomes de Almeida, Helena Monteiro, João Tavares, Luís Pinto e Luís Vidigal que sempre pugnaram por manter a nossa associação numa trajetória de total independência em relação aos poderes políticos e económicos, colocando os interesses da sociedade civil sempre em primeiro plano. Não esqueço também o contributo durante os primeiros anos de Henrique Mamede.

Num sinal de amizade para comigo e de colocação dos interesses da APDSI em primeiro plano, estes meus colegas de direção aceitaram integrar uma nova lista liderada por Raúl Mascarenhas que se irá submeter ao sufrágio dos sócios na data de hoje.

Não posso deixar de recordar o saudoso Simões Monteiro, sócio número dois, que nos deixou em 2008 e que ajudou a conceber muitas das nossas atividades que foram ganhando expressão ao longo do tempo, durante a sua vida e após a sua morte. Uma palavra também muito especial para o Raúl Junqueiro, primeiro Presidente da Assembleia Geral da APDSI, que ativamente contribuiu para definir o método de atuação da nossa associação.

Os Grupos Permanentes da APDSI, com o seu trabalho intenso em muitos casos, constituem um capital de inegável valor para a sua vitalidade e por isso são merecedores de uma palavra de gratidão e de estímulo para continuarem a contribuir para o engrandecimento da associação.

Aos membros dos órgãos sociais, Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho Geral que nos acompanharam com amizade e sentido de defesa intransigente dos princípios da sociedade civil, e aos patrocinadores que em última análise ofereceram as condições para a realização dos nossos eventos e das restantes atividades, apresento as minhas saudações com amizade e consideração.

Finalmente, desejo expressar a todos os colaboradores, da associação ao longo destes doze anos Ana Ferreira, Cristina Torres, Cheila Cardoso e Daniela Azevedo o meu reconhecimento do seu espírito de dedicação e elevada competência que tornaram possíveis as atividades associativas.

À próxima direção que será eleita na Assembleia Geral que se realiza hoje, desejo o maior sucesso na prossecução dos ideais que estão subjacentes à criação desta associação e que irão continuar a ter cabimento por muitos anos, dada a previsível importância da sociedade da informação no futuro, nas suas componentes tecnológicas, organizativas e de impacto na sociedade.

Nesta hora da despedida a APDSI mantém todo o seu encanto...

Saudações associativas,

J Dias Coelho
Presidente da Direção

sábado, 15 de março de 2014

O FUTURO: «6 Tendências»

 
 
Estava a fazer uma selecção de documentos já antes referenciados e ao ver o da imagem lembrei-me de o divulgar aqui. Estas coisas não acontecem por acaso, e deve ser porque estou num Grupo da APDSI que precisamente quer perscrutar o futuro.  As seis  tendências da publicação:

1: The “tone from the top” is key to heightened awareness
and preparedness for sustainability risks.
2: Governments and multilateral institutions aren’t playing
a key role in corporate sustainability agendas.
3: Sustainability concerns now include increased risk and
proximity of natural resource shortages.
4: Corporate risk response is not well paired to the scale of
sustainability challenges.
5: Integrated reporting is slow to take hold.
6: Inquiries from investors and shareholders are on the rise.
 
E já agora: «This report summarizes results based primarily on a survey of the GreenBiz Intelligence Panel, consisting of executives and  thought leaders in the area of corporate environmental strategy and performance. Panel members participate in brief monthly
surveys to provide their expertise and perspective on corporate initiatives, laws and regulations, and scientifi c advances that are shaping the green agenda».
Gosto de partilhar, encontro uma coisa e a vontade é logo falar dela a toda a gente !
 
 
 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Governo pretende regular publicidade nas redes sociais



O Governo quer fazer alterações no Código da Publicidade para regular os anúncios nas redes sociais e no comércio eletrónico. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã que cita  fontes do gabinete do Secretário de Estado da Economia que falam numa «ampla revisão» da legislação.

A alteração do Código da Publicidade atualizará a legislação que regula esta atividade em domínios que passaram a ser utilizados por boa parte da população nos últimos anos, um universo onde são frequentes os públicos mais vulneráveis. Um dos objetivos da revisão é a proteção dos consumidores mais jovens.

Ainda de acordo com o mesmo jornal, o novo pacote legislativo já estará a ser preparado pelo ministério da economia mas irá também envolver outras entidades.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Pequeno-Almoço Negócios 2.0 | 2ª edição



A APDSI está a preparar a segunda edição do Pequeno-Almoço temático dedicado aos Negócios 2.0.

No próximo dia 27 de março, entre as 8h00 e as 10h00, venha tomar o pequeno-almoço em 120 minutos dedicados à reflexão, ao debate descontraído e à apresentação de ideias e sugestões práticas para ajudarem a impulsionar o seu negócio online.

Inscreva-se e venha ter connosco à sede da APDSI, na Rua Alexandre Cabral, nº2 - Loja A, em Telheiras, Lisboa, para o ajudarmos a descobrir:

- Como as redes e ferramentas sociais podem originar novos modelos de negócio;
- Como as redes e ferramentas sociais podem originar novos negócios e empresas;
- Como as redes sociais podem ajudar a construir / destruir uma marca;
- Como recolher a opinião dos seus clientes através das redes sociais;
- Como as redes sociais o podem ajudar a conhecer melhor o mercado.

Recorde-se que na primeira edição, a 27 de fevereiro, o Pequeno-Almoço Temático 2.0 foi dinamizado pela Eng.ª Ana Neves e pelo Eng.º Jorge Pereira.

As inscrições são gratuitas mas obrigatórias para secretariado@apdsi.pt e limitadas a 30 participantes.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Reativação do Fórum Não Governamental para a Inclusão Social (FNGIS)



O Fórum Não Governamental para a Inclusão Social (FNGIS), do qual a APDSI é membro fundador, prepara-se para questionar o Governo sobre o diálogo civil e as  prioridades nacionais para a Inclusão Social.

O FNGIS foi constituído em 2006, tendo como ideia base contribuir ativamente para a construção, implementação e avaliação do Plano Nacional de Ação para a Inclusão (PNAI). Constituindo-se formalmente como Associação a 28 de Julho de 2009, o FNGIS teve um papel determinante no ano de 2010 - Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social - integrando a Comissão Nacional de Acompanhamento e dinamizando, através dos seus membros, o Projeto "Isto Inclui-me: da Participação à Inclusão", do qual fez parte a campanha "Não deixe que a pobreza se transforme em paisagem".

O ano de 2011 implicou alterações estruturantes no domínio da abordagem governamental da Inclusão Social. De acordo com a Estratégia Europa 2020, aprovada pelo Conselho Europeu, o Programa Nacional de Reformas (PNR) a apresentar por cada país passou a ser elaborado em articulação com o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), garantindo a coerência entre os dois instrumentos, com reformas que, no curto prazo, levem em conta a prioridade da consolidação orçamental e da correção dos desequilíbrios macroeconómicos num reforço da competitividade, do crescimento e do emprego.

Face a este novo contexto de enquadramento estratégico da questão da Inclusão Social, o ressurgimento de uma entidade como o FNGIS revelou-se prioritário «na medida em que o objeto social que nos uniu mantém-se atual e urgente, ou seja, a criação de um espaço de estudo, debate, e tomada de posição que funcione como uma plataforma de interlocução entre o setor não governamental e as entidades e estruturas governamentais responsáveis pelas políticas de Inclusão Social, tendo em vista a efetiva participação de todos os atores na construção, monitorização e avaliação das políticas e medidas de combate à pobreza e exclusão social», refere o FNGIS, em comunicado.
  
Tendo por objetivo estabelecer um novo período de diálogo civil com as estruturas governativas nacionais, o FNGIS encontra-se particularmente preocupado com as seguintes questões:

1. Irá o Governo Português continuar a dialogar com as instituições europeias (nomeadamente a Comissão Europeia) sem, ao nível nacional, promover ativamente a participação da sociedade civil, contrariando as próprias recomendações da Comissão Europeia?

2. Desde 2011, e após a assinatura do Memorando de Entendimento, Portugal ficou dispensado de elaborar um Plano Nacional de Reforma e de dar conta dos progressos nacionais relativamente às prioridades da Estratégia Europa 2020. Num momento em que este período chega ao fim, irá Portugal apresentar à Comissão Europeia até ao final de Abril um Plano Nacional de Reforma? E se assim é, que tipo de participação da sociedade civil está previsto para a elaboração do mesmo?

3. Que prioridades em termos de Inclusão Social irão ser inscritas no novo Plano Nacional de Reforma, não só para atingir as metas acordadas em termos de Inclusão Social mas igualmente para fazer face ao inegável e profundamente preocupante agravamento da situação de Pobreza, Exclusão e Desigualdades dos cidadãos portugueses?

4. Sendo 2014 o ano em que a União Europeia irá proceder à revisão da Estratégia Europa 2020, qual a posição do Governo Português em relação à mesma? Que debate nacional irá ser promovido e como pretendem envolver os cidadãos nesta importante acção política?

5. Tendo sido acordado que no âmbito do novo Quadro Comunitário de Apoio (2013-2020), 20% do Fundo Social Europeu deverá obrigatoriamente ser dedicado ao combate à pobreza, e apesar de ter sido lançada a 5 de Março uma consulta pública sobre os Programas Operacionais nestes domínios, que outros formatos de participação, além da mera auscultação inerente a uma consulta pública, pretende o Governo Português colocar em marcha para assegurar um eficaz envolvimento da sociedade civil no planeamento, execução e avaliação deste objetivo?

Estas preocupações, que constituem a atual agenda do FNGIS, deverão dar origem à solicitação de reuniões com diferentes instituições governamentais, na expetativa do relançamento de um diálogo civil «que corresponda às ambições de uma governação mais aberta, transparente e co-responsável».

terça-feira, 11 de março de 2014

Turquia controla a Internet no país



O presidente da Turquia, Abdullah Gül, aprovou uma alteração legislativa que permite às autoridades governamentais bloquearem páginas de Internet sem a validação prévia do tribunal. A notícia é avançada pela agência Reuters.

O acesso a sítios na web que publiquem conteúdos discriminatórios ou que atentem contra a vida privada dos cidadãos precisam, agora, de validação da justiça. Os bloqueios vão ser feitos pela autoridade nacional reguladora das telecomunicações. A decisão foi contestada por várias forças a favor da liberdade de expressão e do princípio de uma Internet livre. 

A agência noticiosa adianta que a lei pode ter sido aprovada pelos responsáveis turcos para tentar combater uma vaga de revelações que têm sido feitas contra o Governo e evitar que no futuro surjam casos idênticos.

Numa altura em que a Turquia procura aproximar-se da União Europeia, Bruxelas terá visto esta lei como um afastamento das normas praticadas pelos países Estados-Membros.

sexta-feira, 7 de março de 2014

PARA PENSAR NO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES E NOS OUTROS DIAS | «only 9 in every 100 European app developers are female».



Para o Dia Internacional das Mulheres,  do Blog  do World Economic Forum,  o post «Where are the women in the app economy?». Começa assim:
«All over the world, the digital economy and in particular the app sector are booming. The rest of the economy needs that boost.
But imagine how much more effective the sector would be if it actually used the talent available to it. Today, less than 30% of the ICT workforce is female and the number of female computing graduates has been dropping in Europe for years. Out of 1,000 women with a bachelor’s degree in Europe, only 29 have a degree in ICT (compared to 95 men). Only four of those women will eventually work in the ICT sector. That’s leading us down a dangerous path.
Not only are we facing an overall digital skills gap in advanced economies, but we are creating a seriously unbalanced part of the economy: only 9 in every 100 European app developers are female». Continue a ler.
Aproveitando este  ambiente,  o lema da UN Women para o 8 de março deste ano:«Equality for Women is Progress for All». E se quiser saber de iniciativas  na esfera do Dia Internacional das Mulheres  visite, por exemplo, o blogue Em Cada Rosto Igualdade. 



quinta-feira, 6 de março de 2014

Chip de monitorização cardíaca por telemóvel já é uma realidade



O Centro Hospitalar do Alto Ave, Guimarães, introduziu o primeiro chip de monitorização cardíaca por telemóvel numa intervenção cirúrgica inovadora no diagnóstico de problemas de coração. O projeto pretende fornecer mais informação aos médicos e mais conforto aos pacientes.

Joaquim Cunha Carvalho foi o primeiro paciente a ser operado em Portugal e a receber um novo implante que monitoriza a atividade cardíaca através de um eletrocardiograma permanente com uma duração prevista de três anos.

A cirurgia foi executada pelo Centro Hospitalar do Alto Ave em conjunto com o Centro Hospitalar do Porto e com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra que também vão implementar este sistema, que corresponde a «uma nova Era no diagnóstico cardíaco» de monitorização de arritmias. 

Os pacientes que forem submetidos a este sistema de controlo vão ter em casa um dispositivo que comunica, via wireless, com o chip implantado, armazenando os dados. O hospital e os médicos podem depois aceder a esses dados. O inovador sistema de monitorização cardíaca destina-se, por enquanto, e de acordo com as informações tornadas públicas pelo hospital, aos doentes com síncope. O chip de pequenas dimensões é administrado através de injeção e permite que o doente tenha alta no próprio dia.