quinta-feira, 25 de julho de 2019

Sessão de apresentação da nova Versão do Glossário da Sociedade da Informação


Elaborado pelo Grupo de Missão “Glossário da Sociedade da Informação” da APDSI

A APDSI, através do seu Grupo de Missão “Glossário da Sociedade da Informação”, organizou uma sessão para a apresentação da mais recente versão do Glossário da Sociedade da Informação, no passado dia 18 de julho, na Biblioteca da Imprensa Nacional, em Lisboa. Como intervenientes nesta apresentação, a APDSI contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Gonçalo Caseiro, a Doutora Paula Mendes, da Unidade de Edição e Cultura da Imprensa Nacional, o coordenador do Grupo de Missão “Glossário da Sociedade da Informação”, Élvio Meneses, e João Catarino, em representação da Direção da APDSI.



Em 2004, a APDSI lançou um projeto destinado à recolha, sistematização e divulgação da terminologia portuguesa usada ou considerada mais adequada para exprimir os conceitos relevantes da Sociedade da Informação em que vivemos. Criou-se então um grupo de trabalho com este propósito, coordenado pelo Dr. José Palma Fernandes com a colaboração de várias entidades, nomeadamente do Instituto de Informática, da EDINFOR, do Instituto das tecnologias de Informação na Justiça (ITIJ) e a Microsoft.

Esse projeto inicial conduziu à apresentação pública, em 24 de outubro de 2005, da 1.ª edição do “Glossário da Sociedade da Informação”, que continha mais de quatrocentos termos em Português, com os equivalentes em Inglês e as respetivas definições em Português.

A equipa nuclear que participou no projeto inicial encetou em 2006 um trabalho de atualização do glossário, que foi concluída em 2007 e levou à disponibilização de uma nova versão do documento. Em 2011 foi concluída a 3.ª edição do Glossário, altura em que já continha mais de oitocentos termos.

O Glossário da Sociedade de Informação é um instrumento de utilidade prática indiscutível e cuja finalidade é também a promoção e salvaguarda da língua portuguesa. Uma língua nacional, como instrumento privilegiado de comunicação, deve cuidar de tornar claro o seu corpus, ou seja, o conjunto de palavras que a constitui e a forma ortográfica que devem ter, e nas linguagens de especialidade isso é particularmente importante, porque a velocidade a que os novos conceitos surgem nas áreas técnicas e científicas obriga a reação rápida no que refere à recolha e análise dessa informação para que se construam instrumentos de referência em permanente atualização para os utilizadores dessa língua.

Paula Mendes, Unidade de Edição e Cultura - INCM

Atualmente, o Glossário da Sociedade da Informação apresenta mais de novecentas entradas de termos em Português e as respetivas definições, assim como, os seus correspondentes em Inglês. No trabalho do grupo destacam-se as seguintes tarefas:
  • Recolha de sugestões de termos para inclusão no Glossário provenientes de diversas fontes;
  • Análise dos termos sugeridos, para decisão da sua inclusão;
  • Apresentação de uma definição para cada termo;
  • Atualização de termos já existentes no glossário, quando se justifique.
Este glossário foi adotado desde o seu início pelos serviços de tradução da União Europeia e é um documento de uso comum em diversas universidades portuguesas e do mundo lusófono. É utilizado também nos organismos da Administração Pública Eletrónica dos PALOP e Timor Leste, na sequência de um projeto apoiado pelo Instituto Camões.
Trata-se de um trabalho marcadamente continuado, dependente não apenas da adoção de novos termos que vão surgindo nesta área, mas também da disponibilidade do trabalho voluntário dos membros deste grupo.
O Grupo de Missão da APDSI, além da versão documental, atualizada à data de junho de 2019, apresentou ainda a versão web do Glossário da Sociedade da Informação, no qual existem diversas funcionalidades, desde a relação entre termos, correspondências em inglês e notas explicativas. A pesquisa poderá ser ainda elaborada por tópico.

Nas palavras da Dr.ª Paula Mendes, «(…) a APDSI | Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação está a cumprir plenamente a sua parte nesta matéria, com a recolha, estudo e fixação do vocabulário de especialidade da área em que atua, e o Glossário da Sociedade de Informação é um instrumento de utilidade muito generalizada, para quem redige, lê ou estuda e se cruza com os termos nele contido, que somos quase todos».

Nota de imprensa da sessão de apresentação.


