quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Prémios "Personalidade da Sociedade da Informação" e Homenagem a "Uma Vida"


                                                          

A APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação - tem o prazer de anunciar os galardoados com os Prémios "Personalidade da Sociedade de Informação" e Homenagem a "Uma Vida" em 2012.


Gonçalo Quadros, tem 46 anos e é licenciado em Engenharia Eletrotécnica, ramo Informática, e doutorado em Redes de Computadores pela Universidade de Coimbra.

Iniciou a sua carreira num projeto de sistemas de informação do Banco Espírito Santo (BES), em 1986, ainda enquanto concluía a licenciatura. Um ano depois entrou para o centro de formação da EDP, de onde saiu três anos mais tarde para criar o primeiro sistema de informação para uma fábrica de papel, para a Soporcel. Em 1993 ganhou uma bolsa para frequentar o doutoramento e foi contratado para dar aulas nas universidades de Coimbra e de Aveiro.

Em 1998 fundou com colegas do doutoramento a Critical Software, empresa de que é Diretor-Geral e CEO. A empresa tem sede na Zona Industrial do Taveiro, em Coimbra, e Centros de Engenharia em Lisboa e Porto. Tem subsidiárias em San José (EUA), Southampton (Reino Unido), Bucareste (Roménia), São José dos Campos (Brasil), entre outras.

Mário Fernandes Costa, homenageado a título póstumo. A vida do Dr. Fernandes Costa está intensamente ligada à história da evolução das tecnologias da informação e comunicação em Portugal e o seu contributo para a melhoria das relações Estado, Sociedade e Empresas é assinalável.

A sua atuação, quer na qualidade de gestor de empresas de sistemas e tecnologias de informação, quer na qualidade de dirigente de organismos do Estado ou de Professor de Cálculo Automático ou Informática, contribuiu decisivamente para a promoção e desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento no nosso país. Licenciado em Ciências Matemáticas e em Engenharia Geográfica em 1947 e 1948, respetivamente, pela Faculdade de Ciências de Lisboa, entrou no mundo da informática em 1954, ao ingressar nos quadros técnicos da TAP, onde começou a interessar-se pelo cálculo automático, no desempenho das funções de matemático do Gabinete de Estudos do Serviço de Operações.

Em 1975 foi nomeado diretor dos Serviços Mecanográficos do Ministério das Finanças, onde desempenhou um papel proeminente na reestruturação destes Serviços.

Em 1978 cria o Instituto de Informática tendo sido o seu primeiro Presidente e é nestes serviços que desenvolve o maior Centro de Processamento de Dados da Administração Pública, ao mesmo tempo que introduz uma dinâmica inovadora de gestão nas carreiras de informática.

Mário Alberto Fernandes Costa foi agraciado por S. Exa. o Presidente da República em 31 de março de 1995 com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito.

A seleção foi efetuada por um Júri, formado por personalidades de reconhecido mérito e idoneidade, com a seguinte composição:
- Prof. J. Dias Coelho, Presidente da APDSI, que presidiu
- Eng.º Francisco Maria Balsemão, Administrador da Impresa;
- Eng.º. Vitor Rodrigues, Director-Geral da Oracle Portugal:
- Eng.º José Carlos Gonçalves, Presidente da Logica;
- Eng.º Paulo Neves, Presidente da AMA;
- Prof. Pedro Carneiro, Executive Board da FCT
- Dr. Pedro Norton, Presidente da APDC
- Eng.º Francisco Godinho, Prémio Personalidade 2003;
- Eng.º João Picoito, Prémio Personalidade 2004;
- Prof. António Dias de Figueiredo, Prémio Personalidade 2005;
- Dr. José Magalhães, Prémio Personalidade 2006;
- Prof. José Tribolet, Prémio Personalidade 2007;
- Dr. João Tiago Silveira, Prémio Personalidade 2008;
- Dr. Vasco Trigo, Prémio Personalidade 2009;
- Eng.º Zeinal Bava, Prémio Personalidade 2010;
- Prof. António Barreto, Prémio Personalidade 2011.

Com estas distinções, que contam com o patrocínio da Oracle e da Logica - CGI e com o apoio do semanário Expresso, a APDSI pretende realçar a ação daqueles que mais contribuíram para a prossecução dos objectivos da Associação, nomeadamente a promoção e dinamização de projectos de relevância pública no âmbito da Sociedade da Informação em Portugal.

Estes prémios deverão ser entregues durante o mês de janeiro de 2013, em data e local a designar, contando novamente com o patrocínio da Oracle e da Logica e o apoio do Jornal Expresso.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

IT4Legal 2013



A 24 de janeiro de 2013 vai realizar-se a 2ª edição do IT4Legal Forum.
O encontro, no qual vão ser debatidos temas como a cloud e a gestão do risco, gestão do conhecimento, ou estratégias colaborativas, decorre na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - Auditório Agostinho da Silva - no Campo Grande, em Lisboa.

Este fórum é organizado por gestores TI de sociedades de advogados que criaram este espaço de debate para analisar questões e desafios comuns ao nível da tecnologia, com o objetivo de promover o uso das Tecnologias de Informação nas sociedades de advogados portuguesas.

A inscrição para o fórum é gratuita e deve ser feita através do site. O grupo de trabalho promotor do IT4legal foi criado com o objetivo de promover a partilha de informação e a colaboração entre quadros TI da área legal.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

World Conference on Computers in Education



A Universidade Nicolaus Copernicus, de Torun, e a Sociedade de Processamento de Informação da Polónia, em cooperação com a IFIP TC 3 (Comité Técnico - Informática na Educação) vão organizar a 10ª Conferência Mundial sobre Computadores na Educação.

O evento vai decorrer em Torun, na Polónia, entre os dias 2 e 5 de Julho de 2013, e é aberto a associações e empresas, bem como a cidadãos individuais.

Trata-se do congresso mais importante do TC3 da International Federation for Information Processing.

Para mais informações veja o site oficial da conferência.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Será que a "Água" e o "Azeite" se podem misturar na Administração Pública?

É incrível como a generalidade dos políticos de sucessivos governos e até alguns académicos de referencia acreditam e propagam para a sociedade que o cumprimento e o respeito pela lei, que deve orientar os valores e a ação dos serviços públicos, não se mistura com a boa gestão, como se se tratasse de água e azeite. Ou seja parece que na administração pública existe uma incompatibilidade natural entre o “Princípio da Legalidade” e a “Boa Gestão”.
Esta atitude fatalista e preconcebida baseada em crenças conduziram o país a um descalabro institucional em que para se ser bom gestor na administração pública se tem de ser “fora da lei”. A criação descontrolada de institutos, agências, fundações e entidades empresariais é um testemunho desta fuga à lei e aos mecanismos de controlo próprios de um Estado democrático.
Deixem-me usar uma metáfora, pois sou um alentejano que sabe como a água e o azeite se podem misturar numa boa açorda se tivermos outros ingredientes adequados como o alho e os coentros. Na cozinha mediterrânica esta mistura saudável do azeite e da água é reconhecida em todo o mundo.
Também na administração pública é urgente acabar com este preconceito e a crença de que não pode haver boa gestão com legalidade e que é possível ter uma Governance que respeite os princípios do serviço público e da democracia.


