segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Oficinas Sénior para a Web 2.0


A APDSI prepara-se para realizar uma série de ateliers práticos denominados "Oficinas Sénior para a Web 2.0". A iniciativa, a decorrer na própria sede da Associação, insere-se no quadro do Ano Mundial do Voluntariado. O objectivo é contribuir para o desenvolvimento de competências básicas para o uso de ferramentas das redes sociais na web, adaptadas ao público sénior, procurando oferecer condições para melhorar a qualidade de vida e a participação social deste segmento da população.

Mas para que as "Oficinas Sénior" permitam uma verdadeira aquisição de conhecimentos, é essencial a participação de sócios que assegurem a dinamização destes espaços, criando ambientes de aprendizagem inter-geracionais e solidários em prol do desenvolvimento de uma sociedade da informação cada vez mais inclusiva.

Assim, e acreditando que os nossos associados são fontes naturais para essa dinamização, gostaríamos de solicitar o seu apoio na promoção e divulgação destas acções no seu universo, apelando para que alguns dos colaboradores se voluntariem para a dinamização referida, e nos indique cidadãos seniores potencialmente interessados nestas acções de formação.

Para a APDSI é importante que os seniores adquiram um nível de conhecimentos sobre Internet, um pouco mais próximo do da geração dos filhos e netos, cada vez mais familiarizados com as tecnologias de informação e comunicação.

Os colaboradores que manifestem interesse e disponibilidade para participarem poderão contactar o Secretariado da APDSI, fornecendo os seus contactos, para que os possamos abordar na fase seguinte de planificação e organização destas acções.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Papel Estratégico da Sociedade da Informação no Desenvolvimento Económico e Social de Portugal


2 de Março de 2011, das 17h30 às 19h30
Sala do Senado, Reitoria da Universidade Nova de Lisboa
(Campus de Campolide)

"O Papel Estratégico da Sociedade da Informação no Desenvolvimento Económico e Social de Portugal"


"O Papel Estratégico da Sociedade da Informação no Desenvolvimento Económico e Social de Portugal" é o tema do 8º encontro da Plataforma Activa da Sociedade Civil (PASC), em colaboração com a APDSI.

A PASC e a APDSI vão debater a importância estratégica da Sociedade da Informação e do Conhecimento no desenvolvimento económico e social de Portugal. O encontro vai decorrer a 2 de Março, às 17h30, na Sala do Senado, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (Campus de Campolide).

Sob a coordenação do engenheiro Francisco Tomé, o debate pretende analisar como as tecnologias digitais têm vindo a modificar a nossa vida quotidiana, bem como as soluções e potencialidades que estão a ser desperdiçadas pelos cidadãos, empresas e instituições em geral.

No final, pretende-se obter iniciativas concretas a sugerir em alguns sectores de actividade. A inscrição é gratuita, mas obrigatória, através do e-mail secretariado@apdsi.pt.

Ver convite e programa aqui

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tertúlia Temas da Sociedade da Informação à volta de "um copo" em fim de tarde

Elvira Fortunato, investigadora e professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, conhecida por ter vencido o primeiro prémio na área de Engenharia do European Research Council (ERC), foi a convidada da tertúlia de quarta-feira.

Portugal é inovador nas tecnologias amigas do ambiente. Esta foi a principal conclusão deixada por Elvira Fortunato, investigadora e professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa, na passada quarta-feira, 16 de Fevereiro, na tertúlia informal "à volta de um copo", organizada pela APDSI.

Elvira Fortunato e a sua equipa de cientistas do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, foram pioneiros ao inventar transístores com uma camada de papel, tão competitivos como os melhores transístores baseados em óxidos semicondutores. «Estamos a ser bombardeados com propostas, algo que no passado não acontecia. No fundo somos pioneiros, e já registámos a patente, do paper-e (green electronics for the future), ou seja, neste caso é o papel que tem a função dos tablets» explica a professora.

A celulose é o principal biopolímero existente no planeta e a indústria electrónica está a investir cada vez mais no desenvolvimento de dispositivos com biopolímeros, devido ao seu baixo custo. Têm sido feitos alguns estudos a nível internacional sobre a utilização do papel como suporte físico de componentes electrónicos mas é a primeira vez que se utiliza papel como parte integrante de um transístor.

Em termos práticos, o transístor de papel, poderá vir a ser aplicado na área da electrónica descartável, tal como cartões e etiquetas em embalagens inteligentes, ecrãs de papel, chips de identificação e em aplicações médicas. A produção em larga escala será facilitada pelo baixo custo do papel no mercado mundial.

