A arte e a cultura são duas atividades que recebem um enorme impulso de modernidade com o desenvolvimento da Sociedade da Informação. As indústrias criativas constituem-se como uma das oportunidades que um território com história e densidade cultural, como o território nacional, pode e deve explorar no sentido de promover a sua preservação, para a criação de valor e pelo seu potencial de criação de emprego e de atividade económica.
A consciência de que a criatividade pode constituir, por si só, um ativo e gerar uma indústria é um conceito relativamente recente. Após um elevado investimento e orientação para os conceitos de inovação e para o conhecimento, tem emergido uma maior preocupação com a criatividade e os aspectos culturais como atividade de retorno não apenas humanística, mas também de valor económico mais direto.
Dois dos aspetos de maior relevância no contexto das políticas pública central e local são as questões de identidade e cultura e da promoção e desenvolvimento do território e o aproveitamento das dimensões de cultura e território que permitem um retorno de investimento imaterial e um crescente potencial económico.
No contexto do território, o papel das unidades culturais é relevante, proporcionando e animando o acesso básico e físico a ativos culturais de representação local. Tradicionalmente, constituem unidades culturais, as bibliotecas, os arquivos e os museus. A este tipo de unidades culturais, é importante ainda considerar outras, de formatação mais informal como é o caso das galerias de arte, salas de espetáculos, monumentos e outros espaços públicos.
Todas as formas de arte e de cultura recebem impulsos positivos através de novas formas de expressão e de divulgação provenientes das tecnologias de informação que revolucionam a sua produção e dão corpo ao atual sector das indústrias criativas.
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