A Comissão Nacional de Protecção de Dados precisa de mais recursos para aplicar o novo regulamento europeu, que implica um maior acompanhamento por parte da entidade. A revelação foi feita pela presidente da CNPD, Maria Filipa Calvão, num debate promovido pela ACEPI.
A presidente aconselhou as empresas fornecedoras de serviços de proteção de dados a usarem o enquadramento legal em perspetiva, para se protegerem.
A responsável assinalou que a organização tem falta de recursos humanos (apenas três pessoas com conhecimentos em TIC) para fazer face às solicitações que, no caso das startups, são muito frequentes. "O problema deverá agudizar-se devido a mudanças no tipo de ação que a comissão terá de adotar: mais no sentido de orientar as empresas e acompanhar os estudos de impacto, que as organizações terão de fazer", afirmou Maria Filipa Calvão.
Apesar de reconhecer que é aconselhável a redução do número de membros do corpo central da comissão, ressalva ser necessário o reforço de recursos humanos da organização no todo.
Filipa Calvão avançou ainda que a CNPD está a trabalhar com congéneres europeias para se alcançar uma maior harmonização do novo regulamento na União Europeia.
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