Dependência e custos do outsourcing na Administração Pública e não só

A estratégia do atual governo parece contrariar todos os princípios e boas práticas de contratação externa de sistemas e tecnologias de informação (SI/TI). A gestão do outsorcing no Estado, suportada por algum “apoio espiritual” académico mal informado e deslumbrado pela ribalta política e mediática, está a seguir o caminho contrário ao que os maiores especialistas na gestão do outsourcing e que o próprio bom senso recomendam.
O Estado está a entregar e a centralizar em fornecedores e em produtos únicos sistemas de baixa especificidade de negócio (“pão com manteiga”) e em que existe muita oferta e diversidade de produtos e competências técnicas no mercado, como é o caso da gestão financeira, dos recursos humanos e dos recursos patrimoniais (ERP) e ainda da gestão documental, entre outros.
Esta entrega a fornecedores únicos de sistemas em que existe muita oferta e concorrência no mercado poderá ter uma redução de custos no curto prazo por razões de escala, mas conduz a médio e longo prazo a uma captura por parte dos fornecedores escolhidos e a uma dependência do Estado que irá com toda a certeza degenerar em custos finais muito mais elevados (TCO) e a uma perca de soberania a que nenhum país do mundo pode estar sujeito.
Dar o “pão com manteiga” a fornecedores únicos é um erro básico e de quem não sabe o que é gerir outsourcing. Trata-se de “commodities” ou de produtos de alto consumo em que se tem de apostar sobretudo em normas e mecanismos de interoperabilidade entre eles. Como recentemente recomendou Andrea di Maio do Gartner "Slow down on centralization. Re-empower agencies by focusing on commoditization and interoperability".
Bem basta os constrangimentos a que estamos sujeitos na dependência de maior longo prazo e no aumento de custos no outsorcing de sistemas que têm baixa oferta no mercado e de grande especificidade, como os sistemas fiscais, de segurança social, de justiça, de defesa e segurança interna, etc. Trata-se de “pratos gourmet” a que o Estado deverá ter a maior atenção, podendo nalguns casos reservar para si o controlo soberano ou até ter uma estratégia deliberada de insourcing com recursos técnicos e humanos próprios.
Esta quadro foi apresentado numa conferencia que efetuei há mais de 10 anos, e parece-me que está perfeitamente atualizado.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

APDSI avalia impacto das TIC no setor da Saúde


As oportunidades criadas e os desafios que o futuro apresenta em virtude da aplicação das novas tecnologias à área da Saúde foram ontem alvo de discussão na conferência realizada, pelo terceiro ano, pela APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

"As TIC e a Saúde no Portugal de 2012" decorreu poucos dias após a Comissão Europeia ter aprovado o Plano de Ação eHealth 2012-2020 (a 7 de dezembro).

Henrique Martins, Assessor do Secretário de Estado da Saúde, começou por salientar que os tempos de dificuldades económicas que atravessamos estão a provocar um crescente interesse do Governo pelas tecnologias da saúde. "A evolução tecnológica é normalmente o que pressiona a legislação, a própria política não sabe da tecnologia; esta é trazida pelo setor académico e privado à mesa da discussão da necessidade", começou por clarificar.
Tendo o setor académico, civil e privado o dever de apresentar as novidades tecnológicas para se avaliar a sua melhor utilização, precisam, contudo, de regulação para chegarem a bom porto e trabalharem em conjunto. 2011 foi um ano de mudança política e, portanto, de alteração nos setores de TIC (Tecnologias para a Informação e Comunicação) com presença no Sistema Nacional de Saúde "com a priorização dos serviços partilhados (compra centralizada, plano estratégico de saúde e a criação do GPTIC - Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação)". Com esta evolução, “tem havido uma tensão natural entre programas para o cidadão e para os profissionais de saúde; tem havido uma espécie de competição entre estes dois”, afirmou Henrique Martins.

No alinhamento europeu, Portugal tem tido um desempenho considerável, desde iniciativas privadas que se estendem pela União Europeia, até áreas públicas e académicas. "Somos vistos como um país homogéneo, como um país com boas tecnologias para a saúde", concluiu o Assessor do Secretário de Estado da Saúde.

Quanto ao futuro, passa, de acordo com este orador, pela poupança em custos e em investimento nas TIC, também pela aposta, no caso português, no turismo de saúde e pela normalização de todos os sistemas já implementados.

Rui Vilar, embaixador do Global eHealth Ambassadors' Program, salientou a importância das TIC na melhoria da prestação dos cuidados de saúde, nomeadamente nas campanhas de natureza preventiva e na construção de bases de dados. "As diferentes TIC funcionam como auxiliar de leitura de diagnósticos e contribuem para a atualização científica e técnica dos agentes da saúde", afirmou.

Rui Vilar apresentou as evoluções na área da eHealth e os seus diferentes protagonistas (embaixadores) ao longo dos anos, estabelecendo como objetivo futuro do projeto a angariação de mais mulheres para o seu seio. O embaixador do Global eHealth Ambassadors' Program alerta para a preocupação que deve existir com o ambiente das práticas dentro das quais as TIC podem cooperar para melhorar os resultados. Este ambiente varia consoante a região e o país, por isso, os modelos organizacionais são diferentes e têm que ser adaptados ao respetivo ambiente. "O uso do telemóvel estará na linha da frente, juntamente com a Internet. O potencial da eHealth pode permitir o desenvolvimento noutros domínios educativos como a educação ou o comércio. Os pobres precisam, não só de mais saúde, mas de uma vida melhor", preconiza Rui Vilar.

Gonçalo Oliveira, Diretor de Consultoria Empresarial da Portugal Telecom, apresentou diversas estatísticas que apontam para crescimentos significativos na área dos smartphones e tablets o que, complementado pela voz, faz com que passemos a ter mais do que um simples cartão de telefone. "Já ninguém tem um telemóvel só para fazer chamadas. Estamos a aproximar-nos de uma utilização massiva, se o combinarmos com tecnologias cloud, que têm que proteger os dados dos utilizadores deste tipo de solução", observou Gonçalo Oliveira.
Com base em estatísticas apresentadas na conferência, concluiu-se que há vários dispositivos móveis que vão passar a fazer parte da saúde como componentes fundamentais de todo o processo. "Os dispositivos móveis e biossensores estão a alterar a forma como gerimos a nossa saúde e os utentes já interiorizaram que a tecnologia está nas suas mãos", referiu.

Henrique Martins voltou a falar sobre as seis grandes áreas de intervenção plasmadas na "Agenda Digital 2015 Europa e Portugal": investigação e desenvolvimento, iliteracia, qualificação e inclusão digital, acesso à banda larga e mercado digital, combate à fraude e evasão fiscais contributivas e prestacionais, resposta aos desafios societais, empreendedorismo e internacionalização do setor das TIC.

A Comissão Interministerial para a Agenda Portugal Digital elabora anualmente um relatório de progresso conseguido. Até 2015 pretende-se que seja feita uma consolidação da infraestrutura de suporte ao Sistema de Informação da Saúde, que seja implementada a plataforma de dados de saúde e que haja um aprofundar da prescrição e requisição eletrónica desmaterializada permitindo um maior desenvolvimento dos serviços de proximidade digital.

Coordenada por Helena Monteiro, docente universitária e investigadora no Centro de Administração e Políticas Públicas, a conferência teve por objetivo tornar públicas as atividades que estão a ser aceleradas depois da adoção das TIC nas questões relacionadas com a Saúde, dando a conhecer a situação de Portugal no atual quadro político e económico.
A iniciativa foi desenvolvida em articulação com entidades do Ministério da Saúde, entidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e privadas, com instituições universitárias e com fornecedores de soluções e tecnologias.