Os transístores e circuitos transparentes abrem, também, uma série de portas no mercado automóvel e a Fiat vai apresentar resultados desta tecnologia em breve: «Os próximos carros irão ter os mostradores ao nível da visão do condutor e ter tudo implantado no vidro da frente», disse Elvira Fortunato, aludindo aos recentes contactos que têm tido por parte de empresas. «Temos contrato com o Instituto de Telecomunicações Coreano, com a Samsung estamos a desenvolver uma nova geração de televisores, com a CUF estamos a trabalhar para os nanomateriais, com a Saint-Gobain, para os vidros do futuro, e com a Revigrés, para as células fotovoltáicas em azulejos» revelou a professora.

Estes transístores não são de silício, o que na prática significa que utilizam óxidos muito baratos (usados, por exemplo, na composição dos cremes cicatrizantes e bronzeadores), processados à temperatura ambiente, não poluentes, ao mesmo tempo que têm um desempenho eléctrico superior ao de silício, como referiu a investigadora premiada: «Uma das grandes revoluções que fizemos foi na área dos displays, dos ecrãs. A patente que temos com a Samsung é a de fazer estes transístores à temperatura ambiente, o que nos permite colocar no reactor uma folha de papel, que não se degrada. Aquilo que fazemos é como uma fotocópia, é imprimir dos dois lados».

Quando questionada sobre a possibilidade de virmos a ter processadores só em papel, Elvira Fortunato respondeu que a intenção desta descoberta não é essa: «Os nossos transístores abrem portas para novas aplicações onde o silício é proibido. Em termos de processadores estes não são vantajosos; neste caso os de silício são muito bons».

A equipa de investigadores descobriu, também, uma forma de guardar a informação em papel (memória de papel), por mais de um ano, para alem de ler e apagar a informação selectivamente.

Promover o debate e a troca de ideias sobre temas da sociedade da informação, num ambiente informal e descontraído, era outro dos objectivos da APDSI que pretende, deste modo, atrair mais jovens para o seio da Associação.



Fotografias e video de Filipe Marcelino
Vídeos visionados para discussão:


Elvira Fortunato

A Revolução do Transístor de Papel (8 minutos)
- Investigadora e professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
- Coordena a equipa de investigação do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat)
- Distinguiu-se pela descoberta do transistor de papel
- Prémio Seeds of Science (Engenharia e Tecnologia)
- Primeiro prémio na área de engenharia atribuído pela Agência Executiva do Conselho Europeu de Investigação (ERC)

Prometeus
(5 minutos)

Michio Kaku City University of New York
on Quantum Computing (2 minutos)
- Nasceu em Palo Alto nos EUA em 1947
- É um físico teórico.
- Formou-se na Universidade de Harvard em 1968,
- Em 1972 doutorou-se na Universidade de Berkeley
- É actualmente professor da City University of New York.
- É autor vários livros de divulgação científica e participou em programas de televisão explicando os conceitos mais "esotéricos" da física moderna.

Kwabena Boahen (Stanford University)
Principal Investigator
Googling the Brain on a Chip (9 minutos)
- BS, Electrical and Computer Engineering, Johns Hopkins University, 1989
- MSE, Electrical and Computer Engineering, Johns Hopkins University, 1989
- PhD, Computation and Neural Systems, California Institute of Technology, 1997

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Não tenho culpa! O Cartão de Cidadão é meu e o Recenseamento Eleitoral é teu.

Assisti hoje a uma triste figura do Ministro Silva Pereira na defesa do Cartão de Cidadão em relação aos problemas ocorridos nas eleições presidenciais do passado dia 23 de Janeiro. Até agora não me pronunciei sobre os incidentes e preferi apenas propor soluções para o futuro, este é o momento de reflectir sobre os factos recentes à luz dos sistemas de informação do Estado.

Não comento as questões políticas de falta de solidariedade em relação ao colega do Governo na Administração Interna, pois limitar-me-ei a questões técnicas e de cidadania que envolvem uma maior ou menor maturidade no e-Government e no IT Governance do Estado.

Dizer que o Cartão de Cidadão (CC) nada tem a ver com o SIGRE, Sistema de Informação de Gestão do Recenseamento Eleitoral, é um enorme disparate, uma vez que o SIGRE é alimentado pelos CC e as mesas de voto são determinadas pela código postal da morada do CC.

Dizer que a AMA, Agência para a Modernização Administrativa, tutelada pelo Ministro do Estado e da Presidência Silva Pereira, não tem nada a ver com os incidentes eleitorais é outro disparate, pelos seguintes motivos:

  1. A AMA gere o Cartão de Cidadão, enquanto fonte de informação para o SIGRE;
  2. A AMA gere o sistema de SMS 3838 onde entraram muito mais pedidos de informação do que saíram durante todo o dia das eleições, sem que se tivessem antecipado as consequências no SIGRE;
  3. A AMA é (teoricamente) a actual entidade coordenadora dos sistemas e tecnologias da informação (SI/TI) da administração pública e em particular dos sistemas horizontais que tenham a ver com os eventos de vida do Cidadão, como é o caso do acto eleitoral.

