quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Governo confiante na diminuição das desigualdades através da Internet


O Governo está confiante na diminuição das desigualdades através da Internet. Depois de ter cumprido a obrigação da transposição que altera o regime de tratamento de dados pessoais, o Governo acredita que o relançamento da economia nacional passa pelo sector das TIC numa aposta em infra-estruturas e conteúdos.

"Assiste-se à criação de uma sociedade digital. Quer sejam empresas com objetivos comerciais ou meios de entretenimento tudo passa pela Internet, hoje em dia potenciadora de novas oportunidades, logo, de desenvolvimento económico", afirmou Sérgio Silva Monteiro, Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, na conferência da APDSI sobre "Privacidade na Internet".

O representante do Governo sublinha que o relançamento da economia passa pelo setor das novas tecnologias "promovendo o acesso de todos às TIC com um ambiente regulatório sensível à investigação e desenvolvimento" para que Portugal se mantenha "na linha da frente das comunicações eletrónicas, através da criação de um ambiente seguro online que estimule a procura de bens e serviços".

Esta aposta nas TIC é reforçada pelos dados apresentados por Bárbara Navarro, Diretora de Políticas Públicas e Assuntos Institucionais para a Google Portugal, Espanha, Itália e Grécia. "Em toda esta crise há setores que crescem e a Internet é um desses setores porque nos permite uma captação de clientes ao nível global", afirmou a responsável. Negociar usando a World Wide Web tem um impacto de 3,8% no PIB europeu e estima-se que esta percentagem aumente para os 5,7% em 2016.

Focando o debate na questão da privacidade, Lino Santos, Diretor Técnico da Fundação para a Computação Científica, sublinhou a sua posição de que "o IP é um dado pessoal” deixando, ao mesmo tempo, o alerta que "uma correlação massiva de eventos de segurança é uma ameaça à privacidade dos indivíduos".

No painel de discussão sobre "Privacidade na Internet: O Quadro Regulatório", moderado pelo jornalista José Vítor Malheiros, os advogados João Luís Traça e Domingos Cruz, de Miranda, Correia, Amendoeira & Associados e CCA Advogados, respetivamente, lembram que a privacidade é uma questão antiga aplicada a um novo contexto. "Na Internet 2.0 cada um de nós é criador, beneficiário e vítima. Deve haver um consentimento prévio, claro e esclarecido sobre a nossa transmissão de informação", referiu Domingos Cruz.

Um princípio reforçado por João Luís Traça: "Um dos principais perigos da Internet é o tratamento oculto de vários dados".

Alexandre Sousa Pinheiro, professor na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa também é da opinião que "o próprio indivíduo pode pôr em causa o seu comportamento e o de terceiros".

A Manuel Pedrosa de Barros, da ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações, coube a explicação de como Portugal está a transpor a norma comunitária.

Foi publicada a 29 de agosto de 2012, a Lei n.º 46/2012, que transpõe a Diretiva n.º 2009/136/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de novembro, alterando a Lei n.º 41/2004, de 18 de agosto, relativa ao tratamento de dados pessoais e proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas ("Lei 41/2004").

A nova lei é pioneira ao introduzir, no setor das comunicações eletrónicas, a obrigação de notificação, à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), de violações de dados pessoais. "É preciso ter um extremo cuidado a dar informação pessoal em ambientes abertos, conversas em direto ou fóruns de discussão, ou através de correio eletrónico", alerta Luís Barroso, da CNPD, enquanto previne que "fluxos de dados podem realizar-se a partir de um país terceiro, um território ou um setor específico de processamento que esteja nesse país".

A conferência “Privacidade na Internet” foi coordenada por José Gomes Almeida, da direção da APDSI, e decorreu na terça-feira, dia 25 de setembro, na Culturgest, em Lisboa.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sociedade Civil consultada sobre a nova Agenda Digital


Está a decorrer até 30 de setembro uma consulta pública para recolher propostas de medidas a incluir na Nova Agenda Digital nacional. Neste processo, que se pretende inclusivo, solicitam-se contributos de toda a sociedade civil que poderão ser submetidas através do site do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação.

