A APDSI, com o apoio da APG (Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos dos Recursos Humanos), realizou na quinta-feira, 12 de Maio, na Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa, uma sessão de troca de ideias sobre a utilização no espaço da empresa e durante o tempo de trabalho das redes sociais na web.
A partir da pergunta: "O desenvolvimento das Redes Sociais produz fortes ganhos de produtividade e pode levar a novas áreas de crescimento que Portugal precisa?" os participantes e intervenientes do público foram unânimes na opinião de que a sua correcta utilização está dependente de uma questão de compromisso e das motivações de cada colaborador. "Esta é uma área mais comportamental que tecnológica, tudo depende de como usamos os novas tecnologias, mas acho que sempre que as redes sociais solucionarem problemas de comunicação, são produtivas" destacou Ricardo Andorinho, Business Developer at MBU Intelligence.
Facebook, Linkedin e Twitter têm registado um crescimento acentuado e sustentado. A estratégia de expansão dos sítios das redes sociais a nível mundial tem sido de tal forma bem pensada que já ninguém fica indiferente a estas ferramentas. Longe vão os tempos em que eram apenas os adolescentes ou os geeks de informática a interessarem-se por estas matérias. Hoje em dia, o cidadão comum também tem presença na web o que levanta questões sobre como é que o acesso às redes deve ser feito no local de trabalho.
Ana Neves, sócia-gerente da Knowman, refere a importância de se estabelecer a diferença entre sítios sociais e redes de organizações: "As redes sociais públicas podem levantar algumas reticências no horário de trabalho. É a distinção entre a utilização individual ou corporativa".
Miguel Faro Viana, director da APG, reconhece que, apesar de não ser adepto deste tipo de sítios, a discussão à volta do impacto dos mesmos no universo laboral, parte do paradigma errado: "Esta temática baseia-se no pressuposto de que a produtividade tem a ver com o tempo que passamos nas organizações. O que tem de ser percebido é se estas ferramentas estão, ou não, a produzir resultados individuais ou em grupos da organização".
A sessão encerrou com a apresentação dos resultados de um questionário feito a 150 sócios da APDSI e da APG, que demonstra que a maioria dos inquiridos utiliza o Facebook e o Linkedin sobretudo para "encontrar e conviver com amigos" embora se note um número crescente de indivíduos que recorrem às redes sociais para "contactar com colegas de trabalho" e "discutir assuntos de interesse profissional".
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