A conferência realizou-se no Auditório do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa.

domingo, 9 de dezembro de 2012

ALAN TURING - Conferência


«O ano de 2012, que assinala o centenário do nascimento de Alan Turing, tem sido celebrado por todo o mundo. Considerado o pai da informática, Turing foi um cientista brilhante, cuja obra teve um impacto preponderante no desenvolvimento do século XX, quer em termos científicos, quer em termos históricos na defesa da sociedade moderna.
No dia 11 de dezembro, a Fundação Calouste Gulbenkian acolhe um simpósio, organizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência, para celebrar o centenário de Alan Turing e discutir o seu legado. Entre os palestrantes convidados encontram-se Sidney Brenner, laureado com o Prémio Nobel em Fisiologia e Medicina em 2002, o escritor David Leavitt, e os investigadores Luís Rocha (Instituto Gulbenkian de Ciência e Indiana University), António Machiavelo (Universidade do Porto) e Christof Teuscher (Portland State University).
A conferência “The Alan Turing Centenary Symposium” tocará vários aspetos da obra de Turing: Informática, Biologia, Matemática, Ciência Cognitiva, Criptografia, História e Sociedade. Este evento procura envolver a sociedade portuguesa num diálogo sobre a vida e o trabalho de Turing».
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ciclo de vida dos documentos é preocupação fundamental para a APDSI

A APDSI realizou ontem a conferência "Gestão Documental na Administração Pública" que juntou na Torre do Tombo, em Lisboa, vários oradores com créditos dados na área da informação e gestão documental na Administração Pública que concluíram que o ciclo de vida dos documentos é, hoje em dia, uma preocupação fundamental.No atual contexto económico de Portugal, a redução de custos foi o ponto de partida para a discussão e a questão dominante na apresentação de Luís Vidigal, da Direção da APDSI, que questionou a boa aplicabilidade dos investimentos já feitos na área da gestão documental na Administração Pública. "É preciso repensar as organizações para tirar partido das ferramentas", advogou.

Estando os conteúdos da sociedade em geral cada vez mais complexos, Luís Vidigal alerta para a necessidade do Estado saber escolher os produtos que melhor obedecem às normas mais relevantes na matéria da gestão documental da administração pública para que "se preservem os nossos ativos e se evolua na tecnologia sabendo que processos e dados estão protegidos".

Enquanto alertou para o facto de muitos documentos de bibliotecas e arquivos se estarem a perder, Luís Vidigal notou ainda que está a verificar-se uma politização excessiva dos ministérios que estão a ser absorvidos por aquilo que é o próprio Governo. "Porque não criar uma identidade que permaneça para além de uma legislatura?", desafiou este membro da Direção da APDSI, concluindo que "é preciso distinguir custo de investimentos e a gestão documental é uma área urgente. Vamos ter que fazer mais com menos, ou seja com menos tempo e menos custo, aumentar a qualidade e remover as arbitrariedades".

Maria João Marques, Gestora de Projeto na AMA - Agência para a Modernização Administrativa, apresentou as várias medidas em curso com vista a uma melhor gestão documental. Na origem da criação de um grupo de trabalho nesta área está a proliferação de plataformas e soluções díspares que foram trazendo dificuldades na integração de informação entre si. O grupo de trabalho da AMA tem por objetivo uma orientação e redução de custos nas TIC, tendo como finalidade um estímulo ao crescimento económico através de uma reorganização das tarefas.

A resposta da DGLAB - Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, assenta na metainformação para a interoperabilidade. "A ideia é que para a informação poder ser utilizada e reutilizada tem de haver interoperabilidade técnica e semântica", ressalvou Pedro Penteado, Diretor de Projeto de Desenvolvimento da Macroestrutura Funcional. Para tal, 34 entidades aderiram voluntariamente ao programa PAEIS - Programa Administração Eletrónica e Interoperabilidade Semântica e aceitaram o compromisso de adotarem instrumentos comuns de interoperabilidade.

A segunda metade da conferência foi reservada à apresentação de casos de sucesso na área da desmaterialização de processos e gestão documentação na Administração Pública. Um deles foi trazido pela EPAP - Entidade de Serviços Partilhados na Administração Pública. Gonçalo Caseiro, Vogal do Conselho Diretivo da ESPAP, destacou as iniciativas levadas a cabo pelo Ministério das Finanças na área da gestão documental. "Entre reformas, desafios e iniciativas aqui temos boa gestão pública que deu resultados", afirmou.

Foi, ainda, a presentado o caso da Polícia Judiciária (onde apenas falta criar interoperabilidade com o Ministério Público) e do Sistema de Gestão Documental do Exército.

A conferência terminou com a apresentação do livro "Gestão Documental na Perspetiva do MoReq 2010" da autoria de Rafael António.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

AP obrigada a cumprir com regras de acessibilidade

A Comissão Europeia apresentou uma proposta que visa introduzir uma diretiva que imponha regras de acessibilidade aos sites Web de serviços públicos essenciais nos vários países da União Europeia. Se a proposta for aprovada, a partir do final de 2015 cerca de 12 categorias de serviços públicos online terão de cumprir, obrigatoriamente, um conjunto de normas de acessibilidade obrigatórias.

Em comunicado, a CE esclarece que os serviços online abrangidos por esta obrigatoriedade vão desde a segurança social, saúde, procura de emprego, inscrição em universidades e emissão de documentos pessoais e certificados, por exemplo.

A proposta foi apresentada no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de Dezembro) e os responsáveis acreditam que irá beneficiar mais de 100 milhões de cidadãos da União Europeia, nomeadamente os 80 milhões de cidadãos europeus com deficiência e os 87 milhões de europeus com mais de 65 anos de idade.

Na apresentação da proposta de diretiva, Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão Europeia, sublinhou que "estamos, praticamente todos, dependentes, de uma forma ou de outra, do acesso à Internet no nosso dia-a-dia e temos, todos, direito à igualdade de acesso aos serviços da administração pública em linha. Esta proposta vai fazer deste direito uma realidade e não apenas uma ideia. Vai criar melhores condições de mercado e mais empregos e, para a administração pública, vai tornar menos dispendioso o processo de "acessibilização" dos seus sítios Web".

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

As TIC e a Saúde no Portugal de 2012


Dando continuidade aos bons resultados das edições anteriores, a APDSI está a organizar a conferência "As TIC e a Saúde no Portugal de 2012", a realizar no próximo dia 11 de dezembro, no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, na Av. Brasil, nº 53.

Esta conferência decorre sob coordenação da Prof. Doutora Maria Helena Monteiro.

A APDSI continua a trazer momentos de reflexão para a sociedade civil sobre o movimento de transformação do setor da saúde e em particular, em Portugal. As TIC são os principais agentes inovadores desta transformação.

A conferência, que decorre entre as 9h00 e as 18h00, será desenvolvida em articulação com entidades do Ministério da Saúde, entidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e privadas, com instituições universitárias e com fornecedores de soluções e tecnologias. A inscrição é gratuita mas obrigatória em secretariado@apdsi.pt.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Conferência: Gestão Documental na Administração Pública


A APDSI prepara-se para organizar uma conferência sobre "Gestão Documental na Administração Pública" no dia 6 de dezembro, na Torre do Tombo, Alameda da Universidade, em Lisboa.

A Administração Pública é, sem dúvida, o sistema de qualquer país que está mais associado aos recursos de informação e que exige maior rigor e competência na sua gestão. A sua atividade decorre entre formulários, cadastros, processos e regras de negócio, cadeias de decisão, representações simbólicas de pessoas, empresas, território, veículos, etc., que constituem um fluxo perpétuo de recursos vitais ao funcionamento e à sobrevivência das suas instituições.

A gestão documental na Administração Pública é uma das formas de responder aos desafios colocados com a necessidade de aceleração e transparência dos processos decisórios, seja qual for o seu meio (papel, suporte eletrónico, registo sonoro, visual ou audiovisual), mas só através de uma gestão do seu ciclo de vida se conseguirá manter a necessária autenticidade, fidedignidade e integridade. Uma gestão cuja implementação a APDSI considera imprescindível.

Estas serão algumas das preocupações plasmadas nesta conferência da APDSI, que vai decorrer sob coordenação do Eng.º Rafael António. Inscreva-se, gratuitamente, enviando os seus dados pessoais para secretariado@apdsi.pt.

Veja o programa na sítio na web da APDSI.