Na base do novo plano de atuação está a criação de condições para estimular o desenvolvimento e a utilização da economia digital pelos cidadãos e empresas, em especial as PME, favorecendo atividades mais competitivas e orientadas para o mercado global, em linha com os objetivos do Programa Nacional para o Empreendedorismo e Inovação.

domingo, 23 de setembro de 2012

«Power, Pollution and the Internet»

 
Depois de ter lido  o artigo «The Cloud Factories - Power, Pollution and the Internet -This is the first article in a series about the physical structures that make up the cloud, and their impact on our environment», talvez possa concluir que não há «clics» no computador grátis. E ninguém nos diz isso de forma clara. Não andarei longe da verdade se  afirmar que, na generalidade, quando se envia um e-mail, se faz um download, se coloca um video, ... raros serão os que têm presente que aquilo tem um custo. E, em particular, na esfera do desenvolvimento sustentável. O artigo. Será que estamos a viver acima das possibilidades que o planeta comporta? E, já agora, em quanto terá ficado este post? Juro que gostaria de saber, até para fazer as minhas escolhas, nomeadamente na linha da  pegada ecológica pessoal. Bem sei, bem sei, que o trabalho do NYT é sobre data centers, mas isto é como as cerejas, está tudo ligado...Um excerto do longo artigo:
« (...)That was in early 2006, when Facebook had a quaint 10 million or so users and the one main server site. Today, the information generated by nearly one billion people requires outsize versions of these facilities, called data centers, with rows and rows of servers spread over hundreds of thousands of square feet, and all with industrial cooling systems.
They are a mere fraction of the tens of thousands of data centers that now exist to support the overall explosion of digital information. Stupendous amounts of data are set in motion each day as, with an innocuous click or tap, people download movies on iTunes, check credit card balances on Visa’s Web site, send Yahoo e-mail with files attached, buy products on Amazon, post on Twitter or read newspapers online.
A yearlong examination by The New York Times has revealed that this foundation of the information industry is sharply at odds with its image of sleek efficiency and environmental friendliness.
Most data centers, by design, consume vast amounts of energy in an incongruously wasteful manner, interviews and documents show. Online companies typically run their facilities at maximum capacity around the clock, whatever the demand. As a result, data centers can waste 90 percent or more of the electricity they pull off the grid, The Times found.
To guard against a power failure, they further rely on banks of generators that emit diesel exhaust. The pollution from data centers has increasingly been cited by the authorities for violating clean air regulations, documents show. In Silicon Valley, many data centers appear on the state government’s Toxic Air Contaminant Inventory, a roster of the area’s top stationary diesel polluters. (...)».



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A APDSI acredita nas smart cities

A APDSI subscreve a visão de cidades inteligentes ("smart cities") como cidades nas quais o uso intensivo das tecnologias e da informação constituem a base para a gestão integrada do respectivo funcionamento quotidiano, criando um ambiente propício à melhoria sustentada da qualidade de vida dos habitantes e dos visitantes, ao desenvolvimento da atividade económica, à gestão integrada e racional dos recursos naturais e dos serviços (transportes, energia, infra-estruturas), num contexto de governança participativa.

Com mais de 50% da população mundial a viver em cidades (que se estima se estejam a expandir a um ritmo de 2 habitantes/segundo), mais de 50% do PIB mundial gerado em cidades acima dos 750.000 habitantes, representando as cidades 75% do consumo mundial de energia e 80% das emissões de CO2, o uso inteligente da tecnologia para transformar o modo como os cidadãos vivem, trabalham, aprendem e se divertem, num ambiente mais "verde" e sustentável de realização social, constitui um desafio civilizacional incontornável e inadiável.

A APDSI acredita ser este um dos mais relevantes vetores de realização da Sociedade da Informação.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

14ª Tomada de Posição do GAN: "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas"

Inserida na iniciativa Guimarães - Capital Europeia da Cultura, a APDSI vai apresentar a sua 14ª Tomada de Posição do Grupo de Alto Nível, intitulada "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas", no sábado, 29 de setembro, às 15h00, no Auditório da Plataforma das Artes, em Guimarães.

PROGRAMA:
14h30 - Receção dos Convidados
14h50 - Presidente da APDSI, Prof. J. Dias Coelho
14h55 - Presidente da Delegação Norte da APDSI, Prof. Luis Amaral
15h00 - Apresentação da tomada de posição: "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas"
            - Prof. Luís Borges Gouveia
16h00 - Encerramento

Para mais informações consulte o sítio na web da APDSI.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Smart Cities - desafio inadiável ou sonho inalcançável?

Sabia que, com mais de 50% da população mundial a viver em cidades (que se estima se estejam a expandir a um ritmo de 2 habitantes/segundo), mais de 50% do PIB mundial gerado em cidades acima dos 750.000 habitantes, representando as cidades 75% do consumo mundial de energia e 80% das emissões de CO2, o uso inteligente da tecnologia pode transformar o modo como os cidadãos vivem, trabalham, aprendem e se divertem, num ambiente mais "verde" e sustentável de realização social?

