quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Colabore no Plano de Acticvidades da APDSI 2010
Deste modo, aceitam-se sugestões de temas que considerem relevantes para a Sociedade da Informação, e que sejam pertinentes para ser abordados pela APDSI no próximo ano.
domingo, 25 de outubro de 2009
Fórum da Arrábida 2009
- Dr Alberto Souto Miranda (11 minutos)
- Prof João Luís César das Neves (26 minutos)
- Dr Diogo Vasconcelos (20 minutos)
- Prof António Nogueira Leite (45 minutos)
- Conclusões do Grupo de Trabalho 1 (16 minutos)
- Conclusões do Grupo de Trabalho 2 (10 minutos)
- Conclusões do Grupo de Trabalho 3 (16 minutos)
domingo, 18 de outubro de 2009
50º aniversário da instalação do 1º Computador Electrónico em Portugal
Também há cinquenta anos, em dia que não consigo precisar, foi instalado em Portugal o primeiro computador electrónico; oito anos após a primeira comercialização de um computador electrónico no mundo.
O computador STANTEC ZEBRA foi instalado na Secção de Estruturas do LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil - e permitia resolver sistemas de 40 equações a 40 incógnitas, ao contrário dos anteriores calculadores electro-mecânicos que resolviam apenas sistemas de 7 equações a 7 incógnitas.
Aquele computador foi substituído por um Elliot 803-B.
Depois de um trajecto de mobilidade que incluiu o Norte de Portugal o Elliot 803-B foi visto no ano de 2005 numa exposição temporária na Associação Industrial do Minho em Braga.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Interopera... quê?
É fundamental que os sistemas de diferentes fabricantes possam colaborar entre si e que as TI e os processos de negócio sejam capazes de trocar dados e de facilitar a partilha de informação e de conhecimento. Estaremos perante um novo standard, ou seja, tecnologias centradas em processos de interoperacionalidade?
Por outro lado, a interoperabilidade sendo a capacidade de um sistema (informatizado ou não) de se comunicar de forma transparente (ou o mais próximo disso) com outro sistema (semelhante ou não), terá a mesma lógica de processos e serviços?
Talvez seja importante para que um sistema seja considerado interoperável que ele trabalhe com padrões abertos, seja através de um portal, um sistema educativo ou uma plataforma electrónica para pagamento de impostos. Estamos a falar das mesmas coisas?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Reconhecimento da APDSI como ONGD
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Apresentação do 3º grupo de Reflexão no Fórum da Arrábida
O encontro muito rico, contou com três intervenções de grande qualidade que serviram de ponto de partida para os grupos de reflexão. Nesse contexto, os Grupos de Reflexão, com actividade paralela, e no seio dos quais foram debatidos os temas alvo do Fórum deste ano.
Cada Grupo de Reflexão produzirá um conjunto de conclusões que traduzem sobretudo as perspectivas e recomendações do grupo sobre a actualidade e sobre o futuro.
Os resultados preliminares do Grupo de Reflexão Competência na Sociedade da Informação para Superar a Crise, Coordenado pelo Prof. Doutor Luís Borges Gouveia são apresentados:
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
UE detecta irregularidades em websites ligados à venda de produtos electrónicos
http://ec.europa.eu/consumers/enforcement/sweep/electronic_goods/index_en.htm%20
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Hoje o Asterix faz 50 anos!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Informação e sobrevivência
Na fotografia são visíveis colónias de bactérias na Gruta do Carvão na ilha de S. Miguel - Açores.
A erupção vulcânica que deu origem a esta gruta deve ter ocorrido num intervalo de doze mil a cinco mil anos na época do Holoceno (que é a actual), no período quaternário.
Escorrida a lava para o oceano, arrefecida a parede do tubo, seres unicelulares depositaram-se, ou foram depositados, em época indeterminada, nas paredes da gruta.
Se a organização é constituída por uma unidade elementar, envolvida por um determinado meio ambiente, a execução das funções criação da informação e memorização da informação é suficiente para a sua sobrevivência.
No entanto, se a organização é constituída, no mínimo, por duas unidades elementares cada uma delas tenderá a especializar-se e a sua capacidade de sobrevivência decorre da simbiose resultante. Para que esta exista é necessário que comuniquem entre si utilizando o mesmo código convencionado e poderão formar-se colónias como evidenciado na fotografia, "batida" em 16 de Abril de 2009 na Gruta do Carvão.
