quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Portal da Queixa recebeu 80.939 reclamações em 2017



Aquela que é considerada a maior rede social de consumidores de Portugal registou um aumento de 85% face a 2016 e, no ano passado, recebeu 80.939 reclamações. Os números foram divulgados em comunicado enviado à imprensa.

O número divulgado atesta que os portugueses estão a reclamar mais e que preferem as plataformas digitais na hora de reclamar.

Apesar de não intervir na relação dos consumidores com as marcas, não efetuando qualquer mediação do conflito entre as partes, o Portal da Queixa, enquanto canal de comunicação digital ao serviço do consumo, tem registado a preferência dos consumidores na altura de reclamar.

Em contrapartida, e ainda segundo as informações divulgadas, as associações de consumidores tradicionais assistiram a uma redução do número de consumidores que as procuraram no ano transato, ora porque não conseguem dar resposta em tempo útil, «ora porque têm custos associados e apresentam mecanismos obsoletos». Consequentemente, a convergência na Internet pelo novo consumidor resulta na crescente opção da via online para registar e dirigir as suas reclamações e ganha, cada vez mais, adeptos por ser «mais direta, mais rápida, sem recurso a mediadores ou intermediários e pode ser efetuada em qualquer lugar com acesso à rede».

Na opinião de Pedro Lourenço, CEO & Founder do Portal da Queixa, «as redes sociais e plataformas digitais, assumem-se hoje como ferramentas poderosas ao dispor dos consumidores. Ninguém quer perder tempo a escrever uma reclamação que ninguém lê, nem pagar por um serviço de mediação de conflitos quando os próprios consumidores têm ao seu alcance o poder da partilha de opinião, experiências e conseguem influenciar outros. Aqui, quem perde são as marcas se não optarem por estar onde estão os consumidores».

Os dados recolhidos referentes às reclamações recebidas em 2017, permitiu ainda ao Portal da Queixa traçar um perfil dos consumidores portugueses que reclamaram através da plataforma:
- 54% são homens;
- 54% têm entre os 25 e os 44 anos;
- residem nos principais centros urbanos de Lisboa (30%), Porto (17%) e Setúbal (10%).

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