segunda-feira, 21 de junho de 2010

Unlocking the Value of the Information Economy

Vale a pena ler este pequeno report.

http://hbr.org/hb-main/resources/pdfs/comm/symantec/15846_HBR_Symantec_Report_FNL_for_web.pdf

E no final perguntar se a perspectiva de Enrique Salem, President and CEO da Symantec Corporation (sponsor do estudo) está correcto (visto cá pelo ângulo da "nossa economia dos 7-0 à Coreia do Norte").

"...2010 marks the first step into a decade that will undoubtedly bring about enormous change. It is the decade
in which we need to take an even closer look at information—where it comes from, what we do with it, how we manage it, and what it really means to us and our organizations.
This next decade will truly redefine what we have come to know as the information economy. It is an economy defined by the value of intellectual property, the value of customer information, the value of ideas-the value of information.
What makes information so powerful today is how easily it’s replicated or duplicated and moved from one place to another, and how quickly it can be distributed.
However, the very things that make it so powerful also threaten its value...".
FVRoxo

Recordações do BBZ

A propósito de Orçamento Base Zero:

Transcrição


ATTACHMENT
BULLETIN NO. 77-9
THE WITHE HOUSE
WASHINGTON
February 14, 1977
MEMORNADUM FOR THE HEADS OF
EXECUTIVE DEPARTMENTS AND AGENCIES

During the campaign, I pledged that immediately after the inauguration I would issue an
order establishing zero-base budgeting throughout the Federal Government. This pledge
was made because of the success of the zero-base budget system adopted by the State of
Georgia under my direction as Governor.

A zero-base budgeting system permits a detailed analysis and justification of budget
requests by an evaluation of the importance of each operation performed.
An effective zero-base budgeting system will benefit the Federal Government in several
ways. It will:

• Focus the budget process on a comprehensive analysis of objectives and needs.
• Combine planning and budgeting into a single process.
• Cause managers to evaluate in detail the cost-effectiveness of their operations.
• Expand management participation in planning and budgeting at all levels of the
Federal Government.

The Director of the Office of Management and Budget will review the Federal budget
process for the preparation, analysis, and justification of budget estimates and will
revise those procedures to incorporate the appropriate techniques of zero budgeting
system. He will develop a plan for applying the zero-base budgeting concept to
preparation, analysis, and justifications of the budget estimates of each department and
agency of the Executive Branch.

I ask each of you to develop a zero-base system within your agency in accordance with
instructions to be issued by the Office of Management and Budgeting. The Fiscal Year
1979 budget will be prepared using this system.

By working together under a zero-base budgeting system, we can reduce costs and make
the Federal Government more efficient and effective.


Segue-se a assinatura :

Jimmy Carter


Recordações da aplicação temporária um ou dois anos, numa Empresa e recusa progressiva de trabalhar sem passado.
Actualmente a Administração dos USA não pratica o BBZ

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Gestão do Conhecimento "Saudável"

Em 2001 tive oportunidade de ler no MIS Quarterly um paper muito interessante : Knowledge Management and Knowledge Management Systems:Conceptual Foundations and Research Issues, da autoria de Maryam Alavi and Dorothy E. Leidner e  com o seguinte Abstract :

Knowledge is a broad and abstract notion that has defined epistemological debate in western philosophy since the classical Greek era. In the past few years, however, there has been a growing interest in treating knowledge as a significant organizational resource. Consistent with the interest in organizational knowledge and knowledge management (KM), IS researchers have begun promoting a class of information systems, referred to as knowledge management systems (KMS). The objective of KMS is to support creation, transfer, and application of knowledge in organizations. Knowledge and knowledge management are complex and multi-faceted concepts. Thus, effective development and implementation of KMS requires a foundation in several rich literatures.

To be credible, KMS research and development should preserve and build upon the significant literature that exists in different but related fields. This paper provides a review and interpretation of knowledge management literatures in different fields with an eye toward identifying the important areas for research. We present a detailed process view of organizational knowledge management with a focus on the potential role of information technology in this process. Drawing upon the literature review and analysis of knowledge management processes, we discuss several important research issues surrounding the knowledge management processes and the role of IT in support of these processes.