Dois sites portugueses entre os mais inspiradores do mundo


Os sítios na web da Nossa e da Massive (imagem em cima), agências de publicidade portuguesas do universo Wygroup, estão entre os 38 mais inspiradores do mundo.

A decisão coube à equipa dos CSS Awards, que escolhe os melhores websites desenvolvidos em linguagem CSS (HTML e XML), para integrar a lista publicada na revista Inspired Mag.

Assim, estes dois sítios portugueses ganham maior destaque e prestígio internacional, já que, a partir de agora, figuram entre os melhores em matéria de inspiração.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Conferência "A Informação Geográfica na Economia e na Gestão do Território - Oportunidade: Sim ou Não?"

A APDSI vai realizar a conferência "A Informação Geográfica na Economia e na Gestão do Território - Oportunidade: Sim ou Não?" no próximo dia 28 de novembro, no Centro de Informação Urbana de Lisboa, no Picoas Plaza. Fazer investimentos mais inteligentes e rentáveis em pessoas, processos e modelos organizacionais, capazes de permitir a desmaterialização e a interoperabilidade dos processos relativos à informação geográfica e à organização do território, é um dos temas que a APDSI se propõe discutir na conferência.

Esta reorganização dos investimentos já feitos passa, no entender da Associação, por identificar os organismos responsáveis pela manutenção dos vários tipos de informação - central, regional e local, criando uma infra-estrutura geo-espacial única ao serviço da economia e dos portugueses.

"A falta de rigor e transparência na informação sobre o território e a sua posse é responsável por grande parte da corrupção no nosso país, designadamente através da criação de mais-valias avultadas decorrentes da requalificação de terrenos rurais em zonas urbanas", aponta a Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

"Um país define-se pela sua Soberania, pela sua Comunidade e pelo seu Território. Um país que não conhece nem domina o seu território fragiliza-se e não se consegue gerir a si próprio" alerta a Associação, como ponto de partida para esta conferência coordenada pelo Professor Mário Rui Gomes e pelo Eng.º Arménio Castanheira.

A conferência decorre entre as 14h00 e as 18h00, conforme programa que pode consultar no sítio na web da APDSI.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Seminário Anual do Centro de Energia das Ondas

O Centro de Energia das Ondas - WavEC vai realizar o seu Seminário Anual, este ano subordinado ao tema "Economia Azul - Plataformas Offshore e Oportunidades", no próximo dia 26 de novembro de 2012, no Museu da Eletricidade, em Lisboa.

O objetivo é lançar a discussão sobre o mar e as suas oportunidades para Portugal, país que dispõe da maior Zona Económica Exclusiva da Europa com uma área cerca de dezoito vezes a sua parte terrestre.

Para informações em detalhe veja o sítio na web da APDSI.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

XII Encontro Público PASC

A PASC - Plataforma Activa da Sociedade Civil, vai realizar o seu XII Encontro Público sobre o tema "Desemprego e Diálogo entre Gerações".

O encontro vai realizar-se na próxima terça-feira, dia 13 de novembro de 2012, entre as 14h45 e as 17h00, no ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - Pólo do Alto da Ajuda.

Serão conferencistas o Dr. João Salgueiro, Dra. Ana Maria Silva (da Plataforma Europeia de Emprego) e Dr. Jorge Marques.

O programa está disponível no sítio na web da APDSI.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Livro "Repensar a Sociedade da Informação e do Conhecimento no início do Século XXI -10 Anos de Fóruns da Arrábida"


Leia a nota de introdução ao lançamento do livro feita pelo Professor Dias Coelho, presidente da Direção da APDSI:

"A APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação organiza desde o ano 2002 um encontro de reflexão sobre o futuro da sociedade da informação e do conhecimento focado em temas que, em cada ano, apresentavam maior acuidade, interesse ou preocupação para o futuro nesse contexto temporal. Esta iniciativa recebeu o apoio da ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações, desde a primeira hora, integrado na sua responsabilidade estatutária no desenvolvimento da sociedade da informação em Portugal.

Após a realização da décima edição do Fórum da Arrábida em Outubro de 2011 considerou-se ter chegado a hora de passar para livro esse conjunto de reflexões numa preocupação de síntese e de registo histórico, apesar dessa documentação ter ficado disponível em formato digital no sítio na web da APDSI, imediatamente após a sua produção.

Reconhece-se que este livro é uma cedência ao analógico num mundo cada vez mais digital. Mas tal como a televisão não destronou a rádio, nem esta a imprensa escrita, nem o cinema o teatro, continuará a haver lugar para o livro, mesmo numa sociedade predominantemente digital.

Repensar a sociedade da informação e do conhecimento no início do Séc. XXI que constitui o tema deste livro, encontra a sua justificação no facto de perspectivar o futuro ser uma actividade normal da natureza humana. Em áreas com uma evolução muito rápida para além de normal é uma necessidade.

A temática da sociedade da informação e do conhecimento está precisamente nesta última categoria. As implicações no quotidiano dos cidadãos, na organização da sociedade, nos comportamentos colectivos, na forma de gerir os negócios, na comunicação social, na educação, na saúde, na cultura e no entretenimento, para referir apenas algumas das áreas em que as suas repercussões se fazem sentir, são muito importantes.

Pensar o futuro é deste modo uma actividade imprescindível para todos aqueles que desejam intervir no desenvolvimento deste processo, que se encontra em curso na sociedade, em que a informação e o conhecimento ganham um papel progressivamente mais importante na criação de riqueza e na melhoria da qualidade de vida. Os efeitos fazem-se sentir no campo social e no domínio da organização política. As transformações tecnológicas são o gatilho que faz detonar essas alterações, nem sempre de forma imediata. É habitual existir um período mais ou menos longo de assimilação da tecnologia e de exploração das suas potencialidades. Não podemos ficar alheios a este conjunto de questões que de certo modo influenciam o futuro de todos os cidadãos e, ainda, dos agentes económicos, em Portugal e nos países desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, como foi constatado na Cimeira das Nações Unidas sobre a Sociedade da Informação que se realizou em Genebra, no final de 2003.

A sociedade da informação e do conhecimento está por todo o lado, e também no discurso dos políticos que se aperceberam que deve ter alguma importância, dado o número de cimeiras e conferências ministeriais organizadas por entidades idóneas, da União Europeia às Nações Unidas.

Em Portugal não se fugiu à regra. Menciona-se a importância da governação electrónica e dos seus contributos para a modernização do Estado e aumento da produtividade da administração pública.

Os planos operacionais respectivos dispõem sempre de recursos, que infelizmente com frequência no passado foram transferidos para outros programas operacionais, igualmente importantes.

Enquanto isso a administração pública continua enredada na ausência de sistemas de informação adequados ao cabal desempenho das suas funções. A situação é ainda parecida em vários sectores da administração pública com aquela que ocorria na banca dos anos sessenta antes de ter havido investimento nos respectivos sistemas de informação. Os que viveram essa época ainda se recordam das enormes filas para efectuar o levantamento do dinheiro para as necessidades da semana, mediante um cheque – não havia Multibanco – que tinha de ser confirmado na agência em que a conta tinha sido aberta. Batalhões de funcionários bancários asseguravam laboriosa e empenhadamente essas sublimes funções.

A administração pública ainda está um pouco assim. Em muitos hospitais não há rasto dos exames efectuados pelo doente, mesmo que tenham sido efectuados nesse mesmo hospital. Já não falamos da história clínica do doente, respeitando normas claras de confidencialidade e de deontologia médica, disponível sempre que necessário para a prestação de cuidados de saúde.

