quarta-feira, 24 de agosto de 2016

ICAA promove o Scoring de Gestão do Capital Intelectual



No âmbito das ações para as empresas, a ICAA - Associação para a Acreditação da Gestão do Capital Intelectual, está a promover, em parceria com o IAPMEI, o Scoring de Gestão do Capital Intelectual. A informação é dada pela própria associação que pretende tornar o Scoring de Gestão do Capital Intelectual numa ferramenta que auxilie as empresas nos seus processos de gestão, criando indicadores de melhoria.

O Scoring de Gestão do Capital Intelectual é uma ferramenta que vem permitir às empresas a realização do seu autodiagnóstico de gestão do capital intelectual, ou seja, permite que uma empresa se posicione no mercado, face à utilização de boas práticas de gestão do capital intelectual.

«A competitividade sustentável coloca às empresas muitos desafios. Se no passado, as fontes de riqueza assentavam na gestão do capital e do trabalho, hoje é preciso saber gerir outros ativos estratégicos, reconhecidos como capital intelectual», descreve a ICAA.

Para que seja possível melhorar este Scoring de Gestão do Capital Intelectual, é necessária a participação das empresas aqui.

As empresas que aderirem a esta fase de aferição do Scoring, serão as primeiras a receber, gratuitamente, o seu relatório de gestão do capital intelectual, o que acontecerá durante o segundo semestre de 2016. O Scoring é uma ferramenta gratuita e a Associação garante que todas as respostas serão tratadas na mais estrita confidencialidade.

«Depressão:Ataque à civilização»

Leia aqui, na Pastoral Cultural

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Medalha de bronze para aluno português nas Olimpíadas Internacionais de Informática

A delegação portuguesa no final das IOI'2016, com as medalhas do CIIC e a medalha das IOI

Aluno português conquista medalha de bronze nas Olimpíadas Internacionais de Informática e no concurso ibero-americano Portugal arrecadou três medalhas de prata e duas de bronze.

De 12 a 19 de agosto realizou-se em Kazan (Rússia) a 28.ª edição das Olimpíadas Internacionais de Informática (IOI). 308 alunos de escolas secundárias provenientes de mais de 80 países participaram no evento. Propostas inicialmente numa reunião da UNESCO, as Olimpíadas Internacionais são provavelmente o maior e mais prestigiado concurso de programação em todo o mundo. Em dois dias de prova (cada um com cinco horas de duração) os alunos criam programas de computador (em C, C++ ou Pascal) destinados a resolver o conjunto de problemas proposto (três em cada dia de prova), de natureza algorítmica, e baseados em problemas da vida real com aplicação prática. Este ano os alunos tiveram, por exemplo, de criar programas para tarefas como detetar conjuntos de moléculas, construir vias férreas eficientes, resolver puzzles com números, decifrar erros e descobrir a melhor maneira de tirar fotos a um planeta. Os programas dos alunos são, depois, submetidos a uma bateria de testes de diferentes dificuldades, sendo que a sua correção e eficiência são avaliadas de forma automática, com a atribuição de uma pontuação em função do número de testes corretos respondidos em tempo útil. Além da competição em si, as IOI proporcionaram uma inesquecível experiência social a todos os seus participantes, com um programa que incluiu uma visita ao Kremlin de Kazan.

Desde 1992 que Portugal participa neste evento, enviando os seus melhores alunos selecionados através das Olimpíadas Nacionais de Informática, organizadas presentemente pela APDSI. A prova está aberta a todos os alunos portugueses com menos de 20 anos e que ainda não frequentem um curso universitário. Este ano a delegação portuguesa foi constituída por:

Alunos:

Gonçalo Paredes - 12.º ano da Escola Secundária Avelar Brotero (Coimbra) - medalha de bronze
Henrique Navas - 11.º ano da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (Lisboa)
Duarte Nascimento - 11.º ano da Escola Secundária da Amadora (Amadora)
Guilherme Penedo - 11.º ano da Salesianos do Estoril (Estoril)

Líderes:

Pedro Ribeiro - Team Leader (professor no DCC-FCUP Universidade do Porto)
Pedro Paredes - Deputy Leader (aluno de mestrado de Ciência de Computadores no DCC-FCUP)

