O Reino Unido pretende introduzir a idade mínima de 13 anos para o acesso aos serviços online. Os pais discordam e querem subir a idade para os 14 anos. A notícia está explicada no Media Policy Project Blog.
Apesar do Regulamento Geral de Proteção de Dados ser aplicado no próximo mês de maio, só alguns países já manifestaram a idade mínima que vão impor. Portugal, através do jantar-debate que a APDSI promoveu na semana passada, foi um desses países.
O Reino Unido adiantou os 13 anos como idade mínima para o acesso das crianças aos serviços online, mas um estudo da London School of Economics and Political Science (LSE) concluiu que 79% dos pais entrevistados consideram que a lei deve centrar-se nos 14 anos. Outros pais que já tiveram experiências online negativas afirmam que a idade deveria ser superior, idealmente nos 15 anos.
Os investigadores pedem uma ponderação na idade mínima de acesso, alegando que, por um lado, se a autorização do acesso online for estabelecida em idades demasiado elevadas, os jovens adolescentes podem ficar limitados a oportunidades de participação e aprendizagem online. Por outro, se a idade for regulada demasiado baixa poderá haver problemas relacionados com a incapacidade dos jovens interagirem com ambientes impróprios para a sua idade, tais como compras online.
A professora Sonia Livingstone, do departamento de comunicação do colégio, considera extraordinário os pais pensarem que as suas crianças ainda necessitem de supervisão online: "Se a Lei de Proteção de Dados determinar que o consentimento dos pais não é necessário a partir dos 13 anos, então será crucial encontrar outras formas de proteção às crianças para não serem exploradas online".
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