Na educação o ministério desconhece o seu corpo docente tendo necessidade de organizar concursos que envolvem centenas de milhares de professores para a sua colocação, todos os anos. Depois, uns meros erros na entrada de alguns dados criam por vezes enorme polémica nacional e o atraso no início do ano escolar. Poderíamos também referir aquela ideia interessante da Internet das escolas, isolada da adequação dos planos de estudo e das práticas pedagógicas, o que corresponde a continuar a ensinar o mesmo com a Internet para animar os alunos.

Na justiça é melhor não se falar. Todos aqueles pareceres e deliberações muito doutos a serem repetidos sem “cópia e colagem”, em processos perdidos no tempo, cozidos com cordéis, para ficarem mais seguros e as folhas não se perderem com as correntes de ar. Imaginem um banco a funcionar da mesma forma com os cheques agravados no dossier da conta do titular. Quatro a cinco anos para dar andamento a processos que a mais elementar justiça exigia que não ultrapassassem quatro a cinco meses. A jurisprudência longe da ponta dos dedos para que os senhores doutores juízes tenham que vasculhar muito para poderem decidir com isenção.

As compras públicas a serem processadas por laboriosos mecanismos burocráticos, algumas vezes propositadamente pouco transparentes, fazendo tábua rasa das aquisições por via electrónica, quando as próprias donas de casa já estão a desabituar-se de ir ao supermercado.

É neste contexto nacional, onde felizmente se vão observando melhorias pontuais que pouco a pouco vão alterando o panorama no sentido positivo do aumento de eficiência, que os Fóruns da Arrábida se processaram. A sociedade da informação e do conhecimento não é para levar com ligeireza pois tem a ver directamente com a qualidade de vida dos cidadãos, incluindo estes na sua qualidade de profissionais ou agentes económicos e uma vez que a competitividade do país no contexto das nações depende directamente da sua capacidade de se adaptar à era em que se vive. Não nos podemos esquecer que esta é a era da sociedade da informação e do conhecimento".

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Lançamento do livro "Repensar a Sociedade da Informação e do Conhecimento no início do Século XXI -10 Anos de Fóruns da Arrábida"

A APDSI vai lançar o livro "Repensar a Sociedade da Informação e do Conhecimento no início do Século XXI -10 Anos de Fóruns da Arrábida".

A apresentação vai decorrer na próxima terça-feira, 30 de outubro de 2012, na livraria Bertrand, no Picoas Plaza, em Lisboa, às 18h30.

O livro reúne os relatórios dos últimos 10 anos de Fóruns da Arrábida com todos os seus desafios e conclusões apresentadas.

"O desafio é transformar a informação em verdadeiro conhecimento e isso está longe de ser conseguido e é por isso que os jovens também estão "às aranhas", emaranhados na teia um pouco como eu fiquei nesta rede de informações que constitui este livro, a par do conhecimento que aí se encerra", lê-se no prefácio, da autoria de Amado da Silva, Presidente do Concelho de Administração do ICP - ANACOM e patrocinador exclusivo do Fórum da Arrábida ao longo desta década.

As inscrições para a sessão de lançamento são gratuitas mas obrigatórias para secretariado@apdsi.pt. Para mais informações consulte o nosso sítio na web.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

11º Fórum da Arrábida da APDSI (2012) | "Repensar o Futuro da Sociedade da Informação - Uma Agenda para o Crescimento e a Coesão Social"


Decorreu, nos passados dias 12 e 13 de outubro, o 11º Fórum da Arrábida que vem na continuidade dos encontros anuais realizados desde 2002 e tem como objetivo reunir um conjunto de personalidades que possam, em conjunto, e a partir de diferentes perspetivas, refletir e explorar novas ideias e entendimentos sobre o que será o futuro da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal, num mundo cada vez mais complexo e incerto.

Pretendeu-se, novamente, recriar um processo de análise e de reflexão sobre o que imaginamos ser o caminho para melhor desenvolvermos e endogeneizarmos os benefícios de uma sociedade baseada na informação e no conhecimento, refletindo sobre as políticas públicas e a posição dos cidadãos.

Veja as apresentações dos keynote speakers e dos grupos de trabalho já disponíveis aqui.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O "Cidadania 2.0" está de regresso a 26 e 27 de Outubro


Lisboa voltará a acolher nos dias 26 e 27 de outubro de 2012, no Fórum Picoas, mais um evento "Cidadania 2.0".
Na sua 3ª edição, o "Cidadania 2.0" pretende estimular a discussão sobre novas formas de comunicação no seio da sociedade em Portugal, privilegiando o diálogo entre o Governo, Administração Pública, ONGs e os cidadãos em geral, através da apresentação de exemplos concretos de oportunidades e desafios proporcionados pelas ferramentas sociais.

O programa do 1º dia culmina com um debate seguidode uma sessão de networking, num registo mais informal, organizada em parceria com a Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação (APDSI).

Para mais informações visite o sítio na web da APDSI.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

XI Encontro Público PASC


O XI Encontro Público PASC - Plataforma Ativa da Sociedade Civil sobre o tema "Sociedade Civil: Entre o Poder da Palavra e a Palavra do Poder" teve como conferencista o Professor Adriano Moreira.

Este Encontro Público PASC, que se realizou em parceria com o Instituto da Defesa Nacional, decorreu no grande auditório do IDN, no passado dia 10 de outubro de 2012.

Leia, no sítio na web da APDSI, as principais intervenções deste XI Encontro Público que também contou com a presença da Associação.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

14ª Tomada de Posição do Grupo de Alto Nível da APDSI


O Grupo de Alto Nível (GAN) da APDSI apresentou no passado dia 29 de setembro, no Auditório da Plataforma das Artes, em Guimarães, a sua 14ª tomada de posição pública intitulada "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas".

Num contexto muito marcado pela procura de novos padrões para a atividade humana, a criatividade e os aspetos culturais da nossa sociedade ganham particular importância, entende o GAN da APDSI, que sugere que as indústrias criativas podem ser consideradas como atividade de valor económico e um contexto potenciador das indústrias criativas é o território que, dessa forma, se torna um elemento importante para o seu desenvolvimento.

Nesta 14ª tomada de posição, o GAN entende que a criação de valor pela experiência na realização de objetos criativos ou criação de eventos "promove um maior relacionamento entre indivíduos e dá-lhes capacidade de se constituírem como uma organização em rede, que agrupa num sistema complexo, inúmeras unidades autónomas individuais, mas altamente correlacionadas e baseadas num constante fluxo de trocas entre si".

Para esta análise o GAN teve em conta que o digital contribui para a disseminação e transferência de conhecimento, história e cultura e para o diálogo transgeracional.
"Na Sociedade do Conhecimento quem melhor dominar a organização e produção de informação e quem melhor dominar a tecnologia e possuir recursos humanos com literacia adequada, é mais capaz", afirma Luís Borges Gouveia, professor da Universidade Fernando Pessoa e membro do GAN da APDSI.

O Grupo de Alto Nível da APDSI entende que o desafio que se coloca ao Governo e à sociedade em geral consiste em criar a densidade e diversidade que garantam a sustentabilidade da cultura e da arte enquanto atividade económica.

De entre as oito recomendações que o GAN faz para potenciar a cultura e a arte na Sociedade da Informação enquanto indústrias criativas, destacam-se a referência às condições fiscais "que sejam facilitadoras de novas iniciativas dentro das indústrias criativas", a integração de alguns espaços públicos em rotas temáticas "organizando e disponibilizando as suas histórias e significados" e o cada vez mais solicitado "envolvimento da população sénior de modo a promover a partilha e transferência intergeracional de conhecimento".

Para Luís Borges Gouveia, enquanto representante do GAN, "as indústrias criativas constituem uma das oportunidades que um território com história e densidade cultural, como o território nacional, pode e deve explorar no sentido de promover a sua preservação e o seu potencial de criação de emprego e de atividade económica".

