Inspirado por algumas questões retiradas de artigo saído no mckinsey quarterly: The internet of things http://www.mckinseyquarterly.com/High_Tech/Hardware/The_Internet_of_Things_2538
e de um complemento de várias trends pós crise que tenho lido (de entidades respeitáveis),decidi dar continuidade a post anterior sobre a Tecnologia do dinheiro e o caso Portugues.
Curiosamente tentando perceber como funciona uma máquina bimby que comprei para uso exclusivo e pessoal.E que penso guardar como peça de museu dentro de 5 anos, face aos avanços de novas soluções de vida salutar.
Desta forma, com o sentido de humor que ajuda a superar crises em blogs sérios como é este e o da Sedes , aqui ficam 10 pontos de ponderação sobre a "tecnologia do dinheiro na Sociedade da Informação em Portugal do presente face ao futuro e à luz dos principios e valores Bimby e do value for money.
1-A Sociedade da Informação no nosso País deve muito a essa "Bimby" (robot de cozinha) de "outras massas" que foram e são as máquinas do dinheiro (a massa), nascidas à imagem do modelo belga da empresa Banksys e das empresas portuguesas papelaco e gain.
A Rede SIBS (ex rede multibanco)tem uma nova logomarca desde há 2 anos, mas que não deixa de ser reconhecida como o " velho multibanco" para todos nós.
Um referencial de mudança, antes da internet se apresentar ao serviço "nas horas".
E com um desenvolvimento do tipo "bimby" (faz tudo e bem) para jovens casais e velhos casais já com os filhos fora de casa.Pelo menos até agora.
2-Tudo começou com um simples cartão de débito em plástico, que habituou o simples cidadão, a mexer em teclados olhando um ecran e a confiar nos Bancos Comerciais, como boas organizações prestadoras de serviços financeiros.
Tal como o gosto por cozinhar para maridos inicialmente muito cépticos relativamente à bimby tambem o cartão permitia fazer mais e melhor com menos trabalho.
Foi obra esta construção da literacia tecnológica pré Banda Larga.
Que funcionou e ainda funciona bem.
Tal como a bimby.
3-Ora é pena que o debate sobre o futuro da Tecnologia do Dinheiro no contexto da SICSS Portuguesa, seja ainda muito feito a partir do mais elementar raciocinio da tecnologia do dinheiro tradicional(que funciona e pronto!).
Como se estivéssemos sempre a olhar a "bimby" do dinheiro como "aquela máquina" do tipo "máquinas da felicidade consumista, ligadas a um computador".Aquela máquina.
E onde os Portugueses levantam e pagam muito no Natal.etc etc.
Como se falassem da bimby a fazer mais sopas por minuto e para mais gente sentada à mesa.
É caso para dizer:ora bolas de Natal para esta Glória da Tecnologia do Dinheiro!
4-Este assunto para um País como o nosso não é trivial na discussão.Porque fomos e somos reconhecidos no "pioneiros".E somos pobres remediados.
Nem pode ter apenas um debate rápido, tipo "via verde para novas descobertas mediáticas da Glória Eterna do Passado".É pouco face aos desafios.
E é um assunto critico por, na verdade, estarmos perante um Bem Nacional.Privado é certo.Mas Nacional na forma como se materializou tecnologicamente e do ponto de vista de modelo de negócio.Sobretudo.
E que tem de o continuar a ser independentemente de todas as circunstancias e pessoas.Se for possível.
5-Um exemplo dos limites a ultrapassar, antes de mudar para melhor, devia ser utilizado/copiado na Modernização da Administração Publica, levando, nos seus principios básicos, cada Ministério a operar como se de um Banco se tratasse gerido com rigor a partir de "algo bem feito central e descentralizado" uma SIBS de serviço Público em País pobre e remediado.
E nele o sistema de pagamentos se integrasse naturalmente.Modernizado de acordo com o bem estar nacional à procura da "economia da felicidade" através da tecnologia do dinheiro.
Até com o cartão do cidadão a permitir "bimbyzar" o que continua a ser "em cada canto seu espirito santo gordo e anafado (salvo seja).
