Robôs e "zonas escuras" das estruturas de TI agravam ambiente de risco online. O alerta foi deixado no relatório "Vetores de Risco Cibernético", relativo ao primeiro semestre de 2017, da Aker N-Stalker, empresa de tecnologia de segurança cibernética.
Segundo o documento, que foi apresentado publicamente em São Paulo, no Brasil, no encontro "Gartner Security & Risk Management Summit 2017", as vulnerabilidades aumentam devido a erros banais como passwords fracas, acesso e downloads de arquivos de origem desconhecida e sobre-exposição nas redes sociais. A empresa elaborou, entretanto, uma lista com os procedimentos adequados a adotar online que pode consultar aqui.
O ambiente online, segundo o estudo, vai-se tornando mais complexo a partir de novos alvos de cobiça, como as bitcoins, o uso de engenharia social e a criação de avatares falsos.
O documento também destaca como problemas crescentes o emprego da inteligência artificial e da robótica pela comunidade do crime e a exploração de dados empresariais de valor a partir de "ondas escuras" das estruturas de TI, que aumentam com a expansão da nuvem e do emaranhado de dados velozes do ambiente da big data.
O avanço da Internet das Coisas (IoT), um fenómeno até há pouco tempo encarado como tendência de futuro, mas hoje uma realidade presente nos lares, escritórios, fábricas e comboios, navios e estradas, é outro vetor emergente reportado no relatório.
Em combinação com essas tendências, os criminosos recorrem a tecnologias cada vez mais sofisticadas, como a engenharia social, a análise preditiva de padrões e técnicas de criptografia para apropriação e controlo de servidores de terceiros.
Para Rodrigo Fragola, CEO da Aker N-Stalker, as empresas de tecnologias têm de ter um papel mais ativo na disseminação de práticas de segurança cibernética, não só para grandes empresas, mas principalmente para as PMEs, que constituem os elos mais fracos da rede.
De recordar que a APDSI, através do Grupo Segurança na Sociedade da Informação (GSSI), realizou a conferência "Privacidade e Segurança na Sociedade da Informação - Lições Aprendidas 2015" a 16 de dezembro de 2015. Questões como a privacidade e segurança e os respetivos impactos na economia e na sociedade foram debatidas na altura.
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