terça-feira, 6 de outubro de 2009

e-Government - Promessas para 2009 - 2013

Do Programa do PS e da apresentação no Debate com os Partidos Políticos organizado pela APDSI, destacamos os seguintes compromissos para a Legislatura 2009 - 2010 na área do e-Government:
  • Portal do Cidadão 2.0
    Um só lugar para todos os serviços públicos. Permitir ao cidadão criar uma área personalizada para que o avisem do concurso de que estava à espera, do dia da consulta, da data em que expira a sua carta de condução, etc
  • Portal da Empresa 2.0
    Vida da empresa online: criar uma só porta de entrada para todos os serviços públicos on‑line, incluindo os municipais, com serviços à medida e uma área personalizada, onde o empresário possa ser avisado que abriu um novo concurso para projectos de inovação ou que está na hora de enviar a IES
  • Simuladores on-line
    dos procedimentos administrativos, que permitam conhecer os prazos de decisão, o valor das taxas e todo o percurso dos procedimentos
  • Licenciamento zero
    Projecto-piloto, da eliminação de licenças, autorizações, vistorias e condicionamentos prévios para actividades específicas em áreas a seleccionar, substituindo-os por acções sistemáticas de fiscalização a posteriori e mecanismos de responsabilização efectiva dos promotores
  • Balcões e-agenda
    de utilização assistida nos centros de saúde e serviços de proximidade, para marcação de consulta e apoio na utilização de outros serviços
  • Menos CO2
    “Comunicar sem Papel” na Administração Pública
  • Cartão de Cidadão
    Potenciar a utilização do Cartão de Cidadão nos serviços on-line (ex: compra e venda de automóvel, saber quanto tempo vai demorar o meu processo judicial, etc)
  • Dados.gov
    Informação pública produzida pela AP e disponibilizada de forma facilmente utilizável por cidadãos, empresas, etc
  • Consulta Pública 2.0
    Plataforma agregadora de consultas e discussões públicas, para incentivar participação e co-participação
  • Voto Electrónico
    Voto antecipado e voto em mobilidade, explorando as potencialidades das TI

3 comentários:

Fernandes Almeida disse...

Para todas as plataformas ?
A AP não deve criar aplicações que não sejam acessíveis e utilizaveis por TODOS.

Fernandes Almeida

Luis Vidigal disse...

Espero que a AP se preocupe cada vez mais com a interoperabilidade e respeite o direito de escolher Windows, Mac ou Linux.
Isto implica saber gerir e arquitectar as soluções sem se deixar capturar por nenhum monopólio.

Fernando Rodrigues disse...

Concordo que a interoperabilidade é um caminho que permitirá avançar mais depressa do que a criação de mais e mais aplicações. Sendo um sistema que permite comunicar de uma forma mais "interoperável", obviamente que faz todo o sentido que trabalhe com padrões abertos.

Dos vários rostos com que a interoperabilidade se torna visível (técnica, política/humana, legal, internacional, organizacional) é na componente semântica que o significado assume importância e que está (ainda) pouco trabalhado.

Ou seja, informação de diferentes origens e formatos, solucionada através de ferramentas comuns de representação de dados e informação, como por exemplo, a classificação e as ontologias.