terça-feira, 28 de abril de 2015

Inquérito do GID à Gestão Documental em Portugal



O Grupo de Informação Documental (GID) da APDSI está a fazer um levantamento sobre a utilização da Gestão Documental no universo empresarial português.

A sua resposta é importante para percebermos como está a ser feita a gestão documental e a manutenção/pesquisa de documentos quer em formato digital, quer em papel.
A automatização dos processos no seio das organizações permite melhorias significativas, quer na agilização e poupança de tempo em processos internos, quer na relação com os clientes, pelo que a é importante para o GID perceber como se comportam as instituições portuguesas nesta área.

Na conferência desta quarta-feira, dia 29, vai estar disponível o código QR em vários locais para que os participantes possam preencher o questionário diretamente e online mas também vai haver alguns inquéritos em suporte papel para que possam contribuir para a pesquisa que o GID pretende fazer. As respostas são confidenciais, tratadas em conjunto e os resultados serão oportunamente divulgados pela APDSI.

Agradecemos, desde já, a sua colaboração na resposta ao inquérito que está disponível aqui.

domingo, 26 de abril de 2015

WORLD ECONOMIC FORUM | «The Global Information Technology Report 2015»



Do Prefácio:
«(…)
As a general-purpose technology, the impact of information and communication technologies—or ICTs— extends well beyond productivity gains. As shown in this Report, ICTs act as a vector of social development and transformation by improving access to basic services, enhancing connectivity, and creating employment opportunities
(…)
Finally, we observe that digital divides exist within countries. Even in the most advanced economies, only certain segments of the population are benefitting from ICTs. Many are left behind because of their age, limited digital literacy, lack of access, or remoteness. (…)».
E saiba mais neste endereço onde, nomeadamente,  o relatório está apresentado noutros formatos.


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Já são conhecidos os finalistas das ONI



Já estão apurados os oito primeiros classificados das Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI'2015), um concurso de âmbito nacional, promovido e organizado pela APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, em colaboração com o Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e a Universidade do Algarve, destinado aos jovens que frequentam o ensino secundário ou o ensino básico em todo o território nacional.

Os melhores classificados entram agora num estágio de preparação, após o qual será feita uma nova prova. Nessa altura serão conhecidos os quatro alunos que vão representar Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Informática'2015, a decorrer em Almaty, no Cazaquistão, de 26 de julho a 2 de agosto.

Os oito primeiros classificados da prova nacional, que decorreu no dia 17 de abril, são: Gonçalo Paredes (11º ano da Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra), Fábio Colaço (12º ano do Agrupamento de Escolas do Forte da Casa), José Correia (12º ano da Escola Secundária da Amadora), Rodrigo Marques (12º ano do Colégio Internato dos Carvalhos, V.N.Gaia), Francisco Bastos (11º ano do INETE - Instituto de Educação Técnica, Lisboa), João Lago (12º ano do Colégio Internato dos Carvalhos, V.N.Gaia), David Fernandes (12º ano do Colégio Internato dos Carvalhos, V.N.Gaia) e João Tavares (11º ano do Agrupamento de Escolas de Seia).

Estes oito alunos também vão representar Portugal no Concurso Ibero-Americano de Informática por Correspondência.

sábado, 18 de abril de 2015

APDSI assinala o "Girls in ICT Day"



A APDSI, tendo como uma das suas preocupações fundamentais a promoção e inclusão dos cidadãos no mundo digital, sem exceções, acompanha novamente a iniciativa da União Internacional de Telecomunicações (UIT), “Girls in ICT”, que se assinala a 23 de abril.

Para a Associação, o dia internacionalmente dedicado às “Girls in ICT” pretende dar voz no feminino à Sociedade da Informação, por isso, decidimos partilhar o testemunho de nove mulheres, sócias da APDSI, com um percurso assinalável na área e diferentes experiências e perceções sobre aquele que é, ainda, um meio tipicamente masculino. Apesar das dificuldades encontradas, Graça Ermida diz que tudo valeu a pena: «Recordo-me de barreiras e desafios que tive que ultrapassar e vencer, quer em ICT quer noutras atividades, em Portugal ou noutros países, mas que só contribuíram para eu me habituar a enfrentar e vencer desafios». Rita Espanha, considera que este é um mundo onde as barreiras estão a ficar mais esbatidas: «Penso que as mulheres já se sentem bastante atraídas pelas tecnologias».

