No âmbito da reunião do World Wide Web Consortium em Portugal, a ANSOL e a AEL reuniram-se num protesto contra a inclusão de DRM no HTML e abordaram os partidos com assento parlamentar. O BE respondeu com um artigo de apoio à causa no Esquerda.net e o PCP também deu resposta ao apelo, tendo dirigido à Assembleia da República um documento expositivo, alertando para a situação, ao qual a APDSI teve acesso.
A Associação Nacional para o Software Livre e a Associação Ensino Livre estão atentas à possível integração de DRMs (Digital Restrictions Management) nos códigos HTML que constroem as páginas da World Wide Web.
De recordar que ambas as associações se manifestaram, a 21 de setembro, junto ao Centro de Congressos de Lisboa, onde decorria um encontro da World Wide Web Consortium (W3C), a organização que define as normas para a Web como o HTML e o CSS. Em causa está a pressão que empresas como a Microsoft, a Google e a Netflix têm vindo a fazer junto do W3C para a incorporação de Encrypted Media Extensions (EME) no HTML.
A ANSOL entende que, a tornar-se realidade, esta medida «faria com que o HTML deixasse de ser uma norma aberta, de acordo com a legislação nacional e iria sacrificar injustificadamente a liberdade na Web».
«Que orientações estão a ser seguidas pelos representantes de Portugal neste debate?» e «Que medidas estão a ser consideradas e levadas a cabo para a defesa, neste e noutros âmbitos, do caráter aberto da Internet e das normas técnicas que a definem?» são as perguntas colocadas pelos deputados Bruno Dias e Ana Mesquita, do PCP, ao executivo socialista que, até à data, não se pronunciou sobre o caso.
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