Os portugueses estão a reclamar menos das compras que fazem online. Em 2016, a Direção Geral do Consumidor recebeu 258 reclamações relacionadas com o comércio eletrónico, um número inferior ao de 2015, quando chegaram 334 queixas, entre janeiro e outubro.
Registados desde 2010, só em 2011 os número se tornaram expressivos com 362 reclamações feitas. Em 2012 houve um acréscimo de 7,7%, para as 390 queixas, ainda mais acentuado em 2013, de 50,3%, para as 586.
As queixas têm vindo a decrescer desde 2015, mas o principal motivo de queixa vai para a falta de entrega dos produtos comprados ou a não prestação do serviço contratado. Em segundo lugar estão a reclamações relativas a bens com defeito.
Segundo a Direção-Geral do Consumidor, os dispositivos móveis foram os que mais queixas geraram em 2016, seguindo-se os acessórios e artigos de vestuário de adulto e criança.
A Plataforma de RLL, criada ao nível europeu, tem vindo a revelar-se um meio de resolver problemas fácil e rápido.
Em 2014, o Grupo de Negócio Eletrónico da APDSI já alertava para o número de queixas sobre as compras online e, principalmente, a elevada taxa de desistências que se verificavam no momento de finalização da compra.
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