Para mim, a questão essencial está exactamente em não se considerar o acto eleitoral como um sistema transversal à Administração Pública e interdependente com a identificação civil do Cartão de Cidadão.

O Ministro do Estado e da Presidência, pelo cargo transversal que ocupa, seria a pessoa que teria mais obrigação de salientar esta visão interdepartamental e orientada às necessidades do cidadão, mas em vez disso preferiu fechar-se no seu casulo departamental, alimentar mais uma vez os silos informacionais e entregar as culpas inteirinhas ao seu colega do Governo e, com isto, partir o sistema de informação eleitoral em duas partes, o qual se pretenderia único, indivisível e orientado às necessidades do cidadão.

Como se não bastassem as culpas politicamente apontadas aos cidadãos, porque estes teriam a obrigação de consultar o SIGRE, o Ministro Silva Pereira devolveu as culpas desta vez a toda a oposição, porque em 2006 e 2008, o Parlamento aprovou por unanimidade a actual Lei do Cartão de Cidadão e a actual Lei do Recenseamento Eleitoral, mas esqueceu-se que o Governo criou com isto expectativas de eliminação do número de eleitor e dos cadernos eleitorais, como consta das actas da Assembleia da República, e não fez o trabalho de casa que lhe competia para prosseguir no processo mais avançado de gestão das eleições a partir da identificação civil e do Cartão de Cidadão.

Colocou-se o Cartão de Eleitor fora do Cartão de Cidadão e esqueceu-se as consequências que daí advinham. Mais uma vez foi a Administração Pública a pensar de forma paroquial e fechada em silos, em vez de pensar sistemicamente em favor do cidadão. Mais uma vez falhou a capacidade de gestão dos SI/TI para além da visão departamental.

Também foi o Cartão de Cidadão que criou os problemas de mudança das mesas de voto, uma vez que estas foram deduzidas do código postal inscrito na morada do CC, tendo colidido muitas vezes com os limites de freguesia, uma vez que o INE e os CTT, apesar de serem entidades inteiramente públicas, continuam a estar de costas viradas e a não partilhar recursos informacionais e de geo-referência, como está acontecer impunemente neste preciso momento com os trabalhos de geo-referenciação para os novos códigos postais nos CTT e para o zonamento do recenseamento da população no INE.

Os cadernos eleitorais foram criados de uma forma tradicional, mas como disse anteriormente, eles poderiam já ter desaparecido e, em sua substituição, ter-se estimado o número de eleitores potenciais por freguesia e abrir o número suficiente de mesas correspondentes à afluência previsível, com base num sistema de zonamento semelhante ao recenseamento do INE.

Os cadernos eleitorais seriam substituídos por um acesso online ao sistema de identificação civil, permitindo igualmente o voto em mobilidade em qualquer mesa da conveniência do eleitor que se encontrasse temporariamente deslocado fora da sua freguesia. Este já seria um grande passo.

No futuro será possível tirar partido do certificado digital do Cartão de Cidadão e admitir o voto a partir de qualquer lugar com acesso à Internet e com isto iniciar um novo ciclo de democracia directa mais barata e circunstanciada no tempo.

"Prós e Contras da Aplicação do Artigo 35º da Constituição", de 31 de Janeiro de 2008


Recentemente, na sequência dos problemas registados com o cartão único nas eleições presidenciais, a APDSI voltou a trazer a lume o artigo 35º da Constituição da República Portuguesa, sobre a utilização da informática, que visa, segundo a nossa perspectiva, de forma correcta, acautelar o acesso aos dados pessoais, protegendo a utilização indevida de informação referente a convicções políticas, partidárias, sindicais ou religiosas e a dados sobre vida privada e origem étnica de cada um.

Uma questão que a APDSI já tinha antecipado na conferência "Prós e Contras da Aplicação do Artigo 35º da Constituição", de 31 de Janeiro de 2008. Foi há já três anos que na Associação começámos a perspectivar a necessidade de análise dos mecanismos que protejam cidadãos e empresas da utilização abusiva dos seus dados.

É importante ter em conta que o nº 5 do artigo 35º da Constituição da República Portuguesa determina a proibição da atribuição de um número nacional único aos cidadãos. Embora as leis nacionais visem a protecção de alguns direitos, existem diferenças que podem criar obstáculos à livre circulação de informação e encargos adicionais aos operadores económicos e aos cidadãos.

Em certos casos, pode haver um conflito entre dois valores constitucionalmente previstos: o direito à informação (que pode ser titulado por várias pessoas) e o direito à reserva da vida privada (do qual faz parte a protecção dos dados pessoais). Encontramo-nos, assim, perante a existência de dois direitos antagónicos.