Nos últimos tempos o setor das indústrias criativas começa a ter expressão e demonstra ter potencial económico nacional. Exemplos disso são o aparecimento de pólos do seu desenvolvimento como o da cidade do Porto ou a iniciativa Capital Europeia da Cultura 2012, em Guimarães, ao abrigo da qual decorreu esta apresentação de Tomada de Decisão do GAN da APDSI.

O GAN é composto por um pequeno número de membros selecionados individualmente pela direção da APDSI, colocando o seu conhecimento e experiência ao serviço da comunidade nacional. O GAN tem a missão de facultar à Direção da Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, de forma sistemática e continuada, uma avaliação qualitativa e quantitativa da ação dos Órgãos de Soberania e de outras iniciativas relevantes na área da Sociedade da Informação e do Conhecimento.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Olimpíadas Internacionais de Informática (IOI'2012) - Portugal obtém o melhor resultado de sempre

De 23 a 30 de Setembro realizaram-se em Sirmione (Itália) as 24as Olimpíadas Internacionais de Informática (IOI), nas quais Portugal conseguiu o melhor resultado de sempre.

Desde 1992 que Portugal participa neste evento, enviando os seus melhores alunos selecionados através das Olimpíadas Nacionais de Informática, organizadas presentemente pela APDSI. Este ano a delegação portuguesa foi constituída pelos alunos Pedro Paredes (Esc. Sec. Avelar Brotero - Coimbra), Afonso Santos (Esc. Tec. e Liceal de Sto. António - Estoril), Francisco Machado (Esc. Sec. Infanta D. Maria - Coimbra), João Ramos (Esc. Sec. Avelar Brotero - Coimbra), sendo liderada por Pedro Ribeiro (Delegation Leader - Universidade do Porto), co-adjuvado por Rodrigo Gomes (Deputy Leader - aluno do MIT).

Para mais informações visite o sítio na web da APDSI.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Governo confiante na diminuição das desigualdades através da Internet


O Governo está confiante na diminuição das desigualdades através da Internet. Depois de ter cumprido a obrigação da transposição que altera o regime de tratamento de dados pessoais, o Governo acredita que o relançamento da economia nacional passa pelo sector das TIC numa aposta em infra-estruturas e conteúdos.

"Assiste-se à criação de uma sociedade digital. Quer sejam empresas com objetivos comerciais ou meios de entretenimento tudo passa pela Internet, hoje em dia potenciadora de novas oportunidades, logo, de desenvolvimento económico", afirmou Sérgio Silva Monteiro, Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, na conferência da APDSI sobre "Privacidade na Internet".

O representante do Governo sublinha que o relançamento da economia passa pelo setor das novas tecnologias "promovendo o acesso de todos às TIC com um ambiente regulatório sensível à investigação e desenvolvimento" para que Portugal se mantenha "na linha da frente das comunicações eletrónicas, através da criação de um ambiente seguro online que estimule a procura de bens e serviços".

Esta aposta nas TIC é reforçada pelos dados apresentados por Bárbara Navarro, Diretora de Políticas Públicas e Assuntos Institucionais para a Google Portugal, Espanha, Itália e Grécia. "Em toda esta crise há setores que crescem e a Internet é um desses setores porque nos permite uma captação de clientes ao nível global", afirmou a responsável. Negociar usando a World Wide Web tem um impacto de 3,8% no PIB europeu e estima-se que esta percentagem aumente para os 5,7% em 2016.

Focando o debate na questão da privacidade, Lino Santos, Diretor Técnico da Fundação para a Computação Científica, sublinhou a sua posição de que "o IP é um dado pessoal” deixando, ao mesmo tempo, o alerta que "uma correlação massiva de eventos de segurança é uma ameaça à privacidade dos indivíduos".

No painel de discussão sobre "Privacidade na Internet: O Quadro Regulatório", moderado pelo jornalista José Vítor Malheiros, os advogados João Luís Traça e Domingos Cruz, de Miranda, Correia, Amendoeira & Associados e CCA Advogados, respetivamente, lembram que a privacidade é uma questão antiga aplicada a um novo contexto. "Na Internet 2.0 cada um de nós é criador, beneficiário e vítima. Deve haver um consentimento prévio, claro e esclarecido sobre a nossa transmissão de informação", referiu Domingos Cruz.

Um princípio reforçado por João Luís Traça: "Um dos principais perigos da Internet é o tratamento oculto de vários dados".

Alexandre Sousa Pinheiro, professor na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa também é da opinião que "o próprio indivíduo pode pôr em causa o seu comportamento e o de terceiros".

A Manuel Pedrosa de Barros, da ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações, coube a explicação de como Portugal está a transpor a norma comunitária.

Foi publicada a 29 de agosto de 2012, a Lei n.º 46/2012, que transpõe a Diretiva n.º 2009/136/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de novembro, alterando a Lei n.º 41/2004, de 18 de agosto, relativa ao tratamento de dados pessoais e proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas ("Lei 41/2004").

A nova lei é pioneira ao introduzir, no setor das comunicações eletrónicas, a obrigação de notificação, à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), de violações de dados pessoais. "É preciso ter um extremo cuidado a dar informação pessoal em ambientes abertos, conversas em direto ou fóruns de discussão, ou através de correio eletrónico", alerta Luís Barroso, da CNPD, enquanto previne que "fluxos de dados podem realizar-se a partir de um país terceiro, um território ou um setor específico de processamento que esteja nesse país".

A conferência “Privacidade na Internet” foi coordenada por José Gomes Almeida, da direção da APDSI, e decorreu na terça-feira, dia 25 de setembro, na Culturgest, em Lisboa.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sociedade Civil consultada sobre a nova Agenda Digital


Está a decorrer até 30 de setembro uma consulta pública para recolher propostas de medidas a incluir na Nova Agenda Digital nacional. Neste processo, que se pretende inclusivo, solicitam-se contributos de toda a sociedade civil que poderão ser submetidas através do site do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação.

Na base do novo plano de atuação está a criação de condições para estimular o desenvolvimento e a utilização da economia digital pelos cidadãos e empresas, em especial as PME, favorecendo atividades mais competitivas e orientadas para o mercado global, em linha com os objetivos do Programa Nacional para o Empreendedorismo e Inovação.

domingo, 23 de setembro de 2012

«Power, Pollution and the Internet»

 
Depois de ter lido  o artigo «The Cloud Factories - Power, Pollution and the Internet -This is the first article in a series about the physical structures that make up the cloud, and their impact on our environment», talvez possa concluir que não há «clics» no computador grátis. E ninguém nos diz isso de forma clara. Não andarei longe da verdade se  afirmar que, na generalidade, quando se envia um e-mail, se faz um download, se coloca um video, ... raros serão os que têm presente que aquilo tem um custo. E, em particular, na esfera do desenvolvimento sustentável. O artigo. Será que estamos a viver acima das possibilidades que o planeta comporta? E, já agora, em quanto terá ficado este post? Juro que gostaria de saber, até para fazer as minhas escolhas, nomeadamente na linha da  pegada ecológica pessoal. Bem sei, bem sei, que o trabalho do NYT é sobre data centers, mas isto é como as cerejas, está tudo ligado...Um excerto do longo artigo:
« (...)That was in early 2006, when Facebook had a quaint 10 million or so users and the one main server site. Today, the information generated by nearly one billion people requires outsize versions of these facilities, called data centers, with rows and rows of servers spread over hundreds of thousands of square feet, and all with industrial cooling systems.
They are a mere fraction of the tens of thousands of data centers that now exist to support the overall explosion of digital information. Stupendous amounts of data are set in motion each day as, with an innocuous click or tap, people download movies on iTunes, check credit card balances on Visa’s Web site, send Yahoo e-mail with files attached, buy products on Amazon, post on Twitter or read newspapers online.
A yearlong examination by The New York Times has revealed that this foundation of the information industry is sharply at odds with its image of sleek efficiency and environmental friendliness.
Most data centers, by design, consume vast amounts of energy in an incongruously wasteful manner, interviews and documents show. Online companies typically run their facilities at maximum capacity around the clock, whatever the demand. As a result, data centers can waste 90 percent or more of the electricity they pull off the grid, The Times found.
To guard against a power failure, they further rely on banks of generators that emit diesel exhaust. The pollution from data centers has increasingly been cited by the authorities for violating clean air regulations, documents show. In Silicon Valley, many data centers appear on the state government’s Toxic Air Contaminant Inventory, a roster of the area’s top stationary diesel polluters. (...)».