Concorda que este constitui mais um desafio civilizacional incontornável e inadiável?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Conheça a posição da APDSI sobre o Desporto e a SI

A evolução e integração das tecnologias da Sociedade da Informação e do Conhecimento, em praticamente todos os setores de atividade, é uma realidade a que assistimos diariamente e à escala global. O setor do desporto, nas suas componentes amadora e profissional, não está, naturalmente, à margem das tecnologias.

A modernização e o aumento de competitividade da indústria associada ao desporto, que incide não apenas sobre os processos exclusivamente técnico das diferentes modalidades, mas também sobre os produtos e os serviços emergentes do desporto, dependem hoje, em grande parte, da inovação e utilização das tecnologias da informação. As tecnologias não são apenas utilizadas em contextos desportivos, mas também sobre as respetivas organizações e a gestão de desporto.
De realçar o papel crescente que as TICs têm vindo a ter na melhoria contínua do desempenho desportivo dos atletas de alta competição, bem como nos sucessos desportivos das equipas profissionais das modalidades coletivas.

Note-se o papel cada vez mais importante das TICs no sentido de contribuir para a verdade desportiva, com a implementação de técnicas que permitem avaliar o correto cumprimento das regras dos jogos. Na indústria altamente competitiva que é o futebol hoje em dia, já se avalia a possibilidade de colocar chips nas bolas de futebol para ajudar os árbitros nas decisões sobre o cumprimento das leis do jogo.

A APDSI, enquanto organização atenta aos impactos da Sociedade da Informação nos vários domínios da sociedade, entende que é chegado o momento para se começar a sistematizar o "edifício" da sociedade da informação no desporto, visto como mais um domínio onde os seus benefícios estão a ser rapidamente incorporados.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Conferência: A Privacidade na Internet

A APDSI está a promover uma conferência sobre "Privacidade na Internet" que visa analisar este assunto a partir de diferentes perspetivas.
A conferência vai realizar-se na terça-feira, dia 25 de setembro, no Pequeno Auditório da Culturgest, em Lisboa, entre as 9h00 e as 13h00, sob coordenação do Eng.º José Gomes Almeida (veja o programa no sítio na web da APDSI e inscreva-se em secretariado@apdsi.pt).

O Desporto e a SI - quais as modalidades que mais beneficiam?

A evolução e integração das tecnologias da Sociedade da Informação e do Conhecimento, em praticamente todos os setores de atividade, é uma realidade a que assistimos diariamente e à escala global.

Note-se o papel cada vez mais importante das TICs no sentido de contribuir, por exemplo, para a verdade desportiva, com a implementação de técnicas que permitem avaliar o correto cumprimento das regras dos jogos. Na indústria altamente competitiva que é o futebol hoje em dia, já se avalia a possibilidade de colocar chips nas bolas de futebol para ajudar os árbitros nas decisões sobre o cumprimento das leis do jogo.

Para além do futebol, que outras práticas desportivas considera que estão a evoluir graças à introdução e adoção das TIC?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

EOD - eBooks on Demand


«Um livro electrónico EOD é um único ficheiro PDF com o texto integral de um livro do domínio público, digitalizado a pedido do utilizador.
O ficheiro contém a imagem do livro original digitalizado e o seu texto integral automaticamente reconhecido. Assim, todas os comentários, anotações e outras notas inscritos na m argem de cada página do livro original também aparecerão neste ficheiro». (+).

O Desporto e a SI - diga-nos o que pensa

O setor do desporto, nas suas componentes amadora e profissional, não é alheio ao evoluir das tecnologias.

A modernização e o aumento de competitividade da indústria associada ao desporto, que incide não apenas sobre os processos exclusivamente técnico das diferentes modalidades, mas também sobre os produtos e os serviços emergentes do desporto, dependem hoje, em grande parte, da inovação e utilização das tecnologias da informação. As tecnologias não são apenas utilizadas em contextos desportivos, mas também sobre as respetivas organizações e a gestão de desporto.

Como vê esta evolução? De uma forma positiva ou com dúvidas?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Desporto e a SI

No início de mais uma semana, a que assinala a reentré de mais um ano de trabalho, a APDSI quer saber qual a sua opinião sobre o papel da Sociedade da Informação no Desporto.