Nestas Olimpíadas a alocação de medalhas funciona de maneira diferente do normal: o primeiro 1/12 dos participantes recebe medalha de ouro, o 1/6 seguinte recebe medalha de prata e o 1/4 seguinte recebe medalha de bronze. Isto significa que, no final das Olimpíadas, apenas um aluno que fique na metade cimeira da classificação obtém uma medalha. A competição é muito apertada e levada muito a sério em países como a China, Rússia, Estados Unidos ou Polónia, onde os alunos se preparam durante um ou mais anos quase exclusivamente para as Olimpíadas, sendo verdadeiros atletas de alta competição. Em Portugal os recursos são mais escassos e a preparação é feita sem os alunos deixarem de seguir o seu normal percurso curricular nas respetivas escolas. Antes de 2016, Portugal tinha conquistado cinco medalhas de bronze: uma em 2002, na Coreia do Sul, por David Rodrigues (Canas de Senhorim), uma em 2009, na Bulgária, por Pedro Abreu (Madeira), uma em 2011 por Rodrigo Gomes (Açores) e duas em 2012, na Itália, por Pedro Paredes (Coimbra) e Francisco Machado (Coimbra).

Tendo partido para a Rússia com o objetivo de conquistar novamente uma medalha, a comitiva portuguesa viu os seus intentos serem alcançados. Na cerimónia de encerramento o aluno Gonçalo Paredes recebeu a medalha de bronze premiando os 243 pontos que obteve nos seus dois dias de prova.

Durante as IOI foram também entregues os prémios correspondentes ao Concurso Ibero-Americano de Informática por Correspondência (CIIC), uma prova internacional destinada a preparar os melhores alunos vários países da América Latina da Península Ibérica para as IOI. Este ano o CIIC contou com a participação de 13 países: Portugal, Espanha, Brasil, México, Cuba, Rep. Dominicana, Argentina, Colômbia, Bolívia, Chile, Venezuela, Peru e a convidada Rep. Irlanda. Os 10 melhores alunos das Olimpíadas Nacionais representaram Portugal no CIIC e os resultados foram os seguintes:

3 Medalhas de Prata:

Gonçalo Paredes - 12.º ano da Escola Secundária Avelar Brotero (Coimbra) - medalha de bronze
Henrique Navas - 11.º ano da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (Lisboa)
Ricardo Pereira - 12.º ano da Didáxis (Riba de Ave)

2 Medalhas de Bronze:

Duarte Nascimento - 11.º ano da Escola Secundária da Amadora (Amadora)
Guilherme Penedo - 11.º ano da Salesianos do Estoril (Estoril)

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

ANACOM aprova elaboração de um Regulamento relativo à segurança e integridade das redes e serviços


O Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) decidiu dar início ao procedimento de elaboração de um regulamento relativo à segurança e integridade das redes e serviços.

Este regulamento terá por objeto, nomeadamente:

a) A aprovação de medidas técnicas de execução no âmbito das obrigações das empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público em matéria de segurança e integridade, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 54.º-C da Lei das Comunicações Eletrónicas;

b) A fixação de requisitos adicionais em matéria de segurança e integridade às empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público, ao abrigo do disposto no artigo 54.º-D da Lei das Comunicações Eletrónicas;

c) A aprovação das medidas que definam as circunstâncias, o formato e os procedimentos aplicáveis às exigências de comunicação de violações de segurança ou perdas de integridade das redes, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 54.º-C da Lei das Comunicações Eletrónicas;

d) A fixação das condições em que a ANACOM considera existir um interesse público na divulgação ao público, por parte das empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público, das violações de segurança ou das perdas de integridade com impacte significativo no funcionamento das redes e serviços, ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 54.º-E da Lei das Comunicações Eletrónicas; e

e) A determinação às empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público da realização de auditorias à segurança das suas redes e serviços e do envio do respetivo relatório, incluindo a fixação dos requisitos a que devem obedecer as auditorias e as entidades auditoras, ao abrigo do disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 54.º-F da Lei das Comunicações Eletrónicas.