Patrocínio

INCM

quarta-feira, 17 de julho de 2019

A APDSI divulga o lançamento do livro “RGPD – 7 passos para uma metodologia de implementação do RGPD na Administração Pública”

No próximo dia 24 de julho, às 18:00 horasno Auditório da Secretaria Geral da Economia (Av. Da República, n.º 79. 1069-218 Lisboa), será apresentado o livro RGPD – 7 passos para uma metodologia de implementação do RGPD na Administração Pública, de Daniel Francisco e Sandra Francisco, sócios e colaboradores ativos da APDSI.
Contamos com a sua presença!

terça-feira, 16 de julho de 2019

Lançamento do Livro “No Limiar Da Autodeterminação Da Inteligência Artificial?”



LANÇAMENTO DO LIVRO “NO LIMIAR DA AUTODETERMINAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?”
 


Estudo elaborado pelo Grupo de Missão “Futuros da Sociedade da Informação” da APDSI


Lisboa, 16 de julho de 2019 – A APDSI reconheceu o valor do estudo elaborado pelo seu Grupo de Missão “Futuros da Sociedade da Informação” e materializou-o num livro, já disponível na sede da APDSI e na Livraria da Travessa.

A APDSI organizou um evento de lançamento do livro No Limiar da Autodeterminação da Inteligência Artificial?, no passado dia 10 de julho, na Livraria da Travessa, em Lisboa. Como intervenientes nesta apresentação, a APDSI contou com a presença do Presidente do Instituto Superior Técnico, o Professor Doutor Arlindo Oliveira, a editora Laura Mateus Fonseca, o coordenador do Grupo de Missão “Futuros da Sociedade da Informação”, Francisco Tomé, e Nuno Guerra Santos, em representação da Direção da APDSI.

A APDSI constituiu um grupo de missão cujo objetivo é desenvolver reflexões e pensamento estratégico sobre o futuro da Sociedade da Informação (SI).  Antecipar mudanças, «desenhar» cenários de futuros alternativos no domínio da SI é, assim, um espaço de aprendizagem coletiva ajudando a APDSI a preparar as suas recomendações e a melhorar a capacidade de influenciar as políticas futuras no domínio da SI.

Partindo do conhecimento passado e presente importa analisar tendências, novas ideias, acontecimentos expectáveis – disruptivos ou não – e fontes de informação relevantes capazes de gerar matéria-prima para a configuração de cenários futuros da SI.
Em junho de 2016, o mesmo grupo apresentou e publicou o trabalho O Aprofundamento da Era Digital – Um Cenário para 2030.
O cenário que agora se apresenta decorre também das metodologias, discussões e debates então havidos durante a construção daquele estudo. Como é natural num trabalho deste tipo, recorreu-se a escritos de diversos autores, trabalhos que estão indicados na secção Referências Bibliográficas.

Neste sentido, este trabalho deve ser visto também como um alerta para um futuro que pode ser mesmo muito diferente daquilo que o nosso pensamento «linear» nos sugere que venha a acontecer.

O Grupo de Missão da APDSI apresenta agora um novo cenário No Limiar da Autodeterminação da Inteligência Artificial?, que decorre de uma leitura mais extrema do que se considerou aquando da sua reflexão sobre o Cenário de Continuidade.
Considerando o plano das incertezas críticas referidas aquando da elaboração do cenário de continuidade, o atual cenário de eventual Autodeterminação da Inteligência Artificial, a que o Grupo denomina também de Cenário Disruptivo (CD), contrasta com o primeiro, na medida em que se partiu da hipótese de que a forma como as incertezas associadas às mudanças de contexto e às mudanças tecnológicas  desenvolvidas e usadas pelo Homem serão extremas, podendo, por isso, causar grandes impactos disruptivos a todos os níveis da vida em sociedade.

