domingo, 25 de setembro de 2011

Cruzamentos

Data as Art, as Science, as a Reason for Being
«(...)
Inside the exhibition the interactive screens also show a wide range of images and information. You read about the invention of a fluid microchip in 2009 and see a 19th-century London map charting a cholera epidemic. A jar ornamented with dragons is described as a second-century Chinese seismograph. (Stones drop from the dragons’ mouths in response to vibrations.) Brief interviews can be sampled with such disparate subjects as Glenn D. Lowry, the director of the Museum of Modern Art, and William J. Bratton, the former New York City police commissioner.
But what is this show meant to be? Partly, it is corporate public relations. We learn about I.B.M.’s astonishing accomplishments over a century, its researchers creating what is now commonplace: UPC bar codes, magnetic strips holding data on cards, computer hard drives. I.B.M. scientists have received Nobel Prizes, performed molecular prestidigitation and won chess and “Jeopardy!” games with pioneering examples of artificial intelligence.
The exhibition is also meant to demonstrate I.B.M.’s vision of the world while defining its mission to the public, for it is no longer an office machine company or the maker of the world’s best electric typewriter (the Selectric), or the designer of mainframe computers, or even the manufacturer of the once-ubiquitous IBM PC.
The corporation is now, we learn, concerned with matters far more difficult to define. Its ambition is not just determined by its founder’s blunt motto, “Think,” but by the bland slogan used to name the company’s centennial history book, which appears throughout the show: “Making the World Work Better.” Along the data wall, some of those achievements are heralded: reduced crime, improved energy usage, healthier rivers, better air quality, safer food.
I.B.M. also sees this exhibition as a kind of milestone, meant to reveal to visitors something about the cutting edge of computer applications. The company’s material points out that this is the first show it has created since its pavilion at the 1964 World’s Fair, where the exhibitions were designed by Charles Eames (who a few years earlier had created, with his wife, Ray, a landmark exhibition, “Mathematica,” for I.B.M. that after a half-century is still impressive and readily sampled at major science museums). (...)». O texto completo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

APDSI prepara Fórum da Arrábida

No próximo mês de Outubro a APDSI vai realizar o 10º Fórum da Arrábida, no complexo do Convento da Arrábida, em Setúbal.

Esta edição do Fórum da Arrábida é dedicada ao agitado e oportuno tema "Segredos de Estado - Transparência na Internet". Serão abordados aspectos relativos à transparência na Internet, ao papel dos media e aos desafios que se colocam à soberania dos países num espaço que já é praticamente omnipresente.

Estes fóruns, que se realizam anualmente desde 2002 e que têm como tema geral comum "Repensar o Futuro da Sociedade da Informação", reunem um conjunto de personalidades num verdadeiro think tank no qual são exploradas ideias e perspectivas sobre o futuro da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal.

Nas edições mais recentes abordaram-se os seguintes temas; O Papel da Sociedade da Informação da Superação da Crise (2010); O Papel do Estado (2009); Como Mobilizar Portugal (2008).

Este evento é patrocinado pela ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações.

Como é normal relativamente às actividades desenvolvidas pela APDSI, as conclusões serão posteriormente inseridas no seu sítio na Web.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Prémios e homenagens APDSI

O Prémio "Personalidade do Ano no domínio da Sociedade da Informação", com o patrocínio da Oracle, da Logica e o apoio do semanário Expresso, tem por objectivo destacar e galardoar uma personalidade em cada ano pelo seu contributo para o desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal.

A Homenagem a "Uma Vida", tem por objectivo homenagear postumamente uma personalidade que ao longo da sua vida se tenha distinguido pelo seu contributo para o desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal.

Com estes prémios/homenagens pretende a APDSI realçar a acção daqueles que mais contribuíram para a prossecução dos objectivos da APDSI, nomeadamente a promoção e dinamização de projectos de interesse público no âmbito da Sociedade da Informação, a contribuição para o combate à info-exclusão, o apoio e o desenvolvimento de actividades que façam chegar os seus benefícios ao maior número possível de cidadãos. A existência destas iniciativas revela a firme determinação da APDSI no apoio a actividades que visam a dinamização da Sociedade de Informação em Portugal. As personalidades eleitas serão com certeza um exemplo a seguir também pelas empresas, enquanto responsáveis pela disponibilização de novas tecnologias no mercado nacional.