No que respeita às matérias acima referidas nos pontos c) e d), pretende esta Autoridade integrar neste regulamento o normativo que reflita as medidas já concretizadas ao abrigo da decisão da ANACOM de 12 de dezembro de 2013, alterada pela decisão da ANACOM de 8 de janeiro de 2014, cuja execução se entende ter vindo a decorrer de uma forma eficaz e consensual, assim se congregando e consolidando num único instrumento, a bem da transparência e da segurança jurídica, um conjunto devidamente articulado de condições aplicáveis em matéria de segurança e integridade das redes e serviços.

Para mais informações consulte o site da ANACOM.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

CANÇÕES| Plataforma «airplay»

Leia aqui
«Até agora, os músicos só recebiam informação sobre a transmissão das suas composições no espaço público através das editoras, dos agentes ou das associações representantes. A partir de 1 de Outubro, Dia Mundial da Música, a cooperativa GDA – Gestão dos Direitos de Artistas, Intérpretes ou Executantes, em parceria com a empresa espanhola BMAT, vai permitir que acedam on-line, e em tempo real (o delay poderá chegar a uma hora), aos dados das faixas que estão a ser utilizadas por rádios ou televisões(...)». Continue a ler.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

A APDSI participou no suplemento do JN "Negócios em Rede"



A APDSI participou, na edição de 19 de julho, do "Negócios em Rede", o suplemento da responsabilidade do departamento comercial da Cofina Media e parte integrante do Jornal de Negócios.

O suplemento n.º 3295 foi dedicado ao tema "Tendências TIC  na gestão: o primado da tecnologia".

Partindo do princípio que a Tecnologia está na base de uma boa administração, a APDSI, através da professora Maria Helena Monteiro, vogal da Direção, considera que «as TIC são fundamentais e incontornáveis numa gestão que deverá cruzar diferentes canais e organismos numa rede de comunicação que facilita o processo de tomada de decisão que os mercados exigem que seja cada vez mais célere».

Sobre a formação e preparação para os mercados emergentes, Maria Helena Monteiro defende que as empresas modernas «têm preocupações de formação contínua dos seus profissionais colaborando com universidades ou criando academias internas, convidando ou adquirindo para tal recursos formativos altamente especializados». No fundo, esta formação «destina-se a desenvolver de forma contínua as competências necessárias a cada função« e, neste desenvolvimento «estão as competências de TIC, dos mais diversos meios digitais e o seu alinhamento com as perspectivas presentes e futuras da actividade de negócio da organização».

Finalmente, a APDSI entende que as TIC estão mesmo no centro da mudança para novos modelos de negócio. «Estão preparadas para promover excelência operacional e ganhos de eficácia, qualidade e permitir inovação».

Leia, aqui, o suplemento completo.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Comissão Europeia adota "Escudo de Proteção da Privacidade" de dados UE-EUA



A Comissão Europeia aprovou o Escudo de Privacidade UE-EUA (EU-US Privacy Shield), estabelecendo um novo enquadramento legal para a realização de transferências de dados pessoais da União Europeia para os Estados Unidos. A diretiva está disponível aqui.

O Escudo de Privacidade UE-EUA surge como resposta à posição do Tribunal de Justiça da União Europeia que, na sua decisão de 6 de outubro de 2015, declarou o anterior mecanismo do "Safe Harbour" como inválido.

O novo mecanismo visa, essencialmente, proteger os direitos fundamentais dos cidadãos e garantir a transparência e a segurança jurídica nas relações comerciais UE-EUA, com os Estados Unidos a assegurarem que o acesso das autoridades públicas aos dados pessoais, para fins de segurança nacional, será sujeito a limitações e constante supervisão, impedindo o acesso generalizado a esta informação.

Todos os cidadãos da União Europeia vão beneficiar, pela primeira vez, de mecanismos de recurso neste domínio. Os Estados Unidos rejeitam, com a nova diretiva, a vigilância indiscriminada em larga escala dos dados pessoais transferidos para o país ao abrigo da nova regulamentação, sendo que esta continua a ser possível «sob determinadas condições», lê-se no documento da Comissão Europeia.

Por outro lado, e ainda com base na documentação oficial, qualquer cidadão que considere que os seus dados foram utilizados de forma abusiva, vai passar a beneficiar de «vários mecanismos de resolução de litígios, acessíveis e a preços razoáveis», além de poder recorrer às respetivas autoridades nacionais de proteção de dados para assegurar que as queixas dos cidadãos da União Europeia são investigadas e resolvidas.