Feito um excelente ponto de situação sobre o tema, desde então tenho procurado seguir as suas evoluções e os seus desenvolvimentos técnicos e processuais, sobretudo em termos de utilidade prática em Portugal, no contexto da Estratégia de Lisboa e, mais recentemente do Plano Tecnológico.

Como conclusão ao longo deste tempo, fica-me sempre  a mesma dúvida - estamos na onda ou, tal como com muitas soluções de customer care que em Portugal proliferam, não mexemos nos processos e na pedagogia da sua utilização e, os utilizadores individuais e organizacionais, acabam por recorrer sobretudo ao "google" quando estão "com uma urgências".!!

Um exemplo do Sector da Saúde evidencia bem este meu estado de espirito: nos dois últimos 2 anos tenho procurado acompanhar em colaboração de trabalho com um médico de medicina interna (e que é também doutorado em Gestão por Cambridge)o que se faz em saúde, em particular em Health Care Management.

E, naturalmente, tenho procurado estar atento ao que resultará do facto do Governo Português e da Harvard Medical School (HMS) terem concordado em avaliar o potencial para colaboração em várias áreas, incluindo a disponibilização de conteúdos informativos e educativos sobre medicina, saúde e investigação biomédica de maneira a facilitar o acesso e a contribuir para aumentar a literacia da população em geral, e de certos grupos específicos intervenientes em componentes da saúde pública, sobre os temas referidos.(sublinhado meu).

Tendo por referência a plataforma da HMS, a UMIC  definiu, desenvolveu, implementou, coordenou e promoveu uma nova plataforma de informação e conhecimento médico, de saúde e de investigação biomédica, disponível na Internet e por outros meios de comunicação e acessível a grupos alargados da população geral.  cujo resultado visível pode ser analisado em 
Interessa sempre saber quem liderou o projecto, como foi e a quem foi adjudicado, quanto custou ao erário público e que utilidade tem.
Porque estamos na Sociedade da Informação, Conhecimento, Saberes e Sabedoria. 
E Transparência.

Conclusões e algumas Questões:

1-Se o objectivo era a disponibilização de conteúdos informativos e educativos sobre medicina, saúde e investigação biomédica de maneira a facilitar o acesso e a contribuir para aumentar a literacia da população em geral, e de certos grupos específicos intervenientes em componentes da saúde pública, sobre os temas referidos, estamos conversados.O site está em Inglês (poderia ser bilingue...) e é apenas mais um site informativo.Como tantos que há a nível internacional.

2-Qual é a utilização que todas as Organizações  de Saúde que a seguir se enumeram fazem deste instrumento, não se sabe.

Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior
Faculdade de Medicina, Universidade do Porto
Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa
Inst. de Ciências Biomédicas de “Abel Salazar”, Universidade do Porto
Centro de Neurociências e Biologia Celular, CNC
Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, IBMC
Instituto de Medicina Molecular, IMM
Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, IPATIMUP
Laboratório Associado de Oeiras, LAO (www.ibet.pt, www.itqb.unl.pt, www.igc.gulbenkian.pt)

Uma análise simples do que está naquela plataforma e a sua intersecção com o que se passa nestas Organizações (através da consulta dos seus sites) é um "buraco de várias cores".
Não resulta nada evidente que o Know How Harvardiano esteja a ser uma fonte de melhoria visível para Portugal, desde que o Programa formalizado a 16 de Abril de 2007 com a assinatura de um acordo com a Harvard Medical School  no no dia 21 de Maio de 2009  foi lançado (2 anos depois).
Prolongando-se até 2012 de acordo com a informação disponível.

3- Num momento em que não há dinheiros públicos, que vai acontecer a todo este "investimento"?
Que resultou para a Gestão do Conhecimento em Saude em Portugal e para o SNS  Português (público e privado) numa óptica de valor acrescentado, desta colaboração com a prestigiada ( e organizada) Escola Americana?