A iniciativa internacional corresponde a um esforço global para aumentar a sensibilização, capacitar e incentivar as jovens de todo o mundo no sentido de considerarem estudar e fazer carreira nas TI. Reconhecendo a relevância deste dia para a  Sociedade da Informação, Maria Joaquina Barrulas entende que ainda há muito a fazer porque «a desigualdade no que se refere a posições de chefia e remuneração ainda persiste, neste como nos demais setores de atividade. A igualdade de género é também influenciada positivamente pelas tecnologias».

Neste contexto, será que Portugal tem um comportamento diferente de tantos outros países onde o fosso entre homens e mulheres é muito elevado? Clara Cidade Lains acredita que as TIC têm tudo para ajudar a superar essa diferença: «As TIC podem contribuir para uma igualdade entre géneros bastante sustentável e com condições de influenciar outros setores».

Segundo dados do INE para o ano de 2013, em Portugal a utilização de computador e de Internet é relativamente mais frequente nos homens do que nas mulheres: 68,1% dos homens utilizam computador e 66,3% acedem à Internet, enquanto 60,2% das mulheres utilizam computador e 58,2% utilizam Internet. No que respeita ao comércio eletrónico, a diferença entre homens e mulheres ainda é menor (cerca de 3 p.p.): 16,1% dos homens e 13,5% das mulheres efetuam encomendas pela Internet. Estas são diferenças que se verificam no dia-a-dia mas quando se fala de quadros superiores o intervalo entre percentagens será muito maior, como o testemunhou Margarida Pires, que, ainda assim, não se arrepende de nada de ter um percurso profissional numa área mais masculina na medida em que «ver um projeto inovador desenvolver-se e concretizar-se é muito compensador, tando intelectualmente como pessoalmente. E quando se trabalha na área das tecnologias da informação e comunicação, vêm-se “coisas” feitas, aplicadas, úteis, simplificando a vida das pessoas e contribuindo para o seu bem-estar».

Internacionalmente, o 23 de abril de 2015 é apontado como um dia que pode vir a encorajar mais mulheres a considerarem um futuro nas tecnologias. Até agora, e segundo dados da União Internacional de Telecomunicações, mais de 111 mil raparigas marcaram presença em mais de 3.500 eventos em TI realizados em 140 países. Os números começam a ser otimistas mas Maria Augusta Fernandes não afasta a importância do fator “sorte”: «Nem sempre temos a sorte de encontrar visionários e rebeldes para nos inspirarem e apontarem outras formas de fazer. A designada “Ciência dos Serviços” anda por aqui, mas parece-me que esta linha de trabalho está “desativada” e que nunca conseguiu espalhar-se pela academia.

Contudo, contrariar esta tendência e atrair talentos para a área tecnológica é, segundo Maria do Carmo Lucas, possível e desejável: «Como em qualquer profissão esta tem muito a ver com a exigência de disponibilidade para horários extraordinários o que poderá, ainda,  afastar mais as mulheres do que os homens de exercerem profissões nas TI. Mas vejo que cada vez menos. Remunerações mais justas e próximas das dos homens poderão atrair mais mulheres». Já Fernanda Pedro olha para o problema da desigualdade de uma forma mais transversal. «Não me parece que seja um problema das ICT, mas um problema das tecnologias no seu todo, como também acontece nas engenharias, por exemplo». Será caso para ainda se notar algum preconceito? Maria Helena Monteiro é da opinião que é preciso acabar com ele para não haver a obrigatoriedade de imposição de quotas. «Não haver preconceitos ligados aos géneros e às profissões, quer na formação e desenvolvimento profissional, quer no mercado de trabalho», concluiu.