6-Olhar e prospectivar o futuro neste e noutros campos em Portugal e no quadro Europeu, implica envolver os Centros de Saber Portugueses ou onde estejam Portugueses (especialmente as universidades e empresas)tanto no angulo de pensamento, como no angulo de vontade no analisar criticamente o presente através de formas envolventes e pouco arrogantes.Em jeito de homem sem jeito para a cozinha, mas humilde face às maravilhas e potencial da Bimby existente na cozinha, mas só agora mais apreciada por estarmos em crise.
7-Unir as boas vontades em tempo de crise é vital para qualquer povo.
Sem dinheiro ainda por cima.Como é o nosso caso.
Mas que pode e deve ser criativo e empreendedor.
Como a bimby o foi nos ultimos 40 anos.
É que tecnologia compra-se mesmo a crédito.Ou em sistema de vendas multinivel.
E consultores inteligentes também.Como o são os consultores de vendas da Bimby.
Mas Modelos de Negócio, muito concorrenciais e que tenham Clientes satisfeitos através de flexíveis soluções tecnológicas, só mesmo em concorrencia transparente se conseguem salutarmente manter e exportar.
E com provas dadas na Europa pelo menos.
Como acontece com a bimby.
8-Êxito é algo que não se compra nem se vende fácilmente.Cozinha-se.
Sobretudo na "tecnologia do dinheiro".Que se troca com confiança.
É um trabalho de todos os dias sobre o vector zero defeitos.
Sem esmorecer, mesmo quando se tem apenas o prazer de lutar pela vitória da justiça e da seriedade confiante sem recompensa imediata.Em equipa e com bom senso.E com fiabilidade como é o caso da bimby.
Porque estamos a falar no vil metal de todas as hipóteses de Bem e Mal.
Naquela coisa com que se compram os melões.
Mas que quase nos levou à "bancarrota mundial" há bem pouco tempo,mal "manipulado" e até tecnologicamente mal controlado.
9-Estamos , no quase inicio de uma nova década, à procura da construção de uma nova Sociedade da Informação "à séria". Mas que tem sido uma Sociedade do Consumo fútil de tecnologia, num mundo em crise.
Mas em que há tambem um novo campo de actuação para a "nova tecnologia do dinheiro".
Como houve para a "bimby", na ausencia de empregados domésticos e desafios de cozinha para jovens e velhos casais.
Pela utilização das "TICS do dinheiro" complementada com segurança a todos os níveis, se devem tentar evitar mais Madofisses (mesmo que só à portuguesa).
Como com a bimby se evitam maus cozinhados em tachos banais.
E, no futuro, se o Sol e a Lua dos pagamentos, quando nascerem, forem só para quem tem chip num device qualquer ou RFID na ponta dos dedos,talvez fiquemos mais frustrados e com desilusão tecnológica, porque estivémos demasiado tempo a olhar a Glória e o Luxo sem interesse e classe da tecnologia tradicional.Tipo exibição de joias baratuxas em revista de jet set.
E como ter uma bimby em casa sem funcionar ou sabermos funcionar com ela.
10-Merecida é sempre a glória é certo.
E a "bimby da massa portuguesa" mais do que outrem.
Mas como tudo na vida, a Glória é temporária na sua beleza exterior.E pode, por dentro,conter em si o virus da destruição lenta.
Coisa que no caso da bimby se pode resolver mudando de máquina para um novo modelo.Desde que haja dinheiro e ingredientes para novos manjares.
Notas finais:
(1)Em época de crise financeira vale a pena saber um pouco sobre o dinheiro http://projects.exeter.ac.uk/RDavies/arian/llyfr.html
ou ir mesmo a uma conferencia "à americana"
http://futureofmoney.com/moneyconference/
(2)Em época de dificuldades financeiras para ir ao restaurante, vale a pena saber o que pode fazer com uma bimby
http://www.vorwerk.com/pt/thermomix/html/artigos_de_imprensa,lang,29,all.html
FVRoxo