domingo, 29 de novembro de 2009

Inovação, Conhecimento e Sabedoria

Ao mesmo tempo que estava a assistir pela televisaão aos discursos da abertura da XIX Cimeira Ibero-Americana que tem como tema INOVAÇÃO E CONHECIMENTO, estava a folhear a última HBR e deparei-me com um anúncio, do meu ponto de vista, fabuloso, da IDA Ireland, que tem a seguinte mensagem:
New thinking is not about the dollars you invest.
It´s about the people you invest in.
A imagem que suporta o texto é também ela bem conseguida. Pode ser vista aqui noutro meio.
Penso que com este conceito generalizado, haverá mais probabilidades de se atingir a Inovação, o Conhecimento e a SABEDORIA acrescentada por António Guterres na sua intervenção na Cimeira, e sem a qual, penso eu, as outras estarão sempre pela metade.

domingo, 22 de novembro de 2009

Fibra Óptica

É um filamento com capacidade para transmitir luz, afirmando-se como "a autoestrada da informação". Agora que começa a chegar, embora ainda muito devagar ao mercado residencial em Portugal, fica aqui uma breve explicação desta tecnologia:

LHC volta a funcionar

Após 14 meses de paragem forçada, aguarda-se com muitíssima expectativa ...

http://www.youtube.com/watch?v=rgLdIly2Xtw

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Alcançámos o 1º Lugar na Europa em e-Gov!!!

Com a divulgação ontem do Benchmarking do e-Government na Europa de 2009 , promovido pela União Europeia, Portugal alcançou o Primeiro Lugar, quer em Disponibilização de Serviços Online, quer em Sofisticação.

Vejamos o quadro global da Disponibilização de Serviços Online


Para nos recordarmos dos 20 serviços básicos medidos pela UE:

Serviços para o Cidadão
  • Pagar contribuições para a Segurança Social
  • Procura de emprego
  • Documentos pessoais – Carta de condução
  • Registo de automóveis
  • Licenças de construção
  • Documentos pessoais – B.I.
  • Documentos pessoais – Passaporte
  • Informar alteração de morada
  • Certidões de nascimento e casamento – Pedidos e fornecimentos
  • Reportar ocorrência ou denúncia de um crime
  • Entregar declaração fiscal
  • Bibliotecas públicas – Acesso aos catálogos
Serviços para a Empresa
  • Registo de Empresas
  • Impostos IRC – Declarações e Notificações
  • Impostos IVA – Declarações e Notificações
  • Segurança Social – Contribuições
  • Alfândegas – Declarações
  • Ambiente – Licenças e relatórios
  • Aquisições Públicas
  • Estatísticas – Envio dos dados

e o quadro global da Sofisticação


Eis pois a nossa evolução:


Aspectos ainda a melhorar: Usabilidade e Acessibilidade

sábado, 14 de novembro de 2009

RoboParty 2010

A Universidade do Minho e a SAR-Soluções de Automação e Robótica organizam a quarta edição da RoboParty®. Trata-se de um evento de 3 dias (traz o teu saco cama para dormir lá), onde os jovens aprendem a construir o seu próprio robô com supervisão especializada, de uma forma simples e divertida. Para além da formação básica (Electrónica, Programação, Mecânica), tens ainda muitas actividades desportivas e divertidas. No final do evento o robô é teu. O evento decorre no Pavilhão Desportivo da Universidade do Minho, em Guimarães, nos dias 19 a 21 de Fevereiro de 2010.

Para mais informação vê o site em: www.roboparty.org

As inscrições abertas

Até ao dia 18 de Janeiro podes-te inscrever, em: http://www.roboparty.org/index.php?link=inscricoes
Notícias do evento: www.roboparty.org.
Fotos das edições anteriores: http://www.roboparty.org/index.php?link=Comofoi

Podes trazer os teus robôs ou outros gadgets para mostrar na RoboParty.

FAQ em: http://www.roboparty.org/ficheiros/FAQ.txt
Poster do RoboParty’2010: http://www.roboparty.org/index.php?link=informacoes

Mutibanco e segurança

Já ouviu falar do "LAÇO LIBANÊS" nas ATM's?
Aqui estão as provas do aspecto real do dito acessório.
Sempre que vir uma ATM com este aspecto (ver foto) não introduza o seu cartão e alerte as autoridades.