Neste sentido, lembramos todos os sócios da APDSI que poderão propor, até 30 de Setembro, a nomeação de personalidades elegíveis para atribuição do prémio "Personalidade do Ano no domínio da Sociedade da Informação" e Homenagem a "Uma Vida" do corrente ano, para: secretariado@apdsi.pt.

Cada nomeação deverá ser acompanhada de uma nota explicativa que a fundamente, bem como de ligações (links) e referências bibliográficas que a sustentem.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por uma cidadania mais activa na sociedade da informação

O aparecimento e a vulgarização vertiginosa da Internet e das redes sociais veio estimular diálogos, encurtar distâncias, democratizar informações e expandir as relações humanas, permitindo a criação de espaços e comunidades virtuais que seriam impensáveis num mundo onde tudo fazia prever o aprofundamento do individualismo e da quebra de solidariedade entre pessoas, grupos e sociedades.

Através da Internet as pessoas agrupam-se baseadas em afinidades e não por determinação geográfica, libertando a comunicação humana das barreiras do espaço e do tempo que a constrangem. A participação social através da Internet contraria a percepção da tecnologia como algo separado do nosso dia-a-dia e muito pelo contrário introduziu um novo paradigma e uma nova apropriação quotidiana da técnica sem precedentes na história da humanidade.

A nova telepresença em espaços virtuais e o novo tempo das redes fora do tempo cronológico veio revolucionar as nossas vidas. O computador deixou de ser o protagonista de um trabalho solitário para ser simplesmente a porta de entrada para uma nova sociabilidade, num espaço não territorial compartilhado por todas as culturas e singularidades e que não é propriedade de ninguém.

Com as relações sociais a migrarem de um suporte físico para novos espaços virtuais, os cidadãos e as localidades estão cada vez mais a abstrairem-se de seu sentido geográfico e histórico, pois com o rompimento dos padrões espaciais através da interacção com as redes, o “espaço dos fluxos” passou a substituir o “espaço dos lugares”.

Os novos ciberespaços desempenham na era pós-moderna o papel que as cidades e as regiões desempenharam na formação e no desenvolvimento da sociedade industrial. A cultura, entendida como o sistema de crenças e códigos historicamente produzidos, está a ser transformada de maneira fundamental pelo novo sistema tecnológico. A sociedade actual baseia-se em conhecimento, organiza-se em torno de redes que interconectam os vários elementos das novas “cidades virtuais” e relaciona-se através de uma estrutura intensiva de fluxos informacionais.

O papel do Estado como prestador de serviços e como regulador de grande parte dos eventos da vida dos cidadãos e das empresas deve encontrar nas tecnologias da informação e comunicação uma grande oportunidade para transferir para a sociedade de forma massiva os benefícios da nova Era Digital.

Falta-nos ainda no nosso país uma cultura da liberdade e da responsabilidade cívica e temos ainda uma incapacidade efectiva de exercício dos direitos e de cumprimento dos deveres. Neste contexto as tecnologias apenas são capazes de ampliar tendências socio-culturais de exercício mais ou menos activo ou passivo de cidadania.

As relações entre o Estado e os cidadãos podem resumir-se em dois eixos com dimensões diferentes: No primeiro eixo chamado das "Relações Transaccionais" os assuntos poderão ir do "Interesse do Cidadão" (ou substantivo) ao "Interesse do Estado" (ou procedimental) e no segundo eixo chamado das "Relações Regulatórias" do lado da "Oferta" o Estado decide e o cidadão controla e do lado da "Procura" o cidadão decide e o Estado controla.

A sociedade de hoje coloca-nos problemas de exclusão maiores do que no século XIX e por isso é urgente reaprender novos conceitos de gestão pública. Tem de se aprender a trabalhar para as classes Z, Y e X ... em vez de se continuar a privilegiar canais de acesso que apenas as classes A, B e C ... podem alcançar. As tecnologias podem e devem prestar cada vez melhores serviços a todos os cidadãos independentemente das suas diferenças sociais, geracionais, culturais, geográficas, capacitivas, etc.

