Há múltiplas visões e entendimentos sobre a definição ou significado de "Anonymous". Contudo, parece razoável considerar-se que constituem o que se pode chamar de Comunidade Online em que os seus membros aparecem como invisíveis (anónimos) e que de uma forma colaborativa a nível internacional defendem crenças, culturas, ideais e iniciativas comuns. Atuam de uma forma descentralizada existindo inúmeros sítios na web associados ao Anonymous.
Imageboards, redes sociais, fóruns, wikis ou redes de Internet Relay Chat são os meios de comunicação muitas vezes utilizados para debaterem ideias e organizaram as suas ações.
Visto também como a materialização do que se pode chamar de cyber civil disobedience, entendida como qualquer forma de desobediência civil usando os meios tecnológicos da Sociedade da Informação, a actuação do Anonymous é por vezes referida como uma forma de hacktivism. Pelas suas características de atuar, o grupo tem sido considerado como um sucessor do WikiLeaks.
O conhecimento que a APDSI tem sobre este movimento não é suficientemente profundo que nos permita fazer juízos de valor ou afirmar da justiça ou falta dela nas iniciativas que têm desenvolvido. No entanto, notamos que algumas dessas ações se têm pautado pela promoção e a defesa da liberdade na Internet (como os recentes protestos contra a SOPA e o ACTA) e pela liberdade de expressão em geral.
Talvez seja importante apontar o Anonymous como um dos exemplos mais significativos das potencialidades inerentes ao uso do ciberespaço como plataforma para o desenvolvimento de atividades colaborativas a nível nacional e internacional na defesa de ideais, de iniciativas políticas, de combate de ideias ou mesmo de um espaço criativo para o desenvolvimento de novas culturas.
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