No entanto, se cada uma das unidades elementares utilizar um código de comunicação convencionado diferente a sobrevivência não será possível e a colónia morrerá.
Algumas espécies, nomeadamente a humana, tiveram necessidade de criar uma função para tratamento da informação que lhes permite transformar objectos formatados, noutros objectos formatados adequados à cultura de quem deles se vai servir de modo a superar a diferença dos códigos convencionados.
A existência de "outros" objectos formatados criou a necessidade de os transportar no espaço transmitindo o seu conteúdo a outros indivíduos.
Assim, a capacidade de sobrevivência da espécie aumentou e criaram-se unidades complexas que evoluíram até aquela que actualmente se denomina Sociedade.
A capacidade para a construção de artefactos adequados à execução da criação da informação, da sua memorização, tratamento e transmissão parece ser quase exclusiva da espécie humana.
A existência de informação e o aperfeiçoamento dos artefactos utilizados pela espécie humana conduziram à planetarização da Sociedade, sob a denominação de Sociedade da Informação.
Ou a Sociedade da Informação não passou de uma falha de tradução do título - L'informatisation de la Sociétè - do relatório elaborado a pedido do então Presidente da República Francesa Valéry Giscard d'Estaing em 20 de Dezembro de 1976 e dirigido ao Sr. Simon Nora - Inspector Geral de Finanças do Governo de França ?
O relatório, que teve como co-signatário o Sr. Alain Minc, foi entregue ao senhor Presidente da República em Paris a 20 de Janeiro de 1978.
Balcões, Lojas e Portais...
- Balcão futuro
gabinetes de apoio ao emprego e ao emprendedorismo nas instituições do ensino superior e nas escolas profissionais para orientar e apoiar a entrada dos jovens na vida activa - Balcão do Empreendedor
para prestar apoio qualificado na obtenção das licenças e autorizações necessários para iniciar actividade, no acesso ao financiamento, na revitalização de instalações, na propriedade industrial ou na internacionalização - Balcão Jovem
nos jardins-de-infância e nas escolas, para poder tratar de apoios sociais ou pedir o Cartão de Cidadão dos filhos - Balcão Sénior
em equipamentos sociais para idosos, com serviços de saúde e da segurança social
Prosseguem os Portais na Web, com especial destaque para o Portal do Cidadão 2.0, o Portal da Empresa 2.0, o Portal da Cultura, o Portal da Segurança Social (integrado na Segurança Social Triplo Canal), o Portal da Justiça e o Portal do Governo. Já não se fala no Portal das Finanças, mas de certo que continuará a ser a jóia da coroa do e-Government português.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
e-Government - Promessas para 2009 - 2013
- Portal do Cidadão 2.0
Um só lugar para todos os serviços públicos. Permitir ao cidadão criar uma área personalizada para que o avisem do concurso de que estava à espera, do dia da consulta, da data em que expira a sua carta de condução, etc - Portal da Empresa 2.0
Vida da empresa online: criar uma só porta de entrada para todos os serviços públicos on‑line, incluindo os municipais, com serviços à medida e uma área personalizada, onde o empresário possa ser avisado que abriu um novo concurso para projectos de inovação ou que está na hora de enviar a IES - Simuladores on-line
dos procedimentos administrativos, que permitam conhecer os prazos de decisão, o valor das taxas e todo o percurso dos procedimentos - Licenciamento zero
Projecto-piloto, da eliminação de licenças, autorizações, vistorias e condicionamentos prévios para actividades específicas em áreas a seleccionar, substituindo-os por acções sistemáticas de fiscalização a posteriori e mecanismos de responsabilização efectiva dos promotores - Balcões e-agenda
de utilização assistida nos centros de saúde e serviços de proximidade, para marcação de consulta e apoio na utilização de outros serviços - Menos CO2
“Comunicar sem Papel” na Administração Pública - Cartão de Cidadão
Potenciar a utilização do Cartão de Cidadão nos serviços on-line (ex: compra e venda de automóvel, saber quanto tempo vai demorar o meu processo judicial, etc) - Dados.gov
Informação pública produzida pela AP e disponibilizada de forma facilmente utilizável por cidadãos, empresas, etc - Consulta Pública 2.0
Plataforma agregadora de consultas e discussões públicas, para incentivar participação e co-participação - Voto Electrónico
Voto antecipado e voto em mobilidade, explorando as potencialidades das TI
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Inovação e Aprendizagem há; o que falta?