Cabe ao Estado, como garante da equidade e promotor do bem-estar para toda a sociedade, ajustar os meios tecnológicos e encontrar os media e as formas mais adequadas de apresentação aos diversos públicos que necessitam de informação clara e atempada para o exercício de cidadania e para a sustentação do desenvolvimento.

As bibliotecas, os clubes de bairro, as paróquias, os centros de dia e outros lugares públicos poderão desempenhar com a Internet o mesmo papel que nos anos 50 os cafés de aldeia desempenharam quando apareceu a televisão. Só que neste caso já não se trata de juntar multidões de espectadores passivos, mas de cidadãos activos e com direitos de escolha e opinião.

A penetração na Administração Pública dos novos instrumentos da sociedade da informação deve conduzir progressivamente ao empowerment do cidadão e à maior democraticidade nas suas relações com os poderes públicos. No entanto há que acautelar aspectos de natureza ergonómica (interfaces), tanto no domínio tecnológico como no tratamento da informação, visando o tão desejado "serviço universal".

Tem-se muitas vezes uma visão redutora da reforma do Estado, propondo-se a diminuição de direitos e garantias da sociedade por sermos incapazes de acelerar, electronicamente ou não, os processos administrativos. Acabar com licenciamentos, desintervir, desregular, etc. são formas de desburocratizar, que nalguns casos são caminhos sem retorno de restrição democrática e de redução dos direitos e garantias do cidadão. É cada vez mais necessário analisar as necessidades actuais de desburocratização e ao mesmo tempo de burocratização, pois hoje é possível tecnologicamente reburocratizar, de forma inteligente, processos críticos para a sociedade, mas que se consideram irremediavelmente descartáveis devido ao esforço, ao tempo e ao custo que acarretam devido à não utilização adequada de tecnologias.

Aqui ficam algumas recomendações:

  • É urgente que se proceda à inovação institucional para melhorar os relacionamentos entre o Estado e os Cidadãos no âmbito da Sociedade da Informação;
  • O Estado deve reorganizar-se para a intergovernação cooperativa, horizontal e participada pelos cidadãos, por forma a tornar transparente e responsável a actuação de cada órgão interveniente;
  • O Estado e as associações da sociedade civil devem encorajar os cidadãos para um papel cada vez mais activo de supervisão e controlo das políticas públicas;
  • Devem ser reforçados os direitos de autodeterminação informacional e de acesso à informação sobre todos assuntos relacionados com o exercício da cidadania activa em todos os eventos de vida dos cidadãos e agentes económicos;
  • Deve ser disponibilizada de forma acessível na Internet toda a legislação e documentos de política e em particular devem-se tornar claras as responsabilidades e competências de cada organismo e o seu grau de desempenho e produtividade.

Sinopse da intervenção no Primeiro Forum da Plataforma Activa da Sociedade Civil (PASC), “Conhecer, Agir e Mudar”, a 21 de Setembro de 2011 na Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cidadania 2.0: novas ferramentas sociais ao serviço do diálogo em sociedade


Após o sucesso da edição inaugural em 2010, o Cidadania 2.0 está de volta com a 2ª edição já no próximo dia 13 de Outubro, em Lisboa. O evento pretende, mais uma vez, partilhar e debater exemplos onde as plataformas online (Facebook, Twitter, e outras) e as ferramentas sociais em geral (wikis, blogues, etc.) estão a ser usadas para melhorar o diálogo em sociedade e aumentar a participação activa dos cidadãos em torno dos grandes desafios.

Para esta nova edição estão já confirmadas as presenças de projectos como Irekia - Governo Aberto do País Basco (Espanha), Movimento Milénio (Portugal), Vote Na Web (Brasil) ou Cidades pela Retoma (Portugal), entre outros.

Mas o Cidadania 2.0 de 2011 traz também uma grande novidade: um espaço no programa para acolher apresentações de iniciativas, já implementadas ou ainda no papel, propostas pelos seus promotores mas escolhidas por votação pública no sitio web do evento.

A APDSI dá uma colaboração activa a este evento.