O que acontece é o seguinte:
Na situação da 1.ª foto, a pessoa insere o cartão, marca o código e o cartão fica preso, o que faz com que a pessoa fique aborrecida e abandona o local e nem sempre telefona para o banco a pedir a anulação do cartão, o que acontece depois é que chega um "artista" tira a "caixa" e o Multibanco fica com o aspecto normal (foto da direita) e o "artista" fica com acesso ao código do cartão da pessoa, podendo para isso fazer levantamentos do cartão da própria pessoa, até a pessoa anular o cartão."

«PROCESSOS»

Se bem me lembro, a primeira vez que ouvi falar de «Processos», com significado técnico, foi no âmbito de um Projecto Informático, há muitos anos, cuja equipa multidisciplinar integrei. Depois, voltei aos Processos no MBA/Mestrado que fiz, aqui já ligados aos Sistemas de Informação de forma clara. Mais ou menos em simultâneo já estava a ter outro contacto com Processos, agora na esfera da gestão em geral. Os autores que se impunham: James Champy; Michael Hammer; Davenport. Neste momento, tenho algumas dúvidas se os «informáticos» e os «outros» estarão a dar o mesmo conteúdo ao conceito. Já agora, o que eu sigo está muito bem retratado neste capítulo do livro a «AGENDA».
Maria Augusta Fernandes

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Conferência: As TIC e a Saúde no Portugal de 2009

A APDSI realizará no próximo dia 25 de Novembro, às 09:00 horas, no Auditório do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, a Conferência "As TIC e a Saúde no Portugal de 2009" http://lc4.in/QXw

domingo, 8 de novembro de 2009

Sociedade da Informação em Portugal - Entrevista de Fátima Caçador(FT) a José Dias Coelho (JDC) para o Jornal de Negócios

(FC) Nos últimos anos assistimos a grandes mudanças a nível da infra-estruturação tecnológica em Portugal e da evolução dos indicadores, mas há muitas críticas de que esta é apenas uma das faces visíveis, que atinge uma franja ainda curta da sociedade e que não é suficiente para mudar o país. Quer comentar?

(JDC) Portugal já possui algumas infra-estruturas tecnológicas a nível médio na Europa, mas ainda apresenta enormes carências na cultura de uso. É aí que se têm de concentrar os esforços no futuro.
Se essa meta for concretizada não se pode pôr em causa a bondade do esforço de desenvolvimento de infra-estruturas concretizado no passado recente.

(FC) O Plano Tecnológico ajudou a criar uma nova dinâmica na economia e na atitude das empresas face à inovação. Teme que a actual crise possa afectar esse posicionamento? Em tempo de orçamentos curtos muitas empresas cortam precisamente no I&D...

(JDC) O Plano Tecnológico é mais uma agenda de iniciativas do que um verdadeiro plano, por ausência de integração plena das suas acções. A esse propósito recordo a posição do Grupo de Alto Nível da APDSI que numa tomada de posição em 2006 afirmou que o Plano Tecnológico não era um plano operacional, nem um plano estratégico. Apesar de tudo, em virtude do impacto como imagem de marca do XVII Governo Constitucional, acredito que o novo Governo do Partido Socialista irá dar continuidade ao Plano Tecnológico.

(FC) A visão do Portugal mais tecnológico tem sido muitas vezes transmitida por franjas de sectores económicos e continua a mostrar muitas diferenças, sobretudo a nível regional. Vamos ter sempre um país a duas ou três velocidades diferentes?

(JDC) Sim. Não há como não ser. Sempre que há uma aproximação a um estádio de desenvolvimento superior, haverá sempre sectores socioeconómicos ou geográficos que andarão à frente.

(FC) Entre as medidas tomadas nos últimos três anos no Plano Tecnológico quais são as que destacaria como mais relevantes e quais as que acredita que devem ser reforçadas nos próximos anos?

(JDC) As medidas que considero mais relevantes são o desenvolvimento da banda larga, o e-escolas, o-escolinhas e indirectamente tudo o que se relacionou com o programa SIMPLEX da administração pública.

(FC) A ideia da criação de clusters em Portugal como forma de desenvolvimento de determinados sectores por via da agregação de competências continua a ser defendida. Tem conhecimento de projectos em desenvolvimento? Para além do cluster da saúde e de um cluster tecnológico que outras áreas fazem sentido desenvolver? Ou devemos fixar-nos em duas ou três áreas de maior potencial?