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A APDSI acredita nas smart cities

A APDSI subscreve a visão de cidades inteligentes ("smart cities") como cidades nas quais o uso intensivo das tecnologias e da informação constituem a base para a gestão integrada do respectivo funcionamento quotidiano, criando um ambiente propício à melhoria sustentada da qualidade de vida dos habitantes e dos visitantes, ao desenvolvimento da atividade económica, à gestão integrada e racional dos recursos naturais e dos serviços (transportes, energia, infra-estruturas), num contexto de governança participativa.

Com mais de 50% da população mundial a viver em cidades (que se estima se estejam a expandir a um ritmo de 2 habitantes/segundo), mais de 50% do PIB mundial gerado em cidades acima dos 750.000 habitantes, representando as cidades 75% do consumo mundial de energia e 80% das emissões de CO2, o uso inteligente da tecnologia para transformar o modo como os cidadãos vivem, trabalham, aprendem e se divertem, num ambiente mais "verde" e sustentável de realização social, constitui um desafio civilizacional incontornável e inadiável.

A APDSI acredita ser este um dos mais relevantes vetores de realização da Sociedade da Informação.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

14ª Tomada de Posição do GAN: "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas"

Inserida na iniciativa Guimarães - Capital Europeia da Cultura, a APDSI vai apresentar a sua 14ª Tomada de Posição do Grupo de Alto Nível, intitulada "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas", no sábado, 29 de setembro, às 15h00, no Auditório da Plataforma das Artes, em Guimarães.

PROGRAMA:
14h30 - Receção dos Convidados
14h50 - Presidente da APDSI, Prof. J. Dias Coelho
14h55 - Presidente da Delegação Norte da APDSI, Prof. Luis Amaral
15h00 - Apresentação da tomada de posição: "Cultura e Arte na SI - Indústrias Criativas"
            - Prof. Luís Borges Gouveia
16h00 - Encerramento

Para mais informações consulte o sítio na web da APDSI.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Smart Cities - desafio inadiável ou sonho inalcançável?

Sabia que, com mais de 50% da população mundial a viver em cidades (que se estima se estejam a expandir a um ritmo de 2 habitantes/segundo), mais de 50% do PIB mundial gerado em cidades acima dos 750.000 habitantes, representando as cidades 75% do consumo mundial de energia e 80% das emissões de CO2, o uso inteligente da tecnologia pode transformar o modo como os cidadãos vivem, trabalham, aprendem e se divertem, num ambiente mais "verde" e sustentável de realização social?

Concorda que este constitui mais um desafio civilizacional incontornável e inadiável?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Conheça a posição da APDSI sobre o Desporto e a SI

A evolução e integração das tecnologias da Sociedade da Informação e do Conhecimento, em praticamente todos os setores de atividade, é uma realidade a que assistimos diariamente e à escala global. O setor do desporto, nas suas componentes amadora e profissional, não está, naturalmente, à margem das tecnologias.

A modernização e o aumento de competitividade da indústria associada ao desporto, que incide não apenas sobre os processos exclusivamente técnico das diferentes modalidades, mas também sobre os produtos e os serviços emergentes do desporto, dependem hoje, em grande parte, da inovação e utilização das tecnologias da informação. As tecnologias não são apenas utilizadas em contextos desportivos, mas também sobre as respetivas organizações e a gestão de desporto.
De realçar o papel crescente que as TICs têm vindo a ter na melhoria contínua do desempenho desportivo dos atletas de alta competição, bem como nos sucessos desportivos das equipas profissionais das modalidades coletivas.

Note-se o papel cada vez mais importante das TICs no sentido de contribuir para a verdade desportiva, com a implementação de técnicas que permitem avaliar o correto cumprimento das regras dos jogos. Na indústria altamente competitiva que é o futebol hoje em dia, já se avalia a possibilidade de colocar chips nas bolas de futebol para ajudar os árbitros nas decisões sobre o cumprimento das leis do jogo.

A APDSI, enquanto organização atenta aos impactos da Sociedade da Informação nos vários domínios da sociedade, entende que é chegado o momento para se começar a sistematizar o "edifício" da sociedade da informação no desporto, visto como mais um domínio onde os seus benefícios estão a ser rapidamente incorporados.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Conferência: A Privacidade na Internet

A APDSI está a promover uma conferência sobre "Privacidade na Internet" que visa analisar este assunto a partir de diferentes perspetivas.
A conferência vai realizar-se na terça-feira, dia 25 de setembro, no Pequeno Auditório da Culturgest, em Lisboa, entre as 9h00 e as 13h00, sob coordenação do Eng.º José Gomes Almeida (veja o programa no sítio na web da APDSI e inscreva-se em secretariado@apdsi.pt).

O Desporto e a SI - quais as modalidades que mais beneficiam?

A evolução e integração das tecnologias da Sociedade da Informação e do Conhecimento, em praticamente todos os setores de atividade, é uma realidade a que assistimos diariamente e à escala global.

Note-se o papel cada vez mais importante das TICs no sentido de contribuir, por exemplo, para a verdade desportiva, com a implementação de técnicas que permitem avaliar o correto cumprimento das regras dos jogos. Na indústria altamente competitiva que é o futebol hoje em dia, já se avalia a possibilidade de colocar chips nas bolas de futebol para ajudar os árbitros nas decisões sobre o cumprimento das leis do jogo.

Para além do futebol, que outras práticas desportivas considera que estão a evoluir graças à introdução e adoção das TIC?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

EOD - eBooks on Demand


«Um livro electrónico EOD é um único ficheiro PDF com o texto integral de um livro do domínio público, digitalizado a pedido do utilizador.
O ficheiro contém a imagem do livro original digitalizado e o seu texto integral automaticamente reconhecido. Assim, todas os comentários, anotações e outras notas inscritos na m argem de cada página do livro original também aparecerão neste ficheiro». (+).

O Desporto e a SI - diga-nos o que pensa

O setor do desporto, nas suas componentes amadora e profissional, não é alheio ao evoluir das tecnologias.

A modernização e o aumento de competitividade da indústria associada ao desporto, que incide não apenas sobre os processos exclusivamente técnico das diferentes modalidades, mas também sobre os produtos e os serviços emergentes do desporto, dependem hoje, em grande parte, da inovação e utilização das tecnologias da informação. As tecnologias não são apenas utilizadas em contextos desportivos, mas também sobre as respetivas organizações e a gestão de desporto.

Como vê esta evolução? De uma forma positiva ou com dúvidas?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Desporto e a SI

No início de mais uma semana, a que assinala a reentré de mais um ano de trabalho, a APDSI quer saber qual a sua opinião sobre o papel da Sociedade da Informação no Desporto.

Considera que tem havido um papel crescente das TICs na melhoria da performance desportiva dos atletas de alta competição, bem como nos sucessos desportivos das equipas profissionais das modalidades coletivas, ou a sua presença ainda é discreta?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Arte, Cultura no Contexto da SI - APDSI manifesta a sua opinião

A arte e a cultura são duas atividades que recebem um enorme impulso de modernidade com o desenvolvimento da Sociedade da Informação. As indústrias criativas constituem-se como uma das oportunidades que um território com história e densidade cultural, como o território nacional, pode e deve explorar no sentido de promover a sua preservação, para a criação de valor e pelo seu potencial de criação de emprego e de atividade económica.