O livro poderá ser adquirido na sede da APDSI e na Livraria da Travessa (Rua da Escola Politécnica, n.º 46. 1250-096 Lisboa)


Para mais informações, por favor, contactar:
Bruna Martins | APDSI
t: 217510762  
m: 925002121


SOBRE A APDSI         
Criada em 2001, a Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação (APDSI) tem por objetivo a promoção e desenvolvimento da transformação e inclusão digital em Portugal, reunindo com este interesse comum profissionais, académicos, empresas, organismos públicos e cidadãos em geral.
Na linha destes propósitos a APDSI tem vindo a desenvolver diversas atividades em torno de causas tecnológicas e societais, que se traduzem num conjunto de eventos, recomendações e estudos realizados por grupos de trabalho multidisciplinares em diversas áreas de intervenção, como a Segurança, os Serviços Públicos Digitais, a Saúde, a Cidadania e Inovação Social, o Território Inteligente, a Governação das TIC, a Inteligência Digital, a Política Digital e Governança, os Futuros da Sociedade da Informação e as Competências digitais.
Em todos estes trabalhos a APDSI procura identificar as tendências de evolução e também as interações entre as tecnologias e outras dimensões sociais e económicas, contribuindo com uma visão mais aberta para a discussão e tendo como meta a eficaz perceção e implementação destes conceitos na Sociedade Portuguesa. A APDSI tem o Estatuto de Utilidade Pública e foi em 2008 reconhecida como ONGD.




JANTAR-DEBATE “RGPD: MITOS E REALIDADES”

A APDSI realizou mais uma edição do Jantar-Debate sobre RGPD, este ano sobre os seus mitos e realidades


Lisboa, 16 de julho de 2019 – A APDSI organizou o Jantar-Debate sobre “RGPD: Mitos e Realidades” no passado dia 9 de julho, na Ordem dos Engenheiros. Neste jantar, foram debatidos os temas relacionados com a nova lei em Portugal, um ano após a sua implementação efetiva, a 25 de maio de 2018.

Decorrido um ano sobre o início de aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados, a APDSI propôs-se a fazer um evento de um balanço sobre os desafios e as dificuldades na sua implementação, quer ao nível das empresas, quer da administração pública.
O tema tem uma renovada importância dada a existência de um acordo político sobre os textos da lei de execução do RGPD e da lei orgânica da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).
Neste âmbito, a APDSI teve como intenção organizar esta iniciativa de forma a perceber quais as novidades que a lei de implementação vai introduzir e o seu impacto nas organizações, desde a muito discutida possibilidade de dispensa de coimas a entidades públicas por um prazo de três anos, ao tratamento de dados de saúde e em contexto laboral.


O Jantar-Debate foi estruturado em dois painéis: um mais ao nível teórico e jurídico sobre a “Nova lei de execução do RGPD”, com a participação do Professor Alexandre Sousa Pinheiro (Universidade de Lisboa), o Professor Luís Antunes (Universidade do Porto) e a moderação de Luís Neto Galvão.
O Professor Alexandre Sousa Pinheiro apresentou a Lei do RGPD que está para aprovação dando evidencia de aspetos positivos e negativos.
Na opinião de Luís Antunes, o regulador deveria regular sobre conceitos e não sobre tecnologias, na medida em que estas rapidamente ficam obsoletas criando, por vezes, alguns vazios. Também não existe concordância na definição da avaliação dos dados e a anonimização dos dados não resolve os problemas – quando feita de uma forma superficial é possível identificar a pessoa.
O Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) refere ainda que as organizações não estão capacitadas para a adequação à LERGPD por recursos financeiros, mas mais ainda por falta de recursos humanos qualificados, que só agora começam a ser formados.

O segundo painel debruçou-se sobre questões mais práticas ao nível do funcionamento, reestruturação e adaptação das empresas à nova lei. Como intervenientes, a APDSI contou com a presença do Instituto de Informática (II, IP) na pessoa do seu Vice-Presidente, o Dr. João Sequeira, da Dr.ª Cristina Máximo dos Santos, Data Protection Officer (DPO) na Caixa Geral de Depósitos (CGD), e da DPO dos Serviços partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Dr.ª Ana Boto. E a moderação foi de Wilson Lucas.
O Dr. João Sequeira apresentou uma abordagem de mudança organizacional implementada no Instituto derivada da necessidade de acomodar o RGPD à globalidade da instituição e dos seus stakeholders.
No A CGD estava a preparar-se para um grande “embate” por causa do RGPD, mas no final foram poucos os pedidos ao abrigo do RGPD. Cristina Máximo dos Santos referiu que existiu uma falta de proximidade da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e que alguns subcontratantes estão a aproveitar-se do RGPD para reverem os contratos (aumentando o valor). A DPO da CGD salientou ainda que os “informáticos” são fundamentais neste processo, senão indispensáveis.
Ana Boto (SPMS) salienta uma limitação dos recursos financeiros e dos recursos humanos e que a maioria das organizações não tem ainda maturidade suficiente para o RGPD. Neste sentido, o RGPD deve ser olhado como uma oportunidade para melhorar os processos. O Novo Regulamento é um caminho progressivo necessário para mudar mentalidades e culturas.
Desta iniciativa, a APDSI recolherá os contributos dos 60 participantes e elaborará um documento de conclusões sobre o debate. Também os vídeos das apresentações dos intervenientes serão disponibilizados no sítio web da APDSI.