(JDC) Desde o relatório Porter que é claro que, para um país com a dimensão de Portugal, tem de haver uma aposta clara no desenvolvimento de clusters, para os quais seja possível criar vantagens competitivas. Para além dos clusters já existentes que merecem apoio, para aumento da sua qualificação tecnológica, acrescentaria o sector das indústrias TIC, a biotecnologia e as indústrias das energias renováveis. Estes sectores fariam Portugal saltar para um nível de desenvolvimento superior.

(FC) As grandes mudanças fizeram-se também na modernização da Administração Pública, com uma visão mais orientada para servir os cidadãos e empresas. Que medidas destacaria como mais relevantes?

(JDC) Foram relevantes e continuarão a ser, dado que ainda muito há para fazer, a desmaterialização da relação com o cidadão, a interoperabilidade na administração em rede e a simplificação interdepartamental. O Simplex Autárquico deverá dar continuidade das acções anteriores ao nível da administração pública local.

(FC) Apesar desta modernização o cenário na AP está também longe de ser "cor de rosa". Na sua opinião quais são as principais áreas onde é preciso intervir?

(JDC) O cadastro territorial é ainda uma enorme lacuna. Deverá insistir-se na desmaterialização dos licenciamentos e no Simplex Autárquico. Daqui em diante, os grandes objectivos deverão ser promover e assegurar transparência dos processos, oferecer segurança da informação e estimular o desenvolvimento das arquitecturas da informação para permitir a interoperabilidade plena.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A Segurança da Informação na Sociedade da Informação (Portuguesa)

Gostaria de comentar/debater convosco, alguns pontos que me parecem curiosos numa perspectiva da Segurança da Informação na Sociedade da Informação Portuguesa, tendo com base o último estudo Global Information Security 2010 (pwcsurvey2010_report.pdf) realizado em conjunto pelas revistas CSO e CIO em parceria com a PwC:

Uma das principais conclusões do estudo, refere que a actual crise, obrigou as empresas a fazer menos investimentos na generalidade. Mas, (felizmente) os orçamentos das empresas dedicados à segurança mantêm-se estáveis e no topo da lista das preocupações, nomeadamente, os investimentos para a continuidade do negócio (BC) e Compliance. (Finding/Figure #1).
Será que este cenário também se aplica às empresas portuguesas?
ou a crise em Portugal teve outras repercussões?


É conhecida, a diferença de importância que a Gestão e os gestores de TI (CIO) atribuem na tomada de decisão quanto às questões sobre a Segurança da Informação. No entanto, esta situação parece estar a convergir no mesmo sentido, ou seja, começam a perceber que têm as mesmas preocupações e a pensar da mesma forma, alinhando estratégias. (Finding/Figure #5 and #6)
Para esta mudança, terá contribuído a actual crise e a relevância da função de CISO (from 29% in 2008 to 44% this year) e o seu reconhecimento na hierarquia da empresa (74% vs. 65% India e 50% US). (Figure 14)?
Em Portugal, estas mudanças também se reflectem nas empresas?
Será que a função de CISO (Chief Information Security Officer) é reconhecida nas empresas portuguesas?


Acho este ponto particularmente interessante.
A América do Sul passou do final da tabela para o topo da tabela, em apenas dois anos, na preocupação com as praticas de Segurança da Informação, deixando a Europa em último, comparativamente com a Ásia e a América do Norte (Finding/Figure #12).
Para tal contribuíram, factores como a definição e importância da Segurança da informação pela Gestão (62% América do Norte vs. 38% Europa) e principalmente porque consideram como factor de liderança o “Client requirement” para justificar os investimentos, em contraste com a Europa que considera o factor “Legal or Regulatory requirement”.
Será que a Europa está a limitar-se a cumprir regulamentos e responsabilidades legais e a menosprezar o mais importante, a Segurança da Informação (da empresa ou do cliente)?

Estes pontos, revelam que a Segurança da Informação na Sociedade da Informação é bastante pertinente, principalmente, numa altura em que é necessário conter investimentos e alinhar estratégias, não descurando o mais importante: a Segurança da Informação. Pelo que, considero esta matéria bastante interessante para seer abordada futuramente por um GAN.