A consciência de que a criatividade pode constituir, por si só, um ativo e gerar uma indústria é um conceito relativamente recente. Após um elevado investimento e orientação para os conceitos de inovação e para o conhecimento, tem emergido uma maior preocupação com a criatividade e os aspectos culturais como atividade de retorno não apenas humanística, mas também de valor económico mais direto.

Dois dos aspetos de maior relevância no contexto das políticas pública central e local são as questões de identidade e cultura e da promoção e desenvolvimento do território e o aproveitamento das dimensões de cultura e território que permitem um retorno de investimento imaterial e um crescente potencial económico.

No contexto do território, o papel das unidades culturais é relevante, proporcionando e animando o acesso básico e físico a ativos culturais de representação local. Tradicionalmente, constituem unidades culturais, as bibliotecas, os arquivos e os museus. A este tipo de unidades culturais, é importante ainda considerar outras, de formatação mais informal como é o caso das galerias de arte, salas de espetáculos, monumentos e outros espaços públicos.

Todas as formas de arte e de cultura recebem impulsos positivos através de novas formas de expressão e de divulgação provenientes das tecnologias de informação que revolucionam a sua produção e dão corpo ao atual sector das indústrias criativas.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Arte, Cultura no Contexto da SI - dê-nos a sua opinião

Tradicionalmente, constituem unidades culturais, as bibliotecas, os arquivos e os museus. A este tipo de unidades culturais, é importante ainda considerar outras, de formatação mais informal como é o caso das galerias de arte, salas de espetáculos, monumentos e outros espaços públicos.


Acha que a nossa identidade e cultura poderão beneficiar com o desenvolvimento da Sociedade da Informação?

Vem mesmo a propósito ...


 
Vem mesmo a apropósito da «Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?»:
« (...)a tecnologia da informação é um elemento funcional de transversalidade, presente em todos os diferentes setores econômicos. “Hoje, não dá para pensar em projeto de arquitetura ou de audiovisual, por exemplo, sem TI”, reforçou. “A TI talvez seja o fator de integração entre todas as cadeias produtivas aí colocadas”. (...) A importância do profissional de TI nesse cenário se amplia na medida em que ele está conectado aos demais setores da economia criativa, frisou Heliana. “Nesse campo da economia criativa, nada se dá muito isolado”. Esclareceu que o elemento cultural permite maior diferenciação e muita informação para os novos conteúdos». Mas leia o artigo completo Economia criativa precisa de políticas públicas para desenvolver potencial no Mercado Ético de hoje.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Para uma ideia de resposta a «Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?»

 
 
Só o facto de a arte e a cultura terem espaço na APDSI me deixa satisfeita. Se bem me lembro, em tempos, até sugeri um Grupo de Trabalho que abordasse esta temática para, à semelhança de outros, se fazer, por exemplo, um levantamento que mostrasse como é que as Tecnologias da Informação e Comunicação estavam a ser utilizadas neste setor. Melhor, nas Organizações da Cultura e das Artes. Mas é claro que outra linha de análise poderia ser como é que as TIC estariam a influenciar o processo criativo. Mas para isso teriamos que falar  com os criativos. Parece-me, que o post anterior andará por estes caminhos ... E lembrei-me do Ano Europeu da Criatividade e  Inovação, ano em que a revista Formar teve um dossiê  sobre o assunto. E remeto para um dos artigos publicados, através daqui. E como para estas conversas será fundamental, mais uma vez, falar dos conceitos, o de Indústrias Criativas tem de ser enfrentado. Para isso, um pequeno apontamento que talvez seja oportuno. E desta forma, para já, é assim que respondo ao desafio Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?. Mas voltarei, em breve. 

Arte, Cultura no Contexto da SI - sim ou não?

A arte e a cultura são duas atividades que recebem um enorme impulso de modernidade com o desenvolvimento da Sociedade da Informação.

As indústrias criativas serão, hoje em dia, uma das áreas que poderá ganhar com a aplicação das TI na Sociedade da Informação ou deve manter-se no plano da "tradição tradicional"?

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Transformação do Trabalho na Sociedade da Informação - a posição da APDSI

Os desenvolvimentos tecnológicos estruturantes da Sociedade da Informação - a ubiquidade das TIC, o primado do digital, a universalidade da interação em rede - não podem deixar de ter impacto no modo como se desenrola a atividade humana nos vários domínios - da atividade económica à interação social, da criação artística à fruição de bens e serviços.

No domínio do trabalho, expressão de atividades humanas com significado económico, para além do desvanecimento dos constrangimentos espácio-temporais que determinaram até agora os modelos organizacionais e de gestão, a APDSI acredita que estamos prestes a assistir a profundas mudanças de paradigma nos domínios quer do exercício de atividades profissionais quer das relações inter e intra-empresariais. A crescente afirmação de um mundo "plano", de cidadãos "sempre ligados", afirmando a sua individualidade e mobilidade, constituirá, do ponto de vista civilizacional, um "ponto de viragem" para uma nova era.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Transformação do Trabalho na Sociedade da Informação - diga-nos o que pensa

Os desenvolvimentos tecnológicos estruturantes da Sociedade da Informação - a ubiquidade das TIC, o primado do digital, a universalidade da interação em rede - não podem deixar de ter impacto no modo como se desenrola a atividade humana nos vários domínios - da atividade económica à interação social, da criação artística à fruição de bens e serviços.

Como vê as mudanças que estão a ocorrer no mercado de trabalho graças à intervenção das TI?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Chefe Operacional do Facebook é a 10ª mulher mais poderosa na área da tecnologia


A Chefe Operacional do Facebook, a norte-americana Sheryl Sandberg, foi considerada a décima mulher mais poderosa na área da tecnologia. A executiva é destacada em 2012 na lista das mulheres mais poderosas do mundo, elaborada anualmente pela revista Forbes, e que junta mulheres de negócios, mulheres na política e celebridades.

De referir que, este ano, a lista da Forbes para as 100 mulheres mais poderosas do mundo é encabeçada por figuras femininas na política: A Chanceler alemã Angela Merkel aparece em primeiro lugar, seguida da Secretária de Estado americana Hillary Clinton, em segundo, e da Presidente do Brasil Dilma Rousseff, na terceira posição.


Sheryl Kara Sandberg, com 42 anos, é Chefe Operacional do Facebook desde 2008. Em junho de 2012 também foi eleita pelos membros para o conselho de administração, tornando-se a primeira mulher a ocupar tal posição na empresa. Antes de começar a trabalhar no Facebook, Sandberg foi Vice-presidente de Vendas Globais e Operações Online da Google. Também foi Diretora de Recursos Humanos no Departamento do Tesouro norte-americano.

Ocupando o 15° lugar no ranking, Virginia Rometty tornou-se, também, na primeira mulher a ocupar o cargo de presidência da IBM em janeiro deste ano. Pouco depois, em 17º, encontramos a CEO da Xerox, Ursula Burns, seguida, em 18º lugar, de Meg Whitman que desempenha as mesmas funções na Hewlett-Packard.

Marissa Mayer, a CEO da Yahoo, é outra das mulheres que a Forbes destacou na área da tecnologia, ocupando o 21º posto, quase ao lado de Susan Wojcicki, a Vice-presidente da Google, na 25ª posição.

Ainda nas 50 primeiras é de registar a presença da Presidente da Oracle, Safra Catz, na 48ª posição.

O ranking da Forbes relaciona as mulheres com mais prestígio, poder de compra, presença nos media e redes sociais de todo o mundo. Pode ver a lista completa aqui.