A participação no Cidadania 2.0 é gratuita, graças ao esforço da Knowman e ao apoio de parceiros. No entanto, a inscrição é obrigatória, podendo ser já feita em http://cidadania20.com/inscricao. Acompanhe todas as novidades no sitio do evento e também através do Twitter.


sábado, 10 de setembro de 2011

FAZER A HORA

Ao ler o post anterior não pude deixar de o associar à iniciativa seguinte (para que tive o privilégio de ser convidada como oradora) e pensar que isto não será apenas uma mera coincidência. Ainda bem que a dita Sociedade Civil (designação pela qual não morro de amores) está atenta. E penso que é útil as iniciativas saberem umas das outras. E ainda bem que se «está a fazer a hora» e não na «espera acontecer ...».

Conferência de Economia Social
 Conhecer o Presente. Confiar no Futuro
12-16 de Setembro de 2011
Fundação Cidade de Lisboa
  • Conceito(s) e História da Economia Social
  • A realidade em Portugal, na UE e no Mundo
  • A Legislação do Setor
  • Observatórios e Contas Satélite
  • As autarquias e a Economia Social
  • A Democratização da Economia Social
  • Os Desafios, a Inovação e o Empreendedorismo Social
  • O papel da Economia Social no Desenvolvimento do País

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fórum da PASC "Conhecer. Agir. Mudar"


A Plataforma Activa da Sociedade Civil (PASC) vai realizar o Fórum das Associações da Sociedade Civil no próximo dia 21, a partir das 10h30, no Grande Auditório da Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa.

Sob o mote "Conhecer. Agir. Mudar", a APDSI também vai participar nesta iniciativa que pretende debater a importância de uma Sociedade Civil organizada enquanto ponte e construtora de uma nova vida pública que inclua o futuro e a esperança.

A primeira mesa-redonda, intitulada "A Sociedade Civil e a Democracia do Futuro", vai contar com a presença de João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa.

À tarde, o debate vai andar à volta do tema "Sociedade Civil - Uma Agenda Social e Económica", no qual os participantes vão assumir um cenário de um Portugal daqui a três anos e como deverá o país preparar-se para o futuro, do ponto de vista social e económico.

Este é mais um evento no qual a PASC procura dar expressão a questões de interesse nacional, fazendo apelo à mobilização e consciencialização dos portugueses para uma cidadania activa e responsável, individual e colectiva.

Para mais informações ou para se inscrever contacte o secretariado da APDSI: secretariado@apdsi.pt

Programa:
Abertura - 10.30
João Salgueiro – Presidente do Conselho Geral da SEDES

1ªMesa Redonda - 11.30
A Sociedade Civil e a Democracia do Futuro

Estamos a viver a ideia de um presente que é decepcionante e poderemos estar a chegar a um ponto em que tudo nos pode parecer melhor do que esta realidade. Nesse momento, talvez possamos estar mais disponíveis para correr riscos. Numa ausência de passado e de futuro, a Sociedade Civil organizada pode ser uma ponte e a construtora de uma nova vida pública que inclua o futuro e a esperança.

Moderador:
João Palmeiro – Presidente da API – Associação Portuguesa de Imprensa
Participantes:
Fernanda Freitas – Jornalista, Coordenadora em Portugal do Ano Europeu do Voluntariado e apresentadora do Programa da RTP2- Sociedade Civil;
Dias Coelho - Presidente da APDSI- Associação Portuguesa para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação;
Rui Moreira - Presidente da Associação Comercial do Porto;
Rui Rangel - Presidente da Associação dos Juízes pela Cidadania

15.00h – Intervenção
Rocha de Matos – Presidente da Fundação AIP


2ª Mesa Redonda- 15.45h
Sociedade Civil - Uma Agenda Social e Económica
Assumindo um cenário em que Portugal consegue num horizonte temporal de três anos passar a fase aguda em que se encontra, como deverá o país preparar - se para o futuro, do ponto de vista social e económico.
Moderador:
Luís Campos e Cunha – Presidente do Conselho Coordenador da SEDES
Participantes:
João César das Neves – Professor de Economia
José Tavares - Professor de Economia
Alexandre Relvas – Administrador de Empresas

Propostas Finais PASC- 17.00h
Mendo Henriques - Presidente da Direcção do IDP
Maria Perpétua Rocha- Coordenadora PASC

Sessão de Encerramento
Rui Vilar- Presidente da Fundação Gulbenkian