terça-feira, 28 de novembro de 2017

Há um novo método para monitorizar o estado da rede elétrica nacional e ganhou o prémio REN


Há um novo método para monitorizar o estado da rede elétrica nacional. Trata-se de um robô que tem um percurso para fazer, que ao longo desse caminho capta sinais luminosos e acústicos para se orientar e que tem que combinar esses sinais de modo a formar um mapa interno que lhe explique a realidade exterior. O método valeu a Bruna Tavares o prémio REN, no valor de 12,5 mil euros.

O novo método proposto pela investigadora, que no fundo consiste em produzir de forma semelhante uma fusão sensorial de sinais captados por diferentes aparelhos para melhor entender o estado da rede elétrica nacional, foi o prémio vencedor da edição deste ano do mais antigo galardão português a reconhecer contribuições científicas.


Qual a vantagem deste novo método? Vai ajudar o operador a controlar e a aumentar a qualidade de serviço da rede, o que vai levar a um melhor desempenho no serviço prestado ao consumidor.

«Para o consumidor final é dado como garantido o facto de ter energia a chegar a sua casa, mas para que isso seja possível, e com qualidade e precisão, é preciso ter em conta vários processos» explica Bruna Tavares, investigadora do Centro de Sistemas de Energia (CPES) do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC).


Mas o que é que existe atualmente? Ao longo do sistema elétrico existem os chamados sensores convencionais para medir o estado da rede. Mais recentemente, em países como o Brasil ou Espanha, surgiram também sensores mais avançados, que recolhem medidas do sistema elétrico com etiquetas temporais e de GPS. Estes sensores, que são muito caros, não precisam de ser colocados ao longo de toda a rede, desde que fundidos de forma correta com os sensores convencionais.

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