Considera que tem havido um papel crescente das TICs na melhoria da performance desportiva dos atletas de alta competição, bem como nos sucessos desportivos das equipas profissionais das modalidades coletivas, ou a sua presença ainda é discreta?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Arte, Cultura no Contexto da SI - APDSI manifesta a sua opinião

A arte e a cultura são duas atividades que recebem um enorme impulso de modernidade com o desenvolvimento da Sociedade da Informação. As indústrias criativas constituem-se como uma das oportunidades que um território com história e densidade cultural, como o território nacional, pode e deve explorar no sentido de promover a sua preservação, para a criação de valor e pelo seu potencial de criação de emprego e de atividade económica.

A consciência de que a criatividade pode constituir, por si só, um ativo e gerar uma indústria é um conceito relativamente recente. Após um elevado investimento e orientação para os conceitos de inovação e para o conhecimento, tem emergido uma maior preocupação com a criatividade e os aspectos culturais como atividade de retorno não apenas humanística, mas também de valor económico mais direto.

Dois dos aspetos de maior relevância no contexto das políticas pública central e local são as questões de identidade e cultura e da promoção e desenvolvimento do território e o aproveitamento das dimensões de cultura e território que permitem um retorno de investimento imaterial e um crescente potencial económico.

No contexto do território, o papel das unidades culturais é relevante, proporcionando e animando o acesso básico e físico a ativos culturais de representação local. Tradicionalmente, constituem unidades culturais, as bibliotecas, os arquivos e os museus. A este tipo de unidades culturais, é importante ainda considerar outras, de formatação mais informal como é o caso das galerias de arte, salas de espetáculos, monumentos e outros espaços públicos.

Todas as formas de arte e de cultura recebem impulsos positivos através de novas formas de expressão e de divulgação provenientes das tecnologias de informação que revolucionam a sua produção e dão corpo ao atual sector das indústrias criativas.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Arte, Cultura no Contexto da SI - dê-nos a sua opinião

Tradicionalmente, constituem unidades culturais, as bibliotecas, os arquivos e os museus. A este tipo de unidades culturais, é importante ainda considerar outras, de formatação mais informal como é o caso das galerias de arte, salas de espetáculos, monumentos e outros espaços públicos.


Acha que a nossa identidade e cultura poderão beneficiar com o desenvolvimento da Sociedade da Informação?

Vem mesmo a propósito ...


 
Vem mesmo a apropósito da «Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?»:
« (...)a tecnologia da informação é um elemento funcional de transversalidade, presente em todos os diferentes setores econômicos. “Hoje, não dá para pensar em projeto de arquitetura ou de audiovisual, por exemplo, sem TI”, reforçou. “A TI talvez seja o fator de integração entre todas as cadeias produtivas aí colocadas”. (...) A importância do profissional de TI nesse cenário se amplia na medida em que ele está conectado aos demais setores da economia criativa, frisou Heliana. “Nesse campo da economia criativa, nada se dá muito isolado”. Esclareceu que o elemento cultural permite maior diferenciação e muita informação para os novos conteúdos». Mas leia o artigo completo Economia criativa precisa de políticas públicas para desenvolver potencial no Mercado Ético de hoje.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Para uma ideia de resposta a «Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?»

 
 
Só o facto de a arte e a cultura terem espaço na APDSI me deixa satisfeita. Se bem me lembro, em tempos, até sugeri um Grupo de Trabalho que abordasse esta temática para, à semelhança de outros, se fazer, por exemplo, um levantamento que mostrasse como é que as Tecnologias da Informação e Comunicação estavam a ser utilizadas neste setor. Melhor, nas Organizações da Cultura e das Artes. Mas é claro que outra linha de análise poderia ser como é que as TIC estariam a influenciar o processo criativo. Mas para isso teriamos que falar  com os criativos. Parece-me, que o post anterior andará por estes caminhos ... E lembrei-me do Ano Europeu da Criatividade e  Inovação, ano em que a revista Formar teve um dossiê  sobre o assunto. E remeto para um dos artigos publicados, através daqui. E como para estas conversas será fundamental, mais uma vez, falar dos conceitos, o de Indústrias Criativas tem de ser enfrentado. Para isso, um pequeno apontamento que talvez seja oportuno. E desta forma, para já, é assim que respondo ao desafio Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?. Mas voltarei, em breve. 

Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?

A arte e a cultura são duas atividades que recebem um enorme impulso de modernidade com o desenvolvimento da Sociedade da Informação.

As indústrias criativas serão, hoje em dia, uma das áreas que poderá ganhar com a aplicação das TI na Sociedade da Informação ou deve manter-se no plano da "tradição tradicional"?