Para mais informações, por favor, contactar:
Bruna Martins | APDSI
t: 217510762  
m: 925002121


SOBRE A APDSI         
Criada em 2001, a Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação (APDSI) tem por objetivo a promoção e desenvolvimento da transformação e inclusão digital em Portugal, reunindo com este interesse comum profissionais, académicos, empresas, organismos públicos e cidadãos em geral.
Na linha destes propósitos a APDSI tem vindo a desenvolver diversas atividades em torno de causas tecnológicas e societais, que se traduzem num conjunto de eventos, recomendações e estudos realizados por grupos de trabalho multidisciplinares em diversas áreas de intervenção, como a Segurança, os Serviços Públicos Digitais, a Saúde, a Cidadania e Inovação Social, o Território Inteligente, a Governação das TIC, a Inteligência Digital, a Política Digital e Governança, os Futuros da Sociedade da Informação e as Competências digitais.
Em todos estes trabalhos a APDSI procura identificar as tendências de evolução e também as interações entre as tecnologias e outras dimensões sociais e económicas, contribuindo com uma visão mais aberta para a discussão e tendo como meta a eficaz perceção e implementação destes conceitos na Sociedade Portuguesa. A APDSI tem o Estatuto de Utilidade Pública e foi em 2008 reconhecida como ONGD.

A APDSI divulga o Inquérito sobre profissionais de Cibersegurança e Segurança da Informação



A Associação Portuguesa para a Promoção da Segurança da Informação (AP2SI), com o apoio do Observatório de Cibersegurança – plataforma de análise e sistematização de conhecimento sobre temas multidisciplinares da cibersegurança – do Centro Nacional de Cibersegurança lança um inquérito que tem como objetivo conhecer melhor o profissional de cibersegurança e segurança da informação no nosso país.

Tendo em conta o atual desenvolvimento destas áreas nos últimos anos, um dos objetivos é construir um perfil deste profissional, identificando características, tais como qualificações, principais funções desempenhadas, nível remuneratório ou motivos pelos quais se mantém no mesmo emprego, entre outros.
inquérito encontra-se disponível até ao dia 15 de setembro, sendo a participação anónima.

Os resultados serão divulgados durante o mês de outubro, numa iniciativa integrada no Mês Europeu da Cibersegurança.
Para mais informações visite o sítio na web da AP2SI.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

A APDSI apresenta a nova versão do Glossário da Sociedade da Informação


A APDSI, através do seu Grupo de Missão “Glossário da Sociedade da Informação”, organiza uma Sessão para a apresentação pública da nova versão do Glossário da Sociedade da Informação – em documento escrito e o novo website – no próximo dia 18 de julho (quinta-feira), às 18:30 horas, na Biblioteca da Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

A participação na sessão é limitada à capacidade da sala, pelo que deverá inscrever-se através do formulário: https://pt.surveymonkey.com/r/apresentacao-glossario-si

Caso pretenda tornar-se associado, solicitamos que proceda previamente ao preenchimento do formulário para o efeito.

Para mais informações poderá contactar o secretariado da APDSI para secretariado@apdsi.pt ou por telefone para o 217510762.


terça-feira, 2 de julho de 2019

A APDSI promove lançamento do livro “No Limiar da Autodeterminação da Inteligência Artificial?”


A APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação organiza o lançamento do livro No Limiar da Autodeterminação da Inteligência Artificial? no próximo dia 10 de julho (quarta-feira), às 18:30 horas, na Livraria da Travessa, em Lisboa.
O evento contará com uma intervenção do Professor Doutor Arlindo Oliveira, que prefaciou o livro, e do Coordenador do Grupo de Missão da APDSI “Futuros da Sociedade da Informação”, o Eng.º Francisco Tomé, responsável pelo estudo.
Participe connosco nesta breve viagem ao futuro!
A inscrição é gratuita, mas obrigatória, pelo que poderá fazê-lo através formulário: https://pt.surveymonkey.com/r/lancamento-livro-autodeterminacao-inteligencia-artificial
As inscrições terminam no dia 8 de julho, segunda-feira.
Para mais informações poderá também contactar o secretariado da APDSI em secretariado@apdsi.pt ou por telefone para o 217510762.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

A APDSI participou no C-Days2019, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto – “O que já fez hoje pelo Observatório de Cibersegurança?”




