Portugal continua a ter uma gestão do território insuficiente, que se torna mais evidente nesta altura do ano. Após o elevado número de incêndios registados anualmente, a APDSI relembra os documentos realizados nos anos de 2017 e 2018, cujas ligações disponibilizamos neste artigo – ambos com a missão de promover a transparência nos processos públicos de comunicação e decisão, bem como numa política de proteção da floresta contra incêndios mais eficaz.
Em 2017, divulgámos ‘’Portugal é um só! Gestão Integrada da Informação do Território Português após os Incêndios de 2017’’ , uma tomada de posição que resultou da preocupação da APDSI com a ineficiência do Estado na prevenção e combate aos incêndios ocorridos no verão de 2017. Neste documento, foi também mencionada a apreensão relativamente às medidas tomadas pelos poderes políticos na sequência da tragédia de Pedrógão Grande, nomeadamente no uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na gestão do território português.
De relembrar que, o incêndio de Pedrógão Grande deflagrou no dia 17 de junho de 2017 e só foi considerado dominado dia 24 do mesmo mês. Segundo o balanço oficial, deste incêndio resultaram 66 mortos e 254 feridos. Cerca de 500 habitações ficaram destruídas, 48 empresas afetadas, num total de 372 postos de trabalho.
No ano seguinte, em 2018, a APDSI elaborou um plano de ação que visa a promoção da informação geográfica sobre o território português, ‘’Portugal É Um Só! Gestão Integrada da Informação do Território Português – um roteiro para a ação’’ . Este documento visa a definição de um conjunto de instrumentos para a padronização de procedimentos, com o objetivo de agilizar e simplificar o acesso, pelos cidadãos e entidades públicas e provadas, a esta informação geográfica.
- Os documentos estão disponíveis AQUI