Foi uma inovação informática baseada em "conhecenças" mecanográficas provenientes da execução do censo de 1890.
A inovação informática em Portugal iniciou-se em 1959 com a aquisição pelo LNEC de um Stantec Zebra na sequência de um passado mecanográfico e electromecânico.
Esta inovação foi seguida pela de aquisição de um IBM 650 pela HICA - Hidro eléctrica do Cávado em 1960.
Portugal nunca foi, nem é um país atrazado nestas coisas da inovação.
E a Internet também terá sido uma inovação tardia em Portugal? ... esqueceram-se do PUUG.
Embora existisse desde 1964 uma Associação Portuguesa de Mecânografia a qual, a par dos fabricantes - nomeadamene a IBM -, oferecia formação aos seus associados, só em 1974, na sequência da "transição" da APM para a API - Associação Portuguesa de Informática - se pode enuciar oficialmente a aprendizagem informática.
No ano seguinte - 1975 - inicia-se o "diferendo" entre a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade do Minho sobre a paternidade do 1º curso universitário de Informática.
Para a "construção de sistema" parece existir neste domínio inovação e aprendizagem; faltarão a antecipção e o planeamento?
Ou existe uma atitude congénita de "esquecimento" e "destruição de memórias" que muito se acentuou a partir de 1933 e que se revela periodicamente cada vez que se executa uma "mudança"?
Algumas tentativas de recordar e demonstrar têm duração efémera e sobrevivem por "caridade"; ver uma memória virtual.
domingo, 4 de outubro de 2009
Mais umas achegas para a História das TIC na AP
Não esquecer o passado para não reinventar o futuro
Umas notas para lembrar e tentar evitar reinvenções.
Era uma vez ...
"Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir."
(Lucius Annaeus Seneca; Corduba, 4 a.C. — Roma, 65 d.C.)
e o Alentejo ainda não existia ...
in -PORTUGAL O PIONEIRO DA GLOBALIZAÇÃO - Jorge Nascimento Rodrigues e Tessaleno Devezas edição 2009, ISBN 978-989-615-077-8.
Ir para o mar significa saber navegar. Mais ainda significa "navegação por conhecenças", como os próprios navegadores da época diziam, recordou uma vez, Agostinho da Silva. Ou seja, implica um conhecimento adquirido através de um longo e penoso processo de aprendizagem.
[...]
Trata-se de um curto capítulo da História de Portugal, envolvendo coragem convicções fortes, teimosia ou mesmo obsessão, competência para o planeamento, nomeadamente logístico, à mistura com características bem 'portuguesas' , como a improvisação organizacional, a atracção pelo desconhecido, o gosto pelo experimentalismo, ou o incrementalismo pragmático.
[...]
Mas, para aproveitar uma dada janela de oportunidade, é necessário desenvolver um conjunto de componentes que permitam a sua exploração plena - o desenvolvimento deste conjunto de componentes constitui aquilo que, na ciência, é conhecido como "construção de sistema".
[...]
E a propósito ...
Publicado na Revista inter.face nº 62 - Edição 12 - Administração Pública -pags. 100 – 101, Maio 2002 – Especial 2º Aniversário.
"A Reforma do Estado - Qual o papel das Tecnologias da Informação?"
Numa perspectiva histórica a “reforma da administração da coisa pública” inicia-se no século XIX na Península Ibérica após a revolução Francesa com o Liberalismo. A descentralização dos processos, até ali da responsabilidade das Paróquias, passa para os Concelhos.
Uma primeira “reengenharia de processos” é operada aquando da implantação da República em Portugal em Outubro de 1910. A descentralização passa do Concelho para o Distrito e é criada uma centralização a nível do “Terreiro do Paço”.
A total centralização da administração da “coisa pública” constrói-se a partir de 1933 até ao 25 de Abril de 1974. Uma proposta de Reforma Administrativa feita por Marcelo Caetano, ainda sob a égide de Oliveira Salazar, parece reflectir uma certa vontade de mudança. Contudo, nada sucedeu.