O “Girls in ICT Day” vai passar a ser comemorado mundialmente todos os anos, na última quinta-feira do mês de abril.

No nosso sítio na web encontra as entrevistas completas.

terça-feira, 14 de abril de 2015

«How the Internet of Things could redefine green workspaces»

Infografia do artigo 

«How the Internet of Things could redefine green workspaces»


Lá também se pode ler: «Despite these obstacles, David G. Simmons, chief technology evangelist at PsiKick, a company that manufactures ultralow-power sensors, compares IoT to the advent of the Internet in the ’90s.
“It will fundamentally change a lot of how we do things, at the same scale as the World Wide Web transformed the workplace in the ’90s,” he said. “And office workers won’t notice these things, but for the person who owns the building or pays the bills, it will dramatically change things and make businesses more competitive.”
More automatic operations will allow businesses to innovate with new products, ultimately creating new revenue streams». Leia na integra.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Plano de Atividades 2015

Na reunião do Conselho Geral, realizada no passado dia 31 de março, a Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação apresentou o plano anual de atividades para 2015.

Todas as atividades, que poderá consultar no documento abaixo, por requererem intervenção altamente qualificada de recursos humanos, só são exequíveis com o empenho e envolvimento direto dos sócios da APDSI. Segundo a nossa perspetiva, os sócios individuais contribuem como autêntico "capital humano", e os sócios institucionais contribuem com recursos financeiros e também com "capital humano".

O Plano de Atividades da Associação é o fruto desta interdependência. Assim, a APDSI espera contribuir para que 2015 seja um ano de mudança que possa acelerar o crescimento de várias áreas da Sociedade da Informação nacional, aproveitando as oportunidades que se nos oferecem.

Consulte o Plano Anual de Atividades da APDSI aqui.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Fórum Internacional "ITW Information Technology World - for Welfare"



De acordo com o recente estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), "Digital Government Strategies for Transforming Public Service in the Welfare Areas", as políticas de bem-estar público, como as do Emprego e Segurança Social estão entre aquelas a que mais se afetam recursos públicos. Acresce a esta realidade a elevada carga de trabalho administrativo que caracteriza os serviços públicos que têm à sua responsabilidade a operacionalização destas políticas, sendo portanto serviços com elevado potencial de transformação digital.

A digitalização de serviços, é hoje, e cada vez mais, reconhecida como a ferramenta capaz de trazer mais eficiência, com um potencial para aumentar a produtividade e a efetividade bem como a democratização do acesso aos serviços. A reformulação digital, no longo prazo, aumenta a confiança pública nos governos e na sua capacidade de impulsionar processos mais inclusivos e crescimento, e potenciar a prevenção da fraude e da evasão, sendo a curto prazo o garante de estratégias orçamentais sólidas e sustentáveis.

É natural portanto, que nos diversos países, as entidades responsáveis pela gestão destes setores e pela gestão das tecnologias de informação, de uma forma coordenada, tanto nacional como internacionalmente, procurem cada vez mais, através da digitalização de serviços, formas de obter melhorias significativas nas políticas de bem-estar público, tanto em termos de qualidade de serviço como na sua eficiência.

Com este enquadramento, apresentamos a primeira edição do "ITW - Information Technology World - for Welfare".

O evento, promovido pelo Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, do Governo de Portugal, através do Instituto de Informática, realiza-se no dia 17 de abril no Auditório do Metro Alto dos Moinhos em Lisboa, e pretende constituir-se como um fórum internacional de referência, nos domínios dos Sistemas e Tecnologias de Informação aplicados ao setor público.

Com a presença de reputados convidados e palestrantes, nacionais e internacionais, com experiência e conhecimento acumulados nas áreas de eGovernment, eWelfare, eEmployment entre outras, será um importante momento para valorização profissional, através do enriquecimento de competências, partilha de experiencias e de boas práticas e networking.

Este evento é gratuito e requer confirmação de presença, que deverá ser feita para o endereço itw@seg-social.pt. Toda a informação atualizada sobre este evento, poderá ser consultada na respetiva página de Facebook do evento.