Sobre esta questão, em 2008, a APDSI recolheu opiniões diferentes. Pode recordá-las consultando a conferência integral aqui: www.apdsi.pt

Quanto a si, o que acha sobre as questões decorrentes da aplicação do nº 5 do artigo 35º da Constituição da República Portuguesa?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tertúlia no Op Arte Café, em Lisboa


Temas da Sociedade da Informação à volta de "um copo" em fim de tarde

A APDSI convida-o a participar numa "tertúlia" para discutir, de forma informal, temas importantes e actuais da Sociedade da Informação e do Conhecimento, no próximo dia 16, às 18h30, no OP Arte Café, na Doca de Santo Amaro, em Lisboa.

A iniciativa insere-se no âmbito das tertúlias "Temas da Sociedade da Informação à volta de 'um copo' em fim de tarde" que, já no ano passado, celebrou desta forma o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação – a 17 de Maio.

Os videos "Prometeus - A Revolução dos Media", "A Revolução do Transístor de Papel", "Googling The Brain on a Chip" e "Michio Kaku Quantum Computing" dão o mote para este "copo" e serão analisados pela Professora Elvira Fortunato, da Faculdade de Ciências e Tecnologias, da Universidade Nova de Lisboa.

A inscrição é gratuita, mas obrigatória, através do e-mail secretariado@apdsi.pt.

A APDSI oferece duas bebidas aos participantes, tal como as conclusões/síntese da happy hour que será distribuída posteriormente a todos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Porque é que o Cartão do Cidadão tem tudo a ver com os incidentes das últimas eleições presidenciais

Agora parece que se quer "sacudir a água do capote" e acantonar o problema apenas ao Ministério da Administração Interna, sacrificando e estigmatizando negativamente apenas os responsáveis mais directos pelas eleições, nomeadamente o STAPE e a CNE. Também não faltou, em vários diagnósticos ao incidente, um tom acusatório à falta de cidadania dos portugueses. Mas o problema é mais vasto e deve envolver todas as entidades relacionadas directa ou indirectamente com a identificação civil de todos os cidadãos e em particular o Cartão do Cidadão (CC).

Já hoje o CC deveria permitir identificar univocamente o eleitor e não percebemos porque não o pode fazer, como acontece com a data de nascimento, o sexo, o estado civil, a morada, etc. Ou mesmo por conferência (automática ou não) dos dados já existentes

O número (administrativo) de eleitor já não deveria ter razão de ser e mesmo o BI actual deveria ser a chave identificadora para fins eleitorais. Os cadernos eleitorais deveriam ser virtuais e servirem apenas para estimar o afluxo às mesas de voto. Deveria iniciar-se um processo do tipo "single sign on" e "one stop shopping" para o acto eleitoral, em que qualquer eleitor poderia ser identificado em qualquer local de voto no país.

A continuação do recenseamento eleitoral nos moldes actuais é um dos maus exemplos da burocracia portuguesa, que decorre da má gestão e falta de normalização dos endereços geográficos. Não se vê razão para a qualidade de eleitor não ser perene a partir dos 18 anos e o planeamento da localização das mesas de voto não decorrer do zonamento do tipo do INE, que deveria passar a ser multifuncional como já acontece para efeitos do IMI. Para quando uma cooperação séria em matéria de endereços, quando ainda estamos a assistir, no início deste ano, a levantamentos redundantes dos endereços, por parte dos CTT e do INE.

Associar o CC à condição de eleitor faz todo o sentido, pois, a partir do olhar de qualquer cidadão, o CC deveria identificá-lo univocamente para todos os eventos de vida.
Só assim se acabaria com os "mortos-vivos" que ainda constam dos cadernos eleitorais, como acontece em múltiplos sistemas administrativos mais ocultos e que, por isso, não dão tanto nas vistas como este.

Por isso o CC tem tudo a ver com as eleições do futuro e o cidadão comum não percebe porque ainda não é assim hoje. Trata-se apenas de criar um repositório único de identificação civil, fiável, multifuncional e acessível de qualquer local. Ainda sem falar em Número Único.
É evidente que deveria haver um plano de contingência para falhas ou sobrecargas de sistema, o que. por incrível que pareça, não acontece ainda na maioria dos sistemas da administração portuguesa.

Quanto ao voto em mobilidade, que parece ainda não estar na agenda política, se a liberdade e a autenticidade deste acto através de certificado digital no CC for questionada, está-se a colocar em risco todos os actos de e-Gov. Não sabemos o que este acto tem de diferente de uma assinatura digital num contrato ou noutro documento que se pretende seguro e fiável (com confidencialidade, autenticidade, integridade e não repúdio).

Não sabemos porque não se pode avançar já nesse sentido.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011