4- Veja-se o modelo de governance em 
e pergunte-se, se com a nossa tradicional incapacidade de trabalhar organizadamente, iremos funcionar eficazmente nos objectivos atrás enunciados e ter retorno do investimento em tempo e em dinheiro.

5- Se se consultar o Portal Base 
http://www.base.gov.pt/searchcenter/Paginas/Results.aspx?=UMIC&s=All+Sites&x=7&y=11 ou o site http://ajustesajustados.com/ajustes/resultados/id/5228,  não se consegue identificar qual foi o investimento efectivo no Projecto a não ser um valor de duas adjudicações a uma empresa unipessoal http://www.gransingular.pt que totaliza um valor de 136 166 Euros.

6- O Web design é de uma empresa portuguesa http://www.bycom.com.pt/ de acordo com a informação do site, mas, finalmente,
Quem gere os Conteúdos e que Gestão do Conhecimento está a resultar?
Certamente bons conhecimentos para alguns mais interessados no projecto e falta de informação/conteúdos para alguem que, como eu, está muito preocupado com os progressos da Ciência em Portugal, a sustentabilidade do SNS e  saber o que é que Harvard nos pode deixar desta excelente parceria em boa hora celebrada.
Para além do que, de vez em quando, se diz.
FVRoxo









terça-feira, 8 de junho de 2010

Plano Nacional da Saúde 2011-2016

Vale a pena seguir os trabalhos preparatório do novo Plano Nacional da Saúde http://www.acs.min-saude.pt/pns2011-2016/ e tentar perceber afinal em que é que a SI vai implicar alterações para melhor, no nosso Sistema Nacional de Saúde (Publico e Privado).Não basta falarmos, por exemplo de e-saude se não acontecerem efectivamente mudanças nesse sentido.
Para já constato rigor e profissionalismo nos trabalhos e transparência no processo.A que não pode ser alheia a Autoridade e Competência da Senhora Alta Comissária e o envolvimento de Profissionais de reconhecido Rigor de análise do sector, das indústrias do sector e dos negócios (no bom sentido) que nelas se integram.E da visão do futuro para além das pequenas "questões" que fazem as capas de jornais ou prime time de televisões e rádios.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Relação entre o Mundo Analógico e o Mundo Digital - O caso da G estão Documental

5 minutos à volta de um slide para explicar como é importante acreditar na desmaterialização dos processos e como o mundo digital pode ser mais verdadeiro que o mundo analógico

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Energia que faz falta.E a que se desperdiça...

Vale a pena dar um olhada no link seguinte, a propósito do tema "Power to the People: 7 Ways to Fix the Grid, Now", quando a Sociedade da Informação  precisa de "mais energia" e o Estado "está sem energia".
http://www.wired.com/science/discoveries/magazine/17-04/gp_intro














Bom feriado! e, aproveitando a pausa, aqui fica também link para tema sobre o qual, considero, vale a pena pensar calmamente.Porque é assunto sobre o qual muito se discute em Portugal sem que exista denominador comum de linguagem e objectividade "técnica": Marketing Sério e Marketing da Treta.
http://www.sedes.pt/blog/?p=2145

terça-feira, 1 de junho de 2010

São assim alguns dos Negócios da SI em Portugal

A Sociedade da informação em Portugal relatada no  Documento de trabalho da UMIC http://www.umic.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3345&Itemid=331
tem "alguma sobreposição" com os trabalhos executados pela empresa http://www.ggl.pt.Talvez seja devido à dimensão Conhecimento da SI.
Por estas e por outras é que o PRACE quase caiu na Praça Pública.E o Simplex podia ter ido mais longe.
De uma vez por todas, na nova SICSS pós crise temos de ter uma nova "ética". 
E não apenas parecer sérios.Mas sê-lo.
A nova geração agradece.O País tem de sobreviver a tanta "promiscuidade" entre profissionais e amigos.
FVRoxo