Conferência "Certificação Digital: será que é para valer?"



A APDSI vai realizar uma conferência intitulada "Certificação Digital: será que é para valer?", no próximo dia 29 de abril, no Auditório da Escola Profissional Gustave Eiffel, Campus Académico do Lumiar, sob a coordenação do Eng.º Rafael António.

«A sociedade desmaterializada está a aproximar-se rapidamente, quer gostemos ou não. Não valerá a pena enfiar a cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o mundo eletrónico, mas isso não vai fazer com que deixe de existir. Agora é o tempo para as organizações responsáveis estudarem as implicações das rápidas mudanças tecnológicas que estão a acontecer... tanto para o produtor como para o utilizador de informação. Se não planearmos hoje os próximos anos, podemos chegar a uma situação onde a futura transição será de desordem e caos em vez de um processo evolutivo». Estas afirmações do Prof. Frederick Lancaster, há cerca de 35 anos, continuam atuais e obrigam a refletir sobre o atual estado da desmaterialização realizado nas organizações.

Quando estivermos integralmente num ambiente digital como vamos garantir o valor da prova de evidências que nos habituamos a justificar através de documentos em papel? Qual a visão dos juízes e dos magistrados, da administração tributária e dos reguladores, perante a necessidade de fazer justiça num ambiente virtual? Será que a legislação atual dá respostas? A disseminação do cartão de cidadão poderá ser aproveitada para se constituir uma verdadeira comunidade digital onde estão garantidos estes princípios?

Estas são questões que a APDSI vai procurar responder na conferência que se realiza na última quarta-feira deste mês entre as 14h00 e as 18h00.

As inscrições são gratuitas mas obrigatórias e podem ser feitas aqui. Consulte o programa no sítio na web da APDSI.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

APDSI promove as Olimpíadas Nacionais de Informática



A APDSI promove a realização das Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI) e a participação portuguesa nas Olimpíadas Internacionais de Informática (IOI). A 27ª Olimpíada - IOI 2015 - realiza-se este ano na cidade de Almaty, no Cazaquistão, de 26 de julho a 2 de agosto. Portugal vai novamente estar representado no evento internacional em conjunto com cerca de 80 outros países. 

As Olimpíadas Internacionais de Informática, IOI - International Olympiad in Informatics -  são uma das seis Olimpíadas da Ciência. A primeira edição das IOI teve lugar em Pravetz, na Bulgária, em 1989, com o apoio da UNESCO e desde então têm-se realizado todos os anos.

O objetivo principal das IOI é estimular o interesse dos jovens estudantes do ensino secundário pela informática e pelas tecnologias da informação e os seus vencedores, em cada ano, pertencem ao grupo dos melhores jovens cientistas mundiais no domínio da Informática

A equipa portuguesa que participará nas IOI é selecionada através de um concurso de informática nacional ONI - Olimpíadas Nacionais de Informática.

A componente científica da prova é da responsabilidade do Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e do Departamento de Engenharia Eletrónica e Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.

A final nacional será no dia 17 de abril e será uma competição presencial, a realizar no Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. A lista dos finalistas apurados está aqui

Os concorrentes melhor classificados na prova final poderão ser selecionados para participar num estágio de formação, a realizar em junho de 2015. No final, serão escolhidos quatro, para participarem, em representação de Portugal, nas IOI.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

«Strengthening Data Protection Standards in Europe: Towards a Harmonised European Digital Market»




«In today’s digital economy, data and in many cases, personal data is the new currency and it can only flow if there is trust. Our lives are increasingly invaded by “big data”, profiling and online tracking. This can sometimes lead to companies or governments knowing more about our motivations, relationships and preferences than even our closest friend or family.
At its core, data protection is about preserving a right that is reflected in the Charter of Fundamental Rights of the European Union and in the Lisbon Treaty. 2015 is set to be the year when a common general position on the Data Protection Regulation in the EU will be achieved. Negotiations are still on-going, so as to strike the right balance between economic interests and protection of fundamental rights, privacy and security of personal data, and the legal and ethical issues this raises». Continue a ler.