Por fim, este estudo lembra-me a minha dissertação de mestrado com o tema "Factores de Sucesso na Gestão de Segurança da Informação nas empresas Portuguesas" que debate esta problemática. (em http://tiny.cc/7jDks, 2008)

Luis Manuel Santos

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Criatividade e Inovação

Ontem, no decurso de uma reunião de um Grupo de Trabalho da APDSI em torno da «Ciência de Serviços», a propósito da criação de valor, lembrei-me da intervenção de Don Tapscott na abertura, em Portugal, do Ano Europeu da Criatividade e Inovação. Se por acaso não conhece o video em que está registada a intervenção deste «guru», e estiver interessado, pode vê-lo aqui. Pessoalmente, considero que é um bom contributo para o debate sobre o papel das TICs, em tempos de web 2.0, na gestão das organizações, e na vida das pessoas, nesta Sociedade da Informação e do Conhecimento.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um Mundo Masculino

Este é o meu primeiro post neste blog, e, não pretendendo quotas, não pude deixar de reparar que é um blog masculino. Isto mesmo é verificável em seminários, conferências e afins, na esfera das Teconologias da Informação e Comunicação. Pois bem, o MAF são as iniciais de Maria Augusta Fernandes, e quem sabe ao destacar o facto outras mulheres não se irão sentir desafiadas e começar a colaborar também nestes espaço. Por outro lado, estudar o fenómeno é capaz de ter cabimento na actividade da APDSI. Agora que se está a pensar no Plano de Actividades para 2010 ... .

8ª Tomada de Posição do GAN

Será apresentada a 8ª Tomada de Posiçao do GAN da APDSI com o tema "As TIC e o Ensino Básico: O Computador Magalhães" no próximo dia 9 de Dezembro, às 11:30 horas, no Hotel Tiara Park Atlantic . Confirme a sua presença até dia 25 de Novembro! http://lc4.in/ajNv

Ditados populares adaptados à Era Digital

  • 01. A pressa é inimiga da ligação.
  • 02. Amigos, amigos, passwords à parte.
  • 03. Antes só, do que em chats aborrecidos.
  • 04. A ficheiro grátis não se olha o formato.
  • 05. Diz-me que chat frequentas e dir-te-ei quem és.
  • 06. Para bom fornecedor uma password basta.
  • 07. Não adianta chorar sobre ficheiro apagado.
  • 08. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
  • 09. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
  • 10. Hacker que ladra, não morde.
  • 11. Mais vale um ficheiro no HD do que dois a descarregar.
  • 12. Rato sujo limpa-se em casa.
  • 13. Melhor prevenir do que formatar.
  • 14. O barato sai caro. E lento.
  • 15. Quando a esmola é muita, o santo desconfia que tem um vírus anexado.
  • 16. Quando um não quer, dois não teclam.
  • 17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
  • 18. Quem clica os seus males multiplica.
  • 19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
  • 20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
  • 21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
  • 22. Quem nunca errou, que clique na primeira tecla.
  • 23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
  • 24. Quem tem dedo vai a Roma.com.
  • 25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
  • 26. Vão-se os ficheiros, ficam os back-ups.
  • 27. Diz-me que computador tens e dir-te-ei quem és.
  • 28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
  • 29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é tua ou é impressão minha.
  • 30. Aluno de informática não copia, faz backup.
  • 31. O problema do computador é o USB (Utilizador Super Burro).
  • 32. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.

domingo, 1 de novembro de 2009

Criatividade e Domínio das Tecnologias na Sala de Aula

Criatividade e domínio das tecnologias fazem acontecer a aula de Matthew Weathers , um professor que mora próximo de Los Angeles. Ele combinou edição e mixe de vídeo com acção ao vivo [live action], num experiência que foi a sua "travessura" do Halloween, de 2009. A "travessura" foi apresentada durante a aula "Nature of Math". Matthew é professor assistente do Departamento de Matemática e Ciência da Computação da Biola University.

Partilho, em noite de Halloween, esta "tavessura" que se transformou numa "verdadeira doçura" mas que nos deve fazer reflectir e tem tudo a ver com criatividade, competências digitais e educação; podem ver no YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=XKviYiZhtZY&feature=player_embedded#

Ricardo Vidigal da Silva