quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Europa quer ser líder em nanotecnologia


Vários diretores executivos de grandes empresas europeias de eletrónica reuniram-se com o objetivo de definirem uma estratégia que permita à Europa vir a ser líder na área da nanotecnologia. Até 2020 está previsto o investimento de 100 mil milhões de euros no desenvolvimento deste setor, envolvendo empresários, líderes de empresas de semicondutores e designers. O investimento de cem mil milhões de euros prevê também a criação de 250 mil novos postos de trabalho diretos no território europeu para que a produção duplique nos próximos seis anos.

Além da produção, este influente grupo de europeus também quer a liderança no design de novas arquiteturas que, acreditam, vão ser a base dos equipamentos de eletrónica do futuro. No final deste ano o Electronic Leaders Group (ELG) vai apresentar o plano que vai permitir atingir os objetivos propostos. 

Entretanto, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, e o Instituto de Investigação Sanitária de Santiago (IDIS), em Santiago de Compostela, estabeleceram uma parceria conjunta, a InveNNta, que vai permitir o desenvolvimento de dispositivos inovadores aplicados à saúde. Os biossensores e nanomarcadores que vão ser desenvolvidos serão usados para diagnóstico e terapia do cancro e doenças neurológicas.

José Rivas, Diretor-Geral do INL, disse, em comunicado da instituição, que o Laboratório Ibérico "dispõe do equipamento científico de ponta indispensável para responder a estes desafios". O projeto tem ainda como objetivo transformar o INL e o IDIS em centros de referência de nanotecnologia aplicada à medicina, especificamente no que diz respeito ao diagnóstico e terapia e, desta forma, promover a região da Galiza-Norte de Portugal como plataforma para participação em projetos europeus.

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