terça-feira, 31 de julho de 2018

United Nations E-Government Survey 2018: Portugal é mencionado com nota positiva




Foi publicado o "United Nations E-Government Survey 2018" e Portugal é mencionado no relatório, com nota positiva, em relação ao Simplex, Lojas do Cidadão e Espaços do Cidadão.

A Dinamarca encontra-se em primeiro lugar no ranking mundial de "e-Government Development" e Portugal ocupa o 29.º posto, no que se traduz numa subida em relação ao ranking de 2016 (o país estava em 38.º lugar).

O relatório considera que as políticas e estratégias adotadas nos últimos anos em Portugal no âmbito da transformação digital dos serviços públicos, assentam nos "princípios de implantação de serviços centrados no cidadão, simplificação administrativa e interoperabilidade, custos e recursos da administração central". Na United Nations E-Government Survey 2018 lemos, ainda, que as chamadas "lojas do cidadão" são uma das "mais emblemáticas faces desta nova política com um conceito inovador de prestação de serviços públicos que reúne, no mesmo espaço, várias entidades públicas e privadas, o que resulta de uma colaboração entre a administração central, parceiros locais e cidadãos".

Existem agora mais de 150 centros físicos multi-serviços como parte de uma rede que utiliza as TIC para criar espaços de cidadão para a prestação de serviços distribuídos digitalmente ou com assistência pessoal, se necessário. Isto "reflete uma preocupação pelo facto de os níveis alfabetização digital não serem os mesmos em todo o país". Outro importante pilar da política é o programa "Simplex", que visa simplificar a burocracia, modernizar a administração pública e facilitar a interação entre cidadãos e empresas com administração pública, tanto ao nível central como municipal.

A United Nations E-Government Survey 2018 é publicada à medida que a implementação da Agenda 2030 para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) avança para o seu terceiro ano. "Os governos têm a responsabilidade crítica de encontrar e implementar políticas e medidas para mitigar o impacto dos choques tecnológicos na sociedade; uma nova dimensão de vulnerabilidades que as TIC vieram expor", lê-se na survey, que pode consultar aqui.

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