A revolução do 25 de Abril estende-se à Organização Administrativa. Pela primeira vez, é induzida a utilização de computadores através da criação de uma Direcção Geral da Organização Administrativa – DGOA – que passa a funcionar no Palácio da Ajuda em Lisboa. Isto não quer dizer que os computadores não fossem já anteriormente usados, nomeadamente no processamento de vencimentos do Exército – desde 1963 –, na Direcção Geral das Contribuições e Impostos, no Instituto de Informática do Ministério das Finanças, no Instituto Nacional de Estatística, em algumas Federações de Municípios e ainda em algumas Câmaras Municipais.
Em 1980, um governo de curtíssima duração – de que foi Primeiro Ministro Pinto Balsemão – cria um Ministério da Reforma Administrativa, que é sucessivamente “despromovido” a Secretaria de Estado, a um Secretariado, acabando finalmente por desaparecer …
Recentemente começaram a ser publicados na imprensa textos, utilizando o neologismo “e-government” – Governo electrónico – que parecem corresponder a um novo conceito de Adminstração Pública. Este neologismo tem origem nos USA após a realização do relatório Al Gore. Nesse relatório constata-se não só a inoperacionalidade de alguns processos manuais tornados obsoletos, como também o não ajustamento à realidade de outros que recorrem às modernas técnicas de Informação e Comunicação – TIC.
A utilização das TIC na Administração Pública em Portugal tem sido realizada sectorialmente nomeadamente nas Direcções Regionais de Segurança Social, em alguns Hospitais, nos organismos do Ministério das Finanças, nas Forças Armadas, no Ministério da Educação e ignorada, até há pouco tempo, pelos Tribunais, Registos e Notariado, Assembleia da Republica e outros.
Um estudo recente realizado pelo DSI da Universidade do Minho, procurando avaliar o grau de utilização das TIC pelas autarquias, conduziu à conclusão que aquele se reduz quando se “caminha” do litoral para o interior do país. Também muito recentemente, com o envolvimento profundo do DSI da Universidade do Minho, foi criado um Laboratório de Observação para a utilização das TIC na Administração Pública.
Desde 1974-1975 que se “discute” a centralização/descentralização da utilização das TIC na Administração Pública. A DGOA chegou a defender e a pretender implantar um Plano Nacional de Informática, de acordo com as tendências que, na época, se verificavam na Europa, nomeadamente em França.
A discussão continua bem como a implantação sectorial das TIC conduzindo, por vezes, não só à incomunicabilidade da informação como à duplicação de esforços.
O Livro Verde para a Sociedade da Informação contém várias recomendações e propostas para a anulação dos inconvenientes gerados pelos actuais processos sectoriais, mas duvido que estejam a ser consideradas.
Aquando da apresentação do Livro Verde para a Sociedade da Informação na Torre do Tombo em 16 de Abril de 1997 apresentei à consideração dos participantes o facto de ser necessário fazer conviver durante um período de tempo, mais ou menos longo, o actual e um futuro sistema que implique a utilização generalizada das TIC.
Os custos deste procedimento serão elevados conduzindo, eventualmente, à quase duplicação do quadro de pessoal afecto à Administração Pública.
O desenvolvimento sectorial terá, eventualmente custos menores, apresentará resultados (sectoriais) num menor intervalo de tempo, mas apresentará os inconvenientes já referidos: incomunicabilidade da informação e duplicação de esforços.
O uso das TIC na Administração Pública depende, fundamentalmente, de uma vontade estratégica política de longo prazo e a sua implantação necessitará do empenhamento de equipas multidisciplinares coordenadas de modo eficiente. Após implantação a “manutenção” dos Sistemas exigirá ainda um esforço constante de modernização e optimização dos processos.
Braga, 26 de Abril de 2002
José Maria Fernandes de Almeida
DSI – U. Minho
URI: http://hdl.handle.net/1822/342
sábado, 3 de outubro de 2009
Modelos de Gestão do Desempenho
Para cada prestador de cuidados de saúde (público ou privado), o objectivo principal deve ser a excelência em termos de valor e criar uma relação de nível superior com o doente.