A APDSI, na pessoa da sua Presidente da Direção, a Professora Doutora Helena Monteiro, participou no C-Days 2019, organizado pelo CNCS (Centro Nacional de Cibersegurança), nos dias 26 e 27 de junho, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.

O painel sobre “A importância de um Observatório de Cibersegurança” foi composto por:

·         Gonçalo Silva, da Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC);
·         Joaquim Machado, Diretor de Serviço de Infraestrutura Tecnológica e Segurança de Informação do Instituto nacional de Estatística (INE);
·         Fernanda Ferreira Dias, Diretora Geral da Direção Geral das Atividades Económicas (DGAE);
·         Pedro Mendonça, Consultor do CNCS e responsável pelo Projeto do Observatório de Cibersegurança

Como moderadora do painel “A importância do Observatório de Cibersegurança”, Helena Monteiro lançou algumas questões aos restantes oradores da sessão, em duas rondas, no sentido de abordar as questões do nascimento e da implementação do projeto, nomeadamente:

1.ª ronda
1.       Um Observatório de Cibersegurança, multidisciplinar, é necessário? Porquê?
2.       Que dados existem sobre a cibersegurança em Portugal? São suficientes?
3.       Que outros dados são necessários recolher no futuro?
4.       Que desafios podemos encontrar nesta recolha?

2.ª ronda
1.       Que áreas são mais importantes?
2.       Que barreiras podem surgir ao Projeto de Observatório de CiberSegurança e como podemos ultrapassá-las?



Alguns dos aspetos mais salientados nos termos da multidisciplinariedade e importância do Projeto foram a difusão do conhecimento na promoção da confiança e a exploração de oportunidades que o mercado tem para oferecer, segundo a Diretora Geral da DGAE, Fernanda Ferreira Dias.

Não obstante, Gonçalo Silva ressalvou que se o espetro de ação do Observatório for muito alargado, incorreremos no risco de nos perdermos, devido à falta de objetividade. Apesar do elevado desconhecimento dos dados sobre cibersegurança, Gonçalo Silva prevê que existirá uma inversão de cenário ainda em 2019.

De acordou com a perspetiva do INE, Joaquim Machado sublinhou a relevância da mesma semântica para todas as partes interessadas. Adicionalmente, as entidades deverão contribuir para e entender a importância da sua missão no âmbito do Observatório de Cibersegurança.

Pedro Mendonça apresentou a dinâmica que está em marcha e os desafios diários para se concretizarem os resultados esperados com o Observatório dando relevo às iniciativas de articulação e trabalho conjunto com a Sociedade – organizações públicas, privadas e do âmbito social.

Numa segunda ronda e relativamente às barreiras e áreas mais importantes do Observatório, podemos resumir da seguinte forma:

Foram identificadas barreiras e apresentadas propostas para as ultrapassar, tais como:

o   Aposta na difusão e promoção de uma consciencialização na segurança online junto das escolas e universidades;
o   Promoção na confiança do consumidor;
o   Necessidade de sensibilização da sociedade em geral e dos poderes políticos;
o   Cooperação na partilha e difusão dos dados;
o   Celeridade na adoção de novas politicas públicas por forma a não se incorrer no risco de continuarmos ultrapassados;
o   Adoção de uma comunicação mais audaz.

Assim, foi conclusão da sessão que as barreiras podem facilmente tornar-se em oportunidades, aos mais diversos níveis.

Foram, pois, confirmados os objetivos deste Observatório de Cibersegurança, como por exemplo:

·         Sistematizar os conhecimentos e os dados disponíveis sobre comportamentos, tecnologia e mercado no âmbito da cibersegurança;
·         Identificar tendências com base na informação sistematizada;
·         Promover o debate e a reflexão em torno da cibersegurança, articulando o ensino superior, o setor público e o setor privado;
·         Contribuir para a construção de modelos de boas práticas e para a definição de políticas públicas.

Para mais informações pode consultar https://www.c-days.cncs.gov.pt/pt/ctf/

Poderá ainda rever os momentos desta edição do C-Days no canal do Youtube do CNCS.