quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Conheça a "Proposta de Valor para Sócios Coletivos e Patrocinadores Globais da APDSI"


Acreditamos que apoiar uma associação como a APDSI, com tantas provas dadas em prol da Sociedade da Informação em Portugal, é uma fantástica forma de dar destaque à sua marca, junto do público o mais adequado possível, e permitindo que se destaque no meio das múltiplas ofertas que o mercado tem para lhe oferecer.

Ao tornar-se patrocinador global da APDSI está presente em eventos frequentados em grande número pelo seu público-alvo e que representam uma oportunidade valiosa para reforçar a sua marca. Se optar por ser patrocinador específico de um evento de menor dimensão, o investimento também será reduzido e, por sua vez, terá um impacto menor no seu budget anual.

Já enquanto sócio institucional, vai poder integrar os grupos de trabalho, contribuir para as tomadas de posição e ainda ver os seus eventos difundidos na rede de contactos da APDSI. Um encontro da APDSI pode trazer-lhe bons resultados e permite-lhe, ainda, estar ao lado de grandes players do mercado aumentando a  sua credibilidade.

Deste modo, acreditamos que a APDSI e os valores que promove e difunde através dos seus diversos eventos anuais são um espaço a considerar para a promoção do seu produto.

Consulte aqui o documento com a "Proposta de Valor para Sócios Coletivos e Patrocinadores Globais".

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

APDSI apresentou "O Business Intelligence na transformação da Administração Pública"

O estudo foi apresentado no auditório atmosfera m, em Lisboa


A APDSI, Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, apresentou ontem publicamente o estudo "O Business Intelligence na transformação da Administração Pública" no auditório atmosfera m, em Lisboa.

O estudo, que pode consultar na íntegra aqui, foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Business Intelligence, um dos que nasceu de forma espontânea neste ano. A APDSI tem 14 grupos permanentes a trabalhar de forma ativa e regular e tem outros ad-hoc; este é um deles. «Estamos a retomar uma das atividades da APDSI que era a elaboração de estudos», diz Luís Vidigal, presidente da Direção da APDSI, na introdução à apresentação do estudo.

"O Business Intelligence na transformação da Administração Pública" parte da convicção de que os sistemas de BI podem contribuir para uma melhoria dos serviços da Administração Pública. Através do Business Intelligence podem antecipar-se as necessidades do cidadão e correlacioná-las entre os diferentes serviços prestados. Também é possível ter uma melhor gestão, baseada em indicadores, potenciando um melhor conhecimento sobre a realidade em que a Administração Pública se move. Maior automatização de processos e produtividade, maior transparência e prestação de contas e melhor gestão baseada em indicativos de desenvolvimento da capacidade analítica, são tudo benefícios que, segundo o grupo, a AP pode vir a obter com o BI.

Por Business Intelligence o grupo entende ser a combinação, de competências de negócio e tecnológicas em conjunto com processos, aplicações e as melhores práticas, que permitem a análise de informação com o intuito de melhorar e otimizar decisões e desempenho.

Para se perceber a importância dos dados, João Catarino Tavares lembrou que não há sistema de informação sem dados de qualidade; os dados são as fundações do edifício em que assenta a transformação digital e as novas formas de organização; a transformação digital começa nos dados mas também se fica por eles se tiverem má qualidade; os dados são um ativo frequentemente descurado e mal gerido; é pelos dados que tem de se iniciar a transformação. «Muitas vezes falamos ao cidadão de forma tão hermética e ele não compreende. Boas práticas da AP é comunicar de outra forma e potenciar outro tipo de cidadania», refere o coordenador do estudo da APDSI.

A mudança de paradigma de gestão e decisão é um dos grandes desafios que a AP vai enfrentar em 2018, agravado pela entrada em vigor do Regulamento Europeu de Proteção de Dados.

O estudo foi feito a entidades da administração central, regional e local (1090) e 307 responderam.

Só um terço das entidades inquiridas tem sistemas de BI implementados; 202 não têm (maioria); 116 não estão a prever fazer essa implementação.

Uma das maiores dificuldades encontradas para implementação de BI é a fraca qualidade dos dados (71%), enquanto 36% refere a resistência interna à mudança. A falta de competências e limitações de orçamento também são referidas. Só 27% dos inquiridos tem processos de monitorização de dados. 8% das entidades não mostra sensibilização para o assunto RGPD e só 50% admite ter projetos de adequação dos sistemas para o Regulamento Europeu de Proteção de Dados.

Contudo, do lado dos bons exemplos nas práticas de BI encontramos o dicionário de dados da Autoridade Tributária, o BIORC - Business Intelligence do Orçamento - DGO, o projeto SIGNAL - Instituto de Informática, IP., o portal de transparência municipal - DGAL/AMA e a área da transparência do Ministério da Saúde. O objetivo da APDSI com este estudo foi «obter uma visão geral do panorama dos sistemas de BI na AP». Na área da saúde, por exemplo, a Microsoft tem um caso de sucesso em BI na implementação da solução HVital, implementada no Hospital de São João pela Devscope. A solução HVital é uma plataforma de analítica clínica avançada capaz de prever até 30% das admissões na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), com sete dias de antecedência, permitindo aos profissionais agir em antecipação.

Conclusões:

- A transformação digital começa nos dados que devem ser a base de todos os processos da Administração Pública. Se as decisões forem baseadas em dados serão mais afirmativas e menos contrariáveis;
- Governo e Administração Pública funcionam em perspetivas diferentes que é preciso saber articular através dos sistemas de BI que podem criar uma camada de integração que as torne mais conciliáveis;
- É preciso ter indicadores de todos os departamentos para conciliar várias perspetivas;
- Transparência e centralização na comunicação = cidadania. Hoje em dia a informação está espalhada por vários sites e o cidadão perde-se na sua pesquisa.
- A informação tem de chegar ao cidadão de forma simples.
- Os sistemas de BI permitem conhecer o perfil do cidadão.
- É notória a escassez de recursos humanos da área de BI e na área das TIC (e reconhecido pelo INA e pela esPAp)
- A liderança é o fator principal para a transformação digital, não basta uma decisão legislativa.

Recomendações do Grupo de Trabalho:

- Tem de haver liderança na implementação do BI (e tem de ser o Governo);
- Os sistemas de BI devem ser implementados pelos sistemas partilhados;
- É imperativa a centralização e integração de dados, para não continuarem espalhados;
- Criação de centros de competência nos organismos públicos;
- Desenvolvida uma estratégia para a gestão de dados (os dados não são da informática; são das pessoas e das entidades);
- Promoção da digitalização dos processos que existem na AP.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Docente da Universidade de Coimbra lidera Consórcio Europeu para a Matemática na Indústria



Adérito Araújo, docente e investigador do departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), é o primeiro português a liderar o European Consortium for Mathematics in Industry (ECMI), um consórcio de empresas e instituições académicas que visa promover e apoiar o uso da modelação, simulação e otimização matemáticas no tecido empresarial europeu.

Fundado em 1987, o ECMI tem contribuido para fortalecer a matemática industrial na Europa, através de várias iniciativas, tanto no campo da investigação, como no ensino ou na transferência de tecnologia, facilitando o acesso das empresas ao conhecimento e ao know-how existente na academia.

O objetivo do seu mandato passa por realizar atividades que visem o desenvolvimento da Matemática Industrial, nomeadamente, promover e facilitar as relações estratégicas entre os investigadores da área, promover a participação de matemáticos em projetos estratégicos em colaboração com a indústria, bem como aumentar a confiança e o interesse da indústria na comunidade matemática, por exemplo.

Adérito Araújo encara a sua eleição como "o reconhecimento pelo trabalho que, nos últimos anos, tem vindo a ser desenvolvido no âmbito da Matemática Industrial em Portugal" e frisa que o facto de um português assumir a presidência do ECMI "constitui uma oportunidade, não só para que a comunidade matemática nacional se possa afirmar como protagonista no processo de desenvolvimento da Matemática Industrial a nível europeu, mas também para colocar a Universidade de Coimbra e o país mais próximo dos centros de decisão das políticas europeias relacionadas com a investigação e transferência de tecnologia nesta área científica".

A Matemática Industrial, sublinha o novo presidente do Consórcio Europeu para a Matemática na Indústria, "desempenha um papel fundamental no estímulo do crescimento económico da Europa. O constante desenvolvimento tecnológico e os ciclos de inovação cada vez mais frequentes exigem respostas simples e eficazes para problemas complexos enfrentados pelo mundo empresarial. Neste contexto a Matemática assume particular relevância".

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

itSMF debate Estratégias de Cloud Computing



Na edição de 6 de dezembro do IT’S TIME TO TALK ABOUT, a itSMF debateu as várias Estratégias de Cloud Computing que existem e podem vir a existir no mercado.

As pequenas e grandes organizações começam já a utilizar soluções de cloud para gerir os seus negócios, contudo, Abel Aguiar, da Altice, salienta que apenas 14% das PMEs têm alguém responsável por esta área; as restantes recorrem a outras lojas e serviços igualmente pequenos para prestarem uma assistência e um apoio que começam a já não ser suficientes para a resposta que o mercado exige. «As burocracias são também um problema; uma barreira de adoção de cloud computing. As organizações têm que se transformar para tirarem partido desta realidade», admite Abel Aguiar.

A previsão do quadro de especialistas que integrou a mais recente edição do IT’S TIME TO TALK ABOUT aponta para um futuro a médio prazo no qual vamos passar muito tempo em clouds públicas e privadas a conviverem em simultâneo. «O desafio atual passa por fazer algo que seja mais simples do ponto de vista da gestão destes vários ambientes. Os quadros legais vão atrás dos quadros tecnológicos; as empresas vão otimizar o que faz sentido estar na cloud pública ou privada», prevê Abel Aguiar.

O cenário é particularmente desafiante se tivermos em conta que 30% das PMEs ainda não tem um website nem página de Facebook. A observação sobre este tema diz-nos que as empresas adotam menos rapidamente as tecnologias do que o utilizador comum.

Vasco Afonso, da Claranet, desmistifica o receio deste processo de transição para a cloud ao esclarecer que é muito fácil ligar uma cloud pública a uma privada: «Em organizações como a banca os mainframes são o core do negócio e há ali muitas aplicações que estão preparadas para ir para a cloud. O mindset tem de passar a ser: a cloud em primeiro lugar».

As clouds que dão suporte a sistemas de saúde e de apoio à vida, por exemplo, não podem estar muito longe (nunca mais de 10 milissegundos de demora no acesso) senão vão ter problemas de desempenho. Para contornar este problema o que se está a fazer é converter essas aplicações num sistema que seja suportado na cloud.

Falando sobre a cloud da Microsoft, João Tedim reconhece que há determinadas evoluções que só se podem fazer se forem aplicadas em determinada escala: «Um datacenter da Microsoft tem um conjunto de medidas de segurança que só se podem ter quando há escala porque custam muito dinheiro. Há inovação que também só posso ter se tiver escala e as parcerias certas. As organizações é que vão ter de alavancar o modelo que existe para potenciarem os seus negócios». 

A Microsoft, que tem oito datacenters na Europa, tem visto as empresas trazerem as tecnologias para a sua agenda de prioridades porque a inovação tecnológica, tarde ou cedo, acaba por impor-se.

João Tedim afirma que, se explorarmos a questão da segurança com factos, facilmente se percebe que não há razão para receios: «O nosso negócio depende da confiança que os clientes depositam em nós. Se, nalgum momento, houver uma brecha de segurança e os datacenters da Microsoft permitam aceder aos dados dos clientes de forma ilegal, o nosso negócio morre e nunca mais ressuscita».

Na empresa há equipas que todos os dias têm como missão atacar e outras equipas que têm por missão defender-se; são a blue team e a red team. 

O debate contou com a moderação de José Carlos Martins. O IT’S TIME TO TALK ABOUT regressa em 2018.

APDSI completa 16 anos



A APDSI está a assinalar o seu 16.º aniversário de existência.

Para agradecer e todos os sócios e colaboradores pelo empenho em mais um ano de trabalho e parceria, convidamo-lo a passar nesta terça-feira, dia 12, pelas instalações da Associação, a partir das 18h00, para celebrarmos mais um aniversário da Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação mas, acima de tudo, para darmos as boas-vindas a todas as novidades que estamos a preparar para 2018.

Todos os nossos parceiros são responsáveis pelas nossas conquistas. Esperamos poder contar com o trabalho de todos por mais um ano, enquanto celebramos com uma fatia de bolo os 16 anos de vida da APDSI.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

APDSI apresenta o estudo "O Business Intelligence na transformação da Administração Pública"


A APDSI, Associação para a Promoção e o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, vai apresentar publicamente o estudo "O Business Intelligence na transformação da Administração Pública" no dia 14 de dezembro, às 10h30, no auditório atmosfera m, em Lisboa.

No âmbito do seu plano de atividades, a APDSI tem vindo a efetuar um estudo sobre o Business Intelligence (BI) na Administração Pública. Este estudo procura analisar quais os impactos positivos que a utilização dos sistemas de BI pode ter no processo de modernização e transformação digital da Administração Pública. O estudo é sustentado por um questionário dirigido a mil entidades do setor público administrativo e respondido por cerca de 300.

O trabalho foi desenvolvido por quadros da Administração Pública, sob coordenação de João Catarino Tavares, e constitui um valioso contributo para a melhoria da gestão da informação no setor público. As mais de 40 páginas do relatório mostram como o BI pode responder aos desafios que se colocam à Administração Pública. O documento inclui também a visão de mercado de algumas empresas com produtos e serviços nesta área.



A participação na sessão de apresentação é gratuita mas de inscrição obrigatória que pode fazer aqui.

A APDSI, Associação para a Promoção e o Desenvolvimento da Sociedade da Informação é uma associação sem fins lucrativos com o estatuto de utilidade pública, que tem por objeto a promoção e o desenvolvimento da sociedade da Informação e do conhecimento e a transformação digital do nosso país.




terça-feira, 5 de dezembro de 2017

"IT'S TIME TO TALK ABOUT" de 6 de dezembro: Estratégias de Cloud Computing


A próxima edição de "IT'S TIME TO TALK ABOUT", da itSMF, terá como tema as Estratégias de Cloud Computing e vai realizar-se amanhã no ISCTE, em Lisboa, entre as 17h00 e as 19h00.

A computação em nuvem ou cloud, tem auxiliado muitas organizações a transformar as suas práticas e operações no que se refere ao TI. Poderá mesmo dizer-se que a "nuvem" se afirmou como uma revolução tecnológica para as organizações. A rapidez no uso de plataformas tecnológicas, serviços ou aplicações e o custo relativo à sua utilização, suporta esta revolução que tendencialmente se cristaliza na vida quer das empresas quer dos cidadãos.

Numa primeira fase as organizações fixaram-se nas potencialidades da nuvem, como uma forma rápida e a mais baixo custo de obterem acesso a infraestruturas tecnológicas (IaaS), o que permitia implementações muito céleres e práticas. No entanto à medida que a nuvem foi amadurecendo, as organizações perceberam que a cloud poderia oferecer muito mais que infraestrutura, poderia fornecer software e aplicações ou serviços.

Ao conceito de modernização tecnológica inicial proporcionado pela cloud começa a sobrepor-se o conceito de inovação e transformação digital, levando a que as organizações olhem para a nuvem como uma forma de potenciar e fazer crescer o seu negócio.

As pequenas e grandes organizações, começam já a utilizar soluções de cloud para gerir o seu negócio. Através de estratégias bem alinhadas com o negócio, obtendo melhores resultado na gestão, na melhoria de processos, nas áreas financeiras, marketing, e vendas.

Apesar da afirmação da nuvem, existem ainda algumas organizações que ainda olham para a cloud com alguma incerteza, muito por fruto da incapacidade de definição de uma estratégia de alinhamento do seu negócio com as potencialidades que a nuvem podem oferecer e perceber quais os retornos efetivos que podem potenciar com esta "adesão".

Estratégias de Cloud Computing. Como estar preparado para abordar esta realidade? Como é que as organizações podem aproveitar convenientemente as soluções em nuvem? Como podem interrelacionar de forma mais eficaz a o seu negócio com a nuvem? Quais os grandes desafios que se colocam às organizações que aderiram à nuvem?

Estas e outras questões, serão abordadas por especialistas em Cloud Computing, no próximo It’s Time to Talk About que se realiza amanhã, dia 6, no auditório 0NE01 do ISCTE. As inscrições são gratuitas mas obrigatórias e podem ser feitas aqui.

Agenda:

17h00: Receção dos participantes e café de boas vindas

17h15: Abertura, Luís Braga, itSMF Portugal

17h20: Mesa de debate: "Estratégias de Cloud Computing"

Moderador: José Carlos Martins, IT'S TIME TO TALK ABOUT

Painel:
Abel Aguiar, PT Telecom
João Tedim, Microsoft Portugal
Vasco Afonso